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Ciência & Tecnologia : Instagram lança medidas para proteger menores de chantagem com fotos
Enviado por alexandre em 11/04/2024 09:24:15

Novas regras serão testadas a partir de maio

A Meta, dona da rede social Instagram, anunciou nesta quinta-feira (11) novas medidas para proteger os jovens de chantagens com fotos íntimas, quando as plataformas são cada vez mais observadas na Europa e nos Estados Unidos para a proteção de menores.

 

A rede social vai criar, nos próximos meses, um “controlador de nudez” por defeito para contas de menores, que desfocará imagens de natureza sexual enviadas por mensagens no Instagram, mas também limitará as interações entre utilizadores jovens e contas identificadas como sendo de possíveis chantagistas.

 

“Assim, o destinatário não é exposto de forma indesejada a conteúdos íntimos e tem a opção de ver ou não a imagem”, explicou à Agência France Presse (AFP) Capucine Tuffier, responsável pela proteção infantil da Meta France.

 

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Mensagens de conscientização sobre a chantagem sexual com fotos - também chamada de sextorsion - serão enviadas ao mesmo tempo ao remetente e ao destinatário das imagens, lembrando-lhes que esse conteúdo sensível pode resultar em capturas de monitor e transferência de informação por pessoas mal intencionadas.

 

“Trata-se de reduzir a criação e a partilha desse tipo de imagem”, afirma Tuffier. Além disso, quando uma conta for identificada pelas ferramentas de inteligência artificial da Meta como sendo potencialmente fonte desse tipo de chantagem, as suas interações com menores serão fortemente limitadas.

 

Uma eventual conta criminosa não poderá, por exemplo, enviar mensagens privadas para a conta de um menor, não terá acesso à sua lista completa de seguidores e as contas dos menores deixarão de aparecer na pesquisa, explicou Capucine Tuffier.

 

A Meta também passará a avisar o jovem se ele entrar em contato com um potencial chantagista. O menor será então direcionado para um site dedicado à matéria - Stop Sextortion - e terá acesso a uma linha telefónica de apoio, em parceria com associações.

 

As novas medidas serão testadas a partir de maio em diversos países da América Central e Latina, antes de serem aplicadas globalmente. A Meta, acusada nos Estados Unidos e na França de prejudicar a saúde mental dos adolescentes, já tinha anunciado em janeiro o primeiro conjunto de medidas para melhorar a proteção dos utilizadores mais jovens.

 

Entre elas está a que obriga agora o utilizador menor de idade a ter permissão explícita dos pais para alterar sua conta de privada para pública, acessar conteúdos considerados “sensíveis” ou ter a possibilidade de receber mensagens de pessoas que ainda não segue na plataforma.

 

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A Comissão Europeia iniciou investigações separadas sobre Meta, Snap (Snapchat), TikTok e YouTube relativamente às medidas para proteger a “saúde física e mental” dos menores. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Você Sabia? : Você conhece o Coreorgasmo? Entender este fenômeno pode te ajudar a conhecê-lo de perto
Enviado por alexandre em 11/04/2024 09:23:28

Fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico ajuda a aumentar o prazer feminino

Olá amigos, mais uma vez aqui no blog e falando de um assunto que tenho certeza poucos ouviram ainda. Antes, quero expressar minha gratidão por todo o apoio e interesse em temas tão importantes para a nossa qualidade de vida. Hoje, vamos mergulhar em um assunto intrigante e fascinante: o coreorgasmo.

 

Você já ouviu falar sobre esse fenômeno? Trata-se de um tipo de orgasmo espontâneo, que ocorre sem necessariamente envolver pensamentos ou estímulos eróticos. Algumas pessoas sentem um prazer tão intenso enquanto fazem exercícios físicos que acabam, literalmente, chegando ao orgasmo. É uma experiência única e poderosa, resultado da combinação perfeita entre o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e a liberação de endorfinas durante a prática de exercícios específicos, como os da ginástica íntima.

