Thiago não tinha seu nome nos pedalinhos do sítio de Atibaia
O neto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Thiago Trindade, desafiou os brasileiros a provarem que seu avô roubou alguma coisa de alguém ao longo da sua vida pública. O desafio foi feito por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais do jovem.
– Faz pelo menos uns 40 anos que falam que meu avô é o maior ladrão da história do Brasil. Mas ninguém, nunca, em nenhum momento, apresentou uma única prova que ele tenha roubado um único centavo. Nem no Brasil, nem fora do Brasil – diz Thiago.
– Eu quero desafiar todo mundo, todo mundo que fala todos os dias, e repete todos os dias, que o meu avô é um ladrão. Eu queria desafiar essas pessoas, inclusive não só essas pessoas, todos os brasileiros e, sinceramente, absolutamente todo mundo. O mundo inteiro tem o desafio de procurar encontrar e denunciar e mostrar uma única prova de que meu avô roubou algum centavo na história de vida dele. É um desafio até simples, na verdade, porque essas pessoas têm tanta certeza de que ele é um ladrão que não deve ser tão difícil encontrar essas provas, não é?
Thiago segue falando sobre seu avô e xinga o ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que trabalharam na Operação Lava Jato que levou Lula para atrás das grades, sendo julgado e condenado.
– Tem um lugar que eu acho que é bom de começar [a procurar as provas], vou até dar uma dica aqui. Liga para o trouxa do Moro e para o trouxa do Dallagnol e pergunta onde que estão as provas. O Dallagnol, inclusive, diz que com todas as letras: “Não temos provas, temos apenas convicção”. Nem no processo em que ele foi preso, em 2018, apresentaram alguma prova. Não tinha prova contra meu avô. Denuncie se você tem a prova, se você tem absoluta certeza que meu avô é um ladrão, denuncie, mostre pra Justiça, que você tem certeza, e que eu, esse moleque que tá falando, está errado, cale a minha boca, mas mostre a prova – disse o neto do presidente.
Thiago é primo de Pedro e Arthur, os netos de Lula que tiveram seus nomes escritos nos pedalinhos do sítio de Atibaia.
Durante a investigação confirmaram-se os indícios de que estariam ocorrendo os ilícitos
Por GCI
O Ministério Público de Rondônia (MPRO), em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCERO), deflagrou nesta manhã (3/4) a Operação Fraus, com a finalidade de dar cumprimento a 2 mandados de prisão preventiva, 2 mandados de afastamento das funções públicas, 11 mandados de busca e apreensão, 2 medidas cautelares de monitoramento eletrônico (tornozeleira), 4 ordens de proibição de contato com testemunhas e vítimas, 4 ordens de proibição de acesso a órgão público, 2 (duas) medidas cautelares de proibição de deixar o País e medidas assecuratórias de bens móveis, móveis, direitos e valores no valor total de R$ 9.191.762,67 (nove milhões, cento e noventa e um mil, setecentos e sessenta e dois reais e sessenta e sete centavos), tudo deferido pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Porto Velho.
A investigação visa instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em 2022 a partir de notícia-crime enviada pela Corregedoria-Geral do TCERO, tendo como objeto a apuração da suposta prática dos crimes de peculato, concussão (arts. 312 e 316 do Código Penal), associação criminosa e lavagem de capitais (art. 288 do Código Penal e art. 1º da Lei 9.613/1998), cujos indícios teriam sido constatados por aquele órgão correicional durante apuração de notícias de infrações disciplinares supostamente cometidas por servidor do quatro administrativo, ocupante do cargo de auditor substituto de Conselheiro. Diante da constatação de indícios de crime, então, a Corregedoria-Geral do TCERO reportou o fato ao MPRO, ensejando o início da investigação penal, que agora chega à fase de cumprimento dos mandados judiciais.
Durante a investigação confirmaram-se os indícios de que estariam ocorrendo os ilícitos noticiados, inclusive a prática popularmente conhecida como “rachadinha”, no caso a exigência de entrega de parte da remuneração de servidores comissionados para a respectiva chefia, como condição para a indicação dessas pessoas para a nomeação e sua manutenção nos respectivos cargos. Além dessa exigência de vantagem indevida, também foram descobertos indícios de lavagem de dinheiro e acúmulo patrimonial incompatível com a renda oficial do cargo público e formalmente declarada perante a Receita Federal, bem como a associação e envolvimento de outras pessoas nesse esquema, que teria se instalado e perpetrado entre os anos de 2014 a 2023.
Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente em Porto Velho/RO e Rio Branco/AC, envolvendo um efetivo total de 67 (sessenta e sete) pessoas, entre Promotores de Justiça, Delegados, Agentes e Escrivães de Polícia Civil, Perito Criminal, Policiais Militares, Auditores do TCERO e servidores do quadro administrativo do MPRO, TCERO e Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPAC contribuiu significativamente para a investigação, desde a fase preliminar até a deflagração na data de hoje, realizando diligências pertinentes a investigados e imóveis situados em Rio Branco/AC.
As provas e elementos de informação colhidos durante a investigação penal, fruto do trabalho conjunto entre MPRO e TCERO, serão compartilhados, mediante prévia autorização judicial, para instruir a apuração das infrações disciplinares supostamente praticadas pelos servidores envolvidos no esquema. Essa apuração disciplinar compete à Corregedoria-Geral do TCERO.
O nome atribuído à operação é referência à palavra fraude em latim, considerando o modo de atuação constatado durante a investigação, segundo o qual o mentor e mantenedor do esquema escolhia suas vítimas a partir de suas origens humildes e com baixa instrução, as impressionava com o valor da remuneração dos melhores cargos comissionados disponíveis em seu gabinete, bem como as boas condições e ambiente de trabalho no TCERO, as atraía na esperança de galgarem um bom emprego e, depois de iludidas, passava a exigir a entrega de considerável percentual da respectiva remuneração, sob pena de exoneração e o inevitável retorno para as respectivas origens, fazendo com que as vítimas aceitassem e se submetessem a essas exigências, jornada de trabalho extenuante e até mesmo assédio moral para compensar a baixa produtividade de outros servidores mais próximos e favorecidos naquela unidade de trabalho.
Com o objetivo de integrar e fortalecer as ações de combate à criminalidade na região fronteiriça, o Governo de Rondônia entregou medalhas de honraria e reconhecimento no combate ao crime organizado, para agentes do Estado e país vizinho. A solenidade foi realizada na quinta-feira (28) em Guajará-Mirim, onde foram condecorados 12 policiais rondonienses e três bolivianos.
Segundo o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Felipe Bernardo Vital, a colaboração das forças de segurança boliviana é crucial na estratégia de combate ao narcotráfico, contrabando de armamentos e interdição do fluxo de mercadorias ilícitas, além da recuperação de veículos furtados ou roubados. O Estado de Rondônia tem uma região fronteiriça, que se estende por 1.342 quilômetros e abrange nove municípios, além de outros 16, situados em uma faixa de 150 quilômetros da fronteira, habitada por aproximadamente 500 mil pessoas”, pontuou.
Coronel Ronald Bernardo Revollo Campos recebendo honraria
O comandante boliviano, coronel Ronald Bernardo Revollo Campos agradeceu a honraria e destacou a importância da cooperação entre as polícias de fronteira. “É uma honra para nós, recebermos este reconhecimento da polícia brasileira, especialmente do Estado de Rondônia; pelo trabalho integrado de combate à criminalidade em nossa fronteira. Agradecemos o empenho do Governo na troca de informações, pois isso fortalece ainda mais a luta contra a criminalidade na região fronteiriça”, enfatizou.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha a parceria tem sido determinante na regulamentação do trânsito de indivíduos, especialmente na recaptura de foragidos. “As ações integradas tem sido fundamentais para enfrentar os desafios presentes, na região de fronteira”, ressaltou.
Exclusivo: Hamilton Alves desiste da sua pré-candidatura a prefeito de Ouro Preto “Conheci o lado ruim da política”
O radialista profissional Hamilton Alves, falou com exclusividade a nossa reportagem sobre a sua desistência da pré-candidatura a prefeito de Ouro Preto do Oeste, pleito eleitoral programado para outubro próximo. Principal nome do PRTB a disputa eleitoral em Ouro Preto do Oeste, o nome do comunicador com passagens marcantes nas principais emissoras de rádios do interior de Rondônia, Hamilton Alves com seu estilo próprio de fazer jornalismo sem maquiagem conquistou uma legião de admiradores, mas também de pessoas que não aceitam a verdade e isso quase custou sua vida, quando foi vítima de uma emboscada na BR -364 e até hoje carrega em seu corpo projetil de bala.
