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Mais Notícias : Câncer de pênis: conheça os principais sinais e como se prevenir
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:36:53

Dados do Ministério da Saúde mostraram que foram realizadas 651 amputações do órgão em decorrência de câncer de pênis no Brasil

O câncer de pênis é uma doença rara, com maior incidência entre os homens com 50 anos ou mais, mas que também pode afetar jovens. O diagnóstico na fase inicial é fundamental para evitar a evolução do tumor e a necessidade de amputação do pênis.

 

Dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgados em fevereiro deste ano mostraram que foram realizadas 651 amputações (totais e parciais) de pênis apenas em 2023 em decorrência de câncer no órgão no Brasil. No mesmo período, foram registradas 454 mortes pela doença.Geralmente a doença se manifesta por meio de sinais como:

 

Veja também 

 

4 tratamentos promissores no combate ao câncer

 

Amazonas traça estratégias para intensificar a adesão à vacinação contra o HPV

Ferida que não cicatriza;
Secreção com odor forte;
Rugosidade;
Mudança de cor na pele da glande (cabeça do pênis);
Aparecimento de nódulos na virilha.

 

“O Brasil está na relação dos países com maior incidência de câncer de pênis. E algumas das razões para isso são a falta de informação da população da sua existência e que a maioria dos casos pode ser evitada com água e sabão e vacinação, além do diagnóstico tardio”, afirma o presidente da SBU, Luiz Otavio Torres.

 

Câncer de pênis - CBU - Centro Brasileiro de Urologia

( Foto: Reprodução)

 

Como fazer a higiene correta do pênis:O câncer de pênis está associado à má higiene, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), fimose e tabagismo. No dia a dia, a prevenção deve ser feita com a limpeza diária e adequada do órgão com água e sabão.A vacina quadrivalente contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 9 a 14 anos e imunossuprimidos até os 45 anos.

 

 

As pessoas que não estão entre o público alvo do Ministério da Saúde podem recorrer às clínicas privadas para obter a imunização — neste caso, a vacina disponível é a nonavalente HPV9, da MSD, que custa cerca de R$ 2,7 mil. Além das quatro cepas da vacina da rede pública, o imunizante das clínicas privadas inclui os tipos 31, 33, 45, 52 e 58. 

 

Fonte: Alto Astral

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Brasil : Incêndios em áreas de florestas maduras cresceram 152% na Amazônia em 2023, aponta pesquisa
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:34:30

Pesquisadores detectaram que os focos em áreas florestais subiram de 13.477 para 34.012 no período.


Mesmo com a redução do desmatamento na Amazônia em 2023, o bioma vem enfrentando outro desafio: os incêndios em áreas de vegetação nativa ainda não afetadas pelo desmatamento. Estudo publicado na revista científica Global Change Biology alerta que os incêndios em áreas das chamadas "florestas maduras" cresceram 152% no ano passado em comparação a 2022, enquanto houve uma queda de 16% no total de focos no bioma e redução de 22% no desmatamento.

Ao destrinchar as imagens de satélite, os pesquisadores detectaram que os focos em áreas florestais subiram de 13.477 para 34.012 no período. A principal causa são as secas na Amazônia, cada vez mais frequentes e intensas. Além dos eventos prolongados registrados em 2010 e 2015-2016, que deixam a floresta mais inflamável e provocam a fragmentação da vegetação, o bioma passa por uma nova estiagem no biênio 2023-2024, o que agrava ainda mais a situação.

Foto: Débora Dutra/Reprodução

Tanto que o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o total de focos de calor no primeiro trimestre de 2024 em toda a Amazônia foi o maior dos últimos oito anos – 7.861 registros entre janeiro e março, representando mais de 50% das notificações no país (o Cerrado vem em seguida, com 25%). O mais alto número até então havia sido no primeiro trimestre de 2016 – 8.240 para o total do bioma.

