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Brasil : Quanto ganham os presidentes da América Latina?
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:22:33

Uruguaio Luis Lacalle Pou é o mais bem pago em termos absolutos, e ganha sete vezes mais do que presidente boliviano, por exemplo

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ganha menos que um terço do salário dos presidentes do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e da Guatemala, Bernardo Arévalo. Embora os três países façam parte da América Latina, as diferenças são grandes.

 

E para entender essa disparidade de salários presidenciais na região é importante comparar o vencimento do mandatário com o salário mínimo do país.

 

“Esse é um indicador interessante, pois é possível observar o nível de preços, as diferenças de renda e definir onde os presidentes realmente ganham mais ou menos”, explica Javier Rodríguez Weber, professor da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai.

 

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De acordo com a plataforma de notícias Bloomberg Línea, a Costa Rica tem o salário mínimo mais alto da região, com 710 dólares. É seguida de Uruguai (580), Chile (520), México (445), Guatemala (420), Bolívia (342), Colômbia (335), Honduras (329), Panamá (326) e Brasil (283). O salário mínimo mais baixo dos países considerados para o estudo é o da Argentina, com 182 dólares por mês.

 

Levando em conta o indicador comparativo usado por Rodríguez Weber, verifica-se que, na Guatemala, Bernardo Arévalo ganha 46 vezes o salário mínimo mensal do país. Ele é seguido pelo uruguaio Luis Lacalle Pou, cuja renda mensal é 40 vezes maior que a renda mínima de seus compatriotas.

 

Em seguida, vem Gustavo Petro, da Colômbia, que recebe um salário equivalente a 30 vezes o salário mínimo colombiano. Javier Milei, por sua vez, ganha 26 salários mínimos argentinos.

 

Os presidentes Andrés Manuel López Obrador (México) e Luiz Inácio Lula da Silva têm uma remuneração mensal de cerca de 22 vezes o salário mínimo em seus respectivos países.

 

Tabela com valores dos salários de presidentes da América Latina e do mundo em dólar - Metrópoles

 

DO URUGUAI À BOLÍVIA, UMA ENORME DIFERENÇA

 

Todos os anos, cada país aprova uma lei orçamentária geral do Estado, que estabelece os salários de seus líderes e ministros. Esses dados são de livre acesso na maioria dos casos.

 

Por exemplo, o presidente do Uruguai recebe um salário mensal bruto de 22.288,67 dólares (cerca de R$ 112 mil). No outro extremo está o presidente da Bolívia, Luis Arce, que recebe 3.013,64 dólares por mês (aproximadamente R$ 15 mil).

 

Ricado Torres Pérez, economista e pesquisador do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Americana em Washington, explica que essa enorme diferença salarial se deve, entre outros fatores, ao “Uruguai ter um dos PIBs per capita mais altos da América Latina, enquanto a Bolívia tem sido historicamente um país muito mais pobre do que o Uruguai”.

 

Da mesma forma, o especialista ressalta que, no caso da Bolívia, as reformas promovidas pelo ex-presidente Evo Morales devem ser levadas em conta nessa análise comparativa.

 

“Morales foi um presidente austero e, talvez num país como a Bolívia, mergulhado há anos na pobreza, Evo tenha tentado promover uma transformação com ênfase nas questões sociais. Ele queria estabelecer salários no setor público que mostrassem que os fundos alocados ao governo estavam sendo usados corretamente e não para enriquecer políticos”.

 

Foto colorida do presidente da Bolívia, Luis Arce, durante a celebração do dia nacional do 'Acullico' em 11 de janeiro de 2024 em La Paz, Bolívia - Metrópoles

Fotos: Gaston Brito/Getty Images

 

INDICADORES MACROECONÔMICOS A SEREM LEVADOS EM CONTA

 

De acordo com Rodríguez Weber, ao falar sobre essas diferenças salariais, é essencial analisar o tema a partir de indicadores macroeconômicos, pois os países latino-americanos têm níveis de preços diferentes.

