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Coluna Você Sabia? : Cáries, perda de dentes e dores: como era a saúde bucal de Dom Pedro I e esposas
Enviado por alexandre em 28/03/2024 12:01:19

Restos mortais do imperador, de sua primeira mulher, D. Leopoldina, e da segunda esposa, D. Amélia, estão em cripta em São Paulo e são estudados por pesquisa da USP desde 2012. Ossada também revela que imperador caiu do cavalo ao menos duas vezes.

Cáries, quedas de dentes e dores na boca fizeram parte dos últimos anos de vida do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I, de sua primeira esposa, D. Leopoldina, e da segunda, D. Amélia, no século 19. Os restos mortais dos personagens da realeza permanecem em uma cripta do Monumento à Independência, em São Paulo, e foram analisados em uma pesquisa arqueológica da USP iniciada em 2012.

 

Os primeiros resultados da tese de doutorado da historiadora e arqueóloga Valdirene Ambiel foram divulgados em 2023, sob orientação do professor Carlos Augusto Pasqualucci. Os estudos se aprofundaram nos “pacientes”, nas doenças que tinham e nos tratamentos feitos até a morte.

 

Ao g1, a arqueóloga ressaltou que as três ossadas passaram por uma bateria de exames, como tomografias, que revelaram doenças ósseas e calcificação por traumas. Imagens em 3D das arcadas dentárias e das ossadas ajudaram também a desmentir lendas urbanas, como a causa da morte da imperatriz Leopoldina e o suposto nariz quebrado de Dom Pedro I.

 

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Dentes de Dom Pedro I; à direita, dente tratado e com ouro, possivelmente, segundo historiadora — Foto: Reprodução - Valter D. Muniz/Arquivo

 

RECRIAÇÃO DE ROSTOS

 

Recriar o rosto do imperador e das esposas foi possível a partir de 20 mil imagens feitas com os restos mortais, além de referências em pinturas. O g1 obteve imagens em 3D de simulações da dentição.

 

“O estudo odontológico deu uma pequena ideia de como era a saúde bucal no início do século XIX. Os dados levantados pelos odontos contribuíram na interpretação de determinados problemas de saúde que eles apresentaram, além de auxiliar no contexto das expressões identificadas pela antropometria [estudo das medidas do corpo] na etapa de aproximação facial”, disse Valdirene.

 

O dentista André Kerber, um dos profissionais que analisaram a arcada de Dom Pedro, detalha que foram encontrados desalinhamentos, cáries tratadas nos dentes posteriores, trauma nos dentes anteriores e evidências de hábitos de mastigação frequente por apenas um lado da boca.

 

A investigação da estrutura do crânio, segundo o especialista, revelou características associadas a hábitos de respiração bucal e que o imperador apresentava desvio de septo à esquerda, o que poderia causar desconforto respiratório, principalmente deitado, mas sem fraturas em vida.


“Desequilíbrios na distribuição da pressão sobre os dentes, levando a fraturas e perda óssea. [Dados] sugerem que possuía sintomas de disfunção temporomandibular [problemas nas articulações que ligam o maxilar] devido aos hábitos de mastigação unilateral, resultando em estalos, dores musculares e outros desconfortos. A falta de adequada distribuição de pressão durante a mastigação também contribuiu para problemas dentários como fraturas e perda óssea.”

 

O imperador tinha feito tratamento contra cárie e tinha praticamente todos os dentes. Deduziu-se que mantinha boa higiene oral, comia pouco carboidrato e tinha acesso a profissional de qualidade, por conta de duas restaurações em material metálico, provavelmente ouro.

 

Em tempos modernos, D. Pedro I precisaria fazer dois implantes dentários e usar aparelho nos dentes para melhorar o encaixe com a boca fechada.

 

“Tinha a ausência das unidades 36 e 46, primeiros molares inferiores. Seria necessário o uso de implantes para restabelecer uma oclusão correta. Além disso, evitar problemas como mesialização ou distalização [movimentação para direita ou esquerda dos dentes]. O imperador apresentava dentes girovertidos, apinhados e inclinados e mordida cruzada”, explica Kerber, que usou um programa específico para refazer o movimento e viu que alguns dos dentes se tocavam.