"É importante entender onde os incêndios estão ocorrendo porque cada uma dessas áreas afetadas demanda uma resposta diferente. Quando analisamos os dados, vimos que as florestas maduras queimaram mais do que nos anos anteriores. Isso é particularmente preocupante não só pela perda de vegetação e desmatamento na sequência, mas também pela emissão do carbono estocado", afirma o especialista em sensoriamento remoto e autor correspondente do artigo Guilherme Augusto Verola Mataveli, da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Mataveli está atualmente no Tyndall Centre for Climate Change Research, no Reino Unido, onde desenvolve parte de seu pós-doutorado sobre emissão de gases de efeito estufa por queimadas com o apoio da FAPESP (projetos 19/25701-8 e 23/03206-0), que também financia o trabalho por meio de outros quatro projetos (20/15230-5, 20/08916-8, 21/04019-4 e 21/07382-2).

No ano passado, alguns pesquisadores do grupo publicaram outro trabalho já mostrando o aumento de incêndios em uma fronteira emergente de desmatamento no sudoeste do Amazonas, na região de Boca do Acre, entre 2003 e 2019 (leia mais em: agencia.fapesp.br/40757).

"Além da gravidade dos incêndios em áreas de florestas maduras atingirem, por exemplo, árvores mais antigas, com maior potencial de estoque de carbono, contribuindo para o aumento do impacto das mudanças climáticas, há o prejuízo para as populações locais. Manaus é um desses casos, que foi a segunda cidade com a pior qualidade do ar no mundo em outubro do ano passado", completa Mataveli.

Outros Estados registraram situação semelhante, incluindo o Pará, onde a contagem de focos de calor em florestas maduras em 2023 foi de 13.804 – contra 4.217 em 2022.

Neste ano de 2024, uma das piores situações está em Roraima, que concentra mais da metade dos registros do bioma. Com a quinta maior população indígena do país – 97.320 pessoas –, o Estado viu 14 dos seus 15 municípios decretarem emergência em março por causa do fogo. A fumaça levou à suspensão de aulas e a seca severa tem afetado comunidades indígenas, deixando-as sem acesso a alimentos e expostas a doenças respiratórias, entre outros impactos.

O Ibama/Prevfogo diz que tem atuado, desde novembro do ano passado, em conjunto com outras instituições nas ações de prevenção e no combate aos incêndios, atualmente concentrados em diferentes regiões de Roraima. Segundo o órgão, desde janeiro, são mais de 300 combatentes, além de quatro aeronaves que dão apoio ao trabalho.

"As mudanças climáticas são apontadas como um fator crítico para o aumento de episódios de incêndios, tendo o El Niño como fator agregador de risco devido à sua relação com a estiagem prolongada na região. Ressaltamos a importância da atuação dos órgãos ambientais estaduais e municipais no combate aos incêndios, em colaboração com os entes federais. Essa parceria é fundamental para permitir uma ação mais estratégica e eficaz na prevenção e no combate aos incêndios florestais", informa o Ibama/Prevfogo em resposta à Agência FAPESP.

Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reforçou em nota os pontos destacados pelo Ibama.

Resiliência 

A mortalidade de árvores induzida pelo fogo em áreas de floresta excede frequentemente 50% da biomassa acima do solo, ou seja, os incêndios têm potencial para reduzir significativamente os estoques de carbono principalmente no longo prazo.

Neste ano, esse efeito já foi sentido. Em fevereiro, as emissões por queimadas no Brasil bateram recorde, atingindo o mais alto índice em 20 anos – 4,1 megatoneladas (cada megatonelada equivale a 1 milhão de toneladas) de carbono, alavancadas por Roraima, segundo o observatório climático e atmosférico europeu Copernicus.

Além disso, a resiliência da floresta fica comprometida, afetando, entre outros, sua capacidade de criar um microclima úmido abaixo do dossel das árvores para conter e reciclar a umidade dentro do ecossistema.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores é que a crescente inflamabilidade da floresta torna-se um desafio para os agricultores tradicionais – eles normalmente usam o fogo controlado como forma de manejo de áreas de subsistência. Isso demanda incentivo a cadeias de produção para que sejam livres dessa prática.

Líder do grupo e coautor do artigo, o pesquisador Luiz Aragão ressalta que, "à medida que o tempo passa sem soluções efetivas para o problema do fogo na região amazônica, o bioma se torna mais vulnerável, com impactos ambientais, sociais e econômicos". Aragão explica que, mesmo reduzindo as taxas de desmatamento, a área impactada por esse processo continua crescendo.

