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Brasil : Secas atrasam em 20 anos a reposição de estoques de madeira em floresta manejada
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:44:53

Marcus Vinício D'Oliveira - Ramal de acesso à floresta da Fazenda Iracema, no município de Lábrea (AM)

Ramal de acesso à floresta da Fazenda Iracema, no município de Lábrea (AM)

  • Uma pesquisa foi realizada durante duas décadas (2000-2022), no interior do Amazonas, para conhecer os impactos da exploração madeireira na regeneração florestal. 
  • Secas sucessivas, causadas por fenômenos climáticos El Niño, impactam diretamente a mortalidade das árvores, atrasando a recomposição dos estoques de madeira comercial.
  • Foram avaliados diferentes indicadores, como biomassa, novas árvores, crescimento de árvores residuais e taxas de mortalidade de plantas.
  • Os resultados comprovaram que, após 20 anos de exploração, a recuperação da biomassa da floresta foi boa, mas os estoques de madeira comercial não alcançaram o volume esperado.  
  • As informações geradas serão disponibilizadas em um banco de dados para instituições de pesquisa, profissionais da área florestal e outros públicos de interesse.

 

Para recuperar o volume de madeira extraído em um ciclo de corte na floresta pode levar cerca de 45 anos. A constatação é de um estudo da Embrapa, que avaliou a dinâmica de regeneração florestal em áreas de manejo do interior do Amazonas, durante duas décadas. Esse período de tempo está relacionado à ocorrência de secas sucessivas e consequente mortalidade das árvores, que atrasaram em 20 anos o processo de recomposição da madeira extraída da floresta, previsto para 25 anos. Os resultados estão publicados em artigo na revista científica Forest Ecology and Management.

Para conhecer os impactos da exploração madeireira na regeneração da floresta e a evolução desse processo, os pesquisadores monitoraram uma área de 600 hectares, da fazenda Iracema, localizada no município de Lábrea (AM), entre os anos 2000 e 2022. Dividida em parcelas permanentes, a floresta foi medida antes e logo após o corte, procedimento que se repetiu outras sete vezes, em diferentes momentos da pesquisa, em campo e com auxílio de geotecnologias (drones com sensores remotos). Foram avaliados diferentes indicadores de desenvolvimento, como a biomassa acima do solo (madeira), ingresso de novas árvores, índice de crescimento de árvores residuais e taxa de mortalidade de plantas.

Segundo o pesquisador da Embrapa Acre Marcus Vinício Neves d´Oliveira coordenador do estudo, as primeiras avaliações mostraram alta taxa anual de mortalidade de árvores (em torno de 5%), logo após o corte, e alto crescimento das árvores. Ele explica que nas florestas recém-exploradas esse índice de mortalidade é esperado, mesmo quando o manejo é de baixa intensidade, como é o caso da área estudada, mas diminui gradativamente. O corte e a retirada de madeira abrem espaços na floresta, o que reduz a competição entre as plantas por luz, água e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento de árvores remanescentes e novas, fatores cruciais para a regeneração florestal. 

“Nossa expectativa era que, após esse primeiro momento, a floresta começasse a crescer de forma efetiva e se recuperasse plenamente em 20 a 25 anos, tempo considerado suficiente para a recomposição integral de áreas manejadas na Amazônia, onde sejam aplicadas técnicas de baixo impacto. Mas o volume de madeira comercial cresceu de forma muito lenta”, afirma o especialista. 

As pesquisas sobre a regeneração da floresta gerenciada contam com a parceria do  Fundo JBS pela Amazônia,  entidade que financia, entre outras iniciativas, projetos para a recuperação de áreas degradadas e geração de valor para a floresta em pé, e do CIRAD organização francesa de pesquisa agronômica e cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável de regiões tropicais e mediterrâneas.  

 

Recuperação parcial dos estoques de madeira

Os resultados da pesquisa revelaram que, em relação à biomassa, a floresta se regenerou completamente, após 20 anos de exploração. O estoque calculado foi semelhante ao existente antes do corte, em função do crescimento de árvores remanescentes e das ingressantes (aquelas que atingiram o tamanho mínimo de 10 cm de diâmetro entre as especificidades e se planejadas). Entretanto, a recomposição dos estoques de madeira comercial extraída foi parcial, devido à alta taxa de mortalidade das árvores maiores. 

