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Ciência & Tecnologia : O TikTok te conhece melhor do que sua mãe? Veja como limitar os dados coletados pelo aplicativo
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:35:03

A rede social gerencia os gostos, informações pessoais e o comportamento no aplicativo de milhões de usuários

"Quem mais te conhece neste mundo não é nem sua mãe, nem seu melhor amigo, nem seu psicólogo, é o algoritmo do TikTok, que é diretamente bruxaria", afirma uma usuária na rede social X.

 

A plataforma chinesa conhece dados pessoais do usuário, mas também o que lhe interessa e o que não, quem são seus amigos e até o ritmo em que digita. Nos últimos anos, o aplicativo tem se tornado alvo de suspeitas no Ocidente devido à "proteção de dados e coleta de dados para terceiros". Tanto que foi proibida entre parte do pessoal da União Europeia e Estados Unidos.

 

Qualquer usuário pode solicitar ao TikTok uma cópia de seus dados. Para isso, é necessário entrar no aplicativo, clicar em "Perfil" na parte inferior e, no botão de menu - formado por três linhas horizontais -, escolher a opção "Configurações e privacidade". Em seguida, é preciso clicar em "Conta" e em "Baixar seus dados". Ao fazer isso, é possível escolher se deseja "todos os dados" ou apenas determinados "dados personalizados". Nas tentativas realizadas por este jornal, em algumas ocasiões o arquivo estava pronto para download imediato e, em outras, demorou até dois dias para estar disponível.

 

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O arquivo baixado contém várias pastas. A melhor maneira de saber o que o TikTok sabe sobre si mesmo é investigar cada uma delas. Em uma chamada "perfil", a empresa recolhe todos os dados que o usuário forneceu ao abrir uma conta: desde a data de nascimento ao nome de usuário, endereço de e-mail, número de telefone, senha, biografia ou foto de perfil.

 

O TikTok também registra todas as vezes que um usuário entra em sua conta de qualquer dispositivo: sabe a data, o endereço IP, o tipo de dispositivo, seu sistema operacional, a rede (3G, 4G ou 5G) e o operador (a empresa que fornece a rede). Para recolher informações sobre a cidade ou país em que o usuário se encontra, a rede social utiliza informações técnicas como o cartão SIM e o endereço IP. Se for concedida permissão, também recolhe informações sobre a localização aproximada do dispositivo e os contatos da agenda telefônica. E não apenas isso: a plataforma recolhe automaticamente os padrões ou ritmos de digitação, conforme indicado em sua política de privacidade.

 

POR QUE O TIKTOK CONHECE TÃO BEM OS USUÁRIOS?


Milhões de pessoas passam horas no TikTok, que recolhe informações de cada uma de suas ações na rede social. Em uma pasta chamada "histórico de navegação", guarda o link de todos os vídeos que o usuário assistiu e quando o fez. Além disso, recolhe os efeitos, sons, hashtags e TikToks favoritos do usuário. Sabe se prefere o filtro que recria sardas no rosto, o que coloca cabeça gigante ou o que permite substituir o fundo do vídeo por qualquer imagem. E se gosta de músicas como "Si no estás", de Íñigo Quintero, ou "Good to be", de Marc Ambor.

 

Também recolhe cada vídeo que foi compartilhado - dentro do aplicativo ou através de outro serviço como o WhatsApp - e cada busca feita na plataforma. Seja por "presentes para amantes de concertos", "Ruslana OT" ou "planos para o fim de semana em Madrid". A plataforma gerencia grande parte dos interesses de cada pessoa, em que idioma prefere ver os TikToks e com quem interage. Se em algum momento o usuário seguiu ou deixou de seguir estrelas como Charli D'Amelio, Lola Lolita ou Nuria Adraos.

 

Além do conteúdo que se vê ou com quem se interage, a rede social também identifica e recolhe características sobre cada vídeo publicado na plataforma: desde os hashtags até o que é dito nele e se inclui objetos, paisagens, rostos ou outras partes do corpo. "Fazemos isso, por exemplo, para moderar o conteúdo e adicionar efeitos especiais (como filtros de vídeo e avatares) e legendas", afirma a empresa em sua política de privacidade.