 

A pesquisadora Valdirene com o corpo de D. Leopoldina antes da decapagem arqueológica — Foto: Luiz Roberto Fontes/Arquivo

 

TUBERCULOSE

 

Dom Pedro I do Brasil também era Dom Pedro IV de Portugal. A figura histórica morreu aos 35 anos e foi sepultada em 1834, em Portugal. A autópsia apontou a causa como tuberculose. Ele media entre 1,60m e 1,73m.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 10,6 milhões de pessoas adoeceram de tuberculose em 2022. O Brasil apresenta um terço dos casos nas Américas. Em 2022, o país registrou 81 mil casos novos da doença e cerca de 5.800 mortes.

 

Restos mortais de Dom Pedro I — Foto: Vitor H. Mori/Arquivo

 

OSSADA DO IMPERADOR

 

A historiadora afirma que Dom Pedro I sofreu acidentes com cavalos em 1823 e 1829. As análises de tomografias feitas pelos médicos Marcelo Bordalo, Luiz Roberto Fontes e Sérgio José Zeri Nunes encontraram fraturas nas costelas antes da morte.

 

As marcas nos ossos são apontadas como, provavelmente, causadas pelas quedas, mas que não o levaram à morte.


Em 2012, o corpo estava totalmente no esqueleto, sem sinais de tecidos. No crânio, havia uma incisão que indicava a retirada do encéfalo durante a autópsia. Outras marcas nas costelas pós-morte podem ter sido feitas com lâmina para a retirada do coração.

 

O órgão está guardado em um recipiente de vidro e conservado em formol na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto, em Portugal, e chegou a ser emprestado ao Brasil, em 2022, em comemoração aos 200 anos da Independência.

 

Foi verificado um sinal de fratura no osso nasal esquerdo. No entanto, o estudo acredita que ocorreu depois da morte, durante exumação ou no transporte do imperador de Portugal para o Brasil, em 1972.

 

Ossada de D. Leopoldina — Foto: Vitor H. Mori/Arquivo pessoal

 

D. LEOPOLDINA


Dona Leopoldina de Habsburgo-Lorena, a primeira esposa de D. Pedro I e imperatriz consorte do Brasil, morreu aos 29 anos, em 1826. Ela e o marido tiveram seis filhos, sendo um deles Dom Pedro II.

 

O corpo dela foi encontrado sem pele e apenas com a ossada. A vestimenta e objetos sepultados com ela foram recuperados. Tudo passou por exames de imagens. Assim como nos restos mortais do marido, as análises acabaram com outra “lenda” (entenda mais abaixo).

 

Os estudos nos dentes e no crânio revelaram uma série de problemas estruturais e dentários, comenta André Kerber.

 

“Foi observado que a imperatriz tinha ossos maxilares assimétricos, com uma mandíbula maior que a maxila devido a cruzamentos dentários que bloquearam o crescimento da maxila. O exame odontológico revelou diversos problemas, incluindo cáries, atrofia óssea e perda de dentes.”

 
A presença de muitos resíduos de raízes de dentes indicou um histórico de extrações, o que dificultou a análise funcional da mandíbula.

 

“A presença de restaurações dentárias indica acesso a tratamento odontológico, embora a saúde bucal da imperatriz fosse comprometida por inflamação e desconforto.”

 

Reprodução dos dentes de D. Leopoldina — Foto: Reprodução

 

CAUSA DA MORTE

 

Não foram identificadas lesões nos ossos da imperatriz. A pesquisa descartou que ela teria quebrado o fêmur depois de ser supostamente empurrada escada abaixo pelo marido e morrido por infecção.

 

“Não há nem documento nem menção bibliográfica [sobre esta hipótese], trata-se de uma lenda urbana do Palácio da Quinta da Boa Vista, atual Museu Nacional”, explica a pesquisadora.

 

O estudo diz que nove dias antes de morrer, segundo boletins médicos no Museu Imperial de Petrópolis, Leopoldina sofreu um aborto espontâneo.