“Como resultado, temos uma floresta mais jovem, com predominância de árvores menores. É positivo ter uma floresta renovada, mas a redução do número de árvores grandes atrasadas o ciclo do manejo florestal, uma vez que o corte e a exploração de madeira comercial, de acordo com a legislação florestal, só devem ser feitos em árvores com diâmetro acima de 50 centímetros, medidas na altura do peito ou 1,30 metro do solo. Considerando a média atual de crescimento das árvores, estimamos que essa floresta ainda traga cerca de 20 anos para recuperar o estoque de madeira comercial original”, ressalta d´Oliveira. 

 

Impactos da seca na dinâmica florestal

A pesquisa aponta que, apenas oito anos após o corte e retirada das árvores, a floresta começou a dar respostas compatíveis com os cálculos de recuperação esperados. Houve redução significativa na mortalidade de árvores e aumento no ingresso de novas plantas e no crescimento de árvores residuais. Segundo o pesquisador, em princípio, esse atraso foi associado ao processo de exploração florestal, mas, 16 anos após o corte, a taxa de mortalidade de árvores subiu para 4% ao ano, fato considerado incomum para um período pós-manejo tão longo. 

“Passamos a avaliar outros fatores que poderiam influenciar a dinâmica florestal e percebemos que eventos climáticos causaram o crescimento da floresta mais lento, uma vez que o ganho pelo crescimento e novos ingressos de árvores foram perdidos, em boa parte, pela mortalidade. Esse fator está diretamente relacionado a secas prolongadas na região, causadas como efeito do El Niño, evento climático que reduz o período de chuvas e aumenta a estiagem”, afirma.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram uma série histórica com registros de previsões meteorológicas atípicas na Amazônia nos últimos 40 anos, que mostraram efeitos mais severos do El Niño em 2005, 2010/2011, 2015/2016 e 2018, anos em que as taxas de mortalidade de árvores na área cultivada foram maiores. Os resultados das avaliações corroboram apontamentos de estudos anteriores, realizados nas florestas do Acre e em outras florestas tropicais, que evidenciaram a mortalidade de árvores associadas a eventos climáticos.

 

Mudanças na estrutura da floresta

No Brasil, o ciclo de corte previsto em planos de manejo de florestas é de 20 a 35 anos, conforme o volume de madeira extraído (intensidade de corte) e o padrão de crescimento da floresta (geralmente em torno de 0,8 metro cúbico de madeira por ano). Na área científica, a intensidade de corte foi de 10 m³ por hectare, número que segue a mídia utilizada no manejo de florestas no sudoeste amazônico (entre 10-15 m3 /hectare), por serem florestas mais abertas e com volume de madeira mais baixo do que nas demais regiões da Amazônia.

De acordo com d´Oliveira, embora a floresta tenha se recuperado quanto ao número de árvores por hectare e de biomassa acima do solo, em 20 anos, uma pesquisa evidenciou que a estrutura florestal está se modificando. “Observamos uma floresta com muitas árvores jovens e menor quantidade de árvores de maior porte, comparativamente ao que existia antes do corte”, enfatiza. 

 

Próximos passos da pesquisa 

Os estudos sobre dinâmica florestal são feitos no Acre há mais de 30 anos e na Amazônia como um todo há cerca de 50 anos, mas é consenso da pesquisa que esse tempo é relativamente curto para se conhecer eficazmente o comportamento da floresta. De acordo com Evaldo Muñoz , pesquisador da Embrapa Florestas (PR), participante desse estudo, como a pesquisa é contínua, os dados gerados servem de base para novas análises sobre a dinâmica da floresta. 

“A recorrência de efeitos climáticos atípicos vai exigir novos estudos para ampliar o conhecimento sobre como a floresta funciona a longo prazo. É necessário investigar outros efeitos desses eventos na regeneração de áreas manejadas, como possíveis mudanças na sua estrutura florística e quais espécies comerciais são mais afetadas”, considera Muñoz.

As informações geradas pelo estudo serão compostas por um banco de dados, em fase de construção, que será disponibilizada para instituições de pesquisa, profissionais da área florestal e outros públicos de interesse, por meio do Repositório de Dados de Pesquisa da Embrapa ( Redape ). À medida que novas pesquisas foram publicadas, também integrarão essa base de dados.