 

Se o usuário compra na plataforma, o TikTok também recolhe informações sobre a transação. Por exemplo, do cartão de pagamento, dados de faturação, entrega, informações de contato ou itens adquiridos. Além disso, a empresa conhece os ajustes do usuário na plataforma: se sua conta é privada, se permite que outros lhe enviem mensagens, vejam os vídeos que gosta ou baixem seus TikToks, os comentem ou façam duetos com eles.


A partir de todas as informações recolhidas, o TikTok deduz a faixa etária e o sexo de cada usuário, conforme explicado em sua política de privacidade. A empresa afirma guardar todos esses dados para mostrar ao usuário vídeos que lhe interessem, garantir a segurança e o bem-estar da comunidade ou melhorar seus serviços de publicidade, "incluindo a publicação de anúncios (entre outros, anúncios personalizados, sempre que permitido) e para medir e entender a eficácia dos anúncios e outros conteúdos".

 

COMO LIMITAR OS DADOS QUE O TIKTOK RECOLHE


O TikTok nos espia? De acordo com vários especialistas consultados pelo EL PAÍS, recolhe tantos dados quanto outras redes sociais. Um relatório da organização Internet 2.0 conclui que o TikTok não prioriza a privacidade. "As permissões e a recolha de informações do dispositivo são demasiado intrusivas e não são necessárias para que o aplicativo funcione", afirma.

 

Existem alguns truques para evitar, na medida do possível, que o TikTok recolha informações sobre si mesmo. Para apenas ver conteúdo na rede social e compartilhar a menor quantidade de dados possível, a empresa de segurança cibernética ESET recomenda usar o site oficial do TikTok em um navegador da web. No entanto, lembra que a empresa poderá recolher certas informações usando os cookies do navegador e outros rastreadores.

 

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Se deseja ter uma conta no TikTok para aproveitar todas as suas funcionalidades, é possível restringir parcialmente a troca de dados nas configurações. "Ao se registrar pela primeira vez, uma boa opção é usar um telefone ou endereço de e-mail que não seja usado. 

 

Fonte: O Globo 

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Regionais : Viúva de agente da Polícia Federal morto por PM em briga no Rio ganha pensão
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:32:53

Agente da PF foi morto por PM carioca em quiosque na Barra da Tijuca em dezembro de 2023

 A Polícia Federal concedeu nesta segunda-feira (1/4) pensão à viúva do agente Francisco Elionezio Braga Oliveira, morto por um policial militar do Rio de Janeiro em um quiosque na Barra da Tijuca, em 17 de dezembro de 2023, durante uma briga.

 

Conforme a publicação no Diário Oficial da União, a viúva, que é escrivã da PF, receberá a pensão durante 15 anos — o período é previsto em lei para beneficiários de pensões por morte que tenham entre 30 e 40 anos de idade.

 

Como noticiou o colunista Paulo Cappelli, um dos três filhos do casal, que tem 6 anos e é considerado “inválido”, também havia obtido pensão da PF em fevereiro. No caso da criança, o benefício é válido “enquanto durar sua invalidez”.

 

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Conhecido como Chiquinho, Oliveira foi atingido com três tiros de fuzil no quiosque K8, na Praia do Pepê, Zona Oeste carioca, após uma discussão durante uma abordagem da PM.

 

Uma equipe da Polícia Militar havia ido ao local para atender uma ocorrência que dizia que o policial federal, armado, estaria ameaçando pessoas no quiosque.

 

Segundo a polícia do Rio de Janeiro, Oliveira foi encontrado de arma em punho e, durante a abordagem, atingiu um dos PMs com um tapa. Duas mulheres teriam tentado interferir e, ao se afastar delas, o agente da PF teria ido em direção ao policial, que atirou.

