Regionais : Endividamento aumenta entre as famílias em março
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Enviado por alexandre em 04/04/2024 17:10:00 |
O endividamento das famílias brasileiras cresceu em março. No mês, 78,1% das famílias afirmaram ter dívidas a vencer, o que representa um aumento de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação a fevereiro. Em comparação com março de 2023, porém, o índice ficou 0,2 p.p. abaixo. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “O momento mais favorável dos juros, com menor custo, tem contribuído para uma maior demanda das famílias por crédito, sobretudo, parcelado”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Veja também Rombo de R$ 11,5 bilhões nas prefeituras pode explicar pressão pela desoneração Governo aguarda informações da Petrobras para definir dividendos O percentual de consumidores considerados “muito endividados” registrou aumento de 0,1 p.p, interrompendo a queda contínua dos últimos quatro meses. Por outro lado, cresceu, em 0,2 p.p., o número de famílias consideradas “pouco endividadas”. A quantidade de famílias com dívidas atrasadas também aumentou, em 0,5 p.p., após cinco meses em queda, alcançando 28,6% das famílias. Entretanto, o indicador manteve-se abaixo do registrado em março de 2023 (29,4%). “A alta da inadimplência também é vista pelo crescimento do percentual de famílias que afirmam que não terão condições de pagar as dívidas atrasadas em março, que é o grupo mais complexo dos inadimplentes. Nesse caso, o percentual já supera o do mesmo mês do ano passado”, disse a economista da CNC Izis Ferreira. As famílias consideradas de baixa renda (até 3 salários mínimos) impulsionaram o endividamento no mês (79,7%), com alta mensal de 0,5 p.p. e anual de 0,8 p.p. Já os outros grupos apresentaram redução ou estabilidade no percentual. Além disso, a faixa de famílias com menor renda foi responsável pelo aumento das dívidas em atraso, na comparação mensal, um acréscimo de 0,6 p.p. Já o aumento das famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso ocorreu apenas nas faixas de renda intermediárias (de 3 a 5 e de 5 a 10 salários mínimos). A faixa de baixa renda apresentou a maior necessidade de recorrer ao crédito, assim como a maior dificuldade de amortizar essas dívidas. Porém, teve melhora do indicador de expectativa para pagar essas contas atrasadas, reflexo dos programas sociais e de auxílio ao crédito. O valor médio das dívidas registrou queda, pelo segundo mês seguido, entre os consumidores que relataram ter mais da metade dos seus rendimentos comprometidos. A redução foi 0,5 p.p. no primeiro trimestre do ano, alcançando 20,7% dessas famílias. “Para ampliar a renda disponível, as famílias buscaram aumentar o prazo para pagamento das suas dívidas. Tanto que o tempo de comprometimento com dívidas atingiu 7,1 meses em março de 2023, o maior nível desde abril de 2022”, afirma a economista da CNC. O percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias permaneceu em 47,5% pelo terceiro mês, com aumento daquelas com atraso entre 30 e 90 dias para 28,7%. Dessa forma, o tempo médio de atraso foi 63,9 dias em março. O cartão de crédito representou 86,9% dos endividados no mês, aumento de 0,8 p.p., na comparação com o mesmo mês do ano passado, e estável diante de fevereiro de 2024. O crédito pessoal apresentou o maior crescimento (1,6 p.p.), resultado da queda dos juros médios da modalidade, o menor entre os últimos três meses – 41,2% em janeiro de 2024. Os financiamentos imobiliário e de carro vêm logo em seguida, com acréscimo de 1,5 p.p. no volume de endividados, cada. Em relação ao gênero, o endividamento cresceu 0,3 p.p. entre o público masculino, em relação a fevereiro, mais do que entre as mulheres (+0,2 p.p.). Quando comparado a março de 2023, entretanto, o endividamento entre as mulheres registrou queda de 0,7 p.p. e, por outro lado, aumentou 0,4 p.p. entre os homens. Fonte: Agência Brasil LEIA MAIS |
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Regionais : Cassol acusa Confúcio por “quebrar” Rondônia com renegociação bilionára do Beron e dívida para construir presídios
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Enviado por alexandre em 04/04/2024 16:59:21 |