"Já havíamos previsto isso em 2010 em uma publicação de nosso grupo no periódico Science. Tanto as áreas já desmatadas quanto aquelas em processo de remoção da floresta constituem fontes ativas de ignição do fogo pelo homem. Como o desmatamento fragmenta a paisagem, criando mais bordas entre as florestas e as áreas abertas, as florestas maduras ficam mais permeáveis ao fogo. Somando as secas extremas, como a atual, à configuração da paisagem fragmentada, o uso contínuo do fogo na região e a presença de áreas florestais mais degradadas, por incêndios passados, extração ilegal de madeira e efeito de borda, espera-se uma floresta cada vez mais inflamável. Medidas urgentes são necessárias para mitigar os incêndios e manter a Amazônia como o maior bem do país para alcançar o desenvolvimento nacional sustentável", avalia Aragão.

O grupo sugere ainda o aumento de operações de comando e controle e a expansão de brigadas de incêndio, além do desenvolvimento constante de sistemas de monitoramento. "Com o uso de inteligência artificial, podemos tentar desenvolver sistemas que, além de mostrar onde ocorreram os incêndios, façam uma predição dos locais com mais propensão de ocorrer e assim ter áreas mais específicas como foco de prevenção", complementa Mataveli.

O artigo Deforestation falls but rise of wildfires continues degrading Brazilian Amazon forests pode ser lido em aqui

Brasil : CCJ pode votar projeto que reduz reserva legal em imóveis rurais da Amazônia
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:33:20

Preservação passaria de 80% para até 50% em fazendas localizadas onde houvesse unidades de conservação, terras indígenas ou das Forças Armadas.


Preservação passaria de 80% para até 50% em fazendas localizadas onde houvesse unidades de conservação, terras indígenas ou das Forças Armadas. Foto: Felipe Werneck/Ibama

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar nesta quarta-feira (10) o projeto de lei (PL) 3.334/2023, que permite a redução da reserva legal em imóveis rurais localizados em municípios da Amazônia Legal. A reunião deliberativa está marcada para as 10h e tem outros 18 itens na pauta (veja lista completa aqui).

O texto do senador Jaime Bagattoli (PL-RO), que modifica o Código Florestal (Lei 12.651, de 2012), tem relatório favorável do senador Marcio Bittar (União-AC). De acordo com o PL 3.334/2023, imóveis rurais localizados em áreas de florestas na Amazônia Legal podem reduzir a área de reserva legal de 80% para até 50%. A regra vale apenas para o estado ou o município que tiver mais de metade do território ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público, por terras indígenas ou por áreas de domínio das Forças Armadas. 

Qualidade do ar 

Os senadores também podem analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 7/2021, que inclui a qualidade do ar entre os direitos e garantias fundamentais. O texto, que tem como primeira signatária a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), recebeu relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Segundo a proposta, "é garantido a todos o direito à qualidade do ar, inclusive em ambientes internos públicos e privados de uso coletivo". O texto foi apresentado durante a pandemia de covid-19. Para Mara Gabrilli, "é inquestionável que a poluição atmosférica deixa a população de cidades onde há maior nível de poluentes mais suscetível ao contágio pela doença".


 

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Coluna Meio Ambiente : Em 9 comunidades Yanomami, 94% dos indígenas têm alto nível de contaminação por mercúrio
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:32:04

Indígenas de nove comunidades da Terra Indígena Yanomami têm alto nível de contaminação por mercúrio, alerta um novo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA). A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (4), aponta que 94% dos indígenas que participaram da pesquisa estão contaminados pelo metal pesado.

O estudo coletou amostras de cabelo de 287 indígenas do subgrupo Ninam, do povo Yanomami, e revelou que os indígenas que vivem em aldeias mais próximas aos garimpos ilegais têm os maiores níveis de exposição ao mercúrio.

As comunidades que participaram da pesquisa ficam às margens do Rio Mucajaí, um dos mais impactados pelo garimpo ilegal na Terra Yanomami. Localizado no Amazonas e em Roraima, o território abriga 31 mil indígenas, que vivem em 370 comunidades.