 

 

Em outubro de 2023, pouco antes de morrer, Francisco Oliveira ficou conhecido ao salvar uma menina de 7 anos que havia se engasgado em um restaurante de Brasília. Pelo ato, ele recebeu do governo do Distrito Federal a Medalha da Defesa Civil.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO É CELEBRADO NESTA TERÇA
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:30:00

Masking: o que é a camuflagem do autismo e como atrapalha diagnóstico

Foto: Reprodução

Psicólogo e psiquiatra falam das dificuldades que pessoas com autismo leve têm para disfarçar socialmente os sinais do transtorno

Pessoas com neurodivergências de grau leve muitas vezes vivem desconfortos e condições incômodas sem nem perceber para tentar disfarçar socialmente os sinais de suas condições. Pessoas com autismo leve são algumas das atingidas por este mecanismo de defesa conhecido como masking ou mascaramento.

 

Neste Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2/4), especialistas alertam para o sacrifício pessoal e silencioso feito por pessoas neurodivergentes para se passarem por típicas e como pode ser um processo inconsciente e acabar levando a sofrimentos evitáveis.

 

O processo de mascaramento é um disfarce para compensar e camuflar sinais do espectro autista para que isso não fique tão evidente e a pessoa seja mais aceita socialmente. Como começa muito cedo, é difícil que a pessoa não-típica perceba a batalha interior que a leva a se sentir tão solitária e deslocada dos demais. Interpretar outra personalidade é algo que cansa.

 

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Uma das vozes contra a camuflagem é o psicólogo e influencer americano Devon Price, autor de Autismo Sem Máscara, livro que acaba de ser lançado no Brasil pelo nVersos. Ele também é autista. A obra mostra como a máscara é socialmente construída desde que as pessoas com o transtorno nascem e que é difícil nadar contra a corrente para aceitar a própria neurodivergência.

 

 

 

 

 

Esta estratégia de camuflagem, porém, é tão presente que faz com que muitas pessoas só descubram suas neurodivergências na idade adulta. É o caso de celebridades como a atriz Letícia Sabatella e da cantora Sia. O psiquiatra André Valverde também passou por esse processo de aceitação ao se perceber como um homem autista aos 42 anos.Assim como Valverde, Price foi diagnosticado com autismo apenas na idade adulta. Ao relatar a própria experiência, ele faz um paralelo entre o masking e os anos em que se manteve “no armário” sem revelar ser um homem trans e gay.

 

 

 

 

 

( Fotos: Reprodução)

 

Sua aceitação como membro da comunidade LGBTQIAPN+ foi internamente construída à base de reflexão e resistência, o que também acontece com o autismo. “Eu sustentei uma série de personalidades falsas e escudos protetores que mantinham as pessoas à distância. Eu só conseguia deixar o escudo de lado quando estava sozinho, mas, mesmo na minha solidão, me sentia infeliz e confuso”, conta.

 


 

Para Valverde, interromper o processo de masking é parar uma demanda muito alta de energia psíquica que pode levar ao sofrimento. “Não precisar fazer masking poupa a pessoa também de ter que se recarregar depois de encontros sociais. Às vezes um happy hour na sexta-feira significa um final de semana recompondo as baterias. Economizar isso é algo profundamente libertador”, afirma. 

 

Fonte: R7

Foto: Reprodução

Segundo OMS, uma em 100 crianças tem Transtorno do Espectro Autista

O autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo, informa a Organização Mundial de Saúde (OMS) no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta terça-feira, 2. A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

 

“O autismo hoje é compreendido como espectro de manifestação fenotípica bastante heterogênea, ou seja, existem várias manifestações diferentes do autismo. E essas manifestações ocorrem também com sinais mais ou menos evidentes em algumas pessoas”, afirma o neuropsicólogo Mayck Hartwig

 

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O TEA pode se manifestar em três níveis, que são definidos pelo grau de suporte que a pessoa necessita: nível 1 (suporte leve), nível 2 (suporte moderado) e nível 3 (suporte elevado).Coautora do livro Mentes Únicas e especialista em Distúrbios do Desenvolvimento, Luciana Brites afirma que o 2 de abril é importante para informar a população sobre o autismo.

 

“É um transtorno que tem impacto muito grande porque afeta principalmente a cognição social, os pilares da linguagem. Esse espectro tem diversas nuances que compõem o quadro. E é um quadro heterogêneo. De um lado você tem autistas com altas habilidades e outros com deficiência intelectual. Alguns com hiperatividade e outros mais calmos”, afirma Luciana.

