Em coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, 2, no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar de Rondônia, em Porto Velho, foi anunciada pelo comandante-geral, coronel Regis Braguin, a criação do Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado – BPTAR. Ele explicou que nos últimos anos, tem se verificado um aumento das ações relacionadas ao crime organizado e sobretudo das facções criminosas, ocasionando um aumento exponencial nos índices criminais do Estado. Por isso, se faz necessário o Batalhão.
Na coletiva, que contou com a presença do Secretário de Segurança, Defesa e Cidadania, coronel BM Felipe Vital, foi oferecido um café da manhã à imprensa e aos policiais militares que participaram esta semana da prisão de vários elementos, apreensão de armas e munições. Sobre o BPTAR, o coronel Vital disse que com ele em ação, a incidência criminal vai baixar “principalmente de homicídios, possa figurar numa régua mais baixa, em relação outros estados”.
O coronel Braguin explicou que à necessidade de adequar as novas formas de policiamento ostensivo no tocante a atender a demanda existente. Então, disse ele, nós temos hoje, os Batalhões de Operações Especiais e de Choque, Batalhão de Fronteira, algumas especializadas. No campo, no combate efetivo ordinário, todos os dias nas ruas, nós temos as tropas táticas a nível dos Batalhões da capital e do interior. No entanto, nós não temos ainda um Batalhão especializado, voltado às ações perigosas fomentadas pelas facções.
Exemplos
Para o comandante-geral, o exemplo para criação deste Batalhão vem da Polícia de São Paulo, com a Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar – ROTA, que é o berço desse tipo de policiamento. E a ROTAM, em Goiás que são as modalidades de policiamento voltadas hoje para este enfrentamento. “Nós fizemos esse diagnóstico e entendemos que agora, de acordo com a incidência criminal que tem passado nos últimos meses aqui em Rondônia, principalmente em Porto Velho, há necessidade de que se crie esse Batalhão e tenha essa mesma modalidade e que tenha um contingente mais específico para o combate as facções criminosas que estão assolando nosso Estado”.
Para ele, a PM de Rondônia terá este Batalhão específico para fazer o combate bélico mais contundente a esses marginais e assim permitir que enquanto esse Batalhão está combatendo as facções teremos o nosso policiamento ordinário mais direcionado aos atendimentos gerais de ocorrência da Polícia Militar.
Elogio aos Policiais Militares desta Capital que participaram da Ocorrência Policial 66635/2024
“Impulsionado pelo sentimento de justiça que louvo e elogio os Policiais Militares que participaram do atendimento das vítimas e prisão dos envolvidos no ataque de facção ao Condomínio Morar Melhor. Diante da informação de que um grupo de criminosos pertencentes a uma facção rival teria adentrado furtivamente pelos fundos do residencial e lá realizado vários disparos em pessoas inocentes, de imediato os policiais militares de serviço dividiram-se em equipes para prestação de socorro e prisão dos envolvidos. Rapidamente, para poder entender a complexidade da situação a participação da inteligência foi fundamental.
Os militares da produção do conhecimento colecionaram vídeos que demonstravam a quantidade de criminosos que realizaram o ataque e a provável rota de fuga. A guarnição do 1º interventor, ao deparar-se com o cenário dos feridos ao solo, acionou de imediato as equipes de socorro através do CIOP. Com a chegada dos socorristas no local, os mesmos realizaram a estabilização dos feridos e condução para o Hospital João Paulo Segundo – JP II para os atendimentos complementares. Apesar das guarnições serem de batalhões diferentes, nesse período verificou-se uma harmonia e capacidade organizacional características de tropas de pronto emprego, com ações rápidas, contundentes e elevada disciplina tática.
Uma dessas ações destaco, criação de grupo para envio das informações sigilosas utilizando canal de baixa frequência, afastamento das guarnições do ponto coberto pela inteligência e reposição das equipes no teatro de operações. Colaborando para precisão o núcleo de inteligência montou um ponto de observação prevendo a rota que seria utilizada pelos marginais. Essas virtudes foram fundamentais para que todas as prisões e apreensões ocorressem sem necessidade de confronto letal entre guarnições e membros da facção o que poderia colocar em risco vidas de terceiros.
