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Amor e Sexo : É TESÃO OU É AMOR? COMO SABER SE HÁ SENTIMENTO OU SÓ ATRAÇÃO SEXUAL
Enviado por alexandre em 15/03/2024 00:33:25

Você só pensa em beijar e estar agarrada no outro. Isso é paixão ou só tesão mesmo?

Quando a paixão pega de jeito, não há quem escape da fixação: querer ficar junto o tempo todo, só pensar em beijar, abraçar, transar... A sensação arrebatadora (que parece nascer no estômago) domina por completo, dos pés à cabeça.

 

Para complicar um pouco, a descrição de tesão também envolve desejo e sexo. Mas, ainda que você ache que é tudo uma coisa só, esses dois sentimentos são distintos. E, acredite, conhecer suas diferenças pode mudar o seu jeito de se relacionar e, principalmente, a sua vida sexual.

 

A boa notícia é que vivemos um momento em que a ciência se desdobra para entender a paixão. Psicólogos, antropólogos, sociólogos e historiadores têm voltado suas pesquisas para o tema e descoberto informações que nos ajudam a desvendar o que é paixão e o que é tesão.

 

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Mas afinal, o que é paixão? Podemos dizer que se trata de uma manifestação emocional, que vem a partir de um interesse imaginativo, mental, sobre alguém ou sobre algo — afinal, podemos nos apaixonar por coisas também, como trabalho, profissões, pensamentos, filmes, músicas...

 

Quando alguém se apaixona, deposita uma série de atributos emocionais na outra pessoa, há um certo encantamento e fantasia envolvidos.

 

O primeiro estudo científico sobre a paixão, feito há 40 anos pela psicóloga estadunidense Dorothy Tennov, concluiu que ela é sentida igualmente por todo mundo. Na presença do objeto da paixão, as 400 pessoas analisadas tiveram o mesmo sintoma: frio na barriga, coração acelerado, noites mal dormidas e falta de apetite.

 

Biologicamente falando, o cérebro de um apaixonado libera dopamina e norepinefrina em grandes quantidades, segundo a pesquisa feita pela psiquiatra italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa. A dopamina é conhecida como o neurotransmissor do prazer, já a norepinefrina é um composto orgânico que influencia humor, ansiedade, sono e alimentação.

 

No organismo de um apaixonado, há também um excesso de adrenalina, hormônio que nos faz ficar em estado de alerta e estremecer quando vemos a pessoa por quem estamos encantadas.

 

O tesão está estritamente ligado à atração sexual. É uma expressão mais carnal do desejo. Tem uma característica muito mais corporal do que mental. É claro que a questão corporal e mental se funde e, geralmente, é muito difícil falar ou é isso ou aquilo. Para complicar um pouco mais, a dopamina (presente na paixão) também é liberada nos momentos mais quentes, assim como a oxitocina, hormônio que aumenta a confiança e os laços íntimos.

 

Ficou confusa? Então tenha sempre em mente que o tesão é essencialmente a excitação e a vontade do sexo. Só, mais nada.

 

O tesão tem uma associação muito química. O cheiro, o odor, a presença um do outro, o período em que cada um está. No conjunto da obra, esses componentes tornam o momento do tesão mais intenso. Já a paixão é um processo mental que também tem base orgânica e suscita muito mais a questão da fantasia, do devaneio, da imaginação.

 

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Ainda que caminhem juntos, os sentimentos são diferentes. Agora, para responder à pergunta, há uma questão lógica: é impossível haver paixão sem tesão, mas o tesão sozinho pode existir. 

 

Fonte: Uol

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Brasil : Metade das mulheres diz que já sofreu violência doméstica no Brasil
Enviado por alexandre em 15/03/2024 00:32:49

18% só se identificam como vítimas após serem apresentadas a situações específicas, aponta Mapa Nacional da Violência de Gênero divulgado na ONU

Praticamente metade das mulheres afirma que já sofreu violência doméstica e familiar no Brasil, de acordo com os dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero divulgados nesta quinta-feira (14). Segundo o levantamento, 30% das entrevistadas dizem já terem sido alvos do crime; outras 18% se identificam como vítimas, mas só após serem apresentadas a situações específicas descritas como de violência.

 

O projeto, lançado em novembro do ano passado, é uma parceria entre o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV), o DataSenado, o Instituto Avon e a organização Gênero e Número. A atualização foi divulgada durante evento da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, durante a 68ª Sessão da Comissão da Situação da Mulher das Nações Unidas, em Nova York.


se ela teve seus recursos financeiros retidos, por exemplo—, parte daquelas que haviam afirmado não terem sofrido violência se identificam como vítimas. Esse é o caso de 18% das respondentes, evidenciando o problema da subnotificação.

