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Brasil : “Óleo da graça”: Cinco fiéis sofrem queimaduras após serem ungidos em missa em AL
Enviado por alexandre em 23/03/2024 22:04:10


“Óleo da graça” utilizado em missa em Maceió. Foto: reprodução

Cinco fiéis sofreram lesões na testa após serem ungidos com o “óleo da graça” durante uma missa realizada na última terça-feira (19) na Igreja de São José, em Maceió. Os participantes desenvolveram reações alérgicas na pele após o contato com o líquido utilizado para ungir os presentes na cerimônia.  

A ocorrência foi confirmada pela equipe de comunicação da paróquia na quarta-feira (20). Os casos foram reportados à liderança da paróquia logo após a missa. Os fiéis afetados foram aconselhados a buscar assistência médica imediatamente.

A paróquia iniciou a coleta de amostras do óleo utilizado para análise laboratorial, visando identificar a causa das reações adversas. Uma declaração foi emitida nas redes sociais pela Paróquia de São José do Trapiche da Barra, expressando surpresa com os incidentes e destacando que a razão dos ferimentos ainda não foi esclarecida.

Fiel com queimadura na testa. Foto: reprodução

Política : Bolsonaro e Michelle querem R$ 20 mil de indenização após fala de Lula sobre móveis desaparecidos
Enviado por alexandre em 23/03/2024 22:01:28


Jair Bolsonaro ao lado de sua esposa Michelle Bolsonaro. Foto: Sergio Lima

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro, tomaram medidas legais contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de envolvimento no desaparecimento de móveis públicos do Palácio da Alvorada.

Na sexta-feira (22), uma ação foi apresentada no 4° Juizado Especial Civil de Brasília por quatro advogados em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro. Eles buscam uma compensação de R$ 20 mil por danos à imagem devido às alegações de sumiço de móveis do patrimônio público.

O governo de Lula respondeu, afirmando a ausência de controle durante a gestão de Bolsonaro, indicando que a falta de registro levou ao desaparecimento de 261 itens. O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo, explicou que esses itens foram posteriormente localizados pela Comissão de Inventário Anual da Presidência da República.

Política : Datafolha: queda na aprovação foi pequena, mas ajuda governo a ficar mais esperto. Por Miguel do Rosário
Enviado por alexandre em 23/03/2024 22:00:11


O presidente Lula. Foto: Adriano Machado/Reuters

O último Datafolha trouxe alívio para o governo e para os setores sociais que permanecem angustiados com a resiliência do terrorismo reacionário que governou o país entre 2019 e 2022.

Afinal, mesmo acuados judicialmente, por denúncias já amplamente comprovadas, de que fraudaram carteiras de vacinação e conspiraram por um golpe de Estado, os terroristas de ultra-direita ainda tem um notável poder de mobilização.

É profundamente melancólico, quase depressivo, constatar que um grupo político tão radicalmente negacionista e corrompido, ao ponto de não apenas se recusar a se vacinar, mas de usar a influência política da presidência da república para obter certificados falsos de imunização contra a Covid, ainda tem tantos adeptos junto a uma classe média com ensino médio e superior.

Mas nosso papel não é de reclamar, e sim de iluminar, na medida que nossos modestos talentos nos permitem, as razões objetivas, conquanto frequentemente obscuras, que levaram milhões de pessoas a aderirem a uma visão de mundo tão egoísta, cínica e violenta.

O alívio se explica porque o declínio de aprovação, de apenas 3 pontos, para 35% de ótimo/bom, está em linha com o que outros institutos mostraram. Em junho de 2023, Lula tinha 37%, em dezembro, 38%. Não se deve falar em tendência, porque o Datafolha mostrava, até dezembro, uma tendência de estabilidade e melhora da avalição do governo.

Além disso, o próprio presidente Lula já reagiu da forma mais produtiva possível: interpretou o declínio de sua aprovação como um recado do povo para o governo ficar mais esperto, especialmente em relação à inflação dos alimentos.

Conforme veremos na análise a seguir, a base social de Lula é a população de baixa renda, profundamente vulnerável às mais pequenas variações nos preços dos alimentos, sobretudo dos produtos mais básicos, como arroz.

A aprovação atual de Lula – 35% – está acima da média de presidentes da república após 1 ano e três meses, que é de 30%.

Bolsonaro, por exemplo, considerado um “fenômeno” de popularidade, tinha 33% após 1 ano e 3 meses de governo, e manteve durante a maior parte do tempo uma aprovação próxima de 30%, do início ao fim de seu mandato.

É interessante, de qualquer forma, examinar a pesquisa no microscópio, olhando para os números estratificados, especialmente por renda e instrução.

Entre os eleitores mais pobres, com renda familiar até 2 salários, e que correspondem a 57% da população, Lula mantém uma aprovação sólida de 40%. O presidente chegou a ter 45% neste segmento nos três primeiros meses. É normal que o entusiasmo diminua após 1 ano e três meses. Até porque as principais iniciativas do governo ainda não chegaram à maturidade. A inflação de alguns alimentos básicos, como o arroz, gerou uma insatisfação previsível no eleitorado de baixa renda. A boa notícia é que há previsão de queda, para os próximos meses, no preço desses mesmos produtos. No geral, a inflação acumulada segue controlada, indicando que a alta de alguns itens tem sido compensada pela queda em outros.