 

Segundo ela, é importante ter um diagnóstico precoce, já que os primeiros sinais do TEA podem aparecer no segundo ano de vida. “Quando conseguimos fazer a detecção antes dos três anos, a gente consegue, muitas vezes, mudar a realidade dessa criança, desse adolescente, desse adulto. As políticas públicas de educação e saúde precisam ser muito bem sustentadas para que se possa consiga avançar no desenvolvimento dessas crianças, que vão virar adolescentes e adultos”.

 

 Foto: Reprodução

 

No Brasil, existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012, que garante aos autistas o diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além do acesso à educação, proteção social e trabalho.Além disso, a política nacional considera o autista pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Em 2020, outra legislação, a Lei Romeo Mion, cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que pode ser emitida gratuitamente por estados e municípios.

 

 

A Ciptea é uma resposta à impossibilidade de identificar o autismo visualmente, facilitando a ele o acesso a atendimentos prioritários e a serviços a que tem direito, como estacionar em uma vaga para pessoas com deficiência.A pessoa com TEA tem direito a receber um salário mínimo (R$ 1.412) por mês, por meio do Benefício de Prestação Continuada (BPC), caso seja incapaz de se manter sozinha e a renda per capita da família for inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 353.

 

Fonte: Agência Brasil 

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Coluna Meio Ambiente : Aterros sanitários impulsionam aquecimento do planeta mais do que se sabia, mostra estudo
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:28:50

Lixo em decomposição emite quase três vezes mais gás do que o relatado às autoridades dos EUA

Os aterros sanitários a céu aberto —onde os resíduos domésticos vão parar, sejam eles restos de vegetais ou eletrodomésticos antigos— emitem, em média, quase três vezes mais metano do que o relatado às autoridades dos Estados Unidos.

 

A conclusão é de um estudo publicado na quinta-feira (28) na revista Science.

 

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O estudo mediu as emissões de metano, gás que contribui muito para o aquecimento do planeta, em cerca de 20% dos aproximadamente 1.200 grandes aterros sanitários em operação nos EUA. O trabalho se soma a uma série de evidências de que os aterros sanitários são um fator significativo nas mudanças climáticas, diz Riley Duren, fundador da parceria público-privada Carbon Mapper, que participou do estudo.

 

"Até agora, como sociedade, temos estado em grande parte no escuro sobre as emissões reais dos aterros sanitários", afirma Duren, ex-engenheiro e cientista da Nada. "Este estudo aponta as lacunas."

 

As emissões de metano da produção de petróleo e gás, bem como da pecuária, têm sido cada vez mais estudadas nos últimos anos. Assim como o dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa que está aquecendo o mundo, o metano age como um cobertor no céu, retendo o calor do sol.

 

E, embora o metano dure menos tempo na atmosfera do que o dióxido de carbono, ele é mais potente. Seu efeito de aquecimento é mais de 80 vezes mais poderoso do que a mesma quantidade de dióxido de carbono ao longo de um período de 20 anos.

 

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) estima que os aterros sanitários sejam a terceira maior fonte de emissões de metano causadas pelo homem nos EUA, emitindo tanto gás de efeito estufa quanto 23 milhões de carros a gasolina dirigidos por um ano. Resíduos orgânicos, como restos de comida, podem emitir grandes quantidades de metano quando se decompõem.

 

Metano é um potente gás de efeito estufa

Foto: Reprodução

 

Mas essas estimativas foram em grande parte baseadas em modelagem computacional, em vez de medições diretas. A razão: é difícil e até perigoso os trabalhadores medirem com "farejadores" de metano as emissões nesses locais, tendo que caminhar em encostas íngremes ou perto de locais de despejo ativos.

 

Para o novo estudo, os cientistas reuniram dados de sobrevoos de aviões usando uma tecnologia chamada espectrômetro de imagem, projetada para medir concentrações de metano no ar. De 2018 a 2022, eles sobrevoaram 250 locais em 18 estados americanos, cerca de 20% dos aterros sanitários a céu aberto do país.