 

O coreorgasmo é um fenômeno fascinante que ainda intriga a comunidade científica. Apesar de ter sido mencionado por Alfred Kinsey em 1953, em sua obra "O comportamento sexual das mulheres", ainda há muito a ser compreendido sobre essa experiência única. Enquanto algumas pessoas podem nunca ter ouvido falar sobre isso, para nós, professoras e alunas praticantes da ginástica íntima, o coreorgasmo é uma realidade conhecida, claro que esta palavra é recente, conhecíamos como orgasmos espontâneos.

 

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Entender o papel do core no corpo é fundamental para compreender a relação entre os exercícios físicos e o prazer sexual. Abdominais são a fonte mais comum deste prazer — embora algumas mulheres já tenham descrito uma sensação semelhante ao levantar pesos, fazer ioga, bike ou corrida. O core, formado pelos músculos abdominais, lombares e pélvicos, desempenha um papel crucial na estabilização e no suporte do corpo durante a atividade física. Ter um core forte não apenas melhora o desempenho atlético e reduz o risco de lesões, mas também pode ter impactos surpreendentes na vida sexual.

 

Exercícios focados no fortalecimento do core, como pranchas, abdominais e exercícios de estabilização, ajudam a fortalecer esses músculos, melhorando a postura, reduzindo o risco de lesões e aumentando a eficiência dos movimentos. Quando combinados com a atenção especial à pelve, como ocorre nos exercícios da ginástica íntima, esses exercícios podem levar a sensações intensas e prazerosas, incluindo o tão falado coreorgasmo.

 

Além do prazer intenso proporcionado pelo coreorgasmo, fortalecer a região do assoalho pélvico traz uma série de benefícios adicionais como melhora da saúde íntima, proteção contra incontinência urinária e fecal, contra infecções e muito mais. Esses exercícios podem melhorar a saúde sexual, aumentar a sensibilidade e até mesmo contribuir para o aumento do próprio prazer e satisfação pessoal.

 

A ginástica íntima, também conhecida como exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, desempenha um papel fundamental na potencialização do coreorgasmo. Ao direcionar a atenção para a região pélvica durante os exercícios, é possível intensificar as sensações e o prazer físico. Para muitas pessoas, essa prática não se resume apenas a uma busca por orgasmos mais intensos, mas também a uma jornada de autoconhecimento e conexão com o próprio corpo.

 

Em resumo, os coreorgasmos são um fenômeno fascinante que destaca a interconexão entre o corpo, a mente e o prazer. Ao incorporar exercícios de fortalecimento do core e da musculatura pélvica à sua rotina, você não apenas fortalece seu corpo, mas também amplia suas experiências de prazer e satisfação pessoal. Então, que tal começar hoje mesmo a explorar todo o potencial do seu corpo e descobrir novas formas de prazer e bem-estar? O orgasmo é apenas o começo de uma jornada emocionante em direção a uma vida mais plena e satisfatória!

 

O coreorgasmo é um fenômeno fascinante que ainda intriga a comunidade científica. Ainda há muito a ser compreendido sobre essa experiência única, seria interessante ouvir as verdadeiras especialistas: as mulheres que praticam a ginástica íntima.

 

O core, formado pelos músculos abdominais, lombares e pélvicos, desempenha um papel crucial na estabilização e no suporte do corpo durante a atividade física. Ter um core forte é essencial não apenas para a execução correta de exercícios, mas também para manter uma boa postura e prevenir lesões.

 

Pranchas, abdominais, exercícios de estabilização e outros movimentos focados no fortalecimento do core são excelentes opções para fortalecer esses músculos. Incorporar esses exercícios à sua rotina pode trazer benefícios significativos para a sua saúde física e bem-estar geral. Pouco falada, a dança em especial é um ótimo exercícios de fortalecimento, em destaque para a dança do ventre.

 

A ginástica íntima, também conhecida como exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, desempenha um papel fundamental na potencialização do coreorgasmo. Ao direcionar a atenção para a região pélvica durante os exercícios, é possível intensificar as sensações e o prazer físico. Temos todo o aposte para essa prática, veja em nosso canal.