Sem usar meio termo Hamilton Alves, afirmou que conheceu o lado ruim e sujo da política onde o mesmo foi vítima da rasteira impetrada pelo ex-deputado estadual Amarildo Almeida que obteve o comando do PRTB em Ouro Preto do Oeste, para indicar o nome da sua esposa a servidora pública municipal Cleide Almeida como pré-candidata à prefeita pelo PRTB, que tem como presidente estadual o pastor Ivanildo Ferreira, pai do presidente da ALE/RO, deputado estadual Marcelo Cruz.
~A política é arte que influência a maioria dos aspectos em nossa vida em sociedade. Existe política na escola, no trabalho, nas relações sociais, na gestão de um país, do estado e principalmente de um município. Desde o final do ano passado que me coloquei como pré-candidato a prefeito da minha cidade, apesar de muitos apoios verdadeiros tive a insatisfação de conhecer ruim que permeia a política em nosso município, quando muitos estão na política não é para fazer algo de bom por Ouro Preto e sim estão pensando neles próprios e nos seus grupos e isso sem falar que alguns colocam seus nomes como pré-candidatos por ter ranço pessoal e aqui falo ranço do atual gestor municipal Sr. Alex Testoni, pessoa que jamais tive algo pessoal e sim tenho e faço minhas críticas ao político Alex Testoni e algumas pessoas que habitam em seu entorno e temos que reconhecer que Ouro Preto do Oeste teve sim suas conquistas fruto de sua administração que é austera isso é fato e na vida devemos reconhecer o político de alma sebosa e o político de alma voltada aos ensinamentos de Cristo Jesus e que pensa nos seus munícipes~, disse Hamilton Alves.
Em sua fala Hamilton Alves asseverou que mesmo com os percalço no entanto a vida nos prega algumas peças no qual temos que tomar decisões diante de uma imperícia e neste exato momento tenho que decidir de dar continuidade a um sonho de ser prefeito da cidade no qual me acolheu e que constitui família ou dar todo o respaldo como sempre fiz a minha esposa e filhos e a mim mesmo em um momento de superação em razão de saúde, decido de forma irrevogável, por esta última. Hamilton Alves aproveitou para agradecer ao seu companheiro Fernando Saurin que era então presidente do diretório municipal do PRTB e a exemplo dele foi vítima do jogo sujo da política e agradeceu a todos que receberam com bons olhos o seu nome como pré-candidato a prefeito de Ouro Preto do Oeste. Sobre o seu apoio nas eleições Hamilton Alves não fugiu da resposta e disse que o melhor para Ouro Preto e ter o nome de quem tem respeito com o povo e não quem quer tirar proveito do contexto político e se apresentar como salvador da pátria que na verdade quer mesmo é se locupletar do erário e não ser um gestor preocupado com o povo.
Os dois foragidos da Penitenciária de Mossoró conseguiram impor um fracasso sem precedentes na ‘polícia de Ricardo Lawandowski’, incluindo o Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal.
O COT também resolveu encerrar as buscas a Querubim e Tatu – Deibson Nascimento e Rogério Mendonça – e deixou o Rio Grande do Norte no último sábado (30).
Na equipe que participou das buscas, havia policiais com treinamento específico para atuar na Caatinga, bioma da região.
Dezoito homens do COT estavam em Mossoró desde 16 de fevereiro, dois dias após a fuga dos integrantes do Comando Vermelho (CV).
Nada disso foi suficiente.
A Força Nacional também deixou as buscas em Mossoró. Apenas em diárias, o MJ pagou R$ 1,3 milhão aos agentes da Força Nacional pelo período das buscas.
Faltou comando.
Comando de Operações Táticas da PF é destaque no noticiário nacional
Nas fotos, destacaram-se os homens do Comando de Operações Táticas, também conhecido pela sigla COT, unidade de operações especiais e Contra-Terrorismo da Polícia Federal do Brasil.
História do COT
A ideia de se criar um grupo de operações especiais dentro do Departamento de Polícia Federal surgiu em 1983, quando uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito responsável por apurar atos de terrorismo recomendou ao Ministério da Justiça o destacamento de um grupo de policiais para especialização em Contra-Terrorismo. O temor, na época, era com incidentes envolvendo sequestro de aeronaves e ameaças de bomba, influenciados pelos atentados à embaixada estadunidense e aos quartéis em Beirute ocorridos naquele ano.