Ex-governador também falou das áreas de reserva criadas pelo emedebista, segundo ele, na "calada da noite" Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO - Em uma recente entrevista concedida em uma rádio de Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol trouxe à tona uma série de críticas ao atual panorama político do estado e do país, destacando especialmente a fragilidade do Senado Federal. Cassol, conhecido por suas opiniões contundentes, não poupou palavras ao expressar sua visão sobre a situação política atual. "Olha, e vou dizer algo a você. No meu tempo, quando eu estava no Senado, o nosso Senado Federal já era fraco. Mas eu, rapaz, jamais imaginei que o nosso Senado Federal hoje, a nível de Brasil, fosse tão flouxo, tão mole, igual tá hoje", afirmou Cassol durante a entrevista. Segundo ele, o atual presidente do Senado não tem se imposto de maneira adequada diante das situações que desrespeitam a Constituição. Ao comentar sobre o Senado, Cassol não hesitou em citar exemplos e expressar sua insatisfação mesmo sem mencionar o nome do presidente Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais. Pacheco, curiosamente, nasceu em Porto Velho, capital de Rondônia.. "Aquela desgraça, desculpe a expressão, entendeu? Se criou, nasceu aqui no estado, não tem nada contra, mas é vergonhoso", referindo-se a ele Cassol foi questionado pelo radialista, que, por sua vez, citou os três senadores de Rondônia: Confúcio Moura, do MDB; Marcos Rogério, do PL; e Jaime Bagattoli, do PL, pedindo uma opinião do ex-mandatário do Estado. Ivo se limitou a falar de Confúcio Moura, dizendo que não iria citá-lo, mas, logo em seguida, falou o nome do congresssista, repudiando-o. Por fim, Cassol lamentou as escolhas políticas feitas pelo povo de Rondônia, expressando preocupação com as consequências dessas decisões. "O povo de Rondônia ainda achou que tinha que dar um mandato de senador pra ele [refere-se a Confúcio], agora o povo de Rondônia aguenta", desabafou Cassol. FALA DE IVO CASSOL SOBRE CONFÚCIO MOURA: "Olha, eu não vou entrar no mérito, mas o ex-governador aqui de Rondônia, não vou citar nome, tá? Que infelizmente quebrou o Estado, fundou o Estado. Fundou o Estado, por que que fundou? Pegou a dívida do Beirão, que eu briguei na justiça como governador, ganhei na justiça, falei o dia junto com o Michel Temer, estava o senador Raup junto, estava o assílio junto, estava o governador do Confucius, estava o Ivo Cassol, o senador. E o Michel Temer falou, o governador aproveita reparcelar a dívida do Berão e do Estado. Eu falei, presidente, aquela lei que nós fizemos foi para salvar o Rio Grande do Sul, que estava quebrado, e o Rio de Janeiro. Não foi feito para a Rondônia. Rondônia, eu tenho uma disputa judicial que eu ganhei do Berão, e que nós não vamos pagar aquela conta. Confúcio, pelo amor de Deus, não faça o parcelamento, não, não, não, não, não entra no reparcelamento da dívida. O que é que ele fez? Ele desconcederou todo mundo, foi na imprensa, ah, o cara está falando não sei o quê, e reparcelou a dívida. Esses 2 bilhões e 100, que nós não devíamos mais nada, nós estamos pagando mais de 8 bilhões, pagando em 30 anos. Então, infelizmente, entendeu? O senador Confúcio Moura pra mim como ex-governador e como senador é uma vergonha pra Rondônia", anotou. E disse ainda: "Não bastasse isso, não bastasse isso, tá? Eu vou além. Ainda na calada da noite, ainda na calada da noite, criou onze reservas. Por que ele não fez dentro da fazenda dele? Ah, ele vendeu a fazenda em Rondônia, mas está lá em Goiânia a terra? Vai lá em Goiânia, cria uma reserva lá dentro, cria um parque lá dentro, entendeu? Dentro da área dele. Não, ele foi fazer dentro da terra dos outros, cara que, pessoas que foram para o mato lá dentro, foi para o mato lá dentro, sofreu malária, cobra, doença, tudo, tá? E hoje tem mais de mil e setecentos famílias que têm que sair. Não bastasse isso, ainda pegou o financiamento, bilhão e pouco em 2012 que eu fui lá na Assembleia, briguei pra não sair, pra custar presídio. Se presídio tem um fundo penitenciário. E nós estamos devendo mais um bilhão e cacetada. É assim, então eu irresponsável", acresceu.
