Homem diz que livro estava aberto em capítulo da história de Jó
Um voluntário do Corpo de Bombeiros relatou ter encontrado uma Bíblia em meio às ruínas causadas pela chuva na cidade de Três Coroas, no Rio Grande do Sul. Ele afirma que o livro estava aberto e que, por meio da página em questão, Deus enviou uma mensagem ao povo gaúcho.
– Olha aqui: “Deus educa através do sofrimento”. É ou não é de se arrepiar, gente? – apontou ele para o trecho, registrado no livro de Jó, capítulo 32.
No espaço para comentários, internautas se dividiram ao dar suas opiniões:
– É Deus falando com o povo, mas ninguém dá ouvidos – escreveu um deles.
– Deus permite passarmos por situações difíceis, com o sofrimento ficamos mais sensíveis e dependente Dele. Se nós buscarmos a Ele no sofrimento, vamos conhecer mais a Deus. Esta é a intenção de Deus – disse outro usuário do Instagram.
– Coisa ridícula. Fazer promoção na tragédia. Que coisa absurda – criticou outro.
– Ela continua intacta sem molhar e limpinha – observou mais um.
Eleições 2024: Saiba como fazer o título de eleitor, transferir o documento para outro local de votação
O prazo para os eleitores regularizarem seus títulos termina nesta quarta-feira, dia 8 de maio. Aqueles que precisam emitir seu título pela primeira vez, incluindo o registro biométrico, devem fazê-lo diretamente no cartório eleitoral mais próximo antes dessa data. Após o prazo, quem estiver com pendências junto à Justiça Eleitoral não poderá participar das Eleições Municipais de 2024.
As eleições estão marcadas para o dia 6 de outubro (primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno). Quem não estiver com o título de eleitor em dia não poderá votar para prefeito neste ano.
Devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul, decorrente das fortes chuvas recentes, o fechamento do cadastro eleitoral será estendido por mais 15 dias a partir de 8 de maio.
Até 8 de maio, é possível resolver várias questões eleitorais, como quitar multas por ausência em eleições anteriores e regularizar títulos cancelados por falta de votação em pleitos consecutivos. Além disso, esse é o prazo final para transferências de domicílio eleitoral e revisões de dados, como inclusão de nome social ou mudança de local de votação dentro do município.
COMO TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR?
Para os eleitores sem registro biométrico, a regularização deve ser feita presencialmente no cartório eleitoral. Para aqueles que já possuem biometria, é possível solicitar a regularização do título cancelado em uma unidade da Justiça Eleitoral ou pelo serviço de Autoatendimento Eleitoral no site do TSE.
Ao comparecer ao cartório eleitoral, é necessário apresentar um documento oficial de identificação com foto, comprovante de residência dos últimos três meses e, para homens que completem 19 anos em 2024, comprovante de quitação militar.
Antes de ir ao cartório, verifique se é necessário agendar o atendimento presencial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou na unidade da Justiça Eleitoral da sua cidade.
COMO MUDAR MEU DOMICÍLIO ELEITORAL?
Para alterar o domicílio eleitoral através do site Título Net, comece digitalizando um comprovante de residência recente e um documento de identificação oficial com foto. Em seguida, acesse o site do TSE e navegue até a aba "Autoatendimento do Eleitor - Título Net". Lá, selecione "Atendimento ao eleitor" e depois "Atualize seu endereço". Em seguida, clique em "Autoatendimento do eleitor" e siga as instruções na página. Após concluir as etapas, certifique-se de anotar o número de protocolo de atendimento.
Depois de seguir as instruções no autoatendimento, aguarde a análise do pedido pela Justiça Eleitoral. Você pode acompanhar o processo online acessando a guia "Acompanhar Requerimento" e inserindo o número do protocolo gerado na primeira fase. Se necessário, você será informado para comparecer ao cartório eleitoral para concluir o atendimento.
