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Amor e Sexo : SEXO SAUDÁVEL: CONFIRA (E EVITE) 3 ALIMENTOS QUE PIORAM A CANDIDÍASE
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:53:59

Foto: Reprodução

A saúde vaginal impacta diretamente a qualidade do sexo; nutricionista alerta para alimentos que podem piorar quadros de candidíase

Para além de posições, brinquedinhos e fetiches, muitos fatores devem ser levados em conta na hora de determinar a qualidade do sexo para uma mulher. Um dos principais deles é a saúde vaginal. Algumas infecções podem acometer a região e causar sintomas como coceira, inchaço e irritação, atrapalhando a sexualidade. Um exemplo delas é a candidíase.

 

O que pouca gente sabe é que, além de cuidados de higiene e outros hábitos, a alimentação também pode ter impacto direto em uma maior incidência ou na piora dos quadros de candidíase.

 

De acordo com a nutricionista e colunista do Metrópoles Thaiz Brito, canal vaginal é colonizado por microorganismos que ajudam a estabilizar o pH da região, e o consumo excessivo de alguns alimentos pode alterar o microbioma vaginal.

 

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“Uma maior ingestão de alimentos industrializados e ricos em açúcares e gorduras, associada à baixa ingestão de nutrientes, pode favorecer o surgimento de candidíase. Além disso, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumentam essa predisposição, justamente por alterarem o pH vaginal ideal. Isso contribui para o crescimento de fungos”, explica.

 

Candidíase recorrente: veja como a alimentação pode ajudar – Blog Mundo  Verde

 

Por outro lado, a especialista elucida que existem também alimentos que podem contribuir com o combate de quadros de candidíase — e na saúde vaginal, de uma forma geral. Os principais aliados são os probióticos, que ajudam no controle do macrobioma intestinal.

 

“Vegetais, frutas e grãos integrais são ricos em fibras e, por isso, são prebióticos e bons aliados da saúde intestinal e vaginal. Além desses, iogurtes naturais contam com fermentos lácteos — microorganismos vivos que fazem bem ao intestino”, pontua.

 

Candidíase: os óleos de coco e orégano podem ajudar no tratamento?

Fotos: Reprodução

 

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Thaiz ainda acrescenta substâncias anti-inflamatórias como gengibre, alecrim e cúrcuma, que possuem ação antioxidante, antifúngica e antiparasitária. “Em geral, uma alimentação equilibrada, somada a hábitos saudáveis e sono regular, são essenciais para a saúde vaginal e qualidade sexual”, finaliza.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Antropólogos propõem incluir povo indígena em debate sobre bioeconomia
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:52:55

A publicação foi produzida pelos antropólogos indígenas Braulina Baniwa e Francisco Apurinã, ou Yumuniry, em colaboração com o instituto de pesquisa WRI Brasil.


O estudo 'Bioeconomia indígena: saberes ancestrais e tecnologias sociais', destaca que a bioeconomia, embora tenha chegado há pouco tempo no Brasil, já era praticada há milhares de anos pelos povos originários do país e deve destacar o protagonismo indígena nas discussões sobre esse tema.

A publicação, lançada em Brasília nesta semana, foi produzida pelos antropólogos indígenas Braulina Baniwa e Francisco Apurinã, ou Yumuniry, em colaboração com o instituto de pesquisa WRI Brasil, faz parte do World Resources Institute.

Foto: Reprodução/Associação do Povo Zoró (APIZ)

Segundo Braulina, a pesquisa foi construída em conjunto com lideranças indígenas da Amazônia. O objetivo é trazer a diversidade de entendimento sobre o que significa economia para os povos indígenas. Para esse trabalho, foi considerado o conhecimento das mulheres do povo Baniwa. "E tudo que é escrito nesse lugar, a partir das grafias, é nossa ciência".

