Uma garota de programa, conhecida como “sereia do sexo”, de 20 anos, foi presa em fevereiro durante a primeira fase da Operação Canto da Sereia. Ela armou uma emboscada para assassinar o próprio cafetão depois que seu namorado descobriu sua atividade de prostituição, conforme informações da coluna Na Mira, do Metrópoles.

O parceiro da garota, um homem de 65 anos, ordenou que ela atraísse Glaudêncio Santos, de 41 anos, para o lixão do Morro do Sabão, no Parque Gatumê, em Samambaia (DF). Ele foi torturado e queimado vivo, entre pneus, em uma ação conhecida como “micro-ondas”. A identificação da vítima foi dificultada devido ao estado carbonizado do corpo.

As investigações da 26ª DP revelaram que Glaudêncio, que também trabalhava como garoto de programa e agenciava algumas mulheres no mercado do sexo, foi atraído para o local do crime sob o pretexto de realizar uma oferenda religiosa.

O homem e a prostituta costumavam realizar esses rituais juntos, o que não levantou suspeitas por parte do cafetão. O namorado da garota de programa, Antônio Pereira Martins, que torturou e queimou o cafetão ainda vivo, foi preso pelas equipes da 26ª DP em 28 de março. Ele estava foragido desde a prisão da prostituta em 7 de março.

Namorado da sereia do sexo torturou e fez vítima “chupar arma” antes de matá-la

Antônio Pereira Martins, o homem responsável pela morte do agenciador Glaudêncio Santos, além de cometer uma série de crimes desde os anos 1980, submeteu a vítima a tortura antes de matá-la, exigindo que ele chupasse o cano da arma que seria usada para tirar sua vida.

O crime, motivado por ciúmes e vingança, foi esclarecido pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A namorada do criminoso, Ana Clara Silva dos Santos, conhecida como sereia do sexo, foi presa na operação Canto da Sereia.

Ana Clara armou uma armadilha para o agenciador, levando-o ao lixão do Morro do Sabão, onde o namorado o aguardava.

A captura ocorreu em Samambaia, onde o criminoso, ao perceber a chegada da polícia, tentou suicídio com uma faca. Os policiais conseguiram impedir o ato e o levaram para o hospital, onde recebeu tratamento médico.

Ana Clara Silva dos Santos, uma jovem de 20 anos conhecida como “sereia do sexo”, está sob custódia policial após ser identificada como peça-chave em uma trama que resultou na morte de Glaudêncio Santos, um “agenciador” de 41 anos conhecido por organizar programas para ela e outras mulheres.

A operação policial que desvendou o caso, denominada “Canto da Sereia”, foi conduzida pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) em fevereiro deste ano, mas apenas recentemente a identidade da criminosa veio à tona.

O crime ocorreu em novembro do ano anterior, quando o corpo carbonizado de Glaudêncio foi encontrado em um lixão no Morro do Sabão, no Parque Gatumê, em Samambaia, DF. Ele foi torturado e queimado vivo, em uma cena que chocou a comunidade local. A identificação da vítima, segundo a Polícia, foi extremamente difícil devido ao estado do corpo.

Suspeita contou com ajuda do namorado

As investigações revelaram que Ana Clara contou com a ajuda de seu namorado. Ambos planejaram uma emboscada para Glaudêncio após ele descobrir a verdade sobre a vida profissional da jovem.

O suspeito, identificado como Antônio Pereira Martins, conseguiu fugir da polícia após a prisão da jovem, mas foi capturado posteriormente em março. No momento da prisão, Martins tentou tirar a própria vida com uma faca, mas os policiais conseguiram intervir e levá-lo para receber atendimento médico.

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) projeta que, até 2025, o Brasil terá 3 médicos para cada grupo de 1.000 habitantes, ultrapassando países como EUA, Japão e China. Os dados foram divulgados pelo professor Mario Scheffer, coordenador do estudo “Demografia Médica no Brasil”.

Essa projeção considera a abertura de novos cursos de medicina no país, incluindo as 5.700 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC) neste ano. Também leva em conta os ajustes populacionais do censo do IBGE.

Atualmente, o Brasil conta com 2,91 médicos por 1.000 habitantes, totalizando 597.428 profissionais. Em 2025, estima-se que serão 635.706 médicos para uma população de 206 milhões de habitantes.

Apesar do aumento no número de médicos, ainda há desafios a serem enfrentados, como a falta de especialização de parte dos profissionais. Cerca de 40% dos médicos brasileiros não têm especialidade médica.

Além disso, a distribuição dos médicos pelo país é desigual, com regiões com alta concentração de profissionais enquanto outras permanecem desassistidas.

O governo planeja abrir mais cursos de medicina, tanto públicos quanto privados, além de expandir as vagas em universidades federais. No entanto, há também 57 mil vagas judiciais aguardando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para serem efetivadas.

Quem assina o canal de streaming Max está recebendo em massa recomendações e vendo como destaque na página principal proposta para assistir à “série documental” “Operação Fronteira Brasil” — nada mais, nada menos que uma apologia sequer disfarçada ao trabalho da Polícia Rodoviária Federal.

Aos novos navegantes, a sinopse informa que a série “mostra o trabalho incansável da Polícia Rodoviária Federal no combate ao contrabando e ao crime organizado”. Não há isenção, nem na sinopse, imagine nessa peça de propaganda positiva. Essa lavagem de imagem da PRF, comprometida no governo Jair Bolsonaro, com o complô para barrar eleitores nordestinos nas estradas, no segundo turno das eleições de 2022, envolvendo diretamente seu ex-diretor-geral Silvinei Vasques – hoje em cana na Papuda – não tem, até que se prove, patrocínio público. Mas tire suas conclusões.