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Regionais : Juiz de Rondônia desabafa nos autos de processo sobre metas do CNJ e falta de estrutura e pessoal no Judiciário
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Enviado por alexandre em 04/04/2024 16:56:22 |
Jeferson Cristi Tessila Melo expressou preocupação com a crescente demanda processual e a falta de recursos para atender às diretrizes impostas Por Rondoniadinamica Ilustrativa Porto Velho, RO – Ao julgar a execução de título judicial que tramita sob os autos de nº 7009223-67.2022.8.22.0010, o juiz de Direito Jeferson Cristi Tessila Melo, da 2ª Vara Cível de Rolim de Moura, apresentou, em sua decisão, uma série de queixas sobre metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O magistrado alegou que não há estrutura nem funcionários para atender a demanda cada vez mais crescente. No texto da decisão, o juiz expõe sua preocupação com a falta de recursos para cumprir as metas estabelecidas pelo CNJ, que incluem a redução de processos em até 20% ao ano, bem como a necessidade de sentenciar mais casos do que os que ingressam no sistema judiciário. No entanto, o juiz destaca que não foram fornecidos os meios necessários para alcançar tais objetivos, resultando em um descompasso entre as exigências e a realidade enfrentada pelos juízes. Além disso, o magistrado ressalta a crescente demanda processual e a redução do quadro de funcionários e estrutura, o que torna a situação ainda mais desafiadora. Ele descreve essa situação como uma "equação" que não fecha, indicando uma disparidade entre a quantidade de processos e os recursos disponíveis para sua análise e julgamento. Jeferson Cristi Tessila Melo destaca a importância de medidas mais enérgicas para garantir um andamento processual eficiente, em conformidade com as determinações do CNJ. Ele expressa sua preocupação com a sobrecarga enfrentada pelos juízes e a necessidade de uma revisão nas políticas de gestão do judiciário para enfrentar os desafios atuais. "[...] 7) Neste contexto, como medida de efetividade e atento ao princípio da realidade da execução (vide: ARAKÉN DE ASSIS. Manual do Processo de Execução), pelo qual o credor tem o direito de ser satisfeito o mais brevemente possível e cumprimento às Metas do CNJ, que determinam a redução de executivos fiscais em até 20% ao ano, sem contar que devem ser sentenciados mais processos que ingressam", indicou. E pontuou: "8) Porém, não nos foi dito como conseguir isso, ainda mais conciliando com os executivos fiscais com as ações da Vara Cível e Juizado da Infância e Juventude (que por sua natureza tomam muito tempo) e claro, não nos proporcionaram os meios para tanto. Nos “deram” a meta, mas não os meios efetivos para realizá-la", anotou o magistrado. Ele concluiu: "9) Aliado a isso, temos cada vez mais processos e menos funcionários e estrutura. É uma “equação” que não fecha: MAIS PROCESSOS COM MENOR ESTRUTURA PARA JULGÁ-LOS, MANDAR SENTENCIAR MAIS LIDES DO QUE INGRESSAM E REDUZIR EXECUTIVOS FISCAIS. Isso ocasiona excesso processual, justificando a tomada de medidas mais enérgicas para andamento processual o mais rápido possível, em cumprimento às determinações acima", encerrou Tessila Melo.
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Regionais : Caos na saúde de Ji-Paraná secretário anuncia medidas
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Enviado por alexandre em 04/04/2024 13:14:25 |
'Coletiva ocorreu no gabinete da Semusa com novo secretário e vereadores' Anunciando medidas emergenciais para atender as demandas nas unidades de atendimento da saúde, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), informou as primeiras ações que serão tomadas para amenizar os transtornos que a população vem sofrendo na rede municipal.
De acordo com o prefeito Joaquim Teixeira (PL), o objetivo é solucionar as necessidades de atendimento médico no Hospital Municipal (HM) Drº Claudionor Couto Roriz, 1º distrito, e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Anna Beatriz Oliveira da Silva, no 2º distrito. “Já defini com o secretário de Saúde que vamos restabelecer em 20 dias a unidade de Pronto Atendimento no HM, e trazer de volta os atendimentos pediátricos na Upa do 2º distrito. Outras iniciativas que já foram providenciadas são os medicamentos que estão em falta nas Farmácias Básicas, e a ampliação do horário de atendimento pelo Programa Saúde na Hora”, reforçou o prefeito. O novo secretário da Semusa, Cristiano Ramos Pereira, enfatizou que a situação atual da saúde é caótica, e que uma nova equipe está seNdo formada para estar à frente das ações nas unidades de alta e média complexidade. Ele informou também que as duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que fazem parte do Saúde na Hora vão atender, a partir de quinta-feira (4), das 7h às 19h. Outra medida que será iniciada é o funcionamento da Farmácia Básica das 7h às 19h, horário corrido, de segunda a sexta-feira, nos 1º e 2º distritos. Os medicamentos que estão em falta (Diazepam, Azitromicina, Cefalexina, Enalapril, Sinvastatina, Losartana e Benzetacil) já estão em processo de aquisição. De acordo com o prefeito Joaquim, algumas verbas parlamentares estão destinadas para aquisição e custeio como dos deputados estaduais Affonso Cândido (PL), R$ 1,5 mi, e Nim Barroso (PSD), também R$ 1,5 mi. O senador Marcos Rogério (PL) tem previsão de destinar mais de R$ 3 milhões. Estiveram presentes os vereadores Werterley Cardoso, Rosana Pereira, Vera Lúcia e Janete Almeida. Os secretários municipais de Planejamento, Rui Vieira, e do Governo (Semg), Dalmo Teixeira. Texto: Assessoria Foto: Divulgação |
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