"O desafio para a academia ainda é demarcar nossos processos, enquanto povos indígenas, a partir do nosso entendimento. Muitas pessoas fora da Amazônia falam da Amazônia. Mas nunca saberão o que de fato é ser da Amazônia. Nós também nos desafiamos a ocupar esses lugares para trazer as nossas realidades", disse a antropóloga.

Braulina afirmou que os povos indígenas têm a sua economia, que precisa de valorização, reconhecimento, a partir do lugar ocupado por esses povos. 

"Precisamos superar a palavra povos indígenas participam e dizer povos indígenas também produzem e colaboram para construir uma economia a partir do entendimento deles. Acho que esse é o grande desafio. É uma alegria poder mostrar a tecnologia social, mostrar que as mulheres têm esse conhecimento e suas ciências, que precisam de valorização",

relatou.

Ciência milenar

Brasulina afirmou que a bioeconomia é apenas um conceito dos não indígenas para falar dos conhecimentos indígenas. "Então, precisamos trazer nossos conceitos para esse lugar". Ela disse que não se deve esquecer que as mulheres indígenas, por várias gerações, têm assegurado que são produtoras de uma ciência milenar, que precisa ser valorizada e fortalecida para que esse conhecimento não se perca.

O antropólogo Francisco Apurinã, por sua vez, enfatizou que não existe bioeconomia indígena dissociada dos territórios, que são constituídos por vários ecossistemas, protegidos por guardiões e seres que ali habitam.

"Não tem como falar sobre bioeconomia, educação, saúde, sem dissociar dos territórios. Para nós, o que existe é um diálogo entre todos os territórios e todos os seres, e os povos indígenas são mais um componente",

dissertou.

Sustentabilidade

Braulina lembrou que é necessário que os pesquisadores indígenas tenham a oportunidade de defender não só a Amazônia, mas os povos de todos os territórios no Brasil, de todos os biomas, e que todos no país saibam que os pesquisadores e mulheres indígenas produzem ciência e fazem parte do processo de sustentabilidade.

Segundo Apurinã, as primeiras pessoas a perceber mudanças na região foram os indígenas, os povos originários, os seringueiros. Para ele, as mudanças climáticas e do meio ambiente são um problema planetário. "E a gente precisa encontrar o remédio para curar essa doença". Se não existir mais floresta, não haverá mais vida, sinalizou. 

"Os cientistas não indígenas devem aprender com os indígenas, apesar destes serem tão marginalizados historicamente no país. A ciência branca tem falhado nas soluções propostas e deve aproveitar o conhecimento dos povos indígenas de todos os biomas do Brasil",

disse diretor do WRI, Rafael Barbieri.

A conclusão é que o conceito de bioeconomia tem sido debatido por diferentes setores da sociedade brasileira sem dar, entretanto, a devida importância e espaço para os povos originários, que são profundos conhecedores desse tema. Para os povos indígenas, o conceito de bioeconomia se confunde com o conceito indígena de economia. "Garantir o fortalecimento da bioeconomia por meio do conhecimento ancestral indígena é o mesmo que garantir o manejo, a manutenção e sustentabilidade da natureza ou daquilo que se convencionou chamar de meio ambiente e biodiversidade", ressalta Apurinã.

O estudo indica também que, ao contrário da lógica capitalista, que via o lucro, a economia indígena se baseia na produção sustentável, em harmonia com a natureza e com base na garantia do bem viver da coletividade. 

Coluna Agricultura : Entenda como funciona o protagonismo do Arco Norte no escoamento da produção agropecuária brasileira
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:51:14

Os portos do chamado Arco Norte foram responsáveis por exportar 33,5% da soja e do milho — os dois principais produtos agrícolas brasileiros – no primeiro trimestre de 2024. O resultado reforça movimento observado nos últimos anos, em que os terminais portuários localizados acima do Paralelo 16, nas regiões Norte e Nordeste, cresceram em importância para o escoamento da produção agropecuária do Brasil. 

