Michele Pinto da Silva, de 37 anos, morreu no Hospital Municipal Pedro II após um ataque brutal na estação de trem Augusto Vasconcelos, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. O agressor, identificado como Edmilson Félix do Nascimento, seu ex-marido, ateou fogo na vítima, deixando-a com 90% do corpo queimado. Ela deixa uma filha de dois anos, fruto do relacionamento.
O incidente ocorreu na última segunda-feira (8), quando Michele estava na estação de trem. Edmilson, após o ataque, fugiu pela linha do trem, e sua localização atual permanece desconhecida.
A polícia suspeita que ele possa ter pulado da Ponte Rio-Niterói, já que seu carro foi encontrado abandonado nas proximidades, e relatos de amigos sugerem que ele tenha enviado mensagens de despedida. As autoridades, incluindo o Corpo de Bombeiros, estão realizando buscas na Baía de Guanabara.
Parentes da vítima relataram ao g1 que Edmilson não aceitava o término do relacionamento, que ocorreu há aproximadamente um mês.
Deputado chamou presidente da República de "ladrão" durante evento em 2023
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou a abertura de um inquérito contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O objetivo é investigar se o parlamentar cometeu crime contra honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do G1.
O caso é sobre uma declaração que Nikolas deu durante um evento realizado na Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2023. Na ocasião, ele chamou Lula de “ladrão”. Ricardo Cappelli, que estava à frente do Ministério da Justiça na época, pediu ao STF a abertura de uma investigação.
Segundo Fux, a abertura do inquérito tem o objetivo de garantir o regular andamento das investigações.
“Quanto ao pedido de abertura de inquérito formulado pela Polícia Federal, verifica-se que a representação se encontra fundamentada nos indícios da suposta prática de crime contra a honra em face do Presidente da República. Nesse contexto, a suspeita de prática criminosa envolvendo Parlamentar Federal contra o Chefe do Poder Executivo demanda esclarecimentos quanto à eventual tipicidade, materialidade e autoria dos fatos imputados”, escreveu.
A Polícia Federal (SP) terá 60 dias para concluir a investigação. Nikolas deverá ser chamado para prestar depoimento.
Pastor foi condecorado com a Ordem do Mérito Judiciário Militar
O pastor Silas Malafaia foi condecorado com a mais alta honraria concedida pela Justiça Militar, a Ordem do Mérito Judiciário Militar. O evento ocorreu nesta quarta-feira (10), no Clube do Exército, em Brasília.
O ato celebrou os 216 anos da Justiça Militar da União diante da presença de autoridades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e Cristiano Zanin, e, também o Procurador-Geral da República Paulo Gonet.
Jornalista Michael Shellenberger ainda afirmou que Corte reivindicou dados privados de internautas
O jornalista e autor do Twitter Files, Michael Shellenberger, afirmou, nesta quarta-feira (10), que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a contar com ajuda do serviço de inteligência e segurança dos Estados Unidos (FBI) e de policiais brasileiros para atuar na regulação de conteúdos veiculados nas redes sociais durante as eleições.
As declarações do jornalista norte-americano ocorreram em entrevista ao portal Poder360.
– Meu colega David descobriu que o FBI deu conselhos ao governo brasileiro, também descobriu que dentro do TSE existe um grupo de policiais envolvidos na censura, e que a Abin também está envolvida. Eu acho que é uma coisa que deve chocar, os policiais não devem se envolver na censura – assinalou.
Shellenberger considera que a Corte Eleitoral foi “agressiva” em suas determinações, requerendo das plataformas informações privadas de internautas.
– O governo era muito agressivo pedindo informações do Twitter. Por exemplo, eles queriam informações privadas sobre as pessoas, inclusive, informação de números telefônicos, queriam ler as mensagens privadas das pessoas que utilizaram certos tipos de hashtags reclamando, por exemplo, das eleições – expôs.
O comunicador afirma que, embora o Twitter tenha resistido em compartilhar tais informações, outras empresas de tecnologia como Google, Facebook, Amazon e até mesmo Uber repassaram os dados ao governo sem que as pessoas soubessem.
O jornalista relata ainda que o ministro Alexandre de Moraes ordenava a remoção de conteúdos sem permitir que a plataforma revelasse que a decisão havia partido dele.
– Alexandre de Moraes pediu que o X fizesse a censura das pessoas e dissesse que foi o X que decidiu, não ele. É uma coisa muito incrível, né? O governo querer que o X faça a censura e não tomar a responsabilidade, e não dizer que foi pedido pelo governo – acrescentou.
Veículo publicou editorial no qual disse que "não se pode mais culpar a natureza quando a falha é de gestão"
Em um editorial publicado nesta terça-feira (9), o jornal Folha de São Paulo apresentou argumentos para corroborar o que chamou de “inação do governo federal” em relação ao combate à dengue no Brasil. A doença já matou mais de 1.100 pessoas no país entre o dia 1° de janeiro de 2024 e a última segunda (8), e os casos prováveis atingiram a marca de 2,96 milhões.
Segundo o jornal, o governo poderia, por exemplo, “ter agilizado a burocracia para distribuição da vacina Qdenga pelo SUS ainda em 2023” e “criado ampla campanha informativa” sobre a doença. A realidade, porém, é que a Qdenga só começou a ser distribuída em fevereiro deste ano, enquanto os gastos com campanhas de conscientização caíram 61% em 2023 na comparação com 2022.
O veículo também ressaltou que era urgente dar atenção especial às populações das regiões Sul e Sudeste, pois elas seriam as áreas mais vulneráveis em relação à doença. A atenção porém, não parece ter sido dada, já que seis dos dez estados com o maior número de casos por 100 mil habitantes estão justamente nessas áreas do país.
A publicação encerrou o editorial destacando que a contaminação tende a diminuir a partir de maio, mas que deve voltar no próximo verão, quando os três níveis de governo “precisam estar preparados”. De acordo com a Folha, “não se pode mais culpar a natureza quando a falha é de gestão”.