 

“O Uruguai é um país mais caro do que a Bolívia, por exemplo. Quando são feitas comparações internacionais, falamos de dinheiro em paridade de poder de compra, ou seja, não comparamos dólares, porque com 100 dólares na Bolívia eu compro muito mais do que com 100 dólares no Uruguai”, esclarece.

 

Torres Pérez acrescenta que o tamanho da economia e o PIB per capita determinam, de certa forma, os salários de cada presidente, bem como os de outros funcionários públicos.

 

“Os países com PIB per capita mais alto têm níveis salariais melhores porque é assim que o mercado de trabalho funciona em geral, embora haja obviamente diferenças que têm a ver com questões como a estrutura jurídica ou institucional, as leis de cada país, entre outros fatores”.

 

O CASO DO PRESIDENTE DE CUBA

 

Segundo Torres Pérez, que também é ex-acadêmico do Centro de Estudos da Economia Cubana (CEEC), há pouquíssima transparência sobre a vida dos líderes em Cuba.

 

“Assim como na Venezuela, não há informações públicas sobre os salários de Fidel Castro e de seu irmão Raúl Castro, que o substituiu no cargo”. Também não há dados sobre a renda do atual presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

 

“Esse tipo de informação não existe. O mais próximo que se pode chegar é o item de despesa declarado no escritório Nacional de Estatística e Informação (ONEI)”, diz Mónica Baró Sánchez, redatora da revista digital El Estornudo.

 

“Em Cuba não há informação oficial sobre nada que comprometa financeiramente as instituições. A única coisa que existe como banco de dados anual é um relatório geral feito pela ONEI, mas os salários dos funcionários públicos não aparecem lá”, explica a jornalista Lianet Fleites.

 


 

A DW, após consultar relatórios da ONEI e várias edições do Diário Oficial de Cuba, não encontrou nenhum dado que revele o salário de Miguel Díaz-Canel ou de qualquer ministro que compõe seu governo.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Meio Ambiente : Cobertura florestal mundial perde 3,7 milhões de hectares em 2023
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:18:22

Brasil e Colômbia tiveram desempenho positivo

Em 2023, os trópicos perderam 3,7 milhões de hectares de floresta primária, o que corresponde, em média, à destruição de dez campos de futebol por minuto ou a uma área do tamanho do Butão.

 

Tanto para autoridades locais como para a comunidade internacional, que tem metas estabelecidas em acordos, o Brasil representa um desafio, já que ainda lidera a lista dos países com os piores cenários, embora tenha tido uma queda de 36% no índice, puxada, sobretudo, pela melhora na Amazônia.

 

Os dados constam de relatório produzido anualmente pelo Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais (Glad), da Universidade de Maryland, que toma como referência o monitoramento da plataforma Global Forest Watch (GFW), do World Resources Institute (WRI). A GFW está no ar desde 2014 e exibe dados praticamente em tempo real sobre proteção das florestas.

 

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De acordo com o levantamento, enquanto Brasil e Colômbia apresentaram desempenhos positivos na conservação das florestas, houve retrocessos nas políticas da Bolívia, Laos, Nicarágua e outros cantos do globo.

 

No caso do Brasil, o que os especialistas pontuam é que as diretrizes ambientais do governo Lula, de modo geral, são o que é capaz de transformar os indicadores. Como exemplos, listam a promessa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez de demarcar terras indígenas e a importância da aplicação da lei e da revogação de medidas que iam na contramão da preservação ambiental.

 

O que se recomenda ao Brasil é que se olhe para os diferentes biomas com o mesmo cuidado. A análise evidencia que, ao mesmo tempo que na Amazônia houve queda de 39% no desmatamento de floresta primária do que em 2022, o Cerrado teve um aumento de 6%, mantendo a tendência de aumento de cinco anos, e o Pantanal sofreu as consequências de perda florestal por queimadas que têm se alastrado por grandes perímetros.

 

Na Bolívia, a perda de floresta primária subiu 27% em 2023. O país vizinho registrou alta pelo terceiro ano consecutivo e ficou em destaque por ter a terceira maior perda de floresta primária dos países tropicais. O dado chama a atenção porque sua área de florestas já é menor do que a metade das existentes na República Democrática do Congo e na Indonésia.