O fenômeno começou no início da última década. Em 2010, a participação dos portos do Arco Norte nas exportações de soja e milho era de cerca de 8%, número que foi quase cinco vezes maior no ano passado — apontam dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Especialistas disseram que vários fatores explicam o maior escoamento dos grãos em direção aos portos de Barcarena (PA), Itaqui (MA), Santarém (PA), Itacoatiara (AM), Santana (AP) e Salvador (BA).

Larry Carvalho, advogado especialista em logística e agronegócio, diz que a redução dos custos de frete e de transporte é um dos fatores principais. "Especula-se um custo logístico 30% inferior do que nos corredores do Sul-Sudeste", compara.

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth diz que há maior proximidade desses portos com os produtores do centro e norte de Mato Grosso e do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) — região de forte expansão agrícola — em comparação aos terminais do Sudeste e Sul do país.

"O que for daquela região da BR-163 e da BR-164, que vão pegar Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Campos de Júlio, Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, o foco é a exportação pelo Arco Norte", 

exemplifica.

O mesmo ocorre com a produção do Matopiba, que escoa preferencialmente por Salvador ou Itaqui, completa.

Distância mais curta é igual a economia, afirma Guth. "O transporte de Sorriso para Miritituba (PA) é, em média, R$ 100 mais barato por tonelada movimentada do que de Sorriso para Santos. Imagina o que é isso no decorrer do ano, em termos de volume de exportação? Tem momentos do ano em que a diferença é até um pouco maior", pontua.

Intermodalidade 

Pesa a favor do Arco Norte a chamada intermodalidade no transporte. Ou seja, o escoamento até os portos ocorre por mais de um modal, seja por rodovias e depois hidrovias, seja por rodovias-ferrovias-hidrovias.

"Os corredores do Norte fizeram integração de modais muito bem feitas. Você faz uma parte de transporte rodoviário, faz outra parte de águas interiores, e depois já faz a carga no porto, ou para o Maranhão também você tem um ferroviário aliado ao rodoviário. E esse mix de vários modais é o que permite uma redução do custo logístico. É o grande atrativo da região", assegura Larry.

Investimentos 

Thomé Guth destaca que a publicação da Lei dos Portos em 2013 foi determinante para o aumento dos investimentos privados na melhoria da infraestrutura portuária, o que se estendeu para os terminais do Norte e Nordeste do Brasil.

Ele conta que o crescimento da produção agropecuária do país e da demanda externa pelos produtos brasileiros elevou a pressão por investimentos que melhorassem as rotas de escoamento até os portos do Arco Norte. "Tinha estrada de terra na BR-163 na região do Pará. Hoje o fluxo de caminhão está tranquilo por lá. Para o porto de Itaqui, por exemplo, tem a ferrovia Norte-Sul que já pega um bom pedaço", ilustra.

Larry Carvalho cita que as perspectivas quanto à melhoria da infraestrutura de transporte são positivas. "Tem a Ferrogrão, que está com julgamento pendente no STF [Supremo Tribunal Federal]; estamos vendo um movimento do Ministério dos Transportes na parte de arrendamento ou parceria público-privada para as hidrovias, como no Rio Madeira."

Competitividade 

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, ter mais de uma rota por onde escoar a produção é vantajoso para produtores, transportadores e demais atores envolvidos, diz Guth.

"O que é de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais ainda vai pela região Sul, Sudeste do país, que é o caminho viável, o que é muito vantajoso, porque ao mesmo tempo em que você diversifica essa exportação, você consegue diminuir o estrangulamento do sistema logístico no país em relação aos portos do Sul e Sudeste".

Até por isso, as filas de caminhões parados nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) — os dois principais do eixo Sul-Sudeste em movimentação — pertencem ao passado, lembraram os especialistas.  


