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Coluna Meio Ambiente : Focos de queimadas na Amazônia têm alta de 49% em março de 2024
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:39:29

Foram registrados 1.521 focos de queimadas nos primeiros 19 dias de março deste ano, segundo informações do Inpe

A Amazônia registrou alta de 49,26% nos focos de queimadas em março de 2024, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são do Monitoramento dos Focos Ativos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram atualizados até essa terça-feira (19/3).


Durante os primeiros 19 dias de março, foram detectados 1.521 focos de calor no bioma. Esse número já supera todos os registros de março do ano passado, quando foram observados 1.019 focos de queimadas na Amazônia.


Mato Grosso, que faz parte da Amazônia Legal, é a unidade da federação com o maior número de focos de calor registrados em março. Foram 1.233 focos até o momento.

 

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O número apontado até essa terça já supera a média de focos de calor para o mês, de 1.034. No entanto, o índice ainda está bem abaixo do recorde histórico para março, de 3.383.

 

A Amazônia é responsável por 52,3% dos focos de queimadas detectados ao longo do mês, seguido pelo Cerrado (26,1%), Mata Atlântica (9,9%), Caatinga (7,4%), Pantanal (3,9%) e Pampa (0,5%).

 

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De 1º de janeiro até 19 de março, o Brasil registrou 12.853 focos de queimadas, um aumento de 117% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

 

Fonte: Metrópoles

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Educação Em Foco : Crianças e adolescentes aprendem sobre preservação da Amazônia a partir do conhecimento sobre animais
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:37:37

Crianças e adolescentes aprendem sobre preservação da Amazônia a partir do conhecimento sobre animais

Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Pesquisar, trocar informações, aprender e ensinar sobre os animais para assim conseguir preservá-los. É a partir dessa ideia que foi criado o projeto 'Planeta Animalia: Conhecendo e aprendendo sobre os animais', uma iniciativa da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), campus Capanema. O objetivo principal é proporcionar que crianças e adolescentes do ensino básico do município de Capanema e região do entorno, no Pará, possam ter um contato maior com questões que envolvem a educação ambiental, biodiversidade e preservação.

Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão: 

- visitas guiadas de estudantes do ensino fundamental e médio na Ufra Capanema;
- treinamento e formação de profissionais e professores, preparação de material didático sobre Zoologia;
- materiais de divulgação científica;
- ações de educação ambiental;
- cursos, eventos, consultoria ambiental e em serviços relacionados aos animais.

"A principal atividade hoje, que estamos trabalhando mais, é a visita das escolas ao campus. Surgiu com uma demanda das escolas em Capanema devido o município não ter parques e museus onde as crianças possam fazer as atividades",

explica o professor Ivan Martins, coordenador do grupo Planeta Animalia.
Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Durante a visita, os estudantes podem observar animais em ambiente natural e no laboratório, aprender sobre as características e importância das espécies, esclarecer dúvidas e aprender sobre como contribuir para a preservação da biodiversidade. 

"No laboratório de biodiversidade nós mostramos os animais que utilizamos durante as aulas e alguns insetos que criamos vivos. Fazemos atividades no campo com educação ambiental, observação de aves, observação de abelhas, borboletas e realizamos todo um trabalho com as crianças e adolescentes", diz o coordenador.

De 2023 até o o primeiro bimestre de 2024 o projeto recebeu mais de 450 estudantes. O professor espera que até o final de 2024, mais de 1000 estudantes tenham visitado o local.

Foto: Divulgação/Projeto 'Planeta Animalia'

Sempre importante lembrar de acordo com a Lei Federal 9.605/98, maus tratos aos animais é considerado crime, sob pena de detenção para aqueles que praticarem. O artigo 32 da lei classifica como crime ambiental "praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos".

Diretores e coordenadores de escolas que tenhas interesse em participar do projeto, podem entrar em contato a partir do e-mail planeta.animalia@ufra.edu.br.

Brasil : Porto Velho, Macapá e Santarém são os piores municípios no ranking de saneamento básico do país
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:36:35

Estudo é feito pelo Instituto Trata Brasil. Confira o ranking da Amazônia Legal.


A capital de RondôniaPorto Velho, é a pior da Amazônia Legal no ranking de saneamento básico divulgado pelo Instituto Trata Brasil no dia 20 de março. Entre as 100 maiores cidades do país, a capital rondoniense não está sozinha, pois o pódio do ranking é ocupado por mais duas cidades amazônidas: Macapá (AP) e Santarém (PA). 

Em Porto Velho, por exemplo, o esgoto continua sendo um grande desafio: em relação ao levantamento realizado no ano passado pelo Trata Brasil, a coleta cresceu apenas 4,73% pontos percentuais no município em um ano, passando de 5,16% para 9,89%. Segundo o Instituto, há 10 anos Porto Velho sempre se apresenta nas piores colocações dentre as 100 maiores cidades do país.

O percentual de Macapá, também referente ao esgoto, é de apenas 8,05%. Veja o ranking abaixo:

Esgoto à céu aberto na região central de Porto Velho (RO). Foto: Taísa Arruda/g1 Rondônia

Ranking do saneamento 2024

O recorte abaixo é referente às capitais da Amazônia Legal que figuram no ranking de serviço de saneamento básico nas 100 maiores cidades do país divulgada pelo Instituto Trata Brasil. A ordem é dos piores indicadores para os melhores:

Posição Município UF Atendimento de ÁguaAtendimento de EsgotoTratamento de EsgotoPerdas na DistribuiçãoInvestimento médio per capita (R$/hab.)
100° Porto Velho
RO 41,79%9,89%1,71%77,32%37,47
99°Macapá
AP54,38%8,05%22,17%71,43%41,48
98°Santarém**PA48,8%3,81%
9,13%40,23%34,30
97°Rio BrancoAC53,5%
20,67%0,72%56,59%30,02
93
Belém
PA95,52%19,88%2,38%35,1%106,92
88
São Luís
MA
92,76%54,28%20,59%55,93%45,83
86
Manaus
AM
99,49%26,09%21,79%55,44%
115,66
50
Cuiabá
MT
100%75,33%49,59%
58,99%
472,42
26
Palmas
TO
97,93%89,96%
64,48%
31,74%
200,78

**Santarém não é capital, mas faz parte do recorte regional expressivo. 

Fonte: Instituto Trata Brasil

 

Ciência & Tecnologia : Sequenciamento do genoma de cupuaçu da Amazônia representa avanço tecnológico no Pará
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:35:02

e cupuaçu da Amazônia representa avanço tecnológico no Pará

O cupuaçu, fruto nativo do norte do Brasil e um dos mais importantes impulsionadores do desenvolvimento sustentável e econômico da Região Amazônica, tem sido pauta de pesquisas para fabricação de novos produtos e tecnologias voltadas à população local. Foi pensando nesse cenário que o professor Vinicius Abreu, vinculado ao curso de Ciência da Computação da Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicou o primeiro genoma de planta da Amazônia (cupuaçu), a fim de contribuir para o avanço tecnológico de futuras pesquisas que auxiliem na exploração sustentável da biodiversidade amazônica.

A pesquisa foi realizada a partir do projeto 'Genoma e Transcriptoma do Theobroma grandiflorum (Cupuaçu): uma abordagem comparativa, evolutiva e funcional', que tem o objetivo de gerar novas informações sobre a evolução, a organização e as funções dos componentes do genoma. Com base nisso, o estudo também tem o propósito de desvendar a evolução de famílias gênicas, que estão relacionadas com a composição química dos frutos e com os mecanismos de defesa das plantas.

"Para o cidadão comum da Amazônia, o sequenciamento do genoma do cupuaçu pode se traduzir em uma variedade de benefícios tangíveis. Isso inclui o acesso a produtos de melhor qualidade e mais variados, o aumento da segurança alimentar e nutricional, e a promoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e ecologicamente responsáveis",

destaca o pesquisador Vinicius Abreu, do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da UFPA.
Foto: Alexandre de Moraes/UFPA

"Além disso, a pesquisa científica resultante desse empreendimento pode levar ao desenvolvimento de novas tecnologias e terapias baseadas em plantas, com potenciais impactos na saúde e bem-estar da população local, e claro com foco em melhoramento genético e manejo, podendo propiciar produções que exigem menos agrotóxico e, ao mesmo tempo, mais resistentes a pragas", contextualiza.

Resultados da pesquisa

A partir da publicação, a pesquisa obteve avanços significativos na compreensão genômica do cupuaçu, no melhoramento genético e na exploração sustentável, que refletiram em benefícios sociais, econômicos e ambientais para a região. Além disso, o estudo ainda possibilitou a interação entre grupos de pesquisa de diferentes instituições, promovendo assim, a troca de conhecimentos e o avanço da ciência baseado na evolução genética de plantas.

"A recente conclusão do primeiro genoma de planta da Amazônia, especificamente do cupuaçu (Theobroma grandiflorum), marca um avanço significativo no estudo da biodiversidade amazônica. Este avanço também destaca a capacidade científica e colaborativa do Brasil na liderança de projetos de sequenciamento genômico de plantas. Ao unir esforços de pesquisadores e instituições, podemos ampliar nosso entendimento da biodiversidade e promover a conservação de diversas espécies como o cupuaçu", defende Vinicius Abreu.

O projeto de pesquisa 'Genoma e Transcriptoma do Theobroma grandiflorum (Cupuaçu): uma abordagem comparativa, evolutiva e funcional' foi desenvolvido pelo pesquisador Vinicius Abreu do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal do Pará (Icen/UFPA) e pelo professor Alessandro Varani, vinculado à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista do Campus Jaboticabal (FCAV/Unesp). O estudo ainda contou com a colaboração conjunta do engenheiro agrônomo Rafael Moyses Alves da Embrapa Amazônia Oriental e do professor Antônio Figueira do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena/USP).

Brasil : Peixes de água doce tem grande concentração de Ômega 3, revela pesquisa
Enviado por alexandre em 22/03/2024 00:34:08

O objetivo da pesquisa realizada pelo IFMT foi determinar a composição aproximada de proteínas e gorduras dos peixes de água doce.


Uma pesquisa desenvolvida no Campus Cuiabá - Bela Vista, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) revelou que peixes das espécies pacu-pevas e outras espécies de água doce, possuem concentração relevante de Ômega 3 e outros nutrientes, importantes para a saúde humana. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos por mestrandos e pesquisadores da instituição, sob a coordenação da Professora Sandra Mariotto e demais professores e colaboradores.

O objetivo da pesquisa, de acordo com a professora, foi determinar a composição aproximada de proteínas e gorduras. "Especialmente, buscamos verificar as gorduras em frações, como ácidos graxos e a concentração de colesterol em espécies consumidas com regularidade em Mato Grosso", comentou.

Foto: Michel Roggo/

Os resultados, relatados em dois artigos, foram publicados em revistas científicas internacionais: o primeiro no Journal of Food Composition and Analysis com cinco espécies de pacu-pevas, e o segundo na revista científica Chemistry & Biodiversity com sete espécies nativas e três de cativeiro (peixes da piscicultura).

As pesquisas apontaram que todas as espécies apresentaram alta qualidade nutricional quanto a proteínas ou teor de ácidos graxos, a exemplo o Ômega 3, com baixos índices de trombogenicidade (gorduras que poderiam causar doenças) e altas relações de ácidos graxos hipocolesterolêmico (que beneficia o metabolismo). Em outras palavras, as espécies estudadas são boas fontes de proteínas dietéticas, e gorduras benéficas, entre eles o já conhecido Ômega 3, encontrado comumente em peixes de água salgada, como o salmão.

"A importância da pesquisa é salientar que mesmo peixes da piscicultura (de cativeiro) são benéficos para o organismo, com gorduras favoráveis e proteínas de fácil digestão, quando comparadas a outras proteínas de origem animal", 

afirmou Sandra.

A pesquisa desenvolvida no Campus Cuiabá – Bela Vista aponta que estes peixes de água doce, mais especificamente encontrados em Mato Grosso, são alternativas importantes na composição de uma dieta mais saudável. O resultado indica que o consumo de peixes da região pode, inclusive, baratear os custos de uma dieta específica desenvolvida por nutricionistas.

É o que aponta a Ana Flávia Amorim. Nutricionista e pós-graduada em Comportamento Alimentar e Nutrição Clínica, que destaca a importância da pesquisa. "Para a área da saúde, transcende o aspecto da nutrição. O peixe estudado é mais acessível para a população, facilitando dessa forma, o acesso a nutrientes importantes como o ômega 3, que possui ação anti-inflamatória, auxilia no tratamento de colesterol alto e metabolismo da glicose, além de estudos recentes terem apontado um papel importante dessas gorduras na prevenção de Alzheimer", destacou.

Ana Flávia pontua que o peixe fornece proteína de alta biodisponibilidade e com uma digestibilidade mais fácil, sendo muito relevante dentro de um contexto de alimentação saudável, que busca prevenir ou tratar doenças crônicas como obesidade e diabetes.

O consumo de peixes regionais faz bem para a saúde e para o bolso. De acordo com o presidente da Associação Mato-grossense de Piscicultores (Aquamat), Darci Fornari, optar pelo Tambatinga por exemplo pode representar uma economia de até 60%. "O quilo do peixe inteiro eviscerado gira em torno dos R$ 22 por quilo, enquanto o filé da Tambatinga é vendido em média a R$ 55 o quilo", comentou. O valor do filé do salmão chega a R$ 135 o quilo.

Darci destaca que a expectativa é que o mercado de peixes de água doce aumente para este período da quaresma em Mato Grosso. "Apenas em Tambatinga a produção anual no estado chega a 30 mil toneladas. Para a quaresma a previsão é que sejam comercializados 30% deste valor, em torno de nove mil toneladas", comentou.

Ampliação 

Os resultados da primeira pesquisa, com as pacu-pevas, motivaram os pesquisadores do IFMT Campus Cuiabá – Bela Vista a ampliar as análises para outras espécies, na busca de concentrações relevantes destes nutrientes. A segunda pesquisa englobou dez espécies, sendo três delas usualmente criadas em cativeiro, como o Tambacu, o Bagre e a Tambatinga.

"No caso da Tambatinga, especificamente, já tínhamos o conhecimento junto a piscicultores de que a espécie possuía um rápido crescimento de massa muscular, o que representa uma boa lucratividade na criação do peixe em cativeiro. Nesta pesquisa em andamento já identificamos, por conta desta qualidade da Tambatinga, uma alta concentração proteína", afirmou Sandra Mariotto.

A Tambatinga, por exemplo, possui uma concentração de 28,66% de proteínas, conforme apontou a pesquisa. Já o Pintado, possui uma concentração de 22% de proteínas. "Carnes vermelhas podem ultrapassar os 30% de concentração, mas, se levarmos em conta a digestibilidade e a concentração de gorduras, é mais indicado o consumo de peixe", comentou.

Isso significa, de acordo com a pesquisadora, que os resultados preliminares apontam para a Tambatinga como uma boa alternativa nutricional inclusive para a carne vermelha. "Se imaginarmos a indústria da pecuária e os impactos no meio ambiente, apresentar uma alternativa como a Tambatinga na dieta regular implicaria não somente na mudança da dieta familiar, mas em toda uma cadeia de produção em prol da preservação ambiental", destacou Sandra.  

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