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Brasil : Conheça o indígena que vai comandar a primeira Superintendência Estadual do Indígena em Rondônia
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:09:38

Superintendência foi criada há um ano, por meio de decreto. Gasodá é um dos líderes do povo indígena Paiter Suruí.


Gasodá Suruí fez parte de um acontecimento inédito em Rondônia: ele assumiu a primeira Superintendência Estadual do Indígena criada pelo governo do estado. A Superintendência foi criada há um ano, por meio de decreto.

Mas quem é Gasodá? Um dos líderes do povo indígena Paiter Suruí, Gasodá Wawaeitxapoh Suruí tem 44 anos. Ele foi criado na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal (RO), onde ainda vive, assim como outros integrantes do seu povo.

Gasodá Wawaeitxapoh Suruí — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Ele é graduado em Turismo e possui mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Segundo a Unir, Gasodá é o primeiro indígena nascido em Rondônia que concluiu o Mestrado em Geografia na universidade. Ele ainda faz parte da instituição, atualmente como doutorando em Geografia.

O indígena já foi estagiário e Auxiliar Administrativo na Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, uma organização que tem o objetivo de defender os direitos humanos e o meio ambiente.

Gasodá também é Fundador e Coordenador do Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob, um espaço de vivência do povo Paiter Surui que atua na defesa territorial, ambiental e cultural do povo Paiter Suruí.

A Superintendência inédita que Gasodá assumiu é uma das cinco secretarias e superintendências criadas pelo governo de Rondônia em março de 2023. A pasta tem por finalidade cooperar, dar assistência, intermediar, implementar e desenvolver políticas aplicáveis aos povos indígenas. 


Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO*

Brasil : Fotógrafo faz registros raros de gavião-de-penacho e filhote no ninho
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:07:10

Ave é considerada vulnerável na escala de risco de extinção. Ninho onde o filhote foi flagrado é monitorado desde 2020, quando ele foi descoberto.


O fotógrafo Carlos Tuyama fez registros raros: uma mãe e um filhote de gavião-de-penacho no ninho, uma espécie rara, considerada vulnerável na escala de risco de extinção.

A expressão da mãe na fotografia é clara: não ouse chegar perto! Com o olhar e postura de proteção, a ave vigia o pequeno filhote que tinha nascido há apenas três dias.

Gavião-de-penacho e filhote com 15 dias de vida em Cacoal, RO — Foto: Carlos Tuyama

O ninho fica em uma reserva florestal particular no município de Cacoal (RO), a cerca de 40 km do centro da cidade. É um dos quatro ninhos de gavião-de-penacho descobertos em Rondônia e o único atualmente monitorado pelo Projeto Harpia.

"Outros dois, as árvores ou os sítios reprodutivos se tornaram inviáveis (derrubadas ou queimadas), e um outro ninho bastante distante, o que dificulta muito nosso acesso", explica Tuyama.

O projeto Harpia Brasil é um programa nacional que se dedica à conservação e pesquisa de animais. Tuyama é integrante do projeto há anos. O ninho onde o filhote foi flagrado é monitorado desde 2020, quando ele foi descoberto. Para monitorar o local, foram instaladas câmeras traps no alto das árvores. 

"Na época do descobrimento do ninho havia um filhote já grande que poucos meses depois dispersou. Em Maio de 2022 acompanhamos o nascimento de um segundo filhote e agora em Março de 2024 registramos o nascimento do terceiro filhote", relembra o fotógrafo.

Gavião-de-penacho e filhote em Cacoal, RO — Foto: Carlos Tuyama

Segundo Tuyama, as câmeras servem para fazer o acompanhamento das ações reprodutivas das aves, além do o crescimento do filhote e o comportamento de cuidado dos pais. Também é possível observar a dieta alimentar.

"A cada 2 anos (um pouco mais ou um pouco menos) eles criam um único filhote. As condições parecem favoráveis pois eles têm tido um ótimo índice de sucesso reprodutivo", comentou.

Os registros feitos por Tuyama acompanham o nascimento do filhote, até sua evolução. O último registro mostra ele com cerca de um mês de vida, ainda no ninho. 

O gavião-de-penacho é uma ave de grande porte, medindo de 58 a 67 centímetros. Os machos podem pesar cerca de um quilo e as fêmeas, um quilo e meio. Na coroa possui um conjunto de penas que medem até 10 centímetros e formam um penacho preto.


Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO* 

Justiça : Força Nacional vai permenecer na Amazônia para apoiar o Ibama
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:05:11

Ações foram prorrogadas até 31 de dezembro deste ano


O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou, até 31 de dezembro de 2024, o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) nas ações de fiscalização e repressão ao desmatamento ilegal e outros crimes ambientais na Amazônia Legal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de janeiro e tem validade de 275 dias.

Os agentes permanecerão na região prestando apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), inclusive nas ações de combate aos incêndios florestais e queimadas. A intensificação do monitoramento e controle ambiental é um dos 12 eixos previstos no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que foi atualizado, está em sua 5ª fase, após a retomada das políticas ambientais em 2023, e estabeleceu a meta de desmatamento zero até 2030.

Foto: Jamile Ferraris/MJSP

Por medida de segurança, a diretoria da Força Nacional de Segurança Pública não divulga o contingente disponibilizado para atuar nas ações, mas cada operação segue um planejamento e recebe o apoio logístico do próprio Ibama na região. 

Rio de Janeiro 

A FNSP também foi autorizada a permanecer atuando no estado do Rio de Janeiro por mais 30 dias, "nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado", conforme portaria também publicada no Diário Oficial da União.

A prorrogação já havia sido solicitada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no último dia 28 de março. Com a confirmação, os agentes permanecerão apoiando as forças de segurança locais nas operações de patrulhamento das rodovias federais. 

Regionais : Espião da Rússia é identificado pela Abin atuando em embaixada de Brasília
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:00:00


O russo Serguei Chumilov, apontado pela Abin como espião, se passando por diplomata em Brasília. Foto: Reprodução

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) detectou a presença de um espião russo em atividade no Brasil, disfarçado como membro do corpo diplomático da embaixada russa em Brasília, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Serguei Alexandrovitch Chumilov deixou o país após a contrainteligência da Abin identificá-lo como um espião de um dos serviços de inteligência russos, envolvido em recrutar brasileiros como informantes.

A confirmação da atividade de Chumilov veio de fontes do Ministério das Relações Exteriores e de outros setores do governo.

De acordo com o Itamaraty, Chumilov chegou ao Brasil em 2018 para ocupar o cargo de primeiro-secretário na embaixada em Brasília. Além disso, ele se apresentava como representante da Casa Russa no Brasil (Russky Dom), vinculada à agência federal russa Rossotrudnichestvo.

A Rossotrudnichestvo é responsável pelos “assuntos de colaboração com a comunidade de Estados independentes, compatriotas no exterior e cooperação humanitária internacional”, sendo parte do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, liderado por Serguei Lavrov.

A partida de Chumilov do Brasil, em julho de 2023, foi solicitada pelo governo russo após a descoberta de suas atividades pela Abin. Após isso, uma ação diplomática foi realizada para que a própria Rússia pedisse sua retirada, um procedimento que é normalmente conduzido com discrição para evitar atritos diplomáticos, conforme fontes do Itamaraty.

Nos últimos anos, o Brasil registrou pelo menos três casos de espiões russos, sendo o mais notório o de Serguei Vladimirovitch Tcherkasov, detido em 2022 por utilizar identidade brasileira para se infiltrar no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda.

Diferentemente de Tcherkasov, espiões como Chumilov fazem parte de um outro grupo, ligados diretamente a serviços de inteligência russos e utilizando sua identidade verdadeira. Apesar de estar legalmente no Brasil como diplomata, Chumilov usava essa posição para realizar atividades de espionagem, visando obter informações sobre setores ou temas de interesse da inteligência russa no Brasil.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), compartilhou com o Itamaraty detalhes sobre a atuação de um espião russo no Brasil e seus alvos preferenciais. Há a confirmação também das tentativas desse espião em criar uma rede de informantes e cooptar brasileiros como “fontes humanas”, ainda segundo a Folha.

Entre os métodos utilizados estava o oferecimento de bolsas de estudo e programas de intercâmbio na Rússia, visando atrair estudantes e acadêmicos de áreas específicas. De acordo com membros do setor de inteligência, nesse modelo de atuação, os alvos muitas vezes se tornam fontes do espião sem perceber.