 

De 2022 para 2023, a perda de floresta primária no Brasil caiu de 43% para 30%. Apesar disso, atualmente, o país tem um quadro mais grave do que o da República Democrática do Congo e o da Bolívia.

 

Em linhas gerais, o relatório demonstra que, ao se confrontar dados de 2023, 2019 e 2021, observa-se pouca variação no grau de perda florestal, o que significa que também não tem havido grandes saltos em direção à Declaração dos Líderes de Glasgow, que estabelece como meta o comprometimento dos países com a causa.

 

O tempo para alcançá-la, alertam os pesquisadores, vai se extinguindo, uma vez que o prazo fixado é o ano de 2030 e, a cada ano, nas últimas duas décadas, o mundo perdeu de 3 a 4 milhões de hectares de floresta tropical.

 

O Canadá também é mencionado pela equipe de pesquisadores, lembrado pelos inúmeros focos de incêndio que teve de debelar recentemente. O país, que está fora dos trópicos, mas dá também mostras do que acontece neles, conforme ressaltam os acadêmicos, viu a perda de cobertura florestal ocasionada por incêndios quintuplicar entre 2022 e 2023.

 

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A Indonésia registrou um aumento de 27% na perda de floresta primária, no ano passado, quando houve a passagem do fenômeno El Niño na região, algo que gerou especulação sobre a possibilidade de o país assistir a uma reprise da temporada de incêndios de 2015. O relatório frisa que tal taxa segue historicamente baixa, em comparação com a daquela época. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Mais Notícias : Ozempic: o que é o efeito platô do remédio e como superá-lo
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:16:37

Remédio perde o efeito de perda de peso com o tempo. É possível atravessar essa dificuldade, mas é importante controlar as expectativas

Nos últimos anos, o Ozempic ganhou destaque entre os fármacos que promovem a perda de peso. O remédio, criado para tratar a diabetes tipo 2, passou a ser usado “off label” para o emagrecimento e é tratado por muitos como uma solução mágica.

 

Por mais que o remédio tenha ajudado algumas pessoas a queimarem uns quilinhos, seu uso não é ilimitado. Como todo método de emagrecimento, depois de certo tempo acaba-se chegando a um platô, quando os efeitos naturalmente se estabilizam.

 

Especialistas apontam que essa diminuição progressiva dos efeitos é geralmente alcançada após cerca de um ano do uso da medicação. Mesmo remédios mais fortes, como o Monjaro ou o Wegovy, levam a estabilizações na perda de peso.Em ensaios clínicos conhecidos do Wegovy (semaglutida 2,4 mg), a perda de peso dos participantes diminuiu gradualmente por volta da semana 60, após perda de cerca de 10% a 15% do peso corporal.

  

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O problema não é um defeito do medicamento, mas do próprio organismo. Nosso corpo foi treinado para lutar contra a perda de peso e evitar que todas as reservas de energia que estão acumuladas sejam queimadas. Por isso, em todo processo de dieta é normal que o organismo deixe de responder em algum momento.

 

Entre as estratégias do corpo para frear a perda de peso estão o aumento do apetite, criação de reservas energéticas mesmo com reduções da alimentação e queima de massa magra para reduzir o metabolismo.

 

A endocrinologista explica que o platô não deve ser temido e sim entendido como um processo natural que é feito pelo organismo para garantir sua sobrevivência. Em vez de lutar contra ele, deve-se observar sua chegada e recalcular a rota.

 

É por isso que os especialistas aconselham adotar estratégias mistas de emagrecimento, inclusive para quem usa o Ozempic. “O produto não faz milagres. Ele é uma ajuda valiosa para quem tem dificuldades de perder peso, mas é preciso integrá-lo com uma alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos”, explica o endocrinologista Thiago Napoli, de São Paulo.

 

Imagem colorida de caneta emagrecedora ozempic - Metrópoles

 Foto: Reprodução

 


Para evitar ficar refém do platô ou ser obrigado a tomar Ozempic para sempre, os profissionais apontam que é preciso ter acompanhamento médico constante. Além disso, a recomendação é variar nas alternativas para emagrecer até que se atinja um peso ideal, sem buscar, tampouco, o emagrecimento excessivo. 

