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Brasil : Garimpo devastou área de quatro campos de futebol por dia em terras indígenas em 2023, afirma Greenpeace
Enviado por alexandre em 13/03/2024 09:30:13

Exploração nos territórios indígenas é ilegal. Nenhum tipo de atividade como desmatamento, queimada ou garimpo pode ser desenvolvida nestas terras que são protegidas pela legislação.


O garimpo ilegal invadiu uma área equivalente a quatro campos de futebol por dia ao longo de todo o anos de 2023 nas terras indígenas Yanomami, Kayapó e Munduruku. Os dados são do Greenpeace Brasil e foram divulgados nesta segunda-feira (11).

O levantamento foi feito por imagens do satélite Planet, observando áreas de mineração. Segundo os dados, foram abertos mais de mil hectares de áreas para garimpo nos territórios. As terras indígenas são protegidas por lei e, por isso, qualquer atividade exploratória nestas áreas considerada é ilegal.

Foto: Divulgação/Polícia Federal

O garimpo é uma das principais ameaças à vida indígena no país. O governo federal anunciou no início de 2023 uma ofensiva contra os garimpeiros, principalmente na Terra Yanomami, mas as áreas seguem vulneráveis.

A Amazônia concentra quase todo o território de garimpo do país. Segundo os dados do MapBiomas, até 2022, última atualização do relatório, 92% de toda a atividade estava na floresta.

Neste cenário, as terras indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami são os territórios indígenas com a maior concentração de garimpos.

"Cada hora que passa com os garimpeiros dentro dos territórios indígenas significa mais pessoas ameaçadas, uma porção de rio destruído e mais biodiversidade perdida. Precisamos, para já, de uma Amazônia livre de garimpo", 

afirma o porto-voz do Greenpeace Brasil, Jorge Eduardo Dantas.

Áreas devastadas pelo garimpo em 2023

TERRAS INDÍGENAS ESTADO NOVAS ÁREAS EM 2023 ACUMULADOS ATÉ 2023
Kayapó
Pará 1.019 ha
15.430 ha
Munduruku
Pará152 ha
7.094 ha
Yanomami
Roraima239 ha
3.892 ha



Fonte: Greenpeace Brasil

Kayapó 

O pior cenário está na terra indígena Kayapó, que fica no Pará. No território, foram devastados mil hectares no último ano.

Com isso, a área desmatada para a atividade ilegal chegou a 15,4 mil hectares. Segundo o Greenpeace, o garimpo está concentrado em uma área onde estão quatro aldeias.

 Yanomami

Segundo os dados do Greenpeace, foram invadidos em 2023 mais de 200 hectares na Terra Yanomami. A área tem mais de 200 vezes o tamanho do estádio do Mineirão, por exemplo.

O território, que fica em Roraima, vem sendo alvo do garimpo ilegal há anos. O governo federal mobilizou vários ministérios e prometeu ações permanentes, mas representantes indígenas e entidades dizem que os Yanomami ainda são vítimas da atividade e o garimpo seguiu avançando.

Em janeiro, o Grupo Rede Amazônica mostrou com exclusividade imagens de crianças indígenas desnutridas e entrevistas com lideranças que contaram viver sob a ameaça do garimpo que impede, inclusive a chegada de insumos e atendimentos de saúde.

O relatório mostra que em fevereiro de 2023, depois do anúncio do governo federal, houve uma queda drástica na mineração. No entanto, a atividade voltou a crescer em março.

Mundukuru 

O povo Munduruku é o mais populoso do Pará, com mais de 9,2 mil pessoas. No território, foram 152 hectares de áreas invadidas pelo garimpo.

Eles são também o território com a maior área acumulada de garimpo: até dezembro de 2023, somava 7 mil hectares, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).

Um estudo recente da Fiocurz mostrou que os indígenas da aldeia estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, resultado do garimpo.

Segundo o relatório, o ponto de atenção na região é que as áreas onde há concentração de garimpo ficam próximas a pelo menos 15 mil aldeias.  

 

Brasil : DO TAMANHO DO PÊNIS À MENSTRUAÇÃO: 7 BOBAGENS QUE MULHERES OUVEM SOBRE SEXO
Enviado por alexandre em 13/03/2024 00:47:37

Transar em pé ajuda a evitar a gravidez é mito

Muita sandice já foi feita e falada envolvendo o sempre palpitante tema do sexo. Algumas, felizmente, já foram abolidas, como a crença de que a masturbação pode levar à loucura.

 

Outras, no entanto, continuam a ser perpetuadas. E não deveriam, porque só trazem como consequência ignorância, desrespeito e repressão.

