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Brasil : Crise hídrica: municípios de Rondônia afetados com a falta de água são atendidos por projeto
Enviado por alexandre em 09/04/2024 00:22:19

O projeto tem como meta envolver os municípios afetados pela crise hídrica, no intuito de proteger e revitalizar pontos cruciais para o equilíbrio ambiental.


Com o objetivo de apresentar iniciativas que estabeleçam esforços para reverter os danos causados às nascentes, e que ocasionaram uma crise hídrica em algumas regiões do Estado, o Governo de Rondônia está executando o Projeto Recuperar, que tem como meta envolver os municípios afetados pela crise hídrica, no intuito de proteger e revitalizar pontos cruciais para o equilíbrio ambiental. A ação se dá a partir da recuperação das áreas degradadas e preservação dos recursos hídricos.

O projeto é proposto pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), através da Coordenadoria de Floresta Plantada (CFP) e da Coordenadoria de Recursos Hídricos (Coreh). Em Espigão d'Oeste, o projeto de recuperação da microbacia do rio Palmeira já foi iniciado, desde a primeira nascente até a foz, e encontra-se na fase de construção de curvas de nível, barraginhas e subsolagem.

Foto: Jorfe Valdemir/Reprodução

Em seguida serão retomados os trabalhos no rio Pirarara, em Cacoal, onde sempre houve parceria da Sedam, por meio dos técnicos da secretaria. O projeto também vai atender a microbacia do rio Pimenta, no município de Pimenta Bueno, onde a Sedam está trabalhando na aquisição dos insumos necessários para os trabalhos de recuperação.

O município de Cerejeiras foi contemplado com o repasse financeiro para recuperação das nascentes e matas ciliares da bacia do rio Araras. O projeto conta com a parceria da Prefeitura de Cerejeiras, e visa restaurar quase 200 cursos de água do rio que abastece a cidade.

Sustentabilidade 

O levantamento e diagnóstico no município de Alvorada do Oeste foi realizado recentemente, e a previsão é de fazer o mesmo trabalho no rio Bamburro, em Rolim de Moura; e na microbacia do rio Pimenta no município de Chupinguaia. Por meio do projeto serão integrados conhecimentos científicos, práticas de reflorestamento e engajamento comunitário, não apenas para restaurar as áreas degradadas, mas também promover a sustentabilidade em longo prazo.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o trabalho desenvolvido mediante a execução do projeto será revertido em benefícios diretos à população. "Esse é um projeto com aplicação dos recursos estaduais e municipais, e que incentiva medidas voltadas à proteção do meio ambiente, em conformidade com as necessidades dos moradores. O trabalho de recuperação propiciará o aumento na rede hidrográfica dos rios beneficiados, com melhoramento na quantidade e qualidade da água disponível para essa população", salientou.

O secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos destacou que, o projeto atende à recuperação de nascentes e plantio de mudas de árvores nativas e demais espécies de fácil adaptação com a região, a fim de recuperar as bacias do rios atingidos. "Para isso pretendemos mobilizar as partes envolvidas, para que realizem reuniões com os proprietários rurais que estão na área de abrangência do projeto, visando a sensibilização e adesão às ações de recuperação e conservação das microbacias dos rios, que estão sendo prejudicados com o fenômeno El Niño e as mudanças climáticas", concluiu.  

Brasil : Porto Velho se consolida como nova fronteira agrícola, após aumento de 62,33% na produção de soja
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:11:17

Capital já possui o maior rebanho bovino do Estado e agora responde também pela maior produção de soja.


O município de Porto Velho se consolida como uma nova fronteira de produção agrícola. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção de soja na capital teve um aumento de 62,33% na safra 2022/2023, atingindo 181.812 toneladas, e se tornando o maior produtor da leguminosa em Rondônia.

Na safra de 2021/2022, a produção do grão em Porto Velho foi de 112.000 toneladas. A área plantada também cresceu. Na safra 2021/2022, foram 31.100 hectares plantados de soja. Já a safra 2022/2023 somou 52.336 hectares, com um aumento de 68,28%. Esse crescimento tem se repetido nos últimos anos. Na safra 2020/2021, a área plantada era de 13 mil hectares, com uma produção de cerca de 42 mil toneladas. Em 2011, a safra de soja no município de Porto Velho foi de apenas 600 toneladas.

Foto: Wesley Pontes/Reprodução

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Rondônia (Aprosoja-RO) avalia que o crescimento da soja em Porto Velho se deve a uma série de fatores somados, como a proximidade das estações de transbordo, a disponibilidade de terras com características adequadas para o cultivo e o valor das terras mais acessível do que em regiões consolidadas. Essas características, entre outras, influenciam na otimização dos custos e na celeridade para implementação da lavoura.