 

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A pesquisa entrevistou por telefone mais de 21 mil brasileiras entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro do ano passado. O levantamento aponta que um número maior de mulheres responde ter sido vítima de violência doméstica nos estados da região Norte. Enquanto nacionalmente esse percentual é de 48%, no Amazonas ele sobe para 57%, no Amapá, para 56%, em Rondônia, para 55%, e, no Acre, para 54%.

 

No Sudeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais também têm níveis superiores à média nacional, ambos com 53%.

 

"Esse recorte por estado é inédito e muito importante, porque a violência doméstica tem contornos regionais, ela é experimentada no território", afirma Grelin à Folha.

 

A pesquisa também questionou mulheres sobre seu nível de conhecimento sobre a Lei Maria da Penha, a principal lei federal brasileira contra a violência doméstica. Segundo o levantamento, apenas 20% das entrevistadas se consideram bem informadas sobre a legislação.

 

"O conhecimento da lei é menor em estados onde a incidência é maior", resume Grelin. "Estamos falando principalmente de estados da Amazônia Legal, onde mulheres que ficam no interior são pouco assistidas por equipamentos públicos que entregam uma rede de proteção à mulher vítima de violência, onde elas são pouco alcançadas por campanhas de prevenção, onde impera o desamparo e a banalização da violência."

 

Quase 3 em cada 10 entrevistadas afirmam já terem solicitado medidas protetivas, um dos instrumentos previstos na lei. O percentual é maior no Rio Grande do Sul, onde 41% das vítimas de violência afirmam ter requisitado uma medida protetiva para sua segurança.

 

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Foto: Reprodução

 

No caso do Rio de Janeiro, a presidente do Instituto Avon diz que há meses tenta fechar um acordo técnico com o estado para disponibilizar um programa que oferece acolhimento temporário a mulheres vítimas de violência que aguardam uma decisão da Justiça. Segundo ela, o programa, em parceria com a rede de hotéis Accor, existe em 20 estados.

 

A hipótese dela é que o Rio é um estado marcado de tal forma pela violência urbana e pela truculência da polícia que a segurança pública acaba vista com desconfiança.

 

Falando sobre o cenário brasileiro, ela aponta que a subnotificação da violência é consequência também do que chama de "desamparo aprendido". "A mulher vai no SUS e tem dificuldade de acessar seus direitos, vê seu filho sendo desrespeitado pela polícia na rua... Essa mulher tentou tantas vezes acessar seus direitos e foi negligenciada, revitimizada, que ela deixa de acreditar."

 


 

Nesse sentido, ela critica o fato de o Governo de São Paulo ter congelado a verba para combate a violência contra a mulher e aponta falta de recursos com esse objetivo em outros estados e nos investimentos filantrópicos do setor privado. "Há um subfinanciamento. A mulher é preterida nas políticas públicas, principalmente estaduais", diz. 

 

Fonte: Folha de São Paulo

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Brasil : Março Lilás: mês do combate ao câncer do colo uterino. Saiba como se prevenir
Enviado por alexandre em 15/03/2024 00:31:28

A campanha Março Lilás tem como objetivo, conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino

O mês de março marca um período de atenção especial à saúde da mulher. A campanha Março Lilás tem como objetivo, conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino. O câncer de colo de útero, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

 

"O câncer é uma formação maligna que acomete o colo do útero no fundo da vagina, onde ocorrem lesões inicialmente benignas, com o passar do tempo elas vão se agravando" afirma a Oncologista Najila Pinheiro.

 

Segundo a especialista a maior causa dessa neoplasia é a infecção pelo HPV, uma doença sexualmente transmissível no qual o vírus consegue causar alterações dentro da célula evoluindo para o câncer.

 

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''A importância da conscientização sobre este tipo de câncer, é que na grande maioria das vezes ele pode ser evitado, uma vez que a paciente diagnosticada, as chances de cura é mais de 90%", afirma a Oncologista.

 

Foto: Gil Guedes

 

A principal forma de prevenção, é a vacina contra o HPV (disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos), podendo prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.

 

 Foto: Yuri Siqueira 

 

Outra forma de prevenção está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV, que ocorre por via sexual, com o uso de preservativos durante a relação sexual.

 

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Além disso, o exame preventivo (conhecido como Papanicolau), deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer. 

 

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Mais Notícias : Problemas neurológicos já afetam 43% da população, diz novo estudo global
Enviado por alexandre em 15/03/2024 00:28:39

Prevalêncca de AVC, encefalite, demência, e outros transtornos ultrapassa impacto de doença cardiovascular quando a incapacitação e a morte são considerados juntos

Os problemas de saúde relacionados ao sistema nervoso são aqueles que mais impactam a população global, revela um levantamento inédito. Um estudo epidemiológico que mapeou a extensão de diferentes tipos de doenças e lesões em 207 países mostra que cerca de 43% do planeta (3,4 bilhões de pessas) sofre em alguma medida com transtornos neurológicos.