 

Fonte: Revista IstoÉ

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Ciência & Tecnologia : Tecnologia social implantada no Maranhão pode se tornar referência para combate à fome e produção alimentar comunitária
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:15:15


Dados do IBGE apontam que, em 2022, havia, no Brasil, 67,8 milhões de pessoas na pobreza e 12,7 milhões na extrema pobreza. E o Maranhão, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, detinha, em 2021, a maior proporção de pobres (57,90%) do pais, concentrados, em sua maioria (72,59%), no Litoral e Baixada Maranhense. Nesse cenário, a fome (ou "insegurança alimentar grave", como denomina o IBGE), corresponde, no Maranhão, de acordo com o último levantamento oficial, a 12,3% (ou 243 mil famílias).

Porém, uma tecnologia social concebida pelo pesquisador Luiz Carlos Guilherme, da Embrapa Cocais (MA) e implantada no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), de modo experimental, pode contribuir para a alteração desse quadro. O "Sisteminha" consiste num módulo de produção alimentar integrado para criação de galinhas e peixes, compostagem, vermicompostagem, horticultura e geração autônoma de energia por meio de usina fotovoltaica. Dessa forma, uma comunidade é capaz de produzir o próprio alimento.
Trabalhador rural do Quilombo Frechal, em Mirinzal. Foto: Cláudio Moraes

A tecnologia social foi concebida, há 22 anos, pelo zootecnista Luiz Guilherme, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Patenteado em 2005 com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), e aperfeiçoado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade do Piauí, onde ingressou em 2008. Treze anos depois migrou para a Embrapa Cocais, no Maranhão, passando a implantar e colocar em prática os módulos do Sisteminha.

O módulo pioneiro passou a ser usado no treinamento de indígenas das tribos Nova Gavião e Juçaral Guajajara, do município de Amarante do Maranhão. "A relação Embrapa e IFMA se iniciou em 2019, ainda em Grajaú, com a elaboração de projetos e realização de oficinas", informa o pesquisador da Embrapa e inventor do módulo, Luiz Guilherme.

Hoje, há módulos demonstrativos do "Sisteminha Embrapa" já instalados nos campi do IFMA em Grajaú, Codó, Caxias, São Raimundo das Mangabeiras e Alcântara, com projeto aprovado para a instalação em comunidades quilombolas do município de Mirinzal, no litoral ocidental do estado.

"A parceria do IFMA com a Embrapa tem o objetivo de levar essa tecnologia ao conhecimento de produtores rurais da comunidade", destaca o reitor Carlos César Texeira Ferreira. "Nós iniciamos com uma formação, em que as pessoas se apoderam do conhecimento e, a partir daí, se inicia a multiplicação da informação nos locais em que será instalada", explicou o reitor.

O "Sisteminha" consiste num módulo de produção alimentar integrado para criação de galinhas, peixes e outros. Foto: Divulgação

"Eu vejo o IFMA e a rede federal de educação como potenciais herdeiros da tecnologia do sisteminha", avaliou o inventor Luiz Guilherme. "No IFMA, a ciência se aproxima dos adolescentes de 14 a 15 anos, além dos cursos superiores, e isso torna o IFMA muito importante", destacou.

A experiência de sucesso do IFMA deve ser apresentada ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) ainda em abril. "A Embrapa tem o IFMA como referência para que se possa estender ações para todo o Maranhão e o país e vamos tentar pautar, na próxima reunião do Conif, essa questão da parceria com a Embrapa", mencionou Carlos César Teixeira.

"Espero que essa parceria possa se tornar cada vez mais forte, para demonstrar o potencial científico do sistema, inclusive para o desenvolvimento, nas comunidades, do controle biológico de arboviroses como a dengue", pontuou o pesquisador Luiz Guilherme.

"Temos Mangabeiras se destacando com a psicultura com tecnologia de ponta e, em Caxias, está sendo desenvolvido, com participação de estudantes uma plataforma digital de código aberto para se avançar na produção e monitoramento do sisteminha em todo o Brasil", celebrou. "Tudo isso é muito importante no combate à fome", sintetizou.