Como produto de uma ocorrência que durou mais de oito horas, a Polícia Militar, utilizando de sua tropa ordinária e de recobrimento de área sem necessidade de escalonamento de tropa especializada prendeu 07 (sete) suspeitos em três oportunidades distintas, apreendeu um veículo, 05 (cinco) pistolas, além de noventa e quatro munições de diversos calibres, 07 aparelhos celulares, além da quantia de R$ 2.148,00 (dois mil cento e quarenta e oito reais) em espécie e uma arma de choque.
Por fim, externo a todos esses policiais o orgulho que todos os cidadãos sentiram ao acordarem no feriado de 1º de maio e perceberem que os guardiões da paz social mais uma vez agiram em defesa da população e manutenção da ordem.
O Estado de Rondônia e a Polícia Militar concita a todos que mantenham o mesmo empenho, dedicação e compromisso com a segurança publica e sirvam de exemplo para vossos pares e subordinados.
Coronel PM Regis Braguin
Comandante-Geral da Polícia Militar de Rondônia
Fotos: Cabo PM Jornan
Texto: Lenilson Guedes
DESTAQUE OPERACIONAL TIRADENTES COMPLETA UM ANO E HOMENAGEIA POLICIAIS
Na manhã desta quinta-feira, 02, o saguão do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) recebeu a solenidade que marcou o primeiro aniversário do Projeto Destaque Operacional Tiradentes. Este projeto, instituído no âmbito do Batalhão Tiradentes, tem como objetivo homenagear os militares que se destacam nos períodos mensal, semestral e anual.
O evento, presidido pelo tenente-coronel PM Edvaldo de Araújo Elias, comandante do 2º BPM, contou com a presença da tropa, familiares dos homenageados e membros da imprensa local.
O Destaque Operacional Tiradentes é uma iniciativa que busca não apenas reconhecer publicamente o empenho e a dedicação dos policiais militares, mas também destacar sua importância no policiamento ostensivo e na manutenção da segurança pública. Através de um sistema de pontuação baseado nos boletins de ocorrências policiais, cada ação dos militares é avaliada, levando em conta sua complexidade e eficácia.
O 3º sargento PM Jucimar José Felício, lotado na 3ª Companhia PM em Ouro Preto do Oeste foi homenageado como destaque do mês de março. O militar atua no serviço de rádio patrulha há mais de 17 anos com muita dedicação e profissionalismo.
Ao longo dos últimos 12 meses, o 3º sargento PM Rudimar Leandro Felber, lotado na 1ª Companhia PM em Ji-Paraná, se destacou com excelentes índices de produtividade, incluindo abordagens, apreensões de armas de fogo, drogas e recaptura de foragidos. Seu desempenho exemplar lhe rendeu os certificados de destaque semestral e anual.
O comandante do 2º BPM ressaltou a importância do reconhecimento do destaque operacional como uma forma de valorizar o desempenho dos policiais militares em sua atividade principal.
Este evento não apenas celebra os feitos individuais dos policiais, mas também reforça o compromisso contínuo do 2º BPM com a excelência e a segurança da comunidade de Ji-Paraná e de toda área de atuação do batalhão.
Texto e fotos: P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares
Superintendente do IBGE faz visita institucional a Polícia Militar
Para estreitar laços e fortalecer a parceria entre as instituições, o comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel PM Regis Braguin, acompanhado do chefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar, coronel PM Luis Garibaldi recebeu na manhã de hoje, 30, no Quartel do Comando-Geral a visita do superintendente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE , Luiz Cleyton Holanda Lobato, que apresentou detalhes do último Censo realizado em nível nacional, detalhando os dados socioeconômicos e sociais do Estado de Rondônia. ” Os conhecimentos repassados são de suma importância para um melhor planejamento e aplicação da segurança pública em defesa de nossa sociedade”, disse Braguin, agradecendo visita do Superintendente.
