Durante a última semana, o assunto predominante nas mídias e imprensa rondoniense foi o ex-governador Ivo Cassol. Alguns jornalistas, "cientistas políticos" e fãs do ex-governador já se adiantaram e o colocaram como candidato ao Governo de Rondônia. Aliás, outros o definiram como vitorioso daqui a pouco mais de 2 anos.

Cassol tomou a força o PP, partido que era dele e foi passado para sua irmã e seu marido, após deixar o senado em 2019. Cassol além de tomar o partido para si, deixou bem claro e explícito em breve entrevista, que o partido foi desorganizado e terá de reconstrui-lo. Obviamente que o partido será necessário para seu projeto de retornar a governar Rondônia em 2026, outrora que ele sonha pisar no PRM/CPA desde que não conseguiu inaugura-lo (em 2010), devido a atrasos no projeto/construção e adequação que acabou sendo presenteado para Confúcio Moura, 4 anos depois.

As eleições 2026 estão próximas já que o tempo está passando muito ligeiramente, faltando pouco mais de 2 anos.

Mas voltando ao centro das atenções da política rondoniense da última semana: Ivo Cassol. Enfim ele poderá se candidatar?

1. Pelas regras atuais da legislação eleitoral, não! Cassol está inelegível até 2028 conforme dito e escrito pela relatora da AP 565 no STF, ministra Carmen Lucia, que hiperbolicamente "pegou ranço do ex-governador".

Se não fosse Cármen e seu piti em 10 de agosto de 2022, no plenário do STF, onde confrontou e bateu de frente com o ministro Kassio Nunes, a liminar que o ministro concedera para Cassol ser candidato em 01 de agosto de 2022 poderia cair no ostracismo jurídico e o cenário eleitoral de 2022 teria sido outro, com uma grande probabilidade de Cassol ser eleito ao cargo de governador naquela ocasião.

2. E a nova legislação eleitoral que diminui os efeitos (temporal) da aplicação da Lei da Ficha Limpa, beneficia Ivo Cassol?

Sim! Na prática e na teoria. A nova redação do artigo da lei eleitoral sobre o aspecto da inelegibilidade contaria a partir do trânsito em julgado. Ivo Cassol teve o trânsito em julgado de sua ação no STF em 2 de julho de 2018. O ex-governador estaria limpo juridicamente em 1 de julho de 2026 e apto a concorrer ao cargo de governador nas eleições de 2026. Um candidato bastante pesado de ser vencido; e falo com propriedade e conhecimento de quem já escreveu muito sobre ele!

3. Mas ele conseguirá?

Aí que está a incógnita da equação. Alguns partidos já se pronunciaram que irão acionar o STF caso a lei da Ficha Limpa seja alterada na redação do prazo para beneficiar alguns políticos que estão fora do cenário eleitoral, devido a crimes praticados no passado. Assim que a minirreforma eleitoral, que altera o prazo da inelegibilidade for promulgada, uma enxurrada de ações chegará ao STF. Não só pelo tema da redução temporal da contagem da inelegibilidade e sim outros tópicos que desagradam movimentos de gênero/social e partidos sobre o aspecto norteador das eleições.

Alguns ministros do STF torcem o nariz, a boca e a cabeça para o desmonte da Lei da Ficha Limpa, que nasceu do clamor popular após décadas de impunidade do "político pilantra". Foram aproximadamente 2 milhões de brasileiros assinando uma Lei, de iniciativa popular, que completa 15 anos de nascimento no próximo mês de abril (02 de abril de 2009 iniciou o movimento pró

Ficha-Limpa) Não é/será um grupelo de senadores e deputados que fará uma lei criada às pressas com um monte de remendos e atropelos prevalecer a vontade popular. Óbvio que o STF vai intervir, assim como fez com o Marco temporal e outras leis que se tornaram inconstitucionais pela Corte Suprema.

Conclusão: Seria prudente e cauteloso aguardar a movimentação dos próximos capítulos até 2026 sobre a "nova lei eleitoral" que beneficiaria o ex-governador Ivo Cassol. Ministros como Cármen Lucia, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luís Fux, Flávio Dino, Edson Fachin e Dias Toffoli pertencem ao grupo que, com certeza, não deixaria a flexibilização se tornar real para alguns políticos.

Questão de tempo!

Jornalista Victoria Bacon

Porto Velho-RO

17 de março de 2024.

Defensor de uma ampla revisão do endividamento global para permitir que as nações devedoras, sobretudo as africanas, tenham dinheiro para investir em projetos sociais e de desenvolvimento sustentável, o Brasil tem um crédito de US$ 3,1 bilhões, ou o equivalente a cerca de R$ 15,4 bilhões, com 13 países. É o que diz um levantamento do Ministério da Fazenda, com valores atualizados até 31 de janeiro deste ano, ao qual O GLOBO teve acesso. A revisão das dívidas dos países é uma das principais bandeiras da presidência brasileira no G20, que vai até novembro.

