Neymar Jr. está temporariamente impossibilitado de utilizar seu helicóptero de luxo, avaliado em R$ 50 milhões. Desde o dia 14 deste mês, a aeronave teve seu Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) expirado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo a Anac, o CVA precisa ser renovado a cada três anos, em substituição à Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e ao Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA). O helicóptero, prefixo PP-NJR, foi adquirido pela empresa do jogador, a Neymar Sport e Marketing Ltda., em maio de 2019.
A aeronave, um Airbus BK 117 D-2, possui capacidade para 10 pessoas, incluindo o piloto, e foi personalizada em Paris, com bancos de couro com o símbolo do Batman, o super-herói favorito de Neymar. No entanto, o helicóptero está temporariamente parado devido à falta de renovação do CVA.
Antes do BK 117 D-2, Neymar já possuía duas outras aeronaves: um helicóptero com capacidade para sete pessoas e um avião Cessna C, com capacidade para 12 pessoas, incluindo piloto e copiloto.
PF prende Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes da morte de Marielle Franco
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação na manhã deste domingo (24) na qual prendeu os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão pelo suposto envolvimento na morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, bem como de seu motorista Anderson Gomes.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa também foi detido. Os nomes teriam vindo à tona com a delação do executor do crime, o ex-Policial militar Ronnie Lessa.
Vale destacar que Rivado Barbosa já foi associado pela PF a um suposto recebimento de R$ 400 mil em propinas para impedir avanços na investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson.
Ele foi citado numa troca de mensagens entre o vereador Marcello Sicilliano e o miliciano Jorge Alberto Moreth, durante a qual é dito que o delegado recebeu dinheiro de suborno. A conversa telefônica ocorreu em fevereiro de 2019 e o arquivo foi encontrado no celular de Sicilliano por agentes federais.
Os presos foram levados para a superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Eles devem ser transferidos para o Distrito Federal ainda neste domingo.
Os investigadores continuam a trabalhar para esclarecer a motivação por trás do crime. Até o momento, as evidências apontam para uma possível conexão com a expansão territorial de milícias no Rio de Janeiro.
Conforme informações do G1, a decisão de realizar a operação no início deste domingo foi tomada para surpreender os suspeitos.
Além disso, informações da inteligência da polícia indicavam que eles estavam em estado de alerta nos últimos dias, especialmente após a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Corrupção, fraude e milícias: quem é Domingos Brazão, preso pela PF no caso Marielle
Domingos Brazão, preso na manhã deste domingo (24) pela Polícia Federal (PF), é uma figura proeminente na política do Rio de Janeiro, sendo reconhecido como uma espécie de mentor de seu grupo político, apesar de ser o mais novo entre os irmãos. Segundo a PF, a prisão do político ocorre após investigações o apontarem como sendo um dos autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Sua trajetória política teve início como assessor na Câmara Municipal, entre 1993 e 1994. Em 1997, foi eleito vereador na cidade do Rio, mas permaneceu no cargo por apenas dois anos. Posteriormente, em 1999, assumiu o cargo de deputado estadual, ocupando uma cadeira no Palácio Tiradentes por 17 anos.
Início de seu envolvimento em escândalos
No entanto, sua carreira política foi marcada por controvérsias e envolvimento em diversos escândalos. Em 2010, foi afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) após ser preso na operação Quinto do Ouro, acusado de corrupção junto com outros membros do tribunal. Mesmo com sua carreira política manchada por suspeitas de corrupção, fraude, envolvimento com milícias, improbidade administrativa e compra de votos, Brazão alimentava a expectativa de retornar à vida política.