O superintendente Luiz Cleyton Holanda Lobato e a Assessora Amabile Casarin, foram agraciados com a Moeda Institucional da PM.
O grupo aliciava e extorquia homens de alto poder aquisitivo por meio de plataformas de relacionamento on-line
A quadrilha especializada em extorsão virtual liderada por presidiários tinha como alvo homens de alto poder aquisitivo do Distrito Federal. O grupo executava um esquema por meio de plataformas de relacionamento on-line e obrigava as vítimas a pagarem até R$ 20 mil.
Após estabelecerem contato e ganharem a confiança dos homens, os criminosos os convenciam a enviar fotografias íntimas. Em posse das imagens, iniciavam a extorsão, com ameaças de divulgar o conteúdo sensível caso não recebessem o pagamento.
As ações policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) para desarticular a facção começaram no domingo (28/4) e terminaram na quarta-feira (1º/5). Durante a Operação Vindima, os agentes cumpriram sete mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão.
As diligências ocorreram predominantemente na região de Bento Gonçalves (RS), com apoio da Polícia Civil local (PCRS).
Os líderes da organização criminosa coordenavam as extorsões de dentro de presídios, segundo as investigações, “demonstrando alto grau de organização e abuso das facilidades de comunicação dentro do sistema carcerário”.
Os integrantes do grupo criminoso devem responder pelos crimes de extorsão, lavagem de dinheiro, corrupção de menor e associação criminosa, cujas penas máximas, somadas, chegam a 28 anos de prisão.
“Identificou-se, até o momento, um total de cinco vítimas diretamente afetadas no Distrito Federal, embora se estime que o número possa ser maior, dada a natureza expansiva das plataformas usadas para os crimes”, informou a DRCC.
A Operação Vindima “foi extremamente exitosa”, segundo a delegacia, com a prisão de todos os integrantes da associação criminosa, três dos quais cumpriam pena por tráfico de drogas e um quarto era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Cozinheiro de 31 anos foi estuprado quando saía de casa para trabalhar na madrugada do último domingo (28/4) em Campinas; no interior de São Paulo
O cozinheiro de 31 anos que foi estuprado quando saía de casa para trabalhar na madrugada do último domingo (28/4) em Campinas, no interior de São Paulo, disse ao Metrópoles que decidiu expor o caso nas redes sociais para incentivar vítimas de crimes semelhantes a fazerem o mesmo. João Alexandrino da Silva afirmou esperar que o suspeito, ainda não identificado, seja punido.
Ele chegou a inclusive divulgar o vídeo do estupro (vídeo abaixo). Nas imagens registradas por uma câmera de segurança do prédio em que mora, João Alexandrino aparece saindo pelo portão do prédio para esperar um motorista de aplicativo que o levaria até o trabalho. Na calçada, um homem aguardava. A vítima disse que achou se tratar de um morador.
“Eu decidi expor o que aconteceu comigo porque não quero que mais uma pessoa saia impune. Ele tem que pagar pelo que fez. Meu objetivo era mostrar para quem já sofreu esse tipo de abuso que é preciso ter coragem para denunciar. A ideia foi incentivar essas pessoas”, diz o cozinheiro.
João Alexandrino afirma que, em um primeiro momento, teve receio de expor as imagens, diante do eventual julgamento nas redes sociais. “Eu cheguei a ficar preocupado com algum tipo de julgamento que poderiam fazer em relação a mim, mas eu não estou ligando para esse povo”, diz.
“Recebi apoio da minha família e meus amigos, é isso que importa”, complementa.João Alexandrino divulgou uma série de vídeos em seu perfil no Instagram em que diz estar traumatizado e com medo de que o crime volte a ocorrer. O rapaz afirma que está pensando em sair do bairro em que vive.“Estou pensando em me mudar desse local. Eu não estou me sentindo confortável. Toda vez que eu saio ali vem na cabeça o que aconteceu, e acho que eu preciso sair desse local e alugar outra casa”, disse.
