Na manhã desta segunda-feira (9), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu habeas corpus à influenciadora digital Deolane Bezerra. A advogada, que foi presa na semana passada em uma operação policial, agora cumprirá prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão também beneficia Maria Eduarda Filizola, esposa do empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da casa de apostas Esportes da Sorte.
A mãe de Deolane, Solange Bezerra, não foi beneficiada com a decisão.
Restrições
De acordo com o TJPE, a prisão domiciliar de Deolane tem restrições. A influenciadora deverá permanecer em sua residência em tempo integral, incluindo fins de semana e feriados.
Além disso, ela está proibida de manter contato com outros investigados e de se manifestar em redes sociais, na imprensa ou em qualquer outro meio de comunicação. A medida faz parte das condições impostas pela Justiça para a concessão do habeas corpus.
Operação Integration
A prisão de Deolane ocorreu durante a operação “Integration”, que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar. As autoridades estimam que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 3 bilhões por meio de práticas ilícitas. A operação resultou na apreensão de diversos bens de luxo, como aeronaves, carros e joias, que reforçaram as suspeitas das autoridades.
A decisão de conceder o habeas corpus foi tomada pela 4ª Câmara Criminal do TJPE após uma indefinição sobre qual instância deveria julgar o pedido. Enquanto o processo estava em andamento, Deolane permaneceu detida na Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, no Recife. A mãe da influenciadora, Solange Bezerra, também foi presa, mas não foi beneficiada pela decisão do tribunal.
Habeas corpus
O habeas corpus foi concedido com base no artigo 318-A do Código Penal e em um habeas corpus coletivo emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018. Esta medida permite a substituição da prisão preventiva por domiciliar para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência. A defesa de Deolane também solicitou a revogação da prisão preventiva, pedido que ainda está em análise pela Justiça.
A irmã de Deolane, Dayane Bezerra, compartilhou nas redes sociais a notícia da concessão do habeas corpus e pediu apoio para a soltura de sua mãe, Solange Bezerra. “Deolane foi libertada, mas minha mãe não. É uma prisão injusta, arbitrária. Precisamos de vocês lá, quem puder ir pra lá”, afirmou Dayane em vídeo.
Rebeca Gonçalves é parte de um grupo de pesquisa da Nasa que visa o retorno à Lua
A pesquisadora brasileira Rebeca Gonçalves, anteriormente associada à Wageningen University & Research (WUR) na Holanda, publicou em maio um estudo inovador na revista científica Plos One, que investiga a viabilidade da técnica de policultura — que combina diversos vegetais em um único cultivo — para a agricultura em Marte .
O estudo, liderado por Gonçalves como primeira autora, testou o cultivo de tomates, ervilhas e cenouras, tanto isoladamente quanto em combinação, em diferentes tipos de substratos: simulador de regolito marciano, areia e solo de vaso.A policultura é uma técnica bem estabelecida na agricultura terrestre, conhecida por aumentar a produtividade e promover a saúde do solo.
No entanto, sua eficácia em ambientes extraterrestres ainda era desconhecida. Este experimento, o primeiro do tipo a usar um simulador de regolito marciano criado pela NASA, visava determinar se a policultura poderia ter um desempenho melhor em Marte do que o cultivo monocultural.
Os resultados foram promissores. Os tomates cultivados em sistemas de policultura apresentaram o dobro da produção de frutos, amadureceram mais cedo e mostraram plantas mais vigorosas.
"Ficamos muito satisfeitos com esses resultados, pois conseguimos demonstrar que a técnica de policultura pode ser eficaz para uma das três espécies testadas em um ambiente simulando Marte," afirmou Gonçalves à Folha de São Paulo.Apesar dos avanços, o estudo revelou desafios significativos.
Transformar um solo estéril, como o regolito marciano, em um meio adequado para o crescimento de plantas é complexo, principalmente devido à ausência de bactérias que realizam a fixação de nitrogênio. Os pesquisadores tentaram introduzir essas bactérias, mas encontraram dificuldades para sua sobrevivência, um fator atribuído ao uso de potes profundos para os plantios.
Fotos: Reprodução
A equipe planeja realizar mais experimentos para refinar os parâmetros e melhorar a eficiência do cultivo, com potencial aplicação tanto em Marte quanto na Lua, e até mesmo na Terra. Gonçalves enfatiza que as tecnologias desenvolvidas para regeneração de regolito marciano ou lunar têm aplicações diretas na recuperação de solos degradados na Terra. Este aspecto é particularmente relevante, dado que cerca de 40% dos solos férteis do planeta já foram degradados, em grande parte devido a mudanças climáticas e práticas agrícolas insustentáveis.