 

A pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista britânica The Lancet Neurology, foi realizada no pelo Global Burden of Disease (GMB), um consórcio internacional de cientistas que avalia o estado de saúde da humanidade periodicamente. Quando levado em conta o impacto causado em anos de vida saudável perdidos por cada indivíduo (e não apenas as mortes prematuras), os problemas neurais já superam as doenças cardiovasculares, que são a principal causa de óbitos no mundo.

 

Esta foi a primeira vez que o GBD mediu transtornos neurológicos em uma gama mais ampla, que inclui na categoria alguns problemas de desenvolvimento, congênitos ou infecções com consequências neurais. No estudo anterior, relativo a 2016, eram levados em conta 15 diferentes problemas, e cientistas reconheciam que era uma gama limitada. No estudo atual, com dados de 2021, os pesquisadores já consideram 37 problemas neurais.

 

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Entre os itens avaliados, os cinco que mais afetam ou matam as pessoas hoje no mundo são o acidente vascular cerebral (AVC), a encefalopatia neonatal, a enxaqueca, as demências (incluindo Alzheimer) e a neuropatia diabética.

 

O critério principal usado no estudo para medir o impacto dessas doenças é o dos "anos de vida ajustados para incapacitação" (DALYs, na sigla em inglês). Essa é uma medida usada por epidemiologistas para calcular quantos anos de vida ativa e com qualidade uma pessoa perde em função de doença ou lesão, seja por morte precoce ou por condições incapacitantes. O cálculo leva em conta também a idade e a expectativa de vida da pessoa.

 

Por esses critérios, o GBD estima que a prevalência de transtornos nervosos significa que, em 2021 a população global perdeu 443 milhões de anos de vida saudável. Essa era a soma dos "DALYs" perdidos por todas as pessoas afetadas.

 

O Brasil é um dos países onde a incidência de problemas neurológicos aumenta. Pelos dados de 2021, a cada 100 mil brasileiros, a prevalência de problemas nervosos rouba hoje 4.325 anos de vida saudável, e o país está em 136° lugar (indo do pior ao melhor) num total de 207 países avaliados. No mundo, a média de perda coletiva de anos de vida para essas condições é de 5.638.


— O Brasil está mais ou menos dentro do esperado para sua faixa de renda e desenvolvimento — afirma a médica e epidemiologista Alessandra Carvalho Goulart, cientista da Universidade de São Paulo que colaborou com o trabalho do GBD.

 

Para ela, o país enfrenta um desafio de saúde pública comum na América Latina na prevenção e tratamento do AVC, que lidera o impacto na lista publicada hoje. Segundo ela, não foi uma surpresa total ver o impacto dessa classe de problemas superar o de doenças cardiovasculares.

 

— O AVC sempre foi um agravo neurológico negligenciado — diz. — Uma pessoa que sobrevive a um infarto tem uma chance razoável de voltar a trabalhar. Quando uma pessoa de 40 ou 50 anos tem um AVC, se ela fica incapacitada, dependendo do grau de incapacidade motora e cognitiva, ela não volta mais ao trabalho. E se ela não tiver acesso adequado à saúde, pior ainda.


Outros itens das condições neurológicas mais impactantes listadas pelo GBD, como encefalopatia neonatal e complicações nervosas decorrentes de partos prematuros, afetam particularmente países de baixa renda.

 

Nações na faixa mais pobre do espectro mundial, incluindo a África Subsaariana, concentram 80% da carga global das doenças neurológicas, sobretudo por causa do impacto nas crianças. Goulart aponta que o Brasil também tem muito a avançar na frente de saúde da gestante e infantil para reduzir sua taxa de complicações nervosas.


Paradoxalmente, a queda na mortalidade infantil nas últimas décadas agravou a incidência de problemas neurológicos em países pobres.

 

"A melhora na sobrevida infantil levou a um aumento na incapacitação de longo prazo, enquanto o acesso limitado a serviços de tratamento e reabilitação está contribuindo para uma proporção muito maior de mortes nesses países", afirmou Tarun Dua, chefe do setor de sistema nervoso na Organização Mundial da Saúde (OMS) e uma das líderes do estudo, em comunicado.

 

Uma boa notícia trazida pelo estudo é que, quando levada em conta a idade dos indivíduos afetados por problemas, o impacto deles está diminuindo: a perda de anos saudáveis caiu 27% em média para cada faixa etária. O ponto de maior preocupação é que, com taxas de natalidade em queda, o perfil da população global está envelhecendo. Por causa disso o impacto em números absolutos dos problemas neurais cresceu 18% nos últimos 30 anos.

 

Para Goulart, uma prioridade das políticas públicas para tentar frear esse aumento é tentar controlar os fatores de risco, que passam muito por tabagismo, alimentação e atividade física. Essas variáveis mudam um pouco conforme cada condição neurológica, mas muitas vezes elas são os mesmos fatores de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas.

