Um servidor da Aeronáutica, cuja identidade não foi revelada, foi preso em flagrante no último sábado (9) por furtar grama de uma praça recém-inaugurada em Belém, capital do Pará.
Segundo a polícia civil, o suspeito foi capturado em vídeo enquanto retirava uma quantidade de grama da Praça do Arame, no bairro da Pedreira, na noite anterior. Ele foi identificado e preso pelos agentes na manhã seguinte, conforme informações da CNN Brasil.
As imagens mostram o militar removendo partes do gramado e colocando o material no porta-malas de um veículo. Vale destacar que o carro usado na ação foi apreendido pela polícia e a grama foi recuperada. A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou ter tomado conhecimento do incidente e anunciou a abertura de um procedimento de apuração para esclarecer os fatos.
“O Comando da Aeronáutica reitera que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional”, conclui em comunicado.
Uma idosa de 76 anos foi preso na última sexta-feira (8) após ser flagrada carregando a cabeça de um cachorro dentro de uma sacola plástica na rodoviária de João Pinheiro, município no Noroeste de Minas Gerais. O registro, feito por passageiros do terminal.
Na residência da suspeita, foram encontrados cinco cachorros em condições precárias, com sinais de desnutrição e infestação de pulgas, além de estarem sem acesso a água e comida. Os animais foram resgatados e encaminhados para um abrigo na cidade.
Testemunhas relataram à polícia que já foram encontradas carcaças de animais no imóvel, levantando a suspeita de que a idosa poderia matá-los para consumo próprio. Esta hipótese, no entanto, ainda será investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Ela foi presa em flagrante por maus-tratos contra animais e conduzida ao sistema prisional. vale destacar que o maltrato a animais, independentemente de serem domésticos, domesticados ou silvestres, configura crime desde 1998, com pena de detenção de três meses a um ano.
Na última semana, ministro anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e os atos da força-tarefa da Lava Jato
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), continua tomando medidas que favorecem diretamente investigados da Operação Lava Jato. Ao longo da última semana, o magistrado anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e os atos da força-tarefa da Lava Jato contra 23 alvos de investigações ligadas ao ex-governador e atual deputado federal pelo Paraná Beto Richa (PSDB).
Nesta sexta (8), o ministro da Suprema Corte proferiu mais seis decisões similares sobre a Lava Jato e ampliou a quantidade de favorecidos com o “revogaço” para 32. Em resumo, foram beneficiadas mais seis pessoas e três empresas que tinham sido afetadas por uma apuração da Lava Jato que atingiu Richa, a Operação Integração.
Em dezembro do ano passado, Toffoli apontou manipulações, atuação ilegal e “conluio” entre Justiça e MPF para anular processos contra o deputado federal paranaense. Já entre os beneficiados desta sexta estão o ex-chefe de gabinete Beto Richa, Deonilson Roldo; o ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), Nelson Leal Júnior; além das empresas Triunfo, Econorte e Rio Tibagi.
O revogaço do ministro, porém, pode ser ainda maior, já que seis pedidos semelhantes, feitos em nome de nove pessoas, aguardam decisão de Toffoli.
Além de Richa, os despachos emitidos na terça (5) e na quinta (7) beneficiaram