Pesquisadores da Fiocruz estiveram em comunidades na Terra Yanomami — Foto: Fiocruz/Divulgação

 O povo Yanomami é considerado de recente contato com a população não indígena e se divide em seis subgrupos de línguas da mesma família, designados como: Yanomam, Yanomamɨ, Sanöma, Ninam, Ỹaroamë e Yãnoma.

As amostras foram coletadas em outubro de 2022 nas comunidades Caju, Castanha, Ilha, Ilihimakok, Lasasi, Milikowaxi, Porapi, Pewaú e Uxiú, todas na região do Alto Rio Mucajaí. A escolha das aldeias atendeu um pedido da Texoli Associação Indígena Ninam.

Das 287 amostras de cabelo examinadas, 84% registraram níveis de contaminação por mercúrio acima de 2,0 μg/g (micrograma por grama). Outros 10,8% ficaram acima de 6,0 μg/g. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os níveis de mercúrio em cabelo não devem ultrapassar 1 micrograma por grama.

Os pesquisadores destacam que indígenas com níveis mais elevados de mercúrio apresentaram déficits cognitivos e danos em nervos nas extremidades, como mãos, braços, pés e pernas, com mais frequência.

"Esse cenário de vulnerabilidade aumenta exponencialmente o risco de adoecimento das crianças que vivem na região e, potencialmente, pode favorecer o surgimento de manifestações clínicas mais severas relacionadas à exposição crônica ao mercúrio, principalmente nos menores de 5 anos",

explica o coordenador do estudo, Paulo Basta, médico e pesquisador da Fiocruz.

O estudo "Impacto do mercúrio em áreas protegidas e povos da floresta na Amazônia: uma abordagem integrada saúde-ambiente" também realizou a coleta de células de mucosa oral, o que totalizou cerca de 300 pessoas analisadas.

Todos os examinados, incluindo homens, mulheres, crianças, adultos e idosos apresentaram níveis de mercúrio no corpo.

Além da detecção do mercúrio, a pesquisa fez exames clínicos para identificar doenças crônicas não transmissíveis, como transtornos nutricionais, anemia, diabetes e hipertensão.

Ao cruzar os dados, foi observado que, nos indígenas com pressão alta, os níveis de mercúrio acima de 2,0 μg/g são mais frequentes do que nos indígenas com pressão arterial normal.

As 9 comunidades analisadas, no entanto, não são as únicas afetadas pela contaminação por mercúrio. 

*Reportagem produzida por Yara Ramalho, Samantha Rufino.

Regionais : Técnico pedófilo é condenado a pena de 100 anos; despia e filmava seus jogadores
Enviado por alexandre em 11/04/2024 00:30:41


Homem chutando a bola. Foto: Pixabay/Reprodução

Um técnico de futebol foi condenado a mais de 100 anos de prisão por crimes sexuais praticados contra oito crianças e adolescentes em Estiva, no Sul de Minas Gerais. Segundo a denúncia apresentada à Justiça, o criminoso prometia às vítimas que as transformaria em jogadores profissionais desde que se despissem e permitissem atos libidinosos.

“Por atuar como técnico de futebol, o condenado prometia às vítimas que as transformaria em jogadores profissionais desde que se despissem, permitindo os registros de imagens e a prática dos demais atos, advertindo-as, ainda, que, caso falassem sobre o ocorrido, não poderiam mais praticar o esporte”, destacou o Ministério Público.

De acordo com o inquérito policial, os crimes ocorreram entre outubro de 2018 e entre os anos de 2020 e 2022. Durante esse período, o réu teria produzido, filmado, fotografado e registrado cenas pornográficas em 28 ocasiões.  Ele foi preso durante uma operação da Polícia Federal (PF) em julho de 2022.

O técnico, ainda segundo a denúncia, praticou ato libidinoso, sendo imputados crimes de estupro de vulnerável contra três vítimas, todas menores de 14 anos. Conforme a denúncia apresentada pela 7ª Promotoria de Justiça em 8 de setembro de 2022, as vítimas tinham entre 8 e 14 anos de idade.

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