 

Fotos: Marcus Vinício D'Oliveira

Diva Gonçalves (MTb 0148/AC)
Embrapa Acre

Mauricilia Silva (MTb 429/AC)
Embrapa Acre

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Brasil : Seca extrema e queimadas fazem preços de alimentos básicos dispararem
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:40:29


Prato tradicional brasileiro, composto de carne, arroz e feijão – Foto: Reprodução

A seca extrema e o aumento das queimadas no Brasil estão fazendo os preços dos alimentos básicos dispararem. Produtos como açúcar, suco de laranja, carnes, leite e derivados já registram aumento nos valores, impactando diretamente o bolso do consumidor. A crise climática e os focos de incêndio vêm causando grandes prejuízos às lavouras e pastagens.

O açúcar foi um dos itens mais afetados, com altas significativas. Segundo a economista Luciana Rosa de Souza, o preço subiu 2,36% na última semana. A exportação corresponde a 75% da produção de açúcar no Brasil, e os consumidores sentirão o reflexo desse aumento. Além disso, cerca de 80 mil hectares de áreas de cana-de-açúcar foram queimados, causando um prejuízo de R$ 800 milhões.

Outro item que também está sofrendo com a seca é o feijão, que pode ter um aumento de 40% até o final do ano. As perdas dos agricultores estão sendo repassadas ao consumidor final. Apesar do aumento dos preços, a economista acredita que não haverá escassez do produto nas prateleiras dos supermercados.

Colheita de laranjas com auxílio de equipamento mecanizado – Foto: Reprodução

O mercado de frutas e hortaliças também não escapou dos impactos da seca e queimadas. A produção de laranja será reduzida, e o suco da fruta deve sofrer alta devido à baixa oferta. A banana, que já enfrenta problemas de entressafra, também está com preços elevados devido ao estresse hídrico que afeta os bananais.

A carne bovina está entre os produtos que mais devem sofrer aumento. Com a falta de pasto, os pecuaristas estão sendo obrigados a utilizar mais ração, o que encarece a criação do gado. Como consequência, o preço da carne e de produtos derivados do leite, como manteiga e requeijão, também deverá subir nos próximos meses.

Além das perdas econômicas, o impacto ambiental das queimadas também afeta a qualidade do solo, comprometendo a produtividade agrícola a longo prazo. A recuperação das áreas atingidas pode levar até três anos, com altos custos para os produtores, conforme explica o pesquisador Alberto Bernardi, da Embrapa.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou mais de 68 mil focos de queimadas em agosto de 2024, um aumento de 144% em relação ao ano anterior. As regiões Centro-Oeste e Norte são as mais afetadas, com destaque para o bioma amazônico, que representa 55,8% dos focos.

Brasil : Onda de calor: Cidades enfrentam temperaturas de 40ºC e baixa qualidade do ar; veja previsões
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:38:41


Termômetro de SP indica qualidade do ar ruim – Foto: Adamo Bazani

Uma nova onda de calor está prevista para intensificar-se nos próximos dias, de acordo com o alerta do Inmet. Estados como Rondônia, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Sul estão entre os mais afetados. As temperaturas podem subir até 5ºC acima da média histórica, e em algumas cidades, superar os 40ºC, agravando a situação da baixa umidade.

A MetSul Meteorologia informou que o Brasil está sob uma massa de ar extremamente seco e quente, com níveis de umidade relativa do ar entre 10% e 20%, atingindo até valores abaixo de 10% em algumas regiões. Segundo a OMS, níveis abaixo de 20% são considerados uma emergência. A previsão é que o calor atinja o seu pico nesta semana.

Além do calor, o Brasil enfrenta o aumento das queimadas, que impactam a qualidade do ar, principalmente nas regiões Norte e Sudeste. Cidades como Porto Velho, Rio Branco e São Paulo tiveram os piores índices de qualidade do ar do mundo no domingo (8), com níveis de poluição mais de 10 vezes acima do limite seguro, de acordo com a especialista Adriana Gioda.


Alta na temperatura: 1400 cidades sofrem com seca extrema no Brasil


Comunidade do Catalão, em Iranduba, sofre com a seca no Amazonas — Foto: Gato Júnior/Rede Amazônica

A maior seca já registrada no Brasil está afetando 1.400 municípios, classificados como de nível extremo ou severo. Essa estiagem chegou de forma antecipada, sendo um indicativo claro das mudanças climáticas, que resultam, em grande parte, do aquecimento global.