COMO DESCOBRIR SE SEU TÍTULO ESTÁ VÁLIDO?
Você pode verificar sua situação eleitoral no Portal do TSE ou na unidade da Justiça Eleitoral mais próxima. Se sua situação estiver regular, significa que seu título está apto para votar; se estiver cancelada, você não poderá votar.
Márcio sempre gostou de adrenalinas e hoje ele exerce a segunda profissão mais perigosa do mundo, já Naldo de Souza utiliza um barco raso e uma lanterna para capturar jacarés na escuridão.
Com informações do G1 Rondônia
Você já se imaginou capturando um jacaré em um barco raso no escuro ou mergulhando no rio Madeira, famoso por ser casa do candiru? Em Rondônia, essas e outras atividades fazem parte do dia a dia de dois profissionais que saem de casa e arriscam suas vidas para garantir seu sustento.
Naldo de Souza é manejador de jacarés há mais de 10 anos em uma Reserva Extrativista. Sua jornada começa após às 19h, em um barco raso. Ele tem apenas uma missão: capturar o réptil vivo.
Márcio Bueno sempre gostou de adrenalinas. Atualmente ele é mergulhador no Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia e segundo a Organização Internacional do Trabalho, essa é a segunda profissão mais perigosa do mundo.
Mergulhador é a segunda profissão mais perigosa do mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Foto: Marcio Bueno/Arquivo pessoal
Barco raso e escuridão: capturador de jacaré
Naldo de Souza vive na Reserva Extrativista (Resex) Lago do Cuniã, situada no Baixo Madeira, em Porto Velho. Há mais de 10 anos, ele é membro da equipe de 'jacarezeiros' do único frigorífico com liberação para manejo de jacarés do Brasil.
O frigorífico foi desenvolvido dentro da reserva para manter o controle da espécies de forma sustentável, além de ajudar na segurança da comunidade, que convive com mais de 36 mil jacarés. O abate acontece no período de liberação, que é estipulado pelos órgãos de fiscalização.
Naldo explica que durante o período de liberação de manejo dos répteis, as equipes são compostas por quatro embarcações com quatro trabalhadores em cada, onde realizam a captura, medições e sexagem da espécie: a missão é trazer, em média, quatro animais em cada barco.
Naldo em pé com uma fita na mão enquanto seu parceiro de trabalho segura com um cabo o jacaré durante uma simulação de captura. Foto: Emily Costa/g1 Rondônia
Os dias de captura são longos, isso porque Naldo e os outros 'jacarezeiros' (como são chamados os trabalhadores envolvidos no manejo dos jacarés) começam a trabalhar após às 19h. É nesse horário que os jacarés sobem à superfície e fica mais fácil visualizá-los.
Eles saem em um barco "raso" para que seja possível colocar o animal dentro de forma mais ágil. E na escuridão, Naldo utiliza apenas uma lanterna para focar a luz nos olhos do jacaré e temporariamente cegá-lo, o que permite a aproximação para a captura
Captura de jacarés é feita á noite após as 19h em um barco 'raso'. Foto: Emily Costa/g1 Rondônia
Em seguida é lançado um cabo de aço com uma presilha de modulação para ajustar ao tamanho do pescoço do jacaré.
Após vedar os olhos e a boca do animal com fita e amarrar os pés, os profissionais realizam a identificação sexual. Isso porque somente os machos podem ser abatidos. Se for capturada uma fêmea, ela é devolvida à natureza.
"Tudo é feito no escuro mesmo, mas a gente recebe treinamento, o que evita acidentes no abate e nos ajuda a conhecer melhor os animais",
explica o manejador.
Adrenalina no Madeira: o trabalho do mergulhador militar
Márcio Bueno entrou na equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBM) em 2006, quando concluiu o curso de formação de soldados. Sempre fascinado pela adrenalina, decidiu investir na carreira de mergulhador.