Família Brazão
A família Brazão sempre exerceu influência na Zona Oeste do Rio, especialmente em Jacarepaguá. Em 2011, Domingos Brazão teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) por suspeita de compra de votos, por meio de uma ONG vinculada a ele, o Centro de Ação Social Gente Solidária. No entanto, conseguiu manter seu cargo com uma liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Máfia dos combustíveis e caso Marielle
Além disso, Brazão também esteve envolvido em outros escândalos, como a chamada máfia dos combustíveis, em 2004, e foi acusado de ameaçar uma deputada estadual em 2014. No entanto, foi em 2019 que seu nome ganhou destaque nacional quando a Polícia Federal o apontou como o principal suspeito de ser o autor intelectual dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Apesar das acusações, Domingos Brazão sempre negou qualquer envolvimento nos crimes e chegou a ser denunciado por atrapalhar as investigações. No entanto, a Justiça do Rio rejeitou o pedido de prisão. Ainda assim, sua ligação com o caso foi revisitada após a delação de Ronie Lessa, ex-policial militar suspeito de participação no crime.
Vale ressaltar que o nome de Domingos também foi mencionado no depoimento à Polícia Federal do miliciano Orlando Curicica sobre o crime.
Chiquinho Brazão
Irmão de Domingos, Chiquinho Brazão também foi preso na manhã deste domingo (24) como um dos suspeitos de ser o mandante da morte da ex-vereadora fluminense.
A Polícia Federal emitiu a seguinte nota na manhã deste domingo (24):
A Polícia Federal deflagrou neste domingo (24/3) a Operação Murder Inc., no interesse da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Quem é Chiquinho Brazão, preso como suposto mandante da morte de Marielle
Preso na manhã deste domingo como um dos suspeitos de ser o mandante da morte da ex-vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, o deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) teve seu nome mencionado na delação premiada pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos fatais que vitimaram a vereadora e o motorista Anderson Gomes.
Devido à citação de uma figura com foro privilegiado, os autos da investigação foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal. A informação foi inicialmente divulgada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, com base em fontes internas do STF. Outros veículos, como o Estadão, corroboraram essa informação.
A extensão do envolvimento de Chiquinho Brazão no crime ainda não está clara. Entretanto, em janeiro, o site Intercept Brasil indicou que Lessa apontou, na mesma delação, o irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro, como mandante do crime.
O nome do conselheiro surgiu pela primeira vez nas investigações do caso em 2019, por suspeita de obstrução da justiça, e voltou à tona no final do ano passado, durante a delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, que dirigiu o veículo para Ronnie Lessa durante o assassinato.
Além de Lessa e Queiróz, Domingos Brazão foi mencionado no depoimento à Polícia Federal do miliciano Orlando Curicica sobre o crime.
O reduto político da família Brazão está localizado em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, uma região dominada por milícias.
Chiquinho Brazão possui dois mandatos como deputado federal. Ele foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados em 2018 e reeleito para o cargo em 2022. Antes de sua chegada a Brasília, atuou como vereador do Rio de Janeiro por 12 anos, período que inclui os dois primeiros anos de mandato de Marielle na Câmara, entre 2016 e março de 2018, ano em que ela foi assassinada.
Saiba o motivo da PF ter realizado em um domingo as prisões do caso Marielle
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, segundo informações da colunista Andréia Sadi, do G1, revelou que a operação deste domingo (24) que resultou na prisão dos suspeitos de serem os mandantes da morte de Marielle Franco foi antecipada para evitar vazamentos.
A ação ter ocorrido no domingo, segundo o ministro, revela a excepcionalidade do caso.
“Uma investigação que durou seis anos – um ano com a Polícia Federal, um trabalho exitoso”, disse Lewandowski.
O que diz a PF
Para a corporação, o caso Marielle está encerrado do ponto de vista dos mandantes, e agora aguardam-se desdobramentos advindos dos mandados de busca e apreensão para desvendar mais aspectos do crime organizado no Rio de Janeiro.
A Polícia Federal planeja usar a delação de Lessa para avançar nas investigações de outros crimes no Rio de Janeiro, incluindo atividades relacionadas ao jogo do bicho e à milícia.