 

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Brasil : Parque Nacional de Anavilhanas
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:14:08


Vista aérea do arquipélago de Anavilhanas, no Rio Negro — Foto: Rede Globo

O Parque Nacional de Anavilhanas foi criado com o objetivo de preservar o arquipélago fluvial de Anavilhanas bem como suas diversas formações florestais, além de estimular a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica e valorizar a conservação do bioma Amazônia com base em ações de educação ambiental e turismo sustentável. O foco é harmonizar as relações entre as comunidades do entorno e a Unidade com ações de bases sustentáveis.

No Parque, o Rio Negro apresenta um cenário singular que oferece inúmeras possibilidades de sensações, experiências e aprendizagem, em um labirinto de ilhas e águas negras espelhadas que se transforma com a variação do nível do rio, em um convite a desafiar nossos limites e ampliar nossa visão de mundo. 

O Parque Nacional de Anavilhanas está aberto o ano todo. Na seca (setembro a fevereiro) é possível desfrutar das belas praias de areias brancas que emergem por todo o arquipélago. Na cheia (março a agosto) o vislumbre fica por conta das trilhas aquáticas de igapó, isto é, passeios de barco por dentro das florestas alagadas.

Em qualquer época, porém, é possível visitar o Flutuante dos Botos, apreciar a rica flora e fauna amazônica, fazer passeios de barco por um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, fazer trilhas terrestres, banhar-se nas belas águas do Rio Negro, conhecer comunidades tradicionais ribeirinhas e o belo artesanato de Novo Airão, entre outros atrativos.

Como chegar

A partir de Manaus, é possível chegar à Novo Airão - cidade sede do Parque - por via aérea, fluvial ou terrestre.

Via aérea – Novo Airão não possui aeroporto, somente Manaus, mas é possível fretar um hidroavião e pousar no rio Negro. Também é possível o pouso de helicópteros em áreas descampadas das comunidades, da Base 2 do PNA e de Novo Airão. Nas duas primeiras é preciso prévia autorização.

Via fluvial - Os barcos para Novo Airão saem do Porto de São Raimundo, em Manaus. No momento, não há opção de lancha rápida (3 horas de viagem), somente barco regional (9 horas de viagem).

De Manaus para Novo Airão, as partidas são à noite: terças e sextas às 20h. É importante confirmar os dias e horários, que ocasionalmente variam. A passagem custa por volta de R$ 35,00 por pessoa, e é necessário levar rede.

Via terrestre - A viagem pode ser feita de carro, táxi-lotação ou ônibus executivo.

Carro

A partir de Manaus, depois de atravessar a ponte sobre o rio Negro, o visitante deve seguir pela AM-070 por aproximadamente 86 km, sentido Manacapuru. Após passar pelo balneário do Miriti (há placa no local), haverá um entroncamento à direita, onde se inicia a rodovia AM-352. Desse ponto, o deslocamento é de 98km até Novo Airão.

Obs.: No entroncamento não há sinalização clara, de maneira que é preciso ficar atento. Contudo, caso não acerte, não se preocupe, o máximo que pode acontecer é você parar em Manacapuru e ter que retornar 5 km para entrar na estrada para Novo Airão.

Taxi-lotação

De taxi-lotação é mais rápido (por volta de 2 horas e meia de viagem), mas o serviço não é 24h. Geralmente o fluxo maior é no início da manhã ou da tarde. Sugerimos um contato prévio com algum prestador desse serviço.

É possível combinar com o taxista da lotação dele mesmo buscar o visitante em qualquer lugar de Manaus, devendo o preço ser acertado anteriormente. Pacotes para transporte exclusivo Manaus-Novo Airão também são possíveis.

Ônibus

Há ônibus executivos que saem da rodoviária de Manaus. A maior parte das rotas inclui uma parada em Manacapuru, fazendo com que a viagem dure por volta de 4 horas até Novo Airão. Nesse período de pandemia do COVID19 os dias e horários estão mais restritos. Sugerimos sempre confirmar os horários.


Fonte: ICMBio

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