Embora esteja ganhando sequência no governo Lula, a primeira temporada completa foi colocada no ar, com dez episódios, em outubro de 2022, últimos meses do governo Bolsonaro – indicando que foi escolhida, teve seu trabalho de pesquisa, foi roteirizada, produzida e filmada (em vários pontos do país, do Rio Grande do Sul a Roraima), bancada e executada durante o governo do inelegível.

A ponto de o site oficial do governo federal, o Gov.Br (https://www.gov.br/pt-br), ter divulgado release recomendando a série, naquele mesmo mês e ano – https://www.gov.br/prf/pt-br/noticias/nacionais/2022/outubro/nova-temporada-da-serie-operacao-fronteira-brasil-estreia-no-proximo-sabado-8. Chamado de “reality”, como lastro para acompanhar operações reais, a série estreou a segunda temporada em junho de 2023 e a terceira chega agora – veja o trailer https://www.youtube.com/watch?v=4IfsuO9M3tM.

Por que continua? Sites de cinema, como o CinePop, dizem que a série é “viciante”, mas fazem mera reprodução da sinopse e do material de divulgação – como quase todos esses sites. O filme é uma coprodução da Warner Bros., Discovery e, como terceira perna, da brasileira Mixer Films, que faz séries e filmes sob encomenda e comerciais. Sediada em São Paulo, tem escritório no Rio.

A empresa produz basicamente entretenimento e tem boa reputação no mercado. Um dos comerciais que produziu foi para a Prevent Senior, especializada no atendimento ao público idoso, investigada pela CPI da Covid. Não há sinal de dinheiro público usado na produção da PRF, que enaltece a instituição, uma das que teve a imagem mais comprometida, junto com as Forças Armadas, na tentativa de fraude e golpe de estado. Novamente, tire suas conclusões.

O DCM entrou em contato, pelo email da comunicação da Mixer Films, informado em seu site oficial, perguntando se a produção recebeu algum dinheiro público, ajuda direta ou indireta, e se usou lei de incentivo cultural. Também questionou se houve algum encontro de produtores da Mixer Films com integrantes do último governo, como a Comunicação Social da Presidência, áreas de publicidade e contratos de algum órgão público, incluindo a PRF, e seu ex-diretor-geral, Silvinei Vasques. Não houve resposta até o fechamento deste texto.

Na série, vemos a equipe da PRF enfrentando o crime organizado em locais estratégicos, como as fronteiras com a Venezuela, Bolívia, Paraguai, Guiana e Uruguai, rotas manjadas do crime organizado. Quem assiste fica convencido de que o crime organizado está sendo desmontado no Brasil e que drogas e armas abastecem cada vez menos as quadrilhas de tráfico e milícias. O que não é a realidade. Na série, vemos, ainda, uma PRF que utiliza tecnologia de ponta para combater o crime, como drones, scanners e sistemas de reconhecimento facial, como algo corriqueiro. Também mostra uma PRF muito bem equipada, de veículos e armamentos.

Nas últimas semanas, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF) anunciou que está apurando possíveis práticas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa na compra de veículos blindados por parte da PRF. O volume financeiro dos contratos fechados no governo Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022, chega a R$ 94 milhões e envolvem a empresa Combat Armor Defense do Brasil Ltda.

Quando a Lava Jato era fenômeno pop, queridinha da mídia e, transbordando o noticiário, virou de marchinha de Carnaval a livro chapa-branca, a Netflix lançou a série “O Mecanismo”, do diretor José Padilha, o mesmo de “Tropa de Elite”, que foi lançada em março de 2018, às vésperas da prisão do hoje presidente Lula. Contava a história dos primeiros passos da operação, misturando passagens ficcionais sobre um policial obcecado, vivido pelo ator Selton Mello, que contracenava com um cover do procurador Deltan Dallagnol.

Mais que controversa, a série é parcial. Em 2017, a Lava Jato chegou também às telas do cinema, com o filme “Polícia Federal: A Lei é para Todos”, reconstituindo os primeiros capítulos da investigação, também em um clima de mocinhos contra bandidos. Os atores Marcelo Serrado e Ary Fontoura interpretavam, respectivamente, Moro e Lula. Desonestidade intelectual, produção suspeita e oportunismo é pouco. Agora é a vez de mostrar a boa imagem da prodigiosa PRF.

VEJA VÍDEO:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/suja-na-vida-real-prf-tem-serie-que-faz-propaganda-de-seus-feitos-em-canal-de-streaming/

A partir desta segunda-feira (1), milhares de brasileiros têm o direito de solicitar a cidadania portuguesa, graças a uma mudança na Lei da Nacionalidade aprovada no Parlamento.

A nova medida beneficia aqueles que residem em Portugal há pelo menos cinco anos, mas enfrentavam dificuldades devido ao tempo de espera pela autorização de residência. Antes, estrangeiros que chegaram a Portugal a partir de 2019 como turistas poderiam obter uma manifestação de interesse, uma autorização provisória que levava anos para ser concedida.

Agora, com a alteração na lei, os anos perdidos na contagem são reconhecidos como parte do prazo legal de residência. Isso significa que aqueles que obtiveram a autorização de residência após esperar anos pela manifestação de interesse agora podem solicitar a cidadania com base no tempo de residência.