Atualmente, Rebeca Gonçalves, atuando como consultora para a Agência Espacial Brasileira (AEB), está envolvida em um projeto para possibilitar a agricultura na Lua, em colaboração com a Embrapa. Esse projeto faz parte do programa Artemis da NASA, que visa o retorno tripulado à Lua até o final da década. O objetivo é desenvolver sistemas agrícolas que possam sustentar futuras colônias lunares, ampliando as fronteiras da agricultura espacial.
Na noite do último sábado, 7/09, um policial militar de 37 anos foi autor de um homicídio em Belém do São Francisco, Sertão de Pernambuco.
O terceiro sargento da PM, ainda foragido, assassinou o próprio sogro, Lázaro Maciel Soares da Silva, de 47 anos, após uma série de desavenças familiares.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento do crime, quando o militar persegue a vítima em um carro, para o veículo e atira várias vezes.
Testemunhas informaram que o sogro não aprovava o relacionamento do policial com uma de suas filhas, o que teria intensificado o conflito entre eles.
Lázaro Soares foi socorrido inicialmente para um hospital local e, posteriormente, transferido para o Hospital de Salgueiro, também no Sertão. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A Polícia Militar de Pernambuco informou, por meio de nota, que adotou as medidas legais cabíveis e segue com as buscas para localizar o militar.
O caso foi registrado como homicídio consumado na Delegacia de Belém do São Francisco, e um inquérito policial foi instaurado.
A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) também anunciou que irá instaurar um processo disciplinar contra o policial envolvido.
Todos os deputados federais da bancada eleita pelo estado querem a derrocada no ministro do Supremo (STF)
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – Dois sites, tanto Votos Senadores quanto Votos Deputados, visam cobrar congressistas de todo o Brasil a respeito do posicionamento sobre o possível impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No topo das páginas, há um pedido para que o usuário assine a “maior petição pública pelo impeachment na História do Brasil: 5 milhões de assinaturas”.
Logo abaixo, há um “placar”.
De acordo com a Voto Deputados, 154 membros da Câmara Federal são a favor do impeachment; 266 nomes estão indefinidos; e 96 são contra.
Filtrando por região, e, mais ainda, por estado, Rondônia tem 7 deputados constando como favoráveis.
A indecisão fica por conta de Lúcio Mosquini, do MDB. Entretanto, o deputado, cobrado em suas redes sociais, já disse ser a favor e alega aguardar a atualização da lista com seu posicionamento.
Já no Votos Senadores 31 são a favor; 34 estão indefinidos; e 16 são contra.
De Rondônia, Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, ambos do PL, se manifestaram de maneira favorável.
Confúcio, do MDB, é o único membro da bancada federal de fato indefinido, vez que Mosquini já tornou pública sua posição a favor. Os sites relacionam todas as redes sociais dos parlamentares em links diretos para que o (a) eleitor (a) possa cobrar resposta.
Mosquini diz que já assinou e espera atualização da lista / Reprodução
Um novo pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, será protocolado nesta segunda-feira, 9 de setembro. A iniciativa teve início em 14 de agosto, como resposta às acusações publicadas pela Folha de S.Paulo, que indicam suposto uso inadequado da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para perseguir aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes negou as alegações.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em declaração na semana passada, afirmou que os senadores não votarão o pedido, evitando assim que sejam considerados impedidos em um eventual julgamento do caso.
Durante Operação Ultimato da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira (6), para combate a crimes ambientais na região oeste de Rondônia, junto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI e do Exército Brasileiro – EB, os policiais detectaram diversas queimadas criminosas na região.
A ação contou com 10 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA e 12 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB e teve como objetivos a retirada de invasores da Terra Indígena – TI Igarapé Lage e a verificação de focos de queimadas criminosas no local.
A Operação Ultimato é a sétima operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área desmatada no local alcançava 840 hectares, extensão que corresponderia a aproximadamente 800 campos de futebol.
Além do desmatamento, foram verificados vários focos de queimadas criminosas, com suspeita de envolvimento dos invasores. No decorrer da ação, foi destruída uma ponte utilizada pelos invasores.
Os responsáveis podem ser condenados pelo crime de invasão de terras públicas com intenção de ocupação e pelo crime de desmatamento clandestino em área pública, ficando sujeitos a penas de até 7 anos de prisão.
As ações da Polícia Federal, junto de outros órgãos de fiscalização, continuarão até a completa desintrusão de invasores e a plena cessação da prática de crimes ambientais no local.