Em 2024, o mês de agosto foi o mais quente já registrado no mundo. Dos últimos 14 meses, 13 apresentaram uma temperatura média 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais.

O pesquisador Giovanni Dolif, do Cemaden, comentou em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, que o aquecimento global está acelerando e já afeta o Brasil de maneira significativa. Ele destacou que, no último inverno, as temperaturas em São Paulo ficaram dois graus acima da média.

“E mais grave do que isso: nós brasileiros estamos sentindo um aquecimento acima dessa média global. Nesse inverno, o trimestre junho, julho e agosto teve em São Paulo, por exemplo, dois graus acima da média”, afirmou.

Já o climatologista Carlos Nobre disse que o planeta está registrando temperaturas que não eram vistas há 120 mil anos, intensificando eventos climáticos extremos como secas prolongadas, ondas de calor e incêndios florestais. Segundo ele, esses fenômenos estão se tornando cada vez mais comuns e perigosos.

O clima seco contribui diretamente para a propagação de incêndios em áreas vulneráveis, como o Pantanal, uma das regiões mais biodiversas do Brasil. A cientista Luciana Gatti explicou que o Cerrado, de onde nascem os rios que abastecem o Pantanal, está 60% desmatado, o que afeta as raízes profundas da vegetação.

Pantanal está sendo destruído pelo fogo — Foto: Mayke Toscano - Secom - MT
Área do Pantanal atingida pelo fogo. Foto: Mayke Toscano

“O problema do abastecimento dos rios não é tanto o que está acima da superfície, mas principalmente o que está abaixo da superfície, porque o Cerrado é como se fosse uma floresta de ponta cabeça”, disse. “As raízes são a floresta exuberante que ajuda as águas a irem para o lençol freático e os rios terem um volume mais alto. Mas desmatando, as raízes também morrem”.

Além das questões climáticas, as ações humanas têm desempenhado um papel importante na origem dos incêndios. A Polícia Federal (PF) identificou que grande parte das queimadas no Brasil é provocada de forma criminosa.

Vale destacar que, em Novo Progresso, no Pará, o mesmo grupo envolvido no “Dia do Fogo” de 2019 organizou novos incêndios para expandir áreas de grilagem.

O governo federal está planejando medidas mais duras para quem comete crimes ambientais, incluindo confisco de terras e aumento das penas de prisão. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o uso do fogo tem sido adotado como estratégia de desmatamento, com invasores aproveitando o período de seca para ocupar e destruir ilegalmente áreas da Amazônia.

“O fogo está sendo o novo desmatamento. Então, tem que cercear qualquer forma de regularização que esteja associada à apropriação criminosa dessas áreas, até porque é terra pública”, disse Marina.

Justiça : Detentas querem que Deolane Bezerra deixe a prisão imediatamente; entenda
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:36:39

A influencer e advogada Deolane Bezerra – Foto: Reprodução

Detentas da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Recife, teriam afirmado que desejam que Deolane Bezerra seja liberada da prisão o mais rápido possível. Segundo familiares das presas, a presença da influenciadora tem causado tumulto na penitenciária, com barulhos de fogos e muita agitação. “Elas querem que ela vá embora para não ter tanta confusão”, relatou uma parente, segundo ad colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.

Deolane está em uma sala reservada, separada das demais detentas, e não tem contato direto com elas. A influenciadora foi presa no dia 4 de setembro, como parte da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A porta da penitenciária tem sido ponto de encontro de fãs, que soltam fogos e gritam pela sua soltura.

O caso de Deolane Bezerra está nas mãos do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, de Pernambuco. Ele será o responsável por decidir sobre o futuro da influenciadora, que tem enfrentado acusações desde o início das investigações, em abril de 2023.


Deolane Bezerra pode ser transferida de prisão; entenda próximos passos


A influenciadora e advogada Deolane Bezerra. Imagem: Reprodução.

A Justiça determinou que o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão será responsável por decidir o futuro da influenciadora e advogada Deolane Bezerra, que está detida desde a última quarta-feira (4), na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife. De acordo com informações da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, é esperado que o desembargador negue o pedido de habeas corpus de Deolane, mantendo-a presa para não comprometer as investigações.

Ainda há 11 réus foragidos na Operação Integration, e a Justiça já bloqueou os passaportes dos envolvidos. A liberação da influenciadora poderia complicar ainda mais a situação.