 

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Abaixo, veja alguns exemplos:

 

1. NENHUMA MULHER DEVERIA TRANSAR MENSTRUADA


Várias ameaças furadas sustentam essa besteira, como o risco de o fluxo "subir para a cabeça", o perigo de fazer mal à saúde e até a fábula sem comprovação científica de que o sangue menstrual é sujo e danoso para o homem. Bom, não existe um "compartimento exclusivo" destinado ao sangue da menstruação: ele é igualzinho ao que circula no restante do corpo. A diferença é que, como é eliminado via descamação do endométrio, contém tecido uterino. A não ser que a mulher tenha algum tipo de IST, não há risco para a saúde. O preservativo é recomendado porque o colo do útero fica mais suscetível a infecções nesse período. Desde que o casal esteja a fim, não há mal nenhum em fazer sexo durante a menstruação.

 

2. QUANTO MAIOR O PÊNIS, MAIOR O PRAZER


Embora merecesse já ter sido banida há tempos das conversas sexuais da humanidade, essa bobagem continua a ser perpetuada. Porém, não corresponde à realidade. O tamanho médio do pênis do homem brasileiro, para se ter uma ideia, é de 14cm a 16cm em ereção. Porém, sabe-se que 12cm são suficientes para proporcionar prazer. Vale lembrar que, mais do que as dimensões penianas, o que conta na hora H são as preliminares, as posições, as carícias, a pegada e a criatividade. Além do mais, pênis muito grandes acabam provocando dor, pois o movimento incessante de vaivém pode machucar o colo do útero.

 

3. TRANSAR EM PÉ EVITA GRAVIDEZ


É bom não cair nessa. Independentemente da posição, o jato ejaculatório tem velocidade suficiente para atingir o colo do útero. Mesmo que haja uma quantidade pequena de espermatozoides, se a mulher estiver no período fértil existe uma grande possibilidade de engravidar, sim. Aliás, os espermatozoides vivem de 36 a 40 horas no organismo feminino —mesmo se a garota ovular somente na manhã seguinte, por exemplo, à transa encostadinha na parede, há o risco de uma gestação.

 

4. CAMISINHA TIRA O PRAZER DO HOMEM


Essa desculpa esfarrapada que muita mulher já teve de engolir não pode mais ser levada em consideração, assim como aquela máxima machista de que "transar de camisinha é como chupar bala com papel". Ok, pode haver uma diminuição da sensibilidade, mas tirar o prazer é um enorme exagero, além de meio reducionista, não é mesmo? Afinal, será que os caras não têm prazer com as preliminares, por exemplo? Além do mais, existem mil e uma maneiras criativas e gostosas de fazer do preservativo um aliado da transa: escolher uma versão bem fina, apostar em modelos com sabor ou divertidos, aplicar lubrificantes que esquentam ou esfriam etc.

  

5. SEM ESCÂNDALO, NÃO HÁ ORGASMO


A indústria do cinema —desde as produções convencionais até as pornôs mais radicais— e até algumas obras-primas da literatura colaboraram para que se fixasse no nosso imaginário a ideia de que uma mulher, quando goza, precisa gritar, urrar, se contorcer, revirar os olhos, ouvir fogos de artifício e visualizar unicórnios. Sim, é possível realmente vivenciar orgasmos bombásticos, mas nem sempre. Existem clímax silenciosos, rápidos, que dão calor, que proporcionam só uma leve estremecida, que parecem explodir a vulva, quase imperceptíveis. Tudo depende do momento, do dia, do par, do astral da mulher. Uma mesma garota, inclusive, pode ter orgasmos diferentes com o mesmo cara. Não há regra.

 

6. HOMEM GOSTA MAIS DE SEXO DO QUE MULHER


E também não consegue "se segurar", né? E trai por "questões biológicas". Apenas não. Quanta bobagem. Mulher gosta de sexo do mesmo jeito que homem, só que a educação machista, repressora e conservadora até então dominante levou a sociedade a pensar de um modo que justificasse o comportamento do homem como "natural". Embora muita gente ainda pense assim, o fato é que também existe muita gente que nem liga e pensa e faz o que quer.

 

7. A MULHER QUE TRANSA MUITO FICA COM A VAGINA "LARGA"


Trata-se de um antigo mito que, possivelmente, surgiu com o intuito de reprimir a sexualidade feminina e amedrontar as mulheres. Não há evidência científica de que a frequência sexual ou até mesmo o tamanho dos pênis dos parceiros tenham o poder de interferir na anatomia da vagina. Ela é elástica e pode se expandir e contrair conforme a necessidade. Um bom exemplo? Um parto. 

 


 

Fonte: Uol

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Brasil : Como é a ilha que está à venda por R$ 10 milhões em Goiás
Enviado por alexandre em 13/03/2024 00:37:42


Ilha fica em Itumbiara (GO) e tem 220 mil m². Foto: Divulgação

Em Itumbiara, no sul de Goiás, uma ilha de 220 mil m² está sendo vendida por R$ 10 milhões. O território, que possui toda a sua mata virgem preservada e é cercado por água doce, e foi anunciado pelo corretor de imóveis Welerson Antunes nas redes sociais.