 

Em mais da metade dos aterros que pesquisaram, os pesquisadores detectaram pontos quentes de emissão, grandes concentrações de metano que, por vezes, duraram meses ou anos.

 

Isso sugere que há algo de dado errado no local, como um grande vazamento de metano causado por camadas de lixo em decomposição há muito enterradas, dizem os pesquisadores.

 

"Às vezes, você pode ter décadas de lixo no aterro", afirma Daniel H. Cusworth, cientista climático da Carbon Mapper e da Universidade do Arizona, que liderou o estudo. "Nós chamamos isso de 'lasanha de lixo'."

 

Muitos aterros são equipados com poços e tubos especializados que coletam o gás metano que escapa do lixo em decomposição para queimá-lo ou, então, gerar eletricidade ou calor. Mas esses poços e tubos podem vazar.

 

Os pesquisadores dizem que identificar vazamentos não apenas ajuda os cientistas a terem uma imagem mais clara das emissões, mas também auxilia os operadores dos aterros a consertar os vazamentos. Manter mais resíduos fora do aterro, por exemplo, fazendo compostagem de restos de comida, é outra solução.

 

No exterior, a situação pode ser menos clara, especialmente em países onde os aterros não são estritamente regulamentados. Levantamentos anteriores usando tecnologia de satélite estimaram que, globalmente, o metano dos aterros sanitários representa quase 20% das emissões de metano ligadas às atividades humanas.

 

"O setor de resíduos claramente será uma parte crítica da ambição da sociedade de reduzir as emissões de metano", diz Duren. "Não vamos atingir as metas globais de redução de metano apenas cortando as emissões de petróleo e gás."

 

Existe uma crescente constelação de satélites detectores de metano projetados para fornecer uma imagem mais completa. No mês passado, outra organização sem fins lucrativos, a Environmental Defense Fund, lançou o MethaneSat, satélite dedicado ao rastreamento de emissões de metano ao redor do mundo.

 

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A Carbon Mapper, com parceiros como o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o Rocky Mountain Institute e a Universidade do Arizona, pretende lançar o primeiro de seus próprios satélites de rastreamento de metano ainda neste ano.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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Concurso Público : Brasil tem 111 mil vagas em concursos com salários de até R$ 37 mil
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:27:48

O maior salário é para Câmara Municipal de Maceió (AL), com 54 oportunidades para analista, procurador e apoio nas áreas administrativas

O país tem mais de 111 mil vagas para todos os níveis de escolaridade, nesta segunda-feira (1º/4), em ao menos 258 concursos com editais abertos.

 

O maior salário, de R$ 37.431,00, é para a Câmara Municipal de Maceió (AL), com 54 oportunidades para analista, procurador e apoio nas áreas administrativa e jurídica. As inscrições vão até 17 de abril, pelo site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

 

As inscrições para o concurso da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) – que abriu uma vaga para o cargo de defensor, com salário de R$ 24.662,77 – terminam no próximo dia 9. Os interessados em participar podem fazer o cadastro pelo site da Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec).A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil anunciou 120 vagas imediatas e 360 para cadastro reserva, sob a organização do Instituto QUADRIX. O período de inscrições será de 17 de abril a 20 de maio de 2024, as taxas de inscrição são de R$ 60 para nível médio e R$ 80 para nível superior.

 

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As oportunidades são destinadas aos níveis médio e superior na área administrativa, com salários variando de R$ 4.942,94 a R$ 10.800. A prova acontecerá em junho.Prefeitura de Praia Grande (SP).Inscrições: até 11 de abril.

 

Prefeitura de Praia Grande (SP)
Inscrições: até 11 de abril
Vagas: 45
Cargos: porteiro, telefonista e dentista
Salário: até R$ 19.800

 

Prefeitura Municipal de Florianópolis (SC)
Inscrições: até 22 de abril
Vagas: 53
Cargos: médico, técnico e enfermeiro
Salário: até R$ 18.128

 

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Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV)
Inscrições: até 22 de abril
Vagas: 405
Cargos: médico, motorista e eletricista
Salários: até R$ 16.335,01 

 

Fonte: Extra

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