 

Em carta ao pai, dias antes da interrupção involuntária da gravidez, a imperatriz escreveu que teve por 12 dias febre e que não se sentia bem. Em 30 de novembro, houve piora no quadro, e o aborto aconteceu em 2 de dezembro. Em 11 de dezembro, ela não resistiu e morreu.

 

A pesquisa concluiu a causa da morte com a suspeita de septicemia puerperal, uma infecção pós-parto, depois de sangramento vaginal, febre e convulsões.

 

O casamento entre o príncipe herdeiro de Portugal e Leopoldina, a arquiduquesa da Áustria, em 1817, foi mais um dos chamados “negócios de Estado”, comentou Valdirene.

 

O casal se conheceu pessoalmente meses depois da cerimônia, quando Leopoldina chegou ao Rio de Janeiro, no início de novembro de 1817. Ela fez aulas de português antes de vir ao Brasil.

 

“A imperatriz teve que suportar amantes do marido, além de tantas outras ofensas públicas às quais D. Leopoldina foi submetida pelo marido. Acredito que foi um verdadeiro tormento para ela”, afirma a historiadora.

 

Quando chegou ao Brasil, a comitiva de Leopoldina contou com cientistas e deu início a uma das maiores missões científicas no país, a Missão Austríaca.

 

“Ela montou um laboratório de seleção de artefatos que seriam mandados para Europa. Preocupada com a formação destes profissionais no Brasil, recomendou que os relatórios fossem feitos em formas de duplicatas, onde uma cópia deveria permanecer no Brasil. O resultado desta pesquisa pode ser observado em várias obras. Leopoldina não teve uma formação científica acadêmica. Mas, sem dúvida alguma, ela foi uma das mulheres que mais contribuíram com a ciência brasileira”, destaca a historiadora.

 

Corpo de D. Amélia em São Paulo — Foto: Valter D. Muniz - Beatriz T. Monteiro/Arquivo

 

A MÚMIA DE AMÉLIA 

 

Dona Amélia de Leuchtenberg, a segunda esposa de D. Pedro, morreu aos 60 anos, quatro décadas depois do marido. Aos 17 anos, em 1829, Amélia, que era neta adotiva de Napoleão Bonaparte, aceitou o casamento com o imperador. Os dois tiveram uma filha e ficaram juntos até 1834.

 

Uma surpresa durante a pesquisa, em 2012, foi que o cadáver estava bem conservado, com grande parte dos tecidos moles, cílios, sobrancelhas e cabelo. Ela segurava um crucifixo e vestia roupas pretas.

 

Valdirene afirma que o resultado foi por conta do embalsamamento do corpo, da vedação e da falta de elementos essenciais para que não entrasse em decomposição, como o oxigênio.


Na boca da segunda esposa de Dom Pedro I foram encontrados apenas cinco dentes, tártaro e doença periodontal avançada — inflamação dos tecidos que suportam os dentes. Amélia perdeu quase todos os dentes cedo, muitos anos antes de morrer, indicaram os especialistas.

 

“A falta de dentes impactou negativamente na função mastigatória, o que pode ter afetado alimentação e nutrição. Com as perdas odontológicas, sua dieta abandonou o consumo de alimentos duros e ásperos, optando pelos mais elaborados e bem cozidos.”, complementa o dentista.
 

Os exames apontaram que ela tinha escoliose e, provavelmente, os últimos anos de vida foram difíceis para locomoção e com fortes dores. As lesões na coluna seriam, atualmente, tratadas com fisioterapia, medicamentos ou até método cirúrgico, detalhou Valdirene. Contudo, na época, a imperatriz pode ter vivido os últimos anos acamada.


Ela também pode ter sofrido, conforme o estudo, de dores no peito desde 1834, época da morte do marido. Em 1871, ela apresentou lesões nos pulmões, bronquite e falta de ar, mas se recuperou, apesar do quadro grave.

 

No ano seguinte, sofreu sintomas de insuficiência cardíaca, que pode ter sido causada por doença arterial coronariana crônica, detalhou a conclusão do estudo. Na época, o boletim médico foi encaminhado com as informações para Dom Pedro II, em 24 de janeiro de 1873, dois dias antes da morte.