Quando olhamos para o próximo estrato de renda, de eleitores cuja família aufere de 2 a 5 salários por mês, que corresponde a quase um terço da população brasileira, entendemos porque os desafios ainda são enormes para o governo Lula, e também porque o bolsonarismo ainda resiste.

Este é um setor muito influente na política, muito mais do que no passado, em virtude da emergência das redes sociais. Na década de 90, até início dos anos 2000, a grande mídia detinha uma hegemonia total sobre o debate público. Hoje não. Alguns setores sociais, com renda e instrução suficientes para dominarem as tecnologias básicas de rede social, estão cada vez mais conscientes de seu potencial para interferir e influenciar os rumos políticos do país. O processo que levou ao impeachment da presidente Dilma representou um teste de força para esses setores, e eles gostaram do gostinho de vitória que desfrutaram.

Desde junho de 2013, o Brasil vive uma espécie de “revolução” da classe média. Este grande movimento de classe média se caracteriza por um ideário fortemente liberal, embora não tão radicalizado como o de Paulo Guedes e seus companheiros de Faria Lima e Insper, o que explica sua preferência por Bolsonaro num primeiro momento. Mas ela é também relativamente progressista do ponto-de-vista dos costumes e no respeito à ciência, o que provocará, por sua vez, uma grande dissidência deste setor, parte do qual voltará a votar na esquerda, vista como mais cosmopolita, progressista e moderna.

O raciocínio acima fica mais claro quando se olha para a classe média superior, com renda familiar entre 5 e 10 salários, que é aquela com poder aquisitivo para comprar carros, frequentar os bares da moda nas grandes cidades, viajar para outros países e participar, em grande estilo, dos debates econômicos e políticos mais exclusivos.

A comparação entre Lula e Bolsonaro é profundamente desvantajosa para o petista, embora o Datafolha confirme o que já tínhamos constatado em outras pesquisas, que é uma recuperação de Lula junto a esta mesma classe média, ao ponto de,  após 1 ano e três meses, a aprovação de Lula nesse estrato (30%) ser muito parecida à de Bolsonaro (33%) no mesmo período. Entretanto, o mal estar da classe média com Bolsonaro, muito forte durante a pandemia, pois o cosmopolitismo deste estrato o afastou naturalmente do terraplanismo científico daquele governo, irá se desfazer. Às vésperas da eleição em 2022, ela vai tampar o nariz e voltará a apoiar fortemente o governo Bolsonaro, fazendo a aprovação deste chegar a 44% entre famílias com renda de 5 a 10 salários.

Esse apoio maciço de Bolsonaro junto a esta classe média é que gera um fenômeno específico, muito peculiar, pois falamos aqui de um setor social com enorme visibilidade pública e presença nas redes sociais. Essa classe média superior dispõe de renda e tempo suficientes para se mobilizar com rapidez e agilidade, além de residir em áreas nobres, com maior acesso às vias principais. Ela consegue, portanto, atender mais facilmente aos convites para participar de manifestações. É muito mais fácil ir à Paulista se você mora ali do lado, num edifício no Jardim Paulista, do que se você reside no extremo sul da cidade, a duas horas de viagem num coletivo desconfortável.

Antes de aceitar a provocação da direita rica e entrar numa batalha de quem mobiliza mais gente, a esquerda devem ficar atenta a essa característica de seu próprio eleitorado.

Outro comparativo importante se refere à instrução. Talvez seja um comparativo ainda mais efetivo. Há muito tempo procuro um setor social que corresponda ao termômetro mais fiel do que chamamos de opinião pública, por isso minha tendência a olhar com tanta atenção para os estratos médios. Mas possivelmente o setor mais representativo de um opinião política mediana da sociedade brasileira seja o eleitor com instrução com formação (completa ou incompleta) até o ensino médio.

É aí, todavia, que está o maior perigo e o maior desafio para o atual governo: construir uma política pública, em primeiro lugar, e uma comunicação, em segundo, que atenda aos interesses e agrade os ouvidos desse estrato.

O eleitor com ensino médio representa 47% do eleitorado, de maneira que ele não apenas é relevante na sociedade como constitui um estrato grande o suficiente para que, numa pesquisa, as margens de erro sejam relativamente pequenas.

Segundo o Datafolha, após um ano e meio de governo, Lula tem aprovação de 29% dos eleitores com ensino médio. Este é um percentual um pouco menor do que possuía Bolsonaro na mesma época. Lula perdeu musculatura nesse estrato, pois chegou a ter 33% em dezembro, ultrapassando Bolsonaro em igual período (32%).

Por outro lado, Lula ainda tem uma modesta vantagem sobre Bolsonaro, ainda olhando para este segmento, no quesito rejeição, pois o ex-presidente tinha 36% de desaprovação entre eleitores com ensino médio, após um ano e três meses de governo, ao passo que Lula, hoje, tem 33% de desaprovação.

Conclusão

Essa pesquisa Datafolha não é ruim para o governo, ainda mais considerando a maneira pragmática com que Lula costuma interpretar pesquisas. Em entrevista recente ao SBT, Lula declarou que encara o declínio de sua aprovação com humildade e autocrítica: “é sinal de que não estamos trabalhando tanto como deveríamos”, disse ele. Em seguida, o presidente convocou reunião ministerial para avaliar o que o governo precisa fazer para reduzir o preço dos alimentos básicos, o que seria uma das razões para a queda na aprovação.

De fato, uma queda pequena na avaliação nas pesquisas pode ser de grande utiilidade para o governo, na medida em que, não sendo relevante o suficiente para atiçar a oposição, atua como uma pedra quente sob os pés da administração, para que ela não descanse, não fique parada, e intensifique os esforços para acelerar o crescimento econômico do país.

Os dados econômicos permanecem sólidos. A arrecadação fiscal bateu recorde no primeiro bimestre, sem que a carga tributária tenha aumentado, o que, juntamente com a queda nos juros (e estes seguem caindo, felizmente), libera orçamento para o governo executar políticas públicas mais audaciosas. Ao cabo, a melhor pesquisa do governo serão meia dúzia de índices econômicos e sociais, como a taxa de desemprego, a renda média do trabalho, a inflação e o crescimento do PIB. Se estes permanecerem positivos, nem importa tanto, ao menos para o país, qual seja a aprovação do poder executivo, porque o importante é o povo, e não o governo, estar feliz.

Abaixo, alguns outros gráficos que podem lhe interessar:

Originalmente publicado em O Cafezinho

Justiça : Ex-aliados de Marcola montam Primeiro Comando Puro para substituir PCC em SP
Enviado por alexandre em 23/03/2024 21:58:06


Roberto Soriano, conhecido como Tiriça. Foto: Divulgação

Setores de inteligência da polícia de São Paulo detectaram sinais de uma potencial nova facção criminosa, o Primeiro Comando Puro (PCP), que surge a partir de ex-aliados de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC).

As informações sobre o PCP, embora consideradas preliminares, estão circulando nos bastidores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a unidade de elite da Polícia Civil de São Paulo, em meio a uma divisão interna na alta cúpula do PCC.

Especula-se que o preso Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, esteja à frente do PCP, desempenhando um papel central no conflito com Marcola. Há também relatos de tentativas de alianças entre o PCP e o Comando Vermelho, a maior organização criminosa do Rio de Janeiro, historicamente rival do PCC.

Embora as autoridades policiais não confirmem oficialmente o surgimento do PCP, interceptações telefônicas sugerem sua existência.

Justiça : Veja como é a cela de oito m² em que Robinho passará por ‘regime de observação’ em Tremembé (SP)
Enviado por alexandre em 23/03/2024 21:57:03

Robinho cumprirá sua pena na penitenciária de Tremembé, localizada no interior de São Paulo. (Foto: Reprodução)

Robinho, o ex-jogador de futebol brasileiro condenado por estupro coletivo na Itália em 2013, deu entrada no presídio de Tremembé, localizado em São Paulo, nesta semana, para cumprir uma pena de nove anos de prisão. Essa entrada ocorreu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que sua pena fosse executada imediatamente no Brasil. O ex-atleta agora enfrentará um “regime de observação” que se estenderá por 10 dias, em uma cela com dimensões de aproximadamente 8 metros quadrados.

Período de isolamento

Durante esse período de observação, Robinho está alojado em uma cela onde não terá a companhia de outros detentos nem receberá visitas de familiares.

Ao chegar ao presídio, ele passou pelo processo de inclusão, recebendo um número de matrícula que o identificará dentro da instituição. Além disso, foi providenciado a ele um kit de itens básicos, contendo uniforme, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal, como parte do protocolo de entrada no sistema prisional.

Rotina dentro da unidade prisional

Dentro do presídio, Robinho seguirá a rotina comum de alimentação, pautada pelo cardápio geral estabelecido pela Secretaria de Administração Penitenciária. Sua cela está equipada com os itens básicos de um ambiente habitável, incluindo um vaso sanitário, uma pia e uma cama. Vale ressaltar que essas condições fazem parte do padrão de alojamento oferecido aos detentos no sistema penitenciário.

Cela em que Robinho está preso em Tremembé. (Foto: Arte/Rede Vanguarda)

Presídio de Tremembé

O presídio de Tremembé, situado a aproximadamente 130 km da capital paulista, tem uma história marcada pela custódia de figuras notáveis ​​envolvidas em casos de grande repercussão nacional. Entre esses indivíduos estão Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai e Lindemberg Alves. Apesar disso, é considerado um ambiente prisional controlado, com menos ocorrências relacionadas a facções criminosas se comparado a outras instituições penais do estado.

Com uma capacidade para abrigar até 408 pessoas, a maioria dos detentos em Tremembé possui formação educacional de nível médio ou superior completo. Além de casos de grande destaque midiático, como o de Robinho, a penitenciária também recebe condenados por crimes de estupro e ex-profissionais ligados à área de segurança, como ex-agentes penitenciários e ex-policiais.

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