Para a Aprosoja-RO, esse crescimento da soja em Porto Velho é visto de forma positiva, considerando que traz benefícios econômicos para os produtores locais e toda a sociedade, como a redução de custos de produção, acesso facilitado a insumos agrícolas e oportunidades de expansão das operações agrícolas, bem como a criação de novas indústrias e geração de emprego e renda para toda comunidade.

"Porto Velho atingiu o patamar de maior produtor de soja de Rondônia, se consolidando como a nova fronteira agrícola. Já somos o maior rebanho bovino do Estado, com mais de 1,7 milhão de cabeças e agora lideramos na soja e também expandindo em outras culturas, como o café, milho, arroz, banana e mandioca", pontuou o prefeito Hildon Chaves.

Rondônia 

A produção de soja em Rondônia na safra 2021/2022 foi de 1.750.249 (ton). Já a safra 2022/2023 foi de 2.131.535, um aumento de 21,78%. A área plantada saiu de 489.526 hectares em 2021/2022, para 589.983 hectares em 2022/2023, com uma variação de 20,37%. A soma da produção da soja em Rondônia foi de R$ 4,7 bilhões. As informações são do IBGE.

Com Porto Velho na liderança, completam a lista dos cinco municípios maiores produtores de soja em Rondônia: Pimenteiras do Oeste (180 mil toneladas), Vilhena (164,5 mil toneladas), Corumbiara (160 mil toneladas) e Candeias do Jamari (157,6 toneladas). 

Brasil : Conheça o indígena que vai comandar a primeira Superintendência Estadual do Indígena em Rondônia
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:09:38

Superintendência foi criada há um ano, por meio de decreto. Gasodá é um dos líderes do povo indígena Paiter Suruí.


Gasodá Suruí fez parte de um acontecimento inédito em Rondônia: ele assumiu a primeira Superintendência Estadual do Indígena criada pelo governo do estado. A Superintendência foi criada há um ano, por meio de decreto.

Mas quem é Gasodá? Um dos líderes do povo indígena Paiter Suruí, Gasodá Wawaeitxapoh Suruí tem 44 anos. Ele foi criado na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal (RO), onde ainda vive, assim como outros integrantes do seu povo.

Gasodá Wawaeitxapoh Suruí — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Ele é graduado em Turismo e possui mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Segundo a Unir, Gasodá é o primeiro indígena nascido em Rondônia que concluiu o Mestrado em Geografia na universidade. Ele ainda faz parte da instituição, atualmente como doutorando em Geografia.

O indígena já foi estagiário e Auxiliar Administrativo na Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, uma organização que tem o objetivo de defender os direitos humanos e o meio ambiente.

Gasodá também é Fundador e Coordenador do Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob, um espaço de vivência do povo Paiter Surui que atua na defesa territorial, ambiental e cultural do povo Paiter Suruí.

A Superintendência inédita que Gasodá assumiu é uma das cinco secretarias e superintendências criadas pelo governo de Rondônia em março de 2023. A pasta tem por finalidade cooperar, dar assistência, intermediar, implementar e desenvolver políticas aplicáveis aos povos indígenas. 


Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO*

Brasil : Fotógrafo faz registros raros de gavião-de-penacho e filhote no ninho
Enviado por alexandre em 08/04/2024 09:07:10

Ave é considerada vulnerável na escala de risco de extinção. Ninho onde o filhote foi flagrado é monitorado desde 2020, quando ele foi descoberto.


O fotógrafo Carlos Tuyama fez registros raros: uma mãe e um filhote de gavião-de-penacho no ninho, uma espécie rara, considerada vulnerável na escala de risco de extinção.

A expressão da mãe na fotografia é clara: não ouse chegar perto! Com o olhar e postura de proteção, a ave vigia o pequeno filhote que tinha nascido há apenas três dias.

Gavião-de-penacho e filhote com 15 dias de vida em Cacoal, RO — Foto: Carlos Tuyama

O ninho fica em uma reserva florestal particular no município de Cacoal (RO), a cerca de 40 km do centro da cidade. É um dos quatro ninhos de gavião-de-penacho descobertos em Rondônia e o único atualmente monitorado pelo Projeto Harpia.

"Outros dois, as árvores ou os sítios reprodutivos se tornaram inviáveis (derrubadas ou queimadas), e um outro ninho bastante distante, o que dificulta muito nosso acesso", explica Tuyama.

O projeto Harpia Brasil é um programa nacional que se dedica à conservação e pesquisa de animais. Tuyama é integrante do projeto há anos. O ninho onde o filhote foi flagrado é monitorado desde 2020, quando ele foi descoberto. Para monitorar o local, foram instaladas câmeras traps no alto das árvores. 

"Na época do descobrimento do ninho havia um filhote já grande que poucos meses depois dispersou. Em Maio de 2022 acompanhamos o nascimento de um segundo filhote e agora em Março de 2024 registramos o nascimento do terceiro filhote", relembra o fotógrafo.