 

O documento também faz parte do museu em Petrópolis. Foi considerado que ela teve um colapso cardíaco aos 60 anos. 

 

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Corpo de D. Amélia — Foto: Beatriz T. Monteiro/Arquivo

Foto: Reprodução

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : Humanos transmitem mais vírus aos animais que o contrário, diz estudo
Enviado por alexandre em 28/03/2024 12:00:23

Embora algumas doenças sejam conhecidas por ter saltado dos animais para infectar humanos, é mais comum que nós sejamos os transmissores

Existem dezenas de doenças que saltaram de outros animais, especialmente mamíferos, para começar a infectar humanos. A Covid-19, a gripe aviária e até a aids são condições que apareceram nos últimos 50 anos em pessoas após circular entre bichos.

 

Um estudo publicado na Nature nessa segunda-feira (25/3), entretanto, mostrou que o caminho contrário de infecções é muito mais poderoso. Os humanos transmitem ainda mais doenças para os animais do que anteriormente se imaginava.

 

Muitos dos vírus que geram epidemias em animais selvagens saltaram de hospedeiros humanos. A pesquisa rastreou o caminho biológico de 32 famílias de vírus que representam mais de 2 mil doenças que afetam múltiplas espécies.Os cientistas identificaram que 599 espécies de vírus estavam em humanos e em outros animais (21% do total pesquisado), mas em 64% dos casos, pela análise de DNA viral feita, eles saltaram de humanos para animais e não o contrário: foram 383 amostras de vírus desse tipo.

 

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Embora o vírus causador da Covid-19 tenha sido transmitido aos humanos por morcegos, fomos nós que levamos a doença para a maioria das espécies. Os humanos transmitiram o coronavírus para 132 tipos de animais. A gripe também foi passada por nós para ao menos 37 espécies.

 

Vírus transmitidos por humanos afetaram cães e gatos domésticos, cavalos, porcos, gado, aves de criação, primatas selvagens e até ratos. Quanto mais selvagens os animais, mais eles pareciam suscetíveis a ser infectados pelas nossas doenças.Em entrevista à agência Reuters, o biólogo e analista de dados François Balloux, um dos líderes do estudo, apontou que o vírus que parece trazer mais preocupações por seus saltos atualmente é o H5N1, da gripe aviária.

 

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“Ele circulava em aves selvagens, mas tem se disseminado em outras espécies com recentes saltos de hospedeiros até para mamíferos e humanos. As espécies não têm imunidade pré-existente à nova doença, por isso ela pode circular de forma preocupante em humanos”, indicou Balloux. 

 

Fonte: Folha

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Regionais : Quem é Samara Mapoua, influenciadora de 30 anos presa no Rio
Enviado por alexandre em 28/03/2024 11:56:58

Foto: Instagram/Reprodução

Ela conquistou fama nas redes sociais ao protagonizar algumas discussões com a mãe, que insistia em lhe chamar pelo nome de batismo, Yago

A notícia de que a influenciadora Samara Mapoua foi presa em flagrante por porte de armas, na última terça-feira (26/3), na Avenida Brasil, na altura da Penha, zona norte do Rio, ganhou as redes sociais e a mídia nesta quinta-feira (28/3). Mas muita gente não tem ideia de quem ela é.

 

E a coluna conta para você, agora, querido leitor. Nascida e criada na Rocinha, zona sul da cidade, o nome de batismo de Samara é Yago Jesus dos Santos. Ela bombou nas redes sociais ao protagonizar algumas “discussões” com a mãe, que se recusava em chamá-la pelo nome social. Um dos bordões mais conhecidos dela é “eu sou menina, meu nome é Samara”.

 

O sucesso virtual dela começou aos 27 anos, quando resolveu imitar Dona Hermínia, personagem icônica do ator Paulo Gustavo. Na ocasião, ela colocava uma peruca com bobes na cabeça e utilizava do humor para gravar.