Além disso, há possibilidade de Deolane ser transferida para outra unidade prisional, já que a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde está atualmente, abriga apenas presas provisórias.

A operação que a prendeu também incluiu a detenção de sua mãe, Solange Bezerra, e resultou em 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em vários estados brasileiros. O sequestro de bens e o bloqueio judicial de recursos totalizam mais de R$ 2,1 bilhões. Iniciada em abril de 2023, a investigação contou com a colaboração da Interpol e das polícias civis de diversos estados, incluindo São Paulo, Paraná, Paraíba, Goiás e Minas Gerais.

Deolane escreve nova carta na prisão: ‘não há uma prova’


A influenciadora e advogada, Deolane Bezerra, presa. Imagem: Reprodução.

Apesar de estar detida, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra continua a se comunicar com seus fãs. Neste domingo (8), após a visita de suas irmãs, Dayanne e Daniele Bezerra, à penitenciária, a doutora escreveu uma nova carta a mão e pediu que fosse compartilhada nas redes sociais. Na mensagem, Deolane menciona que sempre enfrentou dificuldades e que está aguardando o andamento dos prazos. Ela também expressa sua crença de estar passando por provações.

“Não é fácil uma mulher nordestina, mãe solo, criada por mãe solo, vinda da comunidade, chegar onde eu cheguei˜, declara a influenciadora em trecho.

“Tudo que eu venho passando é para firmar a minha fé naquele que sempre me colocou de pé”, continuou. “Afirmo com todo o respeito que tenho por vocês, sou inocente e não há uma prova sequer.”

Confira a carta na íntegra:

foto colorida de folha de papel escrita a mao - metrópoles


Irmã de Deolane divulga novo jogo de azar após prisão da influenciadora


Irmã de Deolane, Dayanne Bezerra, em stories no Instagram. Imagem: Reprodução.

Dayanne Bezerra, irmã de Deolane Bezerra, continuou promovendo jogos de apostas em suas redes sociais, mesmo após a recente operação que resultou na prisão de sua irmã e de sua mãe, Solange Alves Bezerra. Deolane está detida devido a uma investigação da Polícia Federal sobre lavagem de dinheiro e operação ilegal de plataformas de jogos de azar.

No vídeo postado no último sábado (7), Dayanne mencionou estar “abalada” e, em seguida, divulgou uma nova plataforma de jogos, demonstrando como utilizá-la. Ela justificou sua atividade dizendo que precisa cumprir contratos firmados antes da prisão e que não pode descumpri-los sem enfrentar responsabilidades.

A prisão de Deolane e Solange ocorreu durante a Operação “Integration” da Polícia Civil, que desmantelou uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A operação resultou na apreensão de imóveis, veículos de luxo, embarcações e aeronaves. Além disso, o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da casa de apostas Esportes da Sorte, e sua esposa, Maria Eduarda Filizola, se entregaram à polícia na sexta-feira (5). A operação também solicitou o bloqueio gradual de bens e ativos financeiros avaliados em cerca de R$ 3 bilhões

Justiça : Preso ligado ao Hezbollah recebe pena menor que presos do 8/1
Enviado por alexandre em 09/09/2024 09:31:25

O brasileiro foi preso no aeroporto em novembro de 2023 ao voltar do Líbano


Lucas Passos Lima Foto: Reprodução/Fantástico

A Justiça de Minas Gerais condenou a 16 anos de prisão o brasileiro Lucas Passos Lima, preso por associação com o grupo terrorista Hezbollah. De acordo com a denúncia, o homem planejava atos de terrorismo contra locais judaicos em Brasília.

O condenado foi preso em novembro de 2023 no aeroporto internacional de Guarulhos, São Paulo, retornando de uma viagem ao Líbano, berço do grupo terrorista. O FBI foi quem denunciou o plano para as autoridades brasileiras, levando a Polícia Federal a desarticular a suposta célula do Hezbollah no país.

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A condenação de Lima foi baseada na Lei Antiterrorismo, a mesma utilizada para condenar os presos pelos atos do 8 de janeiro de 2023. O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou penas maiores para os participantes da manifestação em Brasília que terminou em vandalismo nas sedes dos Três Poderes, assim, os acusados foram condenados a até 17 anos de prisão.

Além do crime de terrorismo, os presos pelos atos em Brasília também foram condenados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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