A ilha fica na divisa entre Goiás e Minas Gerais, em meio aos municípios de Itumbiara e Tapuciguara. A região foi formada em uma antiga fazenda, que foi desmembrada posteriormente para a criação de uma represa no local.

“Essa ilha fica dentro da represa de Itumbiara. Aquilo tudo era uma fazenda. Quando foi desapropriado para fazer a represa, o proprietário da fazenda percebeu que ali iria se formar uma ilha, porque essa ilha era a parte mais alta da fazenda, então o proprietário desmembrou esse terreno, onde hoje é a ilha da fazenda”, explica o corretor.

A Eletrobras afirma que não existem ilhas em Goiás, apenas remanescentes ilhados em reservatórios de acumulação de água para geração de energia elétrica sob a concessão da empresa. Esses territórios são propriedades particulares que pertencem à concessionária ou ao dono do terreno que manteve seu imóvel.

VEJA VÍDEO:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-como-e-a-ilha-que-esta-a-venda-por-r-10-milhoes-em-goias/

Brasil : Vice Geraldo Alckmin defende exploração de silvinita do Amazonas e conclusão da BR-319
Enviado por alexandre em 12/03/2024 00:22:03

Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços participou da 313ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa, comemorativa dos 57 anos da autarquia.


Durante a 313ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa - CAS, comemorativa dos 57 anos da autarquia, realizada no último dia 28 de fevereiro sob a presidência do Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, dois pontos sensíveis para o futuro da economia do Amazonas e da Amazônia Ocidental se destacaram: a defesa da exploração sustentável das minas de silvinita (rocha de onde se extrai o potássio, matéria prima essencial à indústria de fertilizantes) e da pavimentação da BR-319, única ligação rodoviária do Amazonas e Roraima a Porto Velho e ao resto do Brasil. 

A reunião do CAS aprovou 33 projetos industriais e de serviços, dos quais 15 de implantação, 13 de diversificação e cinco de atualização, com investimentos programados de R$ 1,2 bilhão (US$ 249 milhões) e expectativa de gerar 1.084 novos postos de trabalho diretos e faturamento da ordem de R$ 6,4 bilhões (US$ 1,3 bilhão) ao final de três anos. A primeira reunião do CAS de 2024 contou com a participação do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, do ministro de Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequena Porte, Márcio França, do governador do Amazonas, Wilson Lima, do vice-governador do Amazonas, Tadeu Silva, do senador do Amazonas Omar Aziz, do senador de Roraima Chico Rodrigues, do prefeito de Manaus, David Almeida, do vice-governador de Roraima, Edílson Lima, além de conselheiros, autoridades, parlamentares, representantes de entidades de classe e governantes da área de atuação da Autarquia. 

Segundo o governador Wilson Lima a exploração de silvinita no município de Autazes (a 111 quilômetros de Manaus) é uma das prioridades de seu mandato, sobretudo porque contribuirá para a autossuficiência do consumo de potássio no Brasil. O mineral é largamente empregado na composição do NPK - junto com nitrogênio (N) e fósforo (P) - de uso intensivo na agropecuária. O projeto, afirmou, não é apenas do Amazonas, mas tem amplo apoio das autoridades governamentais, a ponto de ganhar um capítulo à parte no Plano de Diretrizes e Estratégias para o Desenvolvimento Econômico Sustentável do Amazonas. 
Foto: Soraia Joffely/g1 Amazonas

Para o Vice Geraldo Alckmin os dois empreendimentos – um privado, para exploração de potássio, e outro público, de pavimentação da rodovia BR-319 – são sensíveis para a região amazônica, embora contem com objeções dentro do próprio governo Lula (PT), sobretudo da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos órgãos de sua alçada para controle ambiental Ibama e ICMBio. Tanto o potássio quanto a rodovia são vitais para o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidental.

"Sobre o potássio, acredito que se possa ter um bom avanço", disse Alckmin. "Potássio é mina, eu não escolho, é natureza. É fundamental para a produção de alimentos e à saúde humana com tecnologia de sustentabilidade ambiental. Estou confiante de que teremos uma boa solução, que vai gerar riqueza e trazer segurança alimentar", salientou. No tocante à BR-319, Alckmin afirmou que um grupo de trabalho foi criado pelo Ministério dos Transportes numa tentativa de conciliar pavimentação e sustentabilidade, segundo o presidente em exercício.