 

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Mas a fama mesmo veio um pouco depois, quando Samara e a mãe, conhecida como Drika Mapoona, começaram a ter “embates” na frente das câmeras. Enquanto a influenciadora afirmava que “era menina e tinha pepeca”, a matriarca gritava que ela “era menino e tinha p*ru”.

 

Em entrevista ao site Fala Roça, em maio de 2021, Drika contou como eram as filmagens: “Tudo é gravado sem planejamento. Quando vai ver, eu já saí na gravação xingando, brigando para lavar a louça”, detalhou.

 

No ano anterior, Samara se aventurou no mundo da música e lançou Sou mulher, mamãe, em parceria com o DJ Batata, que empresariou Jojo Todynho por muito tempo. Logo depois, ela assinou contrato com a Universal Music.

 

A NOTÍCIA DA PRISÃO

 

Yago, Samara Mapoua posa na frente de um espelho - Metrópoles

 

“Eu sou menina, meu nome é Samara”. Quem está nas redes sociais há um tempo pode conhecer o bordão de Samara Mapoua, que bombou nas redes sociais ao protagonizar algumas “discussões” com a mãe, que insistia em lhe chamar pelo nome de batismo, Yago, e afirmar que ela era menino. Mas a história de sucesso com os vídeos terminou em cadeia.

 

Isso mesmo, querido leitor, Samara Mapoua foi presa em flagrante, na última terça-feira (26/3), na Avenida Brasil, na altura da Penha. De acordo com a Polícia Civil, a influenciadora estava acompanhada de cinco amigos dentro de um carro quando tudo aconteceu.

 

O boletim de ocorrência, ao qual a coluna teve acesso, relatou que os agentes desconfiaram do veículo onde estavam as seis pessoas. Após a abordagem e revista do veículo, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 marca Taurus com numeração raspada, 12 munições intactas e 6 celulares. O material estava escondido embaixo do banco do carona.

 

Material apreendido no carro em que estavam Samara Mapoua e cinco amigos - Metrópoles

Fotos: Instagram/Reprodução

 

Em depoimento na 22ª DP (Penha), Samara Mapoua assumiu ser a dona da arma e relatou que estava recebendo ameaças e, por isso, resolveu comprar o revólver para se proteger.

 

A influenciadora foi presa em flagrante e na audiência de custódia o juiz determinou que a prisão fosse convertida para preventiva. O magistrado Diego Fernandes Silva Santos ainda enviou Samara para um presídio feminino até que a investigação fosse concluída.

 

Após a notícia da prisão, os stories do perfil de Samara no Instagram, que conta com mais de 1,2 milhão de seguidores, foram abastecidos com gravações antigas e propaganda de joguinhos.

 

 

A influenciadora começou sua carreira no mundo virtual na Rocinha e, segundo o Bom Dia Rio, da TV Globo, comprou recentemente uma mansão em Campo Grande.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Mulher : Pró-Vítima é selecionado para participar do G20 e propor soluções para o combate à pobreza e à violência contra a mulher
Enviado por alexandre em 28/03/2024 11:55:17

Entidade estará presente em oito de dez grupos de trabalho do evento e ao lado de outras 460 instituições do mundo; encontro acontece em 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro

O Instituto Brasileiro de Atenção e Proteção Integral a Vítimas (Pró-Vítima) foi selecionado entre 2,1 mil organizações globais para integrar as câmaras temáticas do Grupo dos Vinte (G20) - principal fórum de cooperação econômica do mundo. A entidade estará presente em oito dos dez grupos de trabalho da cúpula, onde vai propor soluções de combate à pobreza e à violência contra mulheres.

 

Reuniões prévias dos grupos de trabalho estão ocorrendo de forma híbrida, até esta sexta-feira (28/3), em Recife-PE. O Pró-Vítima participa de maneira presencial dos trabalhos, que tiveram início nessa terça-feira (26/3). O Rio de Janeiro será a sede do G20 em 2024. O encontro está agendado para acontecer nos dias 18 e 19 de novembro.