 

Além do prazer intenso proporcionado pelo coreorgasmo, fortalecer a região do assoalho pélvico traz uma série de benefícios adicionais. Esses exercícios podem melhorar a saúde sexual, aumentar a sensibilidade e até mesmo contribuir para o aumento do próprio prazer e satisfação pessoal.

 

EXERCÍCIOS EM CASA:

 

A boa notícia é que você pode realizar muitos desses exercícios no conforto da sua própria casa, sem a necessidade de equipamentos sofisticados ou supervisão profissional. Desde simples pranchas até movimentos específicos de ginástica íntima, há uma variedade de opções acessíveis e eficazes.

 

ROTINA DE TREINO PERSONALIZADA:

 

Para obter os melhores resultados, é importante criar uma rotina de treino personalizada que leve em consideração suas necessidades e objetivos individuais. Consultar um profissional de saúde ou um especialista em exercícios pode ajudá-lo a desenvolver um plano adaptado às suas necessidades.

 

PERSISTÊNCIA E CONSISTÊNCIA:

 

Assim como qualquer outra forma de exercício, a chave para o sucesso é a persistência e a consistência. Reserve um tempo regularmente para se dedicar aos seus exercícios de fortalecimento do core e da musculatura pélvica, e você colherá os benefícios ao longo do tempo.

 

EXPLORANDO NOVAS SENSAÇÕES:

 

À medida que você se torna mais familiarizado com os exercícios e ganha confiança em sua capacidade de controlar os músculos do seu core e assoalho pélvico, pode começar a explorar novas sensações e técnicas que aumentam ainda mais o prazer físico e emocional.

 

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ORGASMO É VIDA E ENERGIA:

 

Em última análise, lembre-se de que o orgasmo, seja ele alcançado por meio dos exercícios, buscado ou simplesmente espontâneo, é uma expressão poderosa de vida e energia. Seja sozinho ou acompanhado, celebre a capacidade do seu corpo de experimentar prazer e desfrute de cada momento de conexão consigo mesmo e com os outros.

 

Fonte: Extra

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Coluna Mulher : Cólica menstrual: confira dicas para aliviar o desconforto
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:40:34

Você sofre com cólicas menstruais? Confira 5 dicas para reduzir o incômodo de maneira adequada

A cólica menstrual é um incômodo que atinge muitas pessoas. Essas dores afetam diretamente a produtividade durante o ciclo e se tornam um grande problema para a qualidade de vida.

 

Para poder ajudar as pessoas que menstruam a amenizar esse desconforto, o Alto Astral trouxe algumas dicas para diminuir as cólicas menstruais de maneira adequada. Confira!

  

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1. COMPRESSA DE ÁGUA MORNA


O calor ativa o fluxo sanguíneo e ameniza as dores causadas pela cólica menstrual. Assim, coloque uma bolsa ou compressa de água morna no local da dor e deixe por cerca de 15 minutos. Lembre-se de proteger a pele do contato direto com a bolsa, colocando um pano entre ela e a pele para evitar queimaduras.

 

Jornal da Franca - Sofrendo com cólica menstrual? Confira 5 dicas para  aliviar o desconforto - Jornal da Franca

 

2. CONSUMA BEBIDAS QUENTES


As bebidas quentes também podem auxiliar no alívio das dores. Aposte em chás como de camomila, hortelã, alecrim e lavanda, que tem propriedades relaxantes e anti-inflamatórias.

 

3. CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO


Alimentos como doces e comidas mais gordurosas podem aumentar as dores menstruais. Por isso, procure manter uma dieta equilibrada durante o ciclo, priorizando o consumo de alimentos saudáveis e a ingestão de bastante água.

 

O que é e como aliviar a cólica menstrual? Confira 5 dicas - Blog da Alice

 

4. PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA 


A prática de atividade física diminui a dor provocada pela cólica menstrual. O exercício aumenta o fluxo sanguíneo, liberando endorfina. O hormônio auxilia na sensação de bem-estar e redução das dores.

 

5. DURMA BEM


O estresse atrelado a um estilo de vida agitado contribui bastante para o aumento das cólicas. Portanto, procure ter um sono de qualidade para equilibrar o organismo e ter um controle sobre as dores durante o ciclo menstrual.  