O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, reafirmou o compromisso do Projeto Potássio Autazes com a sustentabilidade, o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e reforçou que não haverá desmatamento de nenhuma área para a implantação fabril e exploração do minério, no município de Autazes (AM). E acrescentou que o Projeto promoverá reflorestamento na região, seguindo rígidos critérios de ESG (Environmental, social, and corporate governance), sigla de meio ambiente, social e governança, em inglês, para denominar as ações de sustentabilidade empresarial. A empresa considera que o projeto atende às demandas dos amazonenses de diversificação e interiorização econômica do modelo Zona Franca de Manaus.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (ALC EAR), do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Brasil : Pesquisa em Botânica Tropical da Universidade Federal Rural da Amazônia ganha prêmio internacional
Enviado por alexandre em 12/03/2024 00:19:57

Promovida pela Associação Internacional para Taxonomia de Plantas (IAPT), a competição anual de projetos científicos concedeu a Juliene Maciel, em 2023, o prêmio que destaca a importância da pesquisa para a área da botânica.


Com o intuito de reforçar os estudos taxonômicos na área da botânica, a doutoranda Juliene Maciel analisa e sistematiza as condições moleculares e morfológicas de espécies de plantas do gênero Bulbostylis (Cyperaceae) ocorrentes na região Neotropical.

Sob a dupla orientação do Dr. André do Santos Bragança Gil (Museu Goeldi), seu orientador desde a graduação, e da Dra. Isabel Larridon (Royal Botanic Gardens, Kew), a atual pesquisa de Juliene Maciel dá continuidade ao trabalho realizado durante o mestrado em ciências biológicas pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

As plantas do gênero Bulbostylis (Cyperaceae) são comumente encontradas em biomas tropicais como a savana e o cerrado, tem ampla distribuição pelo mundo, com ocorrências significativas no Brasil e no Pará. São plantas de pequeno porte e adaptadas, em sua maioria, a ambientes secos.

Algumas espécies do gênero Bulbostylis costumam ser associadas a benefícios em casos de disfunções no sistema urogenital e dores dentárias. Uma das principais atribuições ecológicas está relacionada a Bulbostylis paradoxa que floresce em áreas de queimadas recentes indicando um importante critério para a conservação ambiental.

Foto: Acervo do Museu Emilio Goeldi

Com o doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Botânica Tropical (PPGBot), Juliene Maciel adota procedimentos metodológicos que consistem em descrever novas espécies e extrair o DNA no Laboratório de Biologia Molecular do Museu Goeldi, localizado em seu Campus de Pesquisa.

Desafios da pesquisa 

Superar o cenário de baixo investimento em pesquisas voltadas para a biodiversidade na Região Amazônica e as lacunas no conhecimento é um desafio permanente. A desigualdade de financiamento se reflete também no desenvolvimento de trabalhos e projetos de pesquisas da região. E, por sua vez, a falta de informação científica afeta a possibilidade de sucesso das ações destinadas pelos gestores para a conservação ambiental.

Juliene Maciel pontua que a escassez de recursos pode inviabilizar, em muitos casos, a execução de etapas essenciais da própria pesquisa: 

"Um dos desafios metodológicos mais importantes ao longo da minha pesquisa é a amostragem limitada e o difícil acesso a áreas remotas aqui na Amazônia, que apresenta muitas espécies endêmicas de Bulbostylis. Realizar expedições de coleta a essas localidades acrescenta para uma reconstrução filogenética detalhada e para o incremento das coleções de herbário, porém isso demanda um grande financiamento do projeto, destacando a importância dos investimentos em pesquisa a nível regional e local".

Premiação internacional

Promovida pela Associação Internacional para Taxonomia de Plantas (IAPT), a competição anual de projetos científicos concedeu a Juliene Maciel, em 2023, o prêmio que destaca a importância da pesquisa para a área da botânica. A doutoranda foi uma das 22 pessoas selecionadas dentre as 105 concorrentes.

Juliene Maciel conta que o prêmio será utilizado para subsidiar os custos de visitas às coleções de herbários europeus, o que possibilitará obter uma boa compreensão da distribuição, dos padrões e da diversidade morfológica das espécies. E acrescenta: "Também fui contemplada com uma bolsa de doutorado sanduíche concedida pelo Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) – CAPES, que viabilizará a continuidade do estudo genético no Royal Botanic Gardens (Reino Unido) de maio a outubro de 2024."

Além da premiação concedida pela IAPT, Juliene Maciel também foi selecionada com o Bentham-Moxon Trust (2023) e NYBG Visiting Scientist Travel (2024), financiamentos para realizar a pesquisa no Royal Botanic Gardens, Kew e visitar a coleção de herbário de Nova York (The New York Botanical Garden).

Não é a primeira vez que pesquisas realizadas no PPGBot são premiadas na competição da IAPT. Em 2022, os discentes Karina Alves, Fúvio Oliveira e Rafael Gomes também foram contemplados por méritos dos seus respectivos projetos de pesquisa. Essas premiações indicam a qualidade dos trabalhos desenvolvidos no Museu Goeldi.

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