O governo brasileiro já começou a negociar a possibilidade de descontos com outros países credores, mas por enquanto apenas os africanos seriam negociados em conjunto. Cuba e Venezuela, por exemplo, que estão praticamente fora do sistema financeiro internacional, negociam saídas em separado com o Brasil.

No caso de Havana, o assunto foi discutido em fevereiro, numa reunião na qual o regime cubano manifestou interesse em pagar o que deve, mas apontou limitações para fazê-lo no curto prazo, alegando sofrer os efeitos da pandemia e do embargo americano, em vigor desde a década de 1960. Sobre a Venezuela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que a pasta buscaria consolidar os dados antes de discutir o tema.

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Conforme o levantamento da Fazenda, têm dívidas com o Brasil, vencidas e a vencer: Antígua e Barbuda, Congo, Cuba, El Salvador, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal, Venezuela e Zimbábue. Os venezuelanos já têm US$ 1,2 bilhão em atraso (R$ 6 bilhões) e Cuba, US$ 608 milhões (R$ 3 bilhões), além de cerca de US$ 500 milhões a vencer (R$ 2,5 bilhões). As dívidas dos demais países, vencidas, são de até US$ 143 milhões (R$ 715 milhões), individualmente.

Os débitos têm origem no financiamento à exportação pelo Programa de Financiamento às Exportações, pelo seguro de crédito à exportação com cobertura de obras financiadas pelo BNDES e por uma modalidade de crédito que existiu até o fim dos anos 1990, a Finex.

Pela legislação, o Brasil não pode perdoar dívidas, e, sim, conceder descontos. Com o Clube de Paris — que reúne os governos dos países credores — e o Fundo Monetário Internacional (FMI), as conversas já começaram. As condições precisam ser previamente combinadas, incluindo os abatimentos oferecidos às nações devedoras.

Todavia, para o governo brasileiro, esse debate deveria ser estendido para o G20, onde há maior representação. A China, por exemplo, integra o grupo das economias mais ricas do mundo, mas não faz parte do Clube de Paris. Daí o interesse do Brasil de levar esse tema aos grupos das maiores economias do planeta.

Segundo interlocutores do governo brasileiro, um dos objetivos do país, como presidente do G20, é obter um consenso em nível mais amplo sobre o endividamento global e com maior representatividade que o Clube de Paris. A estratégia é incluir algum tipo de compromisso na declaração de líderes do grupo, que vão se reunir, no Rio, em novembro.

Otaviano Canuto, membro sênior do Policy Center for the New South, lembra que a discussão sobre as dívidas de países africanos já vem ocorrendo há vários anos.

— Seria mais fácil se todos os maiores credores sentassem à mesa, para que os países se sintam seguros para oferecer algum perdão, sem beneficiar quem ficar de fora. Neste momento, o desafio é que o grande credor, que é a China, prefere negociar individualmente, à parte — disse Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial e ex-diretor do FMI.

Para Marcello Estevão, consultor do Banco Mundial e professor da Universidade de Georgetown, em Washington, é correta a discussão de que o desenvolvimento dos países deve ser mais relevante que a dívida.

— O enfoque brasileiro de combate à fome, à pobreza e à desigualdade, no desenvolvimento sustentável e na reforma da governança global está certíssimo. São as prioridades na área de desenvolvimento econômico para o mundo.

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, defende acordos com base na governança, incluindo as condições dadas aos trabalhadores, e o regime de governo, entre outros pontos.

— Como os países se posicionam em relação à sua política fiscal, quais foram os avanços e os retrocessos? Quando se adota uma negociação por uma questão política, o problema não é corrigido. 

Fonte: Metrópoles

Do ponta de vista nutricional, a banana é uma fruta que faz bonito. Repleta de benefícios para saúde, ela também é bastante versátil, já que pode ser consumida in natura e usada no preparo de deliciosas receitas, como bolos, panquecas, vitaminas, smoothies, e muito mais.

No entanto, o que talvez muita gente não sabe é que existe a possibilidade de utilizar esta fruta para fazer também poderosas máscaras caseiras para a pele. Inclusive, algumas delas, quando feitas corretamente, são ótimas para rejuvenescer a pele do pescoço.

Sendo assim, se você deseja que esta região pareça mais jovem e saudável, a seguir mostramos como preparar uma fácil e rápida máscara caseira de banana com leite que pode ajudar.

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Segundo informações do portal Soy Carmín – onde a receita foi extraída – a banana possui vitaminas A, B e C que ajudam a suavizar a pele e reduzir o aparecimento de rugas.

Contudo, é muito importante lembrar que, antes de experimentar qualquer tratamento em casa para a pele, você precisa consultar um dermatologista. Agora, confira a receita completa:

Fotos: Reprodução

- 1 banana madura

- 1 colher de leiteO preparo dessa máscara é muito simples. Basta misturar os dois ingredientes em um recipiente até obter uma pasta.

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Aplique a máscara em todo o pescoço e deixe agir por 20 minutos. Em seguida, enxágue com água morna.

Fonte: Portal Nova Mulher