Foto: Reprodução
“Fui comprar uma coisa ali no mercadinho e teve um cara que falou assim: ‘Você que ficou famoso porque o cara queria te estuprar?’ Eu nem liguei, nem dei bola. Vim embora correndo para casa. Como eu tô nesse trauma, nesse medo, qualquer coisa eu já fico assustado. Espero que isso passe logo de mim. Eu não aguento, não. Por enquanto só fico em casa, não estou saindo. Vou procurar um psicólogo, um terapeuta”, complementou o cozinheiro.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como estupro no 1º DP de Campinas. A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens.
Taça das Bolinhas, que pertence ao São Paulo, também está em jogo; julgamento será na Segunda Turma do STF
O STF começará a decidir neste mês quem é o campeão brasileiro de futebol de 1987 e a quem pertence a Taça das Bolinhas. Por decisão do ministro Dias Toffoli, o título é do Sport e o troféu pertence ao São Paulo, mas o Flamengo pleiteia ambos.
O julgamento será realizado de forma virtual pela 2ª Turma, de 10 a 17 de maio. Votam os ministros Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça. Independente da decisão, é provável que haja um recurso, o que levaria o caso ao plenário.
Em dezembro, Toffoli decidiu que o processo já havia sido analisado completamente pela Justiça Federal de Pernambuco, que “declarou de forma inconteste o Sport Clube Recife como o único e legítimo campeão do torneio brasileiro de futebol de 1987”.
Na época do torneio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que estava em crise financeira. Com isso, os principais times criaram a sua própria competição, a Copa União, organizada pelo Clube dos 13. Esse campeonato foi vencido pelo Flamengo. O Sport, por sua vez, conquistou a competição organizada pela CBF também em 1987.
Outra disputa que envolve o caso é pela Taça de Bolinhas, troféu criado pela Caixa para premiar o primeiro clube que vencesse o Brasileiro três vezes seguidas ou o conquistasse cinco vezes.
Caso o Flamengo fique com o título de 1987, terá sido o primeiro pentacampeão brasileiro. Porém, como até hoje a conquista é considerada como sendo do Sport, o marco de ter vencido cinco vezes o campeonato pela primeira vez é do São Paulo.
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu hoje pela soltura de Erika de Souza Vieira, que estava detida há mais de duas semanas após ser encontrada em uma agência bancária do Rio ao lado do cadáver de Paulo Roberto Braga, o “tio Paulo”, em uma cadeira de rodas, enquanto tentava sacar um empréstimo de R$ 17 mil.
A decisão de soltura veio após pedido da defesa de Erika pela revogação da prisão preventiva. A juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, determinou medidas cautelares, como o comparecimento mensal à Justiça e a proibição de ausentar-se da cidade por mais de sete dias sem autorização.
“A defesa pretende comprovar que ela [Erika] estava em estado de negação e que não houve nenhum desses crimes que ela está sendo acusada, ou seja, trazer à luz a situação dela no momento do fato. Ela fazia tratamento psicológico e psiquiátrico”, pontuou a advogada Ana Carla de Souza Correa em entrevista à Folha de S.Paulo.
“A denunciada, consciente e voluntariamente, vilipendiou o cadáver de Paulo Roberto Braga, seu tio e de quem era cuidadora, ao levá-lo à referida agência bancária e lá ter permanecido, mesmo após a sua morte, para fins de realizar o saque da ordem de pagamento supramencionada, demonstrando, assim, total desprezo e desrespeito para com o mesmo”, diz a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Além de orientar que Erika seja julgada pelos crime mencionados, o MPRJ manifestou-se contra um pedido de liberdade provisória, argumentando que Erika demonstrou desprezo pelo tio ao permanecer na agência após sua morte.
A denúncia também destacou a condição de saúde debilitada de Paulo nos dias anteriores ao ocorrido, “sendo certo que estava bastante debilitado, o que facilmente se verifica, notadamente, diante do depoimento prestado pelo médico da Unidade de Pronto Atendimento”.