Gavião-de-penacho e filhote em Cacoal, RO — Foto: Carlos Tuyama

Segundo Tuyama, as câmeras servem para fazer o acompanhamento das ações reprodutivas das aves, além do o crescimento do filhote e o comportamento de cuidado dos pais. Também é possível observar a dieta alimentar.

"A cada 2 anos (um pouco mais ou um pouco menos) eles criam um único filhote. As condições parecem favoráveis pois eles têm tido um ótimo índice de sucesso reprodutivo", comentou.

Os registros feitos por Tuyama acompanham o nascimento do filhote, até sua evolução. O último registro mostra ele com cerca de um mês de vida, ainda no ninho. 

O gavião-de-penacho é uma ave de grande porte, medindo de 58 a 67 centímetros. Os machos podem pesar cerca de um quilo e as fêmeas, um quilo e meio. Na coroa possui um conjunto de penas que medem até 10 centímetros e formam um penacho preto.


Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO* 

Brasil : Sul, Norte e Nordeste com chuvas fortes e risco de deslizamentos: veja como fica previsão para o fim de semana
Enviado por alexandre em 05/04/2024 11:47:00

Frente fria que se aproxima do Sul deve manter o tempo instável na região. No Sudeste e no Centro-Oeste, chuva pode acontecer, mas de forma mais isolada

Mesmo com altas temperaturas registradas nesta semana, a faixa Norte do Brasil deve continuar tendo fortes chuvas nos próximos dias. Além das regiões Norte e Nordeste, que já vinham registrando grandes acumulados de chuva, o Sul também deve ter tempo bastante instável durante o fim de semana.

 

De acordo com a meteorologista Maria Clara Sassaki, os modelos de previsão do tempo indicam chuva volumosa nessas regiões entre sexta (5) e domingo (7). E, com os temporais recorrentes, aumenta o alerta para deslizamentos.

 

"O solo encharcado é uma preocupação, principalmente para áreas de risco, pois aumenta o potencial de deslizamentos", analisa a meteorologista.

 

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Cidades do norte de Minas Gerais, da Bahia, todas as áreas litorâneas do Nordeste e a região de Manaus devem elevar o nível de atenção por conta do volume de chuva esperado.

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "perigo" por causa da previsão de chuvas intensas. O aviso meteorológico inclui as seguintes regiões:

 

norte da Bahia
oeste de Pernambuco
oeste da Paraíba
sudoeste do Rio Grande do Norte
sul do Ceará
Piauí
sul do Maranhão
leste de Tocantins

 

Estados do Nordeste estão sob alerta para chuvas intensas no fim de semana. — Foto: INMET

Estados do Nordeste estão sob alerta para chuvas intensas

no fim de semana (Foto: INMET)

 

Nos locais com o alerta laranja, os acumulados de chuva podem chegar a 100 milímetros por dia, com ventos intensos até 100 km/h e risco de alagamentos.

 

UMIDADE DO OCEANO E FRENTE FRIA


Apesar do tempo instável estar previsto para diferentes regiões do Brasil, a chuva é consequência de fenômenos distintos no Norte e no Sul do país.

 

No Norte e Nordeste, os temporais têm acontecido por uma combinação de fatores: altas temperaturas, grande quantidade de umidade na atmosfera e atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

 

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é caracterizada pelo encontro de ventos na região do Equador. É dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil, segundo o Inmet.

 

Os meteorologistas explicam que, entre março e abril, a ZCIT atinge a máxima aproximação da costa norte do Brasil, intensificando as chuvas nessas regiões.


Já no Sul, a instabilidade está sendo causada pela aproximação de uma frente fria, combinada a uma área de baixa pressão no Paraguai. A previsão é que as chuvas sigam persistentes até segunda-feira, mantendo todos os estados a região em alerta.

 

No oeste dos estados do Sul, há risco de fortes temporais e não está descartada a possibilidade de chuva de granizo.

 

Sul do país deve registrar fortes chuvas nos próximos dias. — Foto: INMET

Sul do país deve registrar fortes chuvas nos próximos dias

(Foto: INMET)

 

COMO FICA O TEMPO NO SUDESTE E NO CENTRO-OESTE?


Nos próximos dias, a frente fria deve avançar também para o Sudeste, contribuindo para o aumento da nebulosidade. De acordo com a meteorologista Maria Clara Sassaki, a chuva deve chegar a partir de sábado à tarde na região, levando também à diminuição das temperaturas. (veja abaixo como ficam as temperaturas nas capitais)


Ela lembra que, mesmo com a possibilidade de chuva, o acumulado não deve ser alto ao longo do fim de semana, diferentemente das demais regiões em que chove.

 

No interior do país, principalmente nos estados da região Centro-Oeste, as chuvas podem acontecer, mas de maneira bem isolada.

 


 

Não há condição para chuva generalizada nesses locais, e o tempo deve permanecer quente e mais seco, como o observado na semana anterior.

 

Fonte: G1

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