No início, enfrentou dificuldades nos treinamentos aquáticos, mas buscou superá-los. Em 2011, ele foi aprovado no processo seletivo interno para o Curso de Mergulhador Autônomo (CMAUT) do CBM.
Mergulhador militar no rio Madeira. Foto: Márcio Bueno/Arquivo pessoal
Após 45 dias de desafios, recebeu o certificado. Para se ter uma ideia das exigências do curso, uma das provas é realizar a travessia do Rio Madeira.
"Atravessar o rio nem é a parte mais difícil. Precisamos ter muito controle emocional para gerenciar a fadiga e controlar o pânico quando estamos submersos",
explica Márcio.
As escalas de mergulho ocorrem em regime de sobreaviso, ou seja, cada mergulhador permanece uma semana de plantão: de terça-feira até segunda-feira seguinte. Durante esse período, Márcio precisa permanecer sempre disponível por telefone e não pode se afastar do local de trabalho.
Corpo de Bombeiros de Rondônia tem equipe de mergulhadores do rio Madeira. Foto: Marcio Bueno/Arquivo Pessoal
A equipe de mergulho,que geralmente é acionada para recuperar cadáveres ou objetos submersos, é composta por quatro mergulhadores no mínimo: dois ficam no fundo e dois na superfície.
Márcio explica que o principal equipamento de trabalho é o cilindro de ar respirável, que é o que lhe mantém vivo enquanto está submerso. Além de outros acessórios que facilitam no deslocamento e em situações de perigo.
O mergulhador conta que a profissão exige muito treinamento, mas ele é ainda maior quando se vive na região Norte, principalmente em Rondônia. Isso porque, mergulhar no rio Madeira é desafiador e já foi considerado 'inapropriado' para a atividade.
"Ele é um rio considerado inapropriado para mergulho, segundo Jacques Cousteau. Os perigos incluem fauna diversa, zero visibilidade, risco de soterramento, correntezas fortes, grandes embarcações e acidentes com toras. É um verdadeiro desafio",
Bolívia, Peru e Belém (PA) marcaram presença e debateram sobre interesses comuns no contexto da pré-COP 30.
Com informações da Agência Belém
O Fórum de Cidades Amazônicas, que reúne os gestores das cidades da Pan-Amazônia, definiu novos encontros internacionais para debater estratégias de desenvolvimento urbano sustentável.
Na reunião da presidência do fórum, realizada na última terça-feira, 30, em formato online, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, que preside a entidade, destacou a importância dos debates sobre interesses comuns no contexto da pré-COP 30. O financiamento de projetos é outra preocupação dos gestores.
A reunião ocorreu em formato on line e contou também com a participação do coordenador de Assuntos Internacionais (Corint), da Prefeitura de Belém, Luiz Arnaldo Campos, e dos prefeitos de Maynas, no Peru, Vladimir Chong; e de Cobija na Bolívia, Ana Lúcia Reis, que são vices-presidentes do fórum, com a participação da coordenadora da Rede de Cidades, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Camila Uribe.
Foto: Reprodução/Agência Belém
Desenvolvimento urbano sustentável
Os participantes aprovaram a realização de três encontros, este ano: O primeiro será de 7 a 9 de agosto, em Iquitos, no Peru, que vai debater os recursos hídricos, as condições de saneamento e as mudanças climáticas nas cidades amazônicas; o segundo, de 9 a 11 de setembro, em Cobija, Bolívia, vai debater o desenvolvimento urbano sustentável e integração de cadeias em zonas transfronteiriças; e o terceiro, que ainda está por ser confirmado, será um simpósio sobre biodiversidade e as cidades para a vida da Amazônia, previsto para o período de 1 a 4 de outubro, em Letícia, na Colômbia.
A reunião em Letícia terá uma abordagem acadêmica, com a participação de universidades, institutos de pesquisa e governos municipais. Foi aprovado nesta terça-feira, que o fórum convidará as instituições de financiamento do desenvolvimento: o BID, a CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe), Banco Mundial, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brics (Banco de Desenvolvimento dos países de mercado emergente) para conhecer os projetos, as experiências e, eventualmente, apresentar fontes de desenvolvimento urbano das cidades amazônicas.