*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Brasil 61, escrito por Felipe Moura

Coluna Meio Ambiente : Ibama prioriza educação ambiental para enfrentar perdas na biodiversidade e crise climática em 2024
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:49:28


Neste ano em que completa 35 anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulga o impacto do trabalho realizado em 2023 e aponta para uma mudança de comportamento, de forma inédita, com a definição da Educação Ambiental (EA) como prioridade no planejamento de suas ações.

No ano passado, o Ibama registrou aumento de 30,6% nas ações de fiscalização ambiental no país (em relação a 2022). No balanço de 2023, foram 21,4 mil operações fiscalizatórias realizadas. 

Com base nelas, o Instituto aplicou 16,49 mil infrações ambientais — aumento de 33,2% — e emitiu 5,88 mil embargos ambientais (crescimento de 20,4%). 

Dados divulgados em fevereiro pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apontam que houve queda dos alertas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado no mês de janeiro.

Foto: Divulgação/Arquivo Ibama

Em janeiro, cerca de 119 km² de vegetação nativa foram perdidos na Amazônia, o que representa queda de 29% ante o total de 166,5 km² observado em dezembro de 2023. Já no Cerrado, o desmatamento chegou a 295,9 km² no primeiro mês deste ano, uma redução de 33% em relação a janeiro de 2023, quando atingiu 440,5 km².

O impacto do trabalho do Ibama também foi sentido nos cofres públicos: um aumento de R$ 194,6 milhões na arrecadação, resultante da concessão de 1,3 milhão de hectares de florestas públicas federais para o manejo florestal sustentável.

Para 2024, o Ibama definiu, em seu planejamento, que dará prioridade para a Educação Ambiental (EA). O objetivo é garantir relevância para o tema por meio de maior autonomia de atuação, uma estrutura física melhor e um orçamento mais robusto, tornando-o transversal, com envolvimento de todas as diretorias da autarquia.

Apesar da atuação permanente do Ibama no combate aos crimes ambientais, a priorização da EA busca a mudança de comportamento da população. Ações de educação ambiental, inclusive a partir de procedimentos internos do Instituto, vão contribuir para essas mudanças na sociedade.

Para o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o órgão precisa "rever processos e a forma como com desafios que estão vivos neste país". Ele enfatizou a necessidade de prosseguir, em 2024, com a modernização e com uso de tecnologias para o enfrentamento à crise climática, à perda de biodiversidade, às contaminações, e à crise socioambiental.

 ComunicaBR

Todas as informações sobre ações, projetos e programas do Governo Federal na área de fiscalização e gestão ambiental passam a integrar a base do ComunicaBR, que ganhou atualização e ampliação no dia 12 de abril. Desde que foi colocada no ar, em dezembro de 2023, a ferramenta de transparência e comunicação pública já registrou mais de 1,5 milhão de consultas.

*Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

Brasil : Especialistas se reúnem para provar matrizes genéticas do café robusta em Rondônia: "Momento de redescoberta"
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:48:25

Pesquisadores, baristas e degustadores profissionais retomam os estudos para entender o que há de tão especial nesses acessos genéticos.

Na busca por cafés robustas de perfis únicos, finos e até exóticos, um grupo de pesquisadores, baristas e degustadores profissionais se reuniram em Rondônia para traçar o perfil sensorial de robustas progênies - ou seja, a matriz genética do robusta.

"Esse é o momento de redescoberta, de releitura dos cafés que deram origem aos robustas amazônicos, que são os cafés 100% robustas, a matriz genética que se juntou aos conilon, formando as robustas amazônicos, que são cafés híbridos",

explicou Enrique Alves, pesquisador na Embrapa.
Matrizes genéticas do robusta foram torradas durante o encontro em Cacoal. Foto: Enrique Alves/Reprodução

O encontro aconteceu em Cacoal, capital do café, e segundo o pesquisador, o objetivo do encontro é retomar os estudos para entender o que há de tão especial nesses acessos genéticos.