 

— Para o AVC, a medida mais eficaz é controle de pressão, por exemplo, e para demências é o controle da glicemia — diz a pesquisadora.

 

Um grupo de pesquisadores da Organização Panamericana de Saúde (Opas) comentou o resultado do GBD para problemas neurológicos e diz que é preciso implementar mudanças na linha de frente do atendimento, mais do que unidades de saúde especializadas.

 


 

"Serviços amplos de saúde cerebral, que abrangem prevenção, tratamento e reabilitação, devem ser melhorados e ampliados em todos os níveis de cuidados, mas especialmente ao nível dos cuidados primários", escrevarm os pesquisadores em artigo liderado por Ricardo Oliveira e Souza, chefe de saúde mental da Opas. "Os diagnósticos e medicamentos essenciais para prevenir e tratar doenças neurológicas também devem estar disponíveis e acessíveis nos cuidados primários e nos ambientes hospitalares." 

 

Fonte: O Globo

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Brasil : Mais de R$ 400 mil: venda de pirarucu e tambaqui de manejo gera renda para pescadores no Amazonas
Enviado por alexandre em 15/03/2024 00:26:31

Ao todo, foram 35,73 toneladas de pescado comercializados, sendo 23,7 toneladas de pirarucu e 12,03 de tambaqui, beneficiando diretamente 178 manejadores.


Manejadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, localizada no município de Fonte Boa, no interior do Amazonas, tiveram um faturamento de R$ 409.177,44 com a comercialização de pirarucu e tambaqui em feiras apoiadas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em 2023. Ao todo, foram 35,73 toneladas de pescado comercializados, sendo 23,7 toneladas de pirarucu e 12,03 de tambaqui, beneficiando diretamente 178 manejadores.

As Feiras do Pirarucu e do Tambaqui ocorreram ao longo do ano na sede da FAS, em Manaus. Cerca de 2,6 mil pessoas compareceram aos eventos, onde adquiriram um peixe de qualidade e de origem sustentável, que contribui para a manutenção da floresta em pé.

Foto: Divulgação/FAS

Para o gerente do Programa Prosperidade na Floresta da FAS e organizador das feiras, Edvaldo Corrêa, o ano foi de superação de desafios, uma vez que a estiagem extrema, resultado das mudanças climáticas, dificultaram o acesso dos manejadores aos lagos para realizar a pesca, assim como o transporte do peixe até Manaus.

"Nossa avaliação é positiva, apesar das dificuldades que enfrentamos este ano com a grande seca. A feira é muito importante para os manejadores, pois é uma forma de ter um recurso direto. A FAS abre esse espaço, faz a divulgação e dá oportunidades aos manejadores para vender seu produto e explicar aos clientes o que é o manejo sustentável. A recepção dos clientes é muito boa",

afirma Edvaldo.

Um dos manejadores beneficiados é Gilvan de Souza Ferreira, morador da comunidade Mapurilândia, na RDS Mamirauá. Ele relata que, desde que a FAS passou a atuar na região do Médio e Alto Solimões, as comunidades passaram a ter mais autonomia sobre os produtos que comercializam, principalmente o pescado.

"Antes da FAS chegar, nós entregávamos o nosso produto para atravessadores e não víamos a parte de cada um, o que chegava [lucro] era muito pouco. Quando a FAS veio e falamos que seria interessante levar nosso peixe para Manaus, ajudou a ampliar muitas coisas. Hoje temos acesso direto ao consumidor final, é muito prazeroso, pois estamos mostrando nosso produto, dizendo de onde a gente veio. Isso tem gerado uma fonte de renda dez vezes maior do que se entregássemos esse peixe para o atravessador", relata Gilvan.

Se antes, com a figura do atravessador, os pescadores levavam de quatro a seis meses para ter retorno financeiro, nas feiras apoiadas pela FAS eles têm a renda garantida já nos eventos, conta Gilvan. 

"As feiras têm feito com que a gente se sinta realizado. Antes o esforço que fazíamos era muito grande, mas a renda era muito pouca. Hoje nos esforçamos um pouco mais porque temos que levar o produto ao consumidor final, mas sabemos que o nosso lucro é maior para cada família. Todas as feiras que fazemos dentro da FAS têm sido um sucesso e conseguimos escoar toda nossa produção. Assim, conseguimos ter uma vida melhor e mais justa para nossa comunidade",

finaliza o manejador.

As Feiras do Pirarucu e do Tambaqui são promovidas pela Associação dos Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurman), com apoio da FAS que é responsável pela infraestrutura, transporte, logística e divulgação. A venda do pirarucu e do tambaqui manejado também têm apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema) e da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).

*O conteúdo foi publicado originalmente pela FAS

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