Em 1984 foram feitos estudos de viabilidade sob o comando do delegado Raimundo Cardoso da Costa Mariz, então Coordenador Central de Polícia — cargo correspondente ao atual Diretor Geral —, e foi dado início à implantação do grupo especial segundo o plano inicial elaborado pelo agente federal Evandro Carnaval Barroso, com base no GSG 9, o grupo contraterrorista da Bundespolizei. Em 1987 foi formada a primeira equipe do Comando de Operações Táticas, composta de 20 agentes, um delegado e um escrivão. Ainda sem sede, instalou-se numa sala da Delegacia de Polícia Fazendária, no edifício sede da Polícia Federal, em Brasília.
O brasão do COT foi também elaborado pelo agente Evandro. O desenho da águia foi transposto de uma imagem encontrada em uma caixa de munições, juntando-se a ela um fuzil Colt M16. A águia foi escolhida como símbolo por ser capaz de enfrentar tempestades para caçar.
Em 1988 foi elaborada a primeira planta baixa da sede do COT, sob o comando do agente Nolsen Brito da Silva. A sede foi construída ao lado da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e tem cerca de 40.000 m², contando com toda a infraestrutura para os treinamentos.
Somente em 1990 o COT passou a integrar o organograma oficial do Departamento de Polícia Federal, sob a chefia do delegado Carlos Bernardes.
Atividades O COT é a unidade de elite da Polícia Federal, sendo responsável pelas intervenções de alto risco e/ou complexidade que exijam preparo além do convencional das forças policiais.
Com o passar dos anos, o COT adaptou e evoluiu seu programa de treinamento com base na realidade brasileira; além dos treinamentos comuns às unidades de operações especiais de outras polícias do mundo, o COT possui treinamento específico para atuar em operações contra o tráfico de drogas, o terrorismo e em biomas típicos do território brasileiro, como floresta tropical, caatinga, pantanal e cerrado. O COT é também o responsável por resoluções de casos de apoderamento de aeronaves civis dentro do Brasil, com ou sem reféns.
O COT executa, em média, 110 operações por ano em todo o Brasil, distribuídas entre subequipes. No intervalo de tempo em que não estão executando uma operação, os membros do COT estão em treinamento ininterrupto na base em Brasília, ficando à disposição e podendo ser acionados para uma operação a qualquer momento.
Desde sua criação, o COT nunca teve um policial morto em combate nem nenhum caso de corrupção entre policiais membros de sua equipe.
Seleção
Policiais federais se alistam para entrar no COT voluntariamente — não há obrigatoriedade ou qualquer recrutamento. A seleção é rigorosa e exige alto condicionamento físico e mental, avaliados por uma série de testes preliminares, nos quais cerca de 60% dos candidatos são eliminados. Depois desta primeira fase, os candidatos passam por um treinamento de mais de um ano até o exame final, após o quê são finalmente admitidos como membros do COT, imediatamente dando início ao treinamento junto com o resto da equipe e estando sujeitos a um estágio probatório, onde serão avaliados sua convivência com o grupo, presteza nas ações tático-policiais e desempenho nos treinamentos ministrados.
Dentro do COT, além da variedade de formações acadêmicas advinda do próprio concurso público de admissão à Polícia Federal, há a formação de especialistas em algumas áreas específicas, como CQB, operações rurais e urbanas, operações aquáticas e aéreas, explosivos, franco-atiradores, controle de distúrbios civis, inteligência e pronto-socorrismo, dentre outras. Em comum, todos os membros do COT possuem forte treinamento em tiro com armas curtas e longas, combate desarmado, sobrevivência e primeiros socorros, além de ter de serem capazes de lidar com grande pressão psicológica.
Testes físicos
No início de 2009, os testes físicos compreendiam:
corrida de 3 km em 15 minutos;
corrida de 100 m em 15 segundos;
10 flexões pronadas na barra fixa;
35 flexões de braço (apoios) no solo;
50 abdominais “remador” em 80 segundos;
sustentação na barra fixa por 60 segundos;
subida de 6 m de corda, podendo-se usar os pés;
200 m de natação em estilo livre em 5 minutos;
salto na água de uma plataforma de 10 m de altura;
flutuação na água durante 20 minutos.
Os parâmetros utilizados nesses testes vêm ficando mais rígidos com o passar dos anos.