 

De acordo com a presidente do Pró-Vítima, a promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos, a ideia da instituição é sugerir a incorporação de políticas públicas dentro das propostas-base que serão defendidas por chefes de Estado dos 19 países que compõem o G20:

 

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“Será uma grande oportunidade para que o Pró-Vítima compartilhe propostas de acolhimento aos mais vulneráveis - vítimas de violência direta e indireta, como é o caso dos desastres naturais, bastante debatidos em tempos atuais. Vamos sugerir uma política integrativa de combate à pobreza e à violência às mulheres, por meio de dispositivos globais de atendimento. Entendemos que tais recomendações impactam diretamente na Economia global, e não apenas nos aspectos jurídico e social”, argumenta a jurista.

 

O Pró-Vítima foi selecionado entre 2,1 mil instituições de todo o mundo para o G20, sendo a única entidade de proteção a vítimas do Brasil escolhida para participar das discussões.

 

O Instituto estará presente nos seguintes grupos temáticos: Sistemas Alimentares, Fome e Pobreza (GT2); Comunidades Sustentáveis e Resilientes e Redução de Risco de Desastres (GT4); Saúde Integrada para Todas as Pessoas (GT5); Educação e Cultura (GT6); Digitalização e Tecnologia (GT7); Direitos das Mulheres e Igualdade de Gênero (GT8); Filantropia e Desenvolvimento Sustentável (GT9); e Governança Democrática, Espaço Cívico, Anticorrupção e Acesso à Justiça (GT10).

 

No entendimento da presidente do Pró-Vítima, é necessário cobrar que as nações que compõem o G20 tenham em comum o Direito Regulatório da Vítima:

 

“Toda vítima tem o direito de buscar a reparação dos danos sofridos, sejam eles morais, materiais ou psicológicos. Isso pode ocorrer por diversas vias - em juízo cível, criminal e, também, por meio de políticas públicas que já começamos a discutir em Recife, neste primeiro encontro dos grupos de trabalho da cúpula”, reforça a promotora de Justiça.

 

Ao final dos encontros temáticos, em novembro, o G20 apreciará um documento com as propostas de cada eixo apresentadas pelas entidades selecionadas. A expectativa é que os chefes de Estado aprovem a carta internacional e assumam o compromisso de executar e de aprovar leis com os mesmos preceitos em seus respectivos países.

 

Foto: Reprodução

 

O G20

 

O G20 é o principal fórum de cooperação econômica do mundo. O Brasil exerce a presidência da cúpula até 30 de novembro de 2024. O grupo abarca 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), além de dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.

 

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Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial. 

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Coluna Internacional : 'Peixe-espada' enorme, de cerca de 300 kg, é encontrado em praia da Argentina e viraliza na web
Enviado por alexandre em 28/03/2024 11:54:36

O animal de quase três metros foi encontrado na praia de Puerto Lobos, na província de Chubut

Internautas estão chocados com o tamanho de um espadarte (Xiphias gladius), que parece o peixe-espada, e surgiu na praia de Puerto Lobos, no Golfo de San Matías, na província de Chubut, na Argentina, no último domingo (24/3).

 

Segundo a emissora argentina Telefe, o animal, com quase três metros de comprimento e pesando entre 200 e 300 kg, foi encontrado morto na faixa de areia. A notícia da descoberta logo se espalhou e o peixe foi recuperado por especialistas, para ser analisado.

 

O corpo do enorme espadarte foi levado para o Instituto de Pesquisas Hidrobiológicas da Faculdade de Ciências Naturais e da Saúde da Universidade Nacional da Patagônia em San Juan Bosco.

 

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Como mostra a emissora argentina, essa espécie, muito confundida com o peixe-espada, vive em águas tropicais, subtropicais e temperadas, entre as latitudes 45º Norte e 45º Sul.

 

São peixes que vivem em águas superficiais com temperaturas acima de 15º C, mas também podem nadar e caçar em águas frias, em torno de 5º C, por curtos períodos de tempo.

 

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É uma das poucas espécies de peixes que consegue manter a temperatura corporal entre 10 e 15º C acima da registrada na água em que vivem, revela a Telefe. São muito rápidos e podem nadar em velocidades superiores a 100 km/h.

 

Fonte:Trendsbr
 

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