Fontes no STF veem Lessa como uma fonte valiosa de informações, esperando que sua colaboração possa levar a um entendimento mais profundo do “ecossistema” do crime no estado. Ele é considerado “uma mina de informação” e pode contribuir para desmantelar a atuação dos milicianos no Rio de Janeiro, segundo visão de fontes ligadas à investigação.
A busca pelo poder a todo custo expõe conflitos familiares e internos nas legendas do estado
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – Em meio às movimentações pré-eleitorais em Rondônia, dois eventos recentes evidenciam as disputas acirradas pelo poder, revelando que, muitas vezes, não há espaço para coleguismo, amizade e até mesmo laços familiares no mundo político.
O senador Marcos Rogério, do PL, protagonizou uma manobra que culminou na destituição de seu colega Jaime Bagattoli, enquanto o ex-governador Ivo Cassol, do Progressistas, surpreendeu ao articular a saída de sua irmã, Jaqueline Cassol, do partido. Esses episódios não apenas expõem as tensões internas nas legendas, mas também suscitam reflexões sobre a democracia interna e os interesses pessoais que permeiam o ambiente político.
No primeiro caso, a tomada de poder por parte do senador Marcos Rogério revela as intricadas disputas dentro do Partido Liberal. Em uma ação coordenada com Valdemar Costa Neto, presidente nacional da legenda, Rogério tramou uma estratégia para suplantar seu colega Jaime Bagattoli. A aceitação passiva de Bagattoli diante dessa manobra evidenciou a fragilidade das relações políticas, onde os interesses individuais muitas vezes se sobrepõem à lealdade partidária e ao respeito mútuo.
Já o segundo episódio, envolvendo a família Cassol, expõe as disputas pessoais e ideológicas que permeiam os bastidores políticos. Ivo Cassol, negociando diretamente com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, articulou a saída de sua própria irmã, Jaqueline Cassol, do partido.
Essa decisão não apenas gerou uma disputa pública entre os membros da família Cassol, mas também levantou questões sobre a representatividade e os valores que orientam as ações políticas.
Para compreender esses acontecimentos, o Rondônia Dinâmica consultou o cientista político João Paulo Viana, professor de Ciência Política da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Segundo Viana, embora os casos apresentem particularidades distintas, ambos refletem o desejo de controlar o partido visando maximizar as oportunidades eleitorais. Além disso, destacou a importância dos partidos políticos como organizações fundamentais para a democracia, apesar do alto descrédito que enfrentam perante a opinião pública.
Viana ressaltou ainda a relevância de compreender como as legendas se comportam em seus processos políticos internos, especialmente diante do aumento significativo de recursos públicos destinados aos partidos nos últimos anos.
Essa compreensão se torna essencial para avaliar os rumos da política e garantir a transparência e a legitimidade dos processos eleitorais.
Diante desses eventos, fica evidente que as eleições municipais em Rondônia não se limitam apenas às disputas nas urnas, mas também refletem os embates e as estratégias que permeiam os bastidores políticos.
Enquanto os líderes partidários buscam consolidar seu poder e influência, é fundamental que os eleitores estejam atentos aos interesses em jogo e exijam transparência e ética por parte de seus representantes políticos. A democracia, afinal, depende do engajamento cívico e da vigilância constante dos cidadãos.
Endrick, que se apresentará ao Real Madrid em julho, decidiu o jogo do Brasil contra a Inglaterra, neste sábado (23/3)
Após Endrick, que se apresentará em julho para jogar no Real Madrid, decidir o jogo contra a Inglaterra, neste sábado (23/3), os jornais As e Marca, dois dos portais mais famosos de Madri, na Espanha, se derreteram pelo garoto.
Na capa do jornal As, o portal escreveu “Com vocês, Endrick!”, já dentro da matéria, o título escolhido foi “Endrick cala Wembley”. No texto, os espanhóis deixam claro o anseio pelo jovem chegar logo ao time da capital espanhola.