 

Farmabem

Fotos: Reprodução

 

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ATENÇÃO A AUTOMEDICAÇÃO

 

Existem vários medicamentos vendidos na farmácia sem receita e que aliviam a cólica, mas é importante ter cuidado com a automedicação. Isso porque o uso de medicamentos de forma incorreta pode levar a problemas de saúde mais graves. Portanto, consulte sempre um profissional de saúde antes de ingerir qualquer medicação.  

 

Fonte: Alto Astral

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Coluna Futebol : Libertadores: Flamengo vence Palestino no Maracanã e ganha a primeira
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:39:43

Rubro-negro bateu o time do Chile por 2 x 0, com gols de Pedro e Léo Ortiz, e conquistou a primeira vitória na competição continental

 O Flamengo venceu a primeira na Libertadores 2024. Jogando no Maracanã na noite desta quarta-feira (10/4), os comandados de Tite venceram o Palestino-CHI por 2 x 0 e conquistaram o primeiro triunfo no certame continental.

 

Com quatro pontos, o Rubro-negro lidera o Grupo E.

 

Só deu Flamengo no primeiro tempo. O time de Tite dominou a etapa inicial e não deu chances para o adversário. De tanto pressionar, o Rubro-negro abriu o placar: aos 21 minutos, Ayrton Lucas tentou o chute, a bola resvalou na zaga e sobrou limpa para Pedro dar um chapéu no goleiro e inaugurar o marcador no Maracanã.

 

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A partida seguiu com o Flamengo criando boas chances, mas parando no goleiro Rigamonti e sem conseguir ampliar a vantagem no primeiro tempo. Logo no começo da etapa final, o Palestino assustou, mas Rossi espalmou bonito para salvar os donos da casa. O jogo seguiu sem grandes oportunidades e com o Flamengo administrando a vantagem.

 

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Já perto do fim, Léo Ortiz completou escanteio e decretou a vitória.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Mortalidade de crianças indígenas é mais que o dobro das não indígenas
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:38:57

Documento revela dados do período entre 2018 e 2022

 A taxa de mortalidade das crianças de até quatro anos entre indígenas no Brasil é mais que o dobro daquela registrada entre o restante da população infantil do país. É o que mostra o relatório final de um estudo produzido pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), uma organização não governamental que mobiliza pesquisadores de diferentes áreas e conta com a parceria de diferentes instituições científicas.

 

Divulgado nesta terça-feira (9), o documento revelou os dados do período entre 2018 e 2022. No último ano dessa série, para cada mil nascidos vivos entre os indígenas, 34,7 crianças com até quatros anos morreram. É uma taxa 2,44 vezes maior do que a registrada entre o restante da população brasileira. Considerando as crianças não indígenas, houve 14,2 mortes para cada mil nascidos vivos em 2022.

 

Nos demais anos da série, a situação é similar: entre os indígenas a mortalidade foi sempre maior que o dobro. A menor diferença foi registrada em 2020. Neste ano, houve 29,6 mortes de crianças para cada mil nascidos vivos, o que é 2,4 vezes maior do que a taxa de 12,3 registrada para o restante da população.

 

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Os dados revelam que os indígenas vivem cenário inadequado levando em conta as metas fixadas pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Aprovada em assembleia realizada em 2015, com a participação de 193 países, ela traz 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) para erradicar a pobreza e atingir em 2030 um mundo melhor para povos e nações.

 

No caso da mortalidade de crianças menores de cinco anos, a meta é reduzi-la para menos de 25 mortos por mil nascidos vivos. "Apesar de este patamar já ter sido alcançado pelas crianças não indígenas brasileiras, ele ainda é uma realidade distante da população indígena do país", registra o estudo.

 

Surucucu (RR), 09/02/2023 - Mulheres e crianças yanomami em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Quando é feito o recorte pelas mortes neonatais, também se observa uma diferença significativa. Entre os indígenas, 12,4 bebês com até 27 dias morreram a cada mil nascidos vivos no ano de 2022. Essa taxa foi de 8 entre o restante da população.

