O ex-presidente acredita que o Brasil será liberto daqueles que comprometem a democracia
Nesta terça-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na cidade de Camboriú, Santa Catarina, participando do 39º Congresso Gideões Missionários da Última Hora (GMUH), no qual teve a oportunidade de discursar para milhares de pessoas que estavam no evento.
Bolsonaro agradeceu a Deus pelo milagre vivido em 2018, quando sobreviveu ao ataque de Adélio Bispo. O crime foi registrado meses após o político participar pela primeira vez do GMUH.
Seguindo com seu discurso, o ex-chefe do Executivo comentou sobre os últimos acontecimentos na política brasileira, sem falar abertamente sobre os desdobramentos do Twitter Files Brazil, que expôs decisões monocráticas do ministro Alexandre de Moraes.
– Cada um de nós deve fazer o possível pelo seu país e quando não for mais possível, entregue nas mãos de Deus. O que nós estamos vendo nos últimos dias e veremos nos próximos é que algo divino está acontecendo – declarou.
E continuou:
– A gente acredita que, brevemente, estaremos libertos daqueles que não têm qualquer compromisso com a nossa liberdade, com a nossa democracia e, porque não dizer, com os valores da família e da nossa cristandade.
Presidente da Câmara dos Deputados afirmou que já conversou sobre o assunto com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho
Nesta quarta-feira (24), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o retorno do imposto sindical não deve ser aprovado pelos parlamentares. O assunto foi abordado pelo deputado durante participação em um evento da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
A volta do imposto sindical é um dos temas que interessa ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. No então, os parlamentares consideram a medida um retrocesso.
– Quando esse assunto vai a plenário ele não tem respaldo, não tem respaldo para invasão de terra, para mudança de leis através de decretos, portarias ou projetos – explicou o presidente da Câmara.
Lira também afirmou que chegou a conversar com Marinho sobre o assunto.
Eu conversei com o ministro Marinho e disse a ele que se o plenário da Câmara sentir o cheiro de que ele está querendo alterar a reforma trabalhista ou retornar alguns assuntos que o Congresso não vota, através de resoluções, regulamentações e decretos, os PDLs irão a plenário e nós derrubaremos – apontou.
Site O Antagonista já sabia desde a véspera que essas agências ligadas ao PT venceriam
O Brasil tomou conhecimento, nesta quarta-feira (24), de que as agências Moringa, BRMais, Área Comunicação e Usina Digital foram as vencedoras da megalicitação de comunicação promovida pelo governo Lula. Mas o site O Antagonista já sabia, desde a véspera, que essas seriam as empresas vencedoras dos contratos. Elas foram contratadas a peso de ouro para tentar dar jeito na popularidade decadente do presidente.
Se os autores das propostas vencedores só poderiam ser revelados no ato da sessão pública desta quarta-feira – já que o julgamento se dá sobre propostas não identificadas -, por qual razão o site jornalístico já sabia do resultado se isso, pelo rigor da lei, não poderia ser possível?
Luís Inácio Lula da Silva (PT) empenhou R$ 197 milhões de reais a fim de “combater fake news”. Por isso, pagará essa fortuna às quatro agências amigas do governo; o que macula o processo licitatório. Outras 20 empresas estavam disputando a licitação, e muitas delas possuem mais tradição e gabarito no setor público do que estas que venceram.
Para provar a acusação, um dos autores da denúncia feita pelo site O Antagonista, Wilson Lima, publicou ainda nesta terça-feira (23) uma mensagem cifrada em seu perfil na rede social X.
– PP = AD + M + BRplus + US
AD significa Área Comunicação, conhecida por estreita relação com Otávio Antunes, que é marqueteiro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. US na postagem significa Usina Digital, associada a Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula na última campanha política, e que se juntou ao governo petista para buscar uma solução para o desgaste na imagem de Lula. BRplus se refere à Br+, que integra o consórcio vencedor BR e Tal junto à Digi&Tal, muito próxima dos deputados federais do PT Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), que é a presidente nacional do partido. M representa a agência Moringa L2W3, a preferida do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Lula, Paulo Pimenta, o PP presente na publicação.
O veículo de imprensa conclui, ao denunciar mais um fato grave em meio a tantos envolvendo Lula e seus asseclas, que “se o objetivo do contrato é de fato combater fake news, essa história começa muito mal”.
MP investiga secretário de São Miguel do Guaporé que foi nomeado mesmo com seus direitos políticos suspensos pelo TSE
O Ministério Público do Estado de Rondônia – MP/RO, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Guaporé, instaurou procedimento investigativo para apurar a nomeação do secretário municipal de Obras, Arnóbio Ramos, que teve seus direitos políticos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE e mesmo assim o prefeito Cornélio Duarte de Carvalho chancelou a sua nomeação. O MP vai proceder com uma minuciosa linha de investigação para apurar todos os fatos que envolve mais um das inúmeras denúncias que pesam contra o gestor municipal Cornélio Duarte e alguns de seus assessores diretos e conforme Extrato de Portaria nº 000067/2024 - 1ª PJ – SMG,Portaria de Instauração nº 000016 e Procedimento Preparatório n° 2024.0001.003.41500, que resolve converter a presente Notícia de Fato em procedimento preparatório, cujo objeto é apurar suposta nomeação ilegal de A.R. para ocupar o cargo de Secretário do Município de São Miguel do Guaporé, haja vista a suspensão de seus direitos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, bem como a declaração falsa assinada pelo servidor, o qual omitiu que respondia a 3 (três) processos de ação criminal, perante a Justiça Federal.
Veja a conclusão do relatório do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia –TCE/RO, sobre o fato levado a corte de controle
O Google irá proibir a veiculação de anúncios políticos no Brasil nas eleições municipais deste ano. A decisão foi tomada após a atualização das regras para impulsionamento de propaganda eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro.
Em nota, a empresa disse que vai atualizar sua política de conteúdo político do Google Ads “para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país”. “Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, afirmou.
A resolução do TSE determina que a empresa que oferecer impulsionamento de conteúdos políticos eleitorais mantenha repositório dos anúncios “para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada”.
Além disso, as empresas devem disponibilizar uma ferramenta de consulta, “acessível e de fácil manejo, que permita realizar busca avançada nos dados do repositório”. O TSE também proíbe a priorização paga de conteúdo que promova propaganda negativa ou “difunda dados falsos, notícias fraudulentas ou fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados, ainda que benéficas à usuária ou a usuário responsável pelo impulsionamento”.