"Tinha que ser um futuro atleta do Real Madrid, ainda jogador do Palmeiras, que saiu do banco para brilhar diante de mais de 80 mil espectadores. Endrick, de 17 anos e no terceiro jogo pela Seleção Brasileira principal, marcou a 10 minutos do final para desencadear a loucura na seleção visitante do templo do futebol inglês”, escreveu o jornal em um de seus parágrafos.
Marca escolheu uma linha parecida, com “Endrick conquista Wembley” na capa e “Endrick entra furtivamente na festa de Bellingham e Vini… e conquista Wembley” dentro na matéria.
No texto, o portal destaca o rápido destaque do camisa 21 da Seleção Brasileira. “17 anos. Wembley. E 9 minutos em campo. Três conceitos que definem a ascensão de Endrick no futebol europeu. Pela porta da frente, é claro. Não poderia ser de outra forma. O agora jogador do Real Madrid decidiu Inglaterra x Brasil (0 x 1) com um gol aos 80 minutos, aproveitou um rebote após uma defesa de Pickford contra Vini Jr., com Dorival Junior nos comando.”
A Seleção Brasileira volta a campo na terça-feira (26/3), em amistoso contra a Espanha, às 17h30. Jogo acontece para reforçar o compromisso contra a violência e o racismo no futebol, após casos recorrentes de ataques racistas contra Vinícius Júnior, estrela do Real Madrid.
Vale lembrar que a partida será disputada no Santiago Bernabéu. Ou sejam, a partida marcará a primeira vez que Endrick jogará no estádio do Real Madrid, seu novo clube depois de julho.
Dengue, febre oropouche e chikungunya compartilham os mesmos sintomas e formas de transmissão. Saiba como diferenciar
O Brasil está enfrentando uma epidemia de dengue como nunca vista antes. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país já registrou mais de 2 milhões de casos da doença desde 1º de janeiro. E, além da dengue, outro surto que tem chamado a atenção das autoridades médicas é o da febre oropouche.
Nos primeiros meses de 2024, mais de 1,7 mil registros da febre do oropouche ocorreram no Norte do Brasil, superando em quase 70% os casos reportados no ano anterior, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. O Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de oropouche após um paciente voltar de Manaus com sintomas da doença.
Nos primeiros meses de 2024, mais de 1,7 mil registros da febre do oropouche ocorreram no Norte do Brasil, superando em quase 70% os casos reportados no ano anterior, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. O Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de oropouche após um paciente voltar de Manaus com sintomas da doença.
Vale destacar que os registros desses casos vêm ocorrendo em épocas próximas, o que dificulta a distinção entre seus paradeiros. Segundo Eduardo Fonseca, professor de Farmácia da Universidade Augusto Motta (Unisuam), existe a possibilidade de infecção cruzada caso a pessoa viva numa região onde ocorre a circulação concomitante dos três vírus e que tenha a presença dos mosquitos que transmitem cada um deles.
Foto: Reprodução
“Ou seja, ainda que sejam disseminados por diferentes vetores, uma pessoa pode ter seu corpo infectado ao mesmo tempo por mais de um vírus”, completa o professor.A infectologista Fabiana Romabello, médcia do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu, explica que a febre oropouche é uma doença infectocontagiosa, causada por um arbovírus comum em áreas tropicais. A transmissão ocorre pela picada do mosquito de uma espécie específica, o Culicoides paraensis, que popularmente ganhou o nome de “mosquito pólvora”.Os principais sintomas da febre oropouche são bem semelhantes com os casos de dengue e chikungunya. São eles:
Predominância de dor de cabeça e muscular; Dor nas articulações; Náuseas; Diarréia; Manchas avermelhadas na pele.
Além disso, assim como nas outras doenças, espera-se a resolução do quadro em 7 dias. O período de incubação pode variar de 3 a 8 dias.