 

Conforme a Agenda 2030, espera-se a redução da mortalidade neonatal para pelo menos 12 por mil nascidos vivo. Também nesse caso, a meta ainda não foi alcançada entre a população indígena.

 

Intitulado Desigualdades em saúde de crianças indígenas, o estudo produzido pelo NCPI foi o 12º de uma série que aborda temas relacionados com o desenvolvimento da primeira infância.

 

O novo trabalho contou com a participação de quatro pesquisadoras: Emilene de Sousa, socióloga e professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Márcia Machado, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC); Natacha Silva, nutricionista com atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) envolvendo a atenção à saúde indígena em Rondônia; e Tayná Tabosa, fisioterapeuta e pesquisadora da UFC.

 

O estudo fez uso de informações públicas reunidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Departamento de Informática do SUS (DataSUS). No levantamento das causas das mortes de indígenas com até os quatro anos ocorridas em 2022, chama atenção que as doenças respiratórias responderam por 18% e as doenças infeccciosas por 14%.

 

No restante da população dessa faixa etária, esses percentuais foram bem inferiores, respectivamente 7% e 6%. Além disso, as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas ocasionaram 6% das mortes de crianças indígenas, taxa seis vezes maior do que o 1% registrado para as demais crianças.

 

Diante desses dados, as pesquisadoras apontam as enfermidades como um relevante fator de risco. "Em termos proporcionais, percebe-se que crianças indígenas morrem mais por doenças evitáveis do que as não indígenas", escreveram.

 

De acordo com o Censo Demográfico 2022, há quase 1,7 milhão de indígenas no país. A região Norte, onde há maior concentração, reúne 45% desse contingente. As pesquisadoras indicaram algumas dificuldades para melhorar os indicadores da saúde dessa população. Um deles é o acesso aos territórios, seja devido a longas distâncias ou falta de transporte adequado.

 

Também é citado o número insuficiente de profissionais de saúde e a falta de capacitação. Outro problema envolve as barreiras para obtenção de dados da saúde indígena, o que dificulta o planejamento das medidas no âmbito do SUS.

 

O estudo destaca ainda que há um aumento da exposição a doenças devido a agressões ao meio ambiente. As pesquisadoras observam que, diante da degradação, os indígenas acabam forçados a abandonar seus territórios por não encontrar mais alimentos.

 

Registram também que há situações em que eles são expulsos de suas terras por invasores, gerando situações que resultam na vulnerabilidade de sua saúde. Há ainda menção a uma pesquisa concluída em 2014 por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Eles concluíram que um aumento de 10% no desmatamento é capaz de ampliar em 3,3% a incidência de malária na Amazônia.

 

Surucucu (RR), 09/02/2023 - Homens yanomami em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Fotos:  Fernando Frazão/Agência Brasil

 

TERRA YANOMAMI

 

A degradação ambiental, tendo como consequências a redução na disponibilidade de alimentos e a disseminação da malária, tem sido apontada como responsável por uma crise humanitária na Terra Yanomami, cuja repercussão em janeiro do ano passado gerou uma comoção nacional. É a maior reserva indígena do país, com mais de 9 milhões de hectares, se estendendo pelos estados de Roraima e do Amazonas. Por trás da degradação, está a presença do garimpo ilegal no território, um problema de décadas.

 

No estudo produzido pelo NCPI, as pesquisadoras citam um dado obtido em levantamento realizado em 2021 com yanomamis pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "A prevalência de baixa estatura entre as mães foi de 73%, o que indica desnutrição", registraram.

 

 

Uma nova pesquisa realizada pela Fiocruz foi divulgada na semana passada trazendo dados considerados preocupantes. Eles revelam que a contaminação por mercúrio, usado no garimpo ilegal e descartado nos rios, afeta quase toda a população de nove aldeias yanomamis situadas em Roraima. Os pesquisadores envolvidos indicaram que as crianças estão entre os mais vulneráveis e observam que o mercúrio pode causar abortos, gerar má formação do feto e impactar no desenvolvimento motor e no aprendizado.

 

Fonte: Agência Brasil

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