A estratégia ficou evidente em eventos nos quais o espião, Serguei Chumilov, participou para promover bolsas de estudo em universidades russas. Um exemplo é uma palestra realizada por ele em 2022 em uma faculdade de Brasília.

Durante o evento, Chumilov foi apresentado como representante da Casa Russa, com experiência em empresas privadas e públicas na Rússia, incluindo seu trabalho como representante comercial da Rússia no Brasil e, posteriormente, como titular da Rossotrudnichestvo Brasil a partir de 2018.

“Meu nome é Serguei Chumilov, sou diretor da representação da agência governamental russa, o nome é um pouco complicado para brasileiros e estrangeiros, o nome completo é Rossotrudnichestvo. Mas o segundo nome é Casa Russa. O foco principal da nossa agência é a promoção da agenda humanitária da Rússia. Então trabalhamos com promoção da cultura russa, com conteúdos russos e, também, um dos pilares principais da nossa agência é a promoção da educação”, afirma.

Ainda segundo ele, a Casa Russa naquele ano oferecia em média 50 bolsas para brasileiros. “Eu posso dizer que a demanda é muito alta e muitos brasileiros procuram educação na Rússia, porque a educação na Rússia é muito competitiva e nossas universidades estão na lista das melhores do mundo”, disse ao iniciar a palestra em que apresentou as possibilidades para interessados em ir à Rússia estudar.

Os espiões, operando com metas de longo prazo e sob cobertura diplomática, realizam um processo chamado “cultivação” das pessoas cooptadas. Em muitos casos, essas pessoas só percebem sua participação quando já estão profundamente envolvidas, o que torna difícil sua retirada da rede de informantes.

Justiça : Ex-consultora que denunciou empresa por esquema de pirâmide vira ré por extorsão
Enviado por alexandre em 08/04/2024 08:57:03


Tatiane Aline Marian, ex-representante da DoTerra, que denunciou um suposto esquema de pirâmide praticado pela empresa. Fotomontagem

O juiz da 10ª Vara Criminal de São Paulo, Leonardo Prazeres da Silva acatou a denúncia apresentada pelo Ministério Público e determinou que Tatiane Aline Marian, ex-consultora da empresa multinacional doTerra, seja julgada por extorsão.

Segundo a decisão datada do último dia 27, ela está proibida de mencionar a empresa de óleos essenciais ou o nome de seu representante no Brasil, Paulo Glenn Bangerter, em qualquer plataforma de mídia social.

Conforme revelado por VEJA, Marian foi desligada da doTerra sob a alegação de violação das diretrizes da empresa, que proíbem promessas de cura de doenças por meio de óleos essenciais.

Desde então, ela iniciou uma campanha online, expondo as práticas da empresa e acusando-a de operar como uma “pirâmide”, obrigando as consultoras a fazerem investimentos que não correspondem aos lucros potenciais.

O que começou como uma disputa comercial ganhou grandes proporções devido à ampla divulgação dos conteúdos produzidos por Marian. Segundo a doTerra, as publicações da ex-consultora já alcançaram mais de seis milhões de usuários nas redes sociais. Diante disso, a empresa decidiu denunciá-la à polícia, formalizando um boletim de ocorrência por ameaça, perseguição e extorsão.

Bangerter tentou um acordo com Marian, que sugeriu uma compensação de 250.000 dólares, aproximadamente 1,26 milhão de reais. Essa atitude foi interpretada pela doTerra como um ato de extorsão, opinião compartilhada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que optaram por denunciá-la ao tribunal após investigações.

A denúncia original incluía também acusações de ameaça contra a empresa, mas o juiz do caso não aceitou essa parte.

O promotor de Justiça responsável pelo caso, Cassio Roberto Conserino, solicitou a prisão preventiva de Marian. No entanto, Silva negou o pedido, argumentando que o objetivo era fazer com que a ré parasse de mencionar a empresa nas redes sociais, e que a prisão não era necessária, pois outras medidas cautelares poderiam ser aplicadas sem prejudicar a acusada.

Marian ainda não foi notificada para se defender. Ela terá um prazo de dez dias para responder à acusação e apresentar testemunhas. Se condenada, ela poderá enfrentar uma pena de quatro a dez anos de prisão, de acordo com a legislação penal brasileira, sendo que apenas penas superiores a oito anos são cumpridas em regime fechado.

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