Propostas
Segundo o coordenador Luiz Arnaldo, "ficou decidido que o Fórum das Cidades Amazônicas vai participar ativamente de espaços internacionais, inclusive, levando proposições, como na na COP-16 da Biodiversidade, que acontecerá em Cali, na Colômbia, em outubro e novembro deste ano; no Fórum Mundial Urbano, no Cairo, Egito, em novembro - inclusive, onde a Prefeitura de Belém junto com a ONU Habitat vai apresentar seus projetos de rios urbanos; e na COP-29, em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 24 novembro.
"A COP-30 terá um papel fundamental, não apenas porque acontecerá em Belém e, pela primeira vez, na Amazônia, mas porque, para a Organização das Nações Unidas (ONU), será a conferência decisiva para definir as novas metas, a estratégica fundamental com objetivos concretos para a mitigação da crise climática. A responsabilidade é global para evitar que cheguemos a um ponto de irreversibilidade desses danos", ressaltou o prefeito Edmilson Rodrigues.
O estado tem a maior taxa na Região Norte e fica atrás apenas dos estados da Região Sul. Entenda a diferença entre segurança e insegurança alimentar.
Com informações g1 Rondônia
Foto: Daiane Mendonça/Governo de Rondônia
Rondônia é o quarto estado brasileiro com o maior índice de segurança alimentar - com 80% da população tendo acesso regular a alimentos de qualidade - ficando atrás apenas dos estados da Região Sul do país. Os dados são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa foi realizada no último trimestre de 2023 e divulgada na última semana.
A PNAD aponta que 80% dos domicílios permanentes em Rondônia estão em situação de segurança alimentar, 15% possuem insegurança alimentar leve, 2,2% insegurança alimentar moderada e 2,9% insegurança alimentar grave.
Os índices são os melhores do Norte, sendo o único estado da região acima da média nacional de segurança alimentar (74,2%). Considerando todas as unidades da federação, fica atrás apenas de Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%) e Rio Grande do Sul (81,3%).
A pesquisa ainda apontou que no cenário nacional houve um aumento de 9,1 pontos percentuais na comparação com o último levantamento realizado pelo IBGE sobre o tema, em 2017-2018, que apontava 63,3% dos domicílios em situação de segurança alimentar. Mas ainda não chegou ao patamar de 2013, nível máximo atingido no Brasil, quando 77,4% das famílias tinham acesso regular e permanente a alimentos.
Imagem: Reprodução/IBGE
O que é segurança alimentar?
É considerado que uma família ou domicílio possui segurança alimentar quando tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Já a insegurança alimentar é dividida em três níveis:
Insegurança alimentar leve: Preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos.
Insegurança alimentar moderada: Redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.
Insegurança alimentar grave: Redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Após quase 5 anos, Complexo Estrada de Ferro Madeira Mamoré é revitalizado; Fotos
Complexo foi fechado em 2019 para passar pela revitalização e reabertura ao público acontece no dia 4 de maio.
Com informações do g1 Rondônia
Depois de cinco anos de espera, a população de Porto Velho (RO) poderá visitar o Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) a partir de sábado (4). O Grupo Rede Amazônica visitou o local antes da abertura oficial e preparou uma galeria com "spoiler" da revitalização.
A reabertura ainda não inclui todos os espaços do complexo. Segundo a prefeitura, a população terá acesso somente às praças e ao museu, que ficará aberto de quarta-feira a sábado, das 10h às 18h e no domingo, das 10 às 16h.
A EFMM é parte da história de Rondônia e também ajudou a construí-lo, transportando os seringueiros, garimpeiros, passageiros e mercadorias que fizeram a região se desenvolver. O complexo foi fechado em 2019 para passar por uma revitalização. Confira as imagens: