Nos maiores colégios eleitorais já temos nomes apontados como pré-candidatos a prefeito
Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
As convenções partidárias, quando serão escolhidos os candidatos a prefeito, vice e vereador será no período de (20 de julho a 5 de agosto). A cada semana se observa mobilização maior das lideranças políticas buscando nomes expressivos e em condições de concorrer aos cargos eletivos visando as eleições de outubro próximo, pois eleger o maior número de prefeitos e vereadores será passo importante para 2026.
Os vereadores que pretendem concorrer à reeleição nas eleições municipais (prefeito e vice, além de vereador) tem o prazo até o próximo dia 5, caso queiram mudar de partido. É a janela eleitoral, onde os políticos podem optar por outro partido sem que ocorra a perda de mandato, por infidelidade partidária.
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Em Porto Velho vários já optaram pela troca de partido, um deles, Everaldo Fogaça, que deverá concorrer a mais um mandato (terceiro). Trocou o Republicanos pelo PRD a convite do presidente municipal, seu colega de câmara, Alexs Palitot.
Em nível de prefeitura, Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado com mais de 340 mil eleitores, têm quase uma dezena de nomes já se colocando como pré-candidato à sucessão municipal.
O assunto já foi amplamente divulgado e, a cada dia ganha maior espaço no noticiário político, pois o apoio do prefeito, ou prefeita, de Porto Velho, significará muito nas eleições gerais de 2026, quando serão eleitos, além de governadores, deputados (federais e estaduais), duas das três vagas do Senado de cada Estado e do Distrito Federal e o presidente da República.
Eleger o futuro administrador público de um município como Porto Velho, que deverá ter cerca de 350 mil eleitores em 2026 será um passo importante para quem pretende buscar maior notoriedade no processo político-eleitoral no Estado.
No mínimo consolidar uma liderança ou o surgimento de novos, justamente o que está ocorrendo no Estado, com o governador (Marcos Rocha-UB) no segundo mandato, mas um estreante na política; o presidente da Assembleia Legislativa, o jovem Marcelo Cruz (SD. No interior o destaque é do também jovem deputado Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), já eleito presidente da Ale-RO para o biênio 2025-26, todos em fase crescente no segmento político estadual.
Na maioria dos municípios de maior importância eleitoral do interior já temos nomes com capacidade de votos e destaque suficientes para buscar um novo mandato, como Carla Redano (UB) de Ariquemes, por enquanto sem um adversário de peso; Cacoal com o prefeito Adailton Fúria (PSD), na mesma situação; Vilhena, delegado Flori Cordeiro (Podemos); Rolim de Moura, Aldo Júlio (MDB) e Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD).
Em Vilhena, o delegado Flori Cordeiro (Podemos), eleito em 2022, através de eleição suplementar devido à cassação de Eduardo Japonês e Patrícia de Glória, prefeito e vice, respectivamente, ambos do PV, após denúncia de abuso de poder econômico cumpre um mandato-tampão de dois anos (2023-24), mas poderá concorrer à reeleição em outubro. Flori deverá ter como adversário alguém da Família Donadon, provavelmente Melki, que já ocupou o cargo de prefeito em duas oportunidades. Ele estava inelegível, mas segundo informações recentes, deverá ter condições de concorrer nas eleições deste ano.
O prefeito de Cacoal, ex-deputado estadual Adailton Fúria, por enquanto, caminha sem muitas dificuldades em busca de um novo mandato, caso opte por uma pré-candidatura nas convenções partidárias de 20 de julho a 5 de agosto. Recentemente comentou-se sobre a possibilidade de o ex-deputado estadual Valdivino Tucura entrar na disputa, mas por enquanto, tudo são hipóteses, especulações.
Também sem um adversário considerado “de peso” está o prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio. Estamos chegando ao final do terceiro mês do ano e pouco se comenta sobre nomes em condições de concorrer a prefeito, a não ser de Aldo Júlio, pré-candidatura que já adiantou, que buscará um novo mandato.
A situação não é diferente e Ouro Preto do Oeste. Alex Testoni, não se pronunciou publicamente sobre uma pré-candidatura à reeleição, mas as pessoas ligadas a ele, politicamente, garantem que buscará um novo mandato, mesmo em recuperação de um acidente grave, quando despencou do forro de um hospital nas suas constantes andanças vistoriando obras.
A exemplo de Porto Velho, o segundo maior e mais importante política, social e economicamente de Rondônia, Ji-Paraná, com colégio eleitoral em torno de 100 eleitores já tem vários nomes de comprovado desempenho eleitoral, que deverão concorrer à sucessão municipal. As perspectivas são de eleições difíceis, equilibradas, porque a decisão será no primeiro turno, pois o segundo está descartado, porque o colégio eleitoral é inferior e 200 mil eleitores. Quem chegar com um voto à frente, estará eleito.
Hoje os nomes citados como pré-candidatos em Ji-Paraná são do prefeito, Isaú Fonseca (UB), do deputado estadual mais bem votado em 2022 (25.603 votos) no Estado, Líder do Governo na Ale-RO, Laerte Gomes (PSD), e do ex-secretário de Estado da Saúde, João Durval (PP). São políticos apontados com regularidade nos bastidores da política.
O PDT presidido no Estado pelo ex-senador Acir Gurgacz, não se manifestou sobre candidatura, mas deverá formatar parceria. O PT, apesar de ter dois nomes expressivos, como do atual presidente regional, ex-deputado federal Anselmo de Jesus, e a sua filha, deputada estadual Cláudia de Jesus, deverá compor.
O quadro apresentado não é definitivo, mas é real, do momento.
O estudante do ensino médio matriculado na rede pública poderá consultar, a partir da próxima quarta-feira (20), se está contemplado pelo Programa Pé-de-Meia do Ministério da Educação (MEC), uma espécie de poupança do ensino médio. A informação estará disponível no aplicativo gratuito Jornada do Estudante, a partir desta data.Para quem não estiver neste primeiro momento entre os beneficiários do Pé-de-Meia, o MEC alerta que a lista não é definitiva, porque as informações estão sendo atualizadas pelas redes de ensino municipais, estaduais e do Distrito Federal, o que poderá resultar na inclusão de novos estudantes matriculados na rede pública de ensino durante o ano letivo.
Os alunos podem acompanhar a atualização da condição no aplicativo Jornada do Estudante, à medida que o MEC consolida as informações enviadas pelas secretarias de Educação.
A plataforma virtual do MEC apresentará, também, orientações sobre a poupança do estudante de ensino médio, bem como o calendário de pagamento das parcelas.
Pelo cronograma, o MEC efetuará o pagamento do Incentivo-Matrícula do programa Pé-de-Meia, no valor de R$ 200, entre 26 de março e 3 de abril, conforme o mês de nascimento dos alunos. O valor será depositado em contas digitais abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal, nos nomes dos próprios estudantes.
Aprovados
Em caso de aprovação do pagamento do incentivo financeiro-educacional, o aluno encontrará informações como: parcelas de matrícula; calendário de pagamento; identificação de competência da parcela e valor; informações bancárias onde a parcela foi depositada. Para os casos de rejeição do pagamento, o aplicativo informará o motivo da rejeição e apresentará orientações ao estudante para a solução.
No aplicativo, o estudante poderá consultar informações como: registros de frequência e conclusão, enviados pela rede pública de ensino médio ao MEC; canais de atendimento do programa; informações sobre a participação do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e status de pagamentos (rejeitados ou aprovados).
Jornada do Estudante
Lançado em junho de 2022, o aplicativo Jornada do Estudante permite a comunicação digital direta e gratuita entre o MEC e estudantes de todo o país.
Por meio dele, os usuários podem acompanhar seus registros estudantis e a disponibilização de documentos digitais relativos à trajetória escolar, desde o primeiro ingresso em estabelecimento de ensino até os níveis superiores da educação, em tempo real, sem a necessidade de deslocamentos ou de requisições feitas pelos interessados.
A nova versão do aplicativo será disponibilizada gratuitamente a partir de 20 de março, nas plataformas Google Play e App Store.
Pé-de-Meia
O programa Pé-de-Meia é um incentivo financeiro-educacional, pago na modalidade de poupança, aos estudantes matriculados no ensino médio público. A política prevê o pagamento de incentivos anuais de até R$ 3 mil por beneficiário (conforme arte abaixo). Ao final da etapa de ensino, nos três anos, o valor pode atingir R$ 9.200 para cada estudante. Ele foi criado em janeiro deste ano pela Lei 14.818/2024.
O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.
O valor está condicionado ao cumprimento de requisitos como matrícula, frequência escolar mínima de 80%, aprovação nos anos letivos e participação no Enem no último ano letivo do ensino médio público. O governo federal investirá R$ 7,1 bilhões por ano para atender 2,5 milhões de estudantes.
Nenhum estudante precisa se cadastrar para receber o incentivo, basta estar regularmente matriculado no ensino médio das redes públicas, ter entre 14 e 24 anos e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. Nesse início, terão prioridade os beneficiários do Programa Bolsa Família.
O governo federal pretende, com essa poupança, promover a permanência do estudante na escola e a conclusão desta etapa do ensino. Os objetivos são democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.
Consequentemente, com o pagamento do benefício, a expectativa do MEC é reduzir as taxas de retenção, de abandono (quando o aluno deixa de frequentar as aulas durante o ano letivo) e de evasão escolar (quando não efetua a matrícula para dar continuidade aos estudos no ano seguinte). Dados do Censo Escolar revelam que cerca de 480 mil alunos abandonam o ensino médio todos os anos.
Pela legislação, municípios, estados e o Distrito Federal deverão colaborar com o MEC na execução do programa. A cooperação dos sistemas de ensino possibilitará o acesso ao incentivo financeiro pelos estudantes matriculados no ensino médio. Antes, os governos precisam formalizar a adesão ao programa Pé-de-Meia, por meio de assinatura de termo de compromisso para compartilhamento de informações dos matriculados no ensino médio.
Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7.
Até a década de 90, o leite era frequentemente adquirido em saquinhos nas famosas versões C ou B, que, por sua vez, azedavam rapidamente e necessitavam de fervura antes do consumo.
Com a introdução das embalagens cartonadas, conhecidas como longa vida, os saquinhos foram gradualmente sendo deixados de lado, quase se tornando obsoletos, relegados a padarias de áreas rurais.
Contudo, nos últimos anos, os saquinhos de leite têm demonstrado um retorno discreto, mas constante. Supermercados de alto padrão em São Paulo, como o Mambo e a rede Zaffari, voltaram a comercializar o leite refrigerado em saquinho de 1 litro.
Diferentemente do passado, o leite em saquinho atual é distinto, não sendo mais classificado como A ou B, sendo apenas pasteurizado, natural e livre de aditivos.
Com validade estendida de até dez dias quando refrigerado, não exige fervura prévia. Esse aprimoramento se deve, em grande parte, aos avanços na manipulação e na coleta do leite, assim como à melhoria na logística de transporte, que agora é refrigerada.
Para os produtores, a diferença de custo é significativa, já que enquanto uma garrafa plástica custa quase R$ 1, o saquinho fica em torno de R$ 0,04. Essa redução de custos reflete diretamente no valor do leite na prateleira, tornando-o pelo menos R$ 1 mais barato que o engarrafado.
Além da questão financeira, há também uma preocupação ambiental. Consumidores estão buscando alternativas mais sustentáveis, reduzindo o consumo de plástico optando pelo leite em saquinho.
Essa tendência reflete-se também nas empresas, como a Leitíssimo, que visam reduzir a quantidade de plástico utilizado em suas embalagens.
O movimento de retorno aos saquinhos de leite não é exclusivo do Brasil. Países como Europa e Estados Unidos já adotaram essa mudança, motivados pela redução do impacto ambiental.
Estudos mostram que, em comparação com embalagens longa vida e garrafas plásticas, os saquinhos de leite consomem menos recursos naturais e geram menos gases de efeito estufa.
O governo Lula selecionou Rosa Weber, ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal (STF), para representar o Brasil no Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul.
Ricardo Lewandowski, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, que anteriormente ocupava o cargo, deixou o posto ao assumir a função de Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Atualmente, é atribuição do Brasil presidir a instituição em 2024, cabendo a Weber completar o mandato iniciado por Lewandowski.
O ex-ministro do STF, Celso de Mello, elogiou a escolha de Weber para a posição, destacando sua reputação e experiência. “Com essa indicação de alta qualidade, o Brasil reforça de forma significativa o Tribunal Permanente de Revisão, que poderá se tornar, no futuro, um verdadeiro ‘Tribunal de Justiça’ do Mercosul”, declarou em comunicado.
Rosa Weber deixou o STF em setembro, sendo substituída por Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula e aprovado pelo Senado. Com a saída de Dino do Ministério da Justiça, Lewandowski foi designado como novo chefe da pasta.
O tribunal do Mercosul é responsável por resolver disputas entre os membros e as questões relacionadas às normas do bloco. Cada país membro do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) indica um árbitro, enquanto um quinto membro é escolhido em conjunto.
Os árbitros não têm uma agenda diária fixa na sede do tribunal, mas estão disponíveis para atuar quando necessário, recebendo honorários por cada serviço prestado.
No último sábado (dia 16), o Maracanã testemunhou um momento histórico no clássico entre Flamengo e Fluminense, válido pela semifinal do Campeonato Carioca.
O goleiro Rossi, do rubro-negro carioca, se tornou protagonista ao estabelecer um novo recorde para o clube ao ficar 960 minutos consecutivos sem sofrer um gol em jogos oficiais.
O feito de Rossi supera a marca anteriormente detida por Cantareli, que havia permanecido 959 minutos invicto entre novembro de 1978 e fevereiro de 1979. A quebra desse recorde histórico ocorreu durante o embate contra o Fluminense, a partir do minuto 40 do segundo tempo.
O período registrado não inclui acréscimos ou partidas amistosas, sendo exclusivamente contabilizado em competições oficiais. Os jogos de pré-temporada realizados nos Estados Unidos em janeiro deste ano não foram considerados para o estabelecimento deste novo recorde.
O último gol sofrido por Rossi remonta à rodada final do Campeonato Brasileiro de 2023, quando foi vazado aos 25 minutos do primeiro tempo na partida contra o São Paulo, resultando em uma derrota de 1 a 0 para o tricolor paulista no Morumbi.
Rossi emerge como uma figura de destaque na defesa do Flamengo, contribuindo de forma significativa para a série de jogos sem sofrer gols do rubro-negro. Sua conquista não apenas evidencia seu talento individual, mas também ressalta o esforço coletivo da equipe.