"Nós chamamos os principais especialista da cafeicultora da parte da ciência, empresários da cadeia, do ramo de torrefação para nos ajudar a avaliar uma riqueza muito grande que Rondônia tem: seus materiais genéticos", disse Enrique.

Ao todo, 350 amostras da coleção da Embrapa Rondônia, fornecidos pelo Instituto Agronômico de Pesquisa (IAC), foram provadas pelos profissionais. Cafés com perfis sensoriais exóticos, que iam do floral ao frutado, foram encontrados.

"Café é feito para ser bebido e por isso que o sabor é tão importante quando a gente fala sobre pesquisa e sobre produção de café. Nada poderia ter me preparado para os sabores que a gente provou aqui. Sabores que quebram completamente qualquer estereótipo e visão que você poderia ter dos cafés robustas. E o que é o perfil do café canéfora? Doces, ácidos, amargos, delicados, densos e de uma variedade incrível. Isso aqui é o futuro da cafeicultura e o futuro vai ser uma delícia",

salienta Pedro Foster, dono de torrefação e da Fuzz Cafés.
Café robusta amazônico ganha indicação geográfica. Foto: Renata Silva/Embrapa Rondônia

Fazendo ciência 

Os Robustas Amazônicos são o resultado de décadas de evolução de cafés da espécie canéfora (conilon - trazidos por imigrantes - e robusta - que faziam parte da coleção da Embrapa).

De acordo com a Embrapa, foi na Amazônia, especialmente na região Matas de Rondônia, que estes materiais híbridos encontraram condições apropriadas para se desenvolver e tem se destacado na cafeicultura nacional pelo vigor, produtividade e, principalmente, qualidade.

A qualidade da bebida extraída a partir dessa junção rendeu a ele a primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável. 

Para manter a produção do robusta em constante evolução, o professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Lucas Louzada, foi um dos convidados pela Embrapa Rondônia para participar da pesquisa.

"Selecionar material genético baseados em aptidão de alta produtividade, resiliência a doença e perfis de qualidade superior de cafés especiais, posiciona a cafeicultura de Rondônia em uma posição de inovação, de ineditismo e acima de tudo, pensar o futuro dessa cafeicultura em termos de novas oportunidades para os cafeicultores",

revelou Lucas.
Rondônia é o segundo maior produtor de Café Canephora do Brasil e o maior da Região Norte. Foto: Samyr Otto

"Além das torras, moagens e degustações, parte da pesquisa também envolve estudos químicos. "Nós iremos analisar os materiais no aspecto químico, para que a gente possa entender a relação da genética da planta com a parte sensorial",

pontua Lucas.

Pensando no futuro

Juan Travain, presidente da Caferon - Cafeicultores Associados da Região Matas de Rondônia -, acredita que o encontro é determinante para as escolhas de qual café plantar no futuro.

"Para nós produtores é muito importante saber quais os cafés serão o futuro, saber qual que é a linhagem que nós devemos trabalhar. Porque até decidir qual café plantar, plantar e a gente conseguir disponibilizar no mercado, há um tempo aí. Então é necessário a gente sempre antecipar o mercado, saber a linhagem de sabores que as pessoas estão buscando cada vez mais", disse Juan.

Poliana Perrut, R-grader - profissional certificada em degustação e classificação de cafés -, produtora de café robusta amazônico e eleita como a cafeicultora com o melhor canéfora fermentado em 2021, pontua que a partir da diversidade encontrada no encontro, novas combinações de cafés podem surgir.

"Nós estamos maravilhados com a diversidade que estamos encontrando de sabores nos materiais de canéforas. Como produtora eu fico entusiasmada, porque além da qualidade que nós estamos conseguindo atingir com os materiais presentes, nós ainda temos um universo muito grande de possibilidade e de combinações que a gente pode fazer", explicou Poliana. 

*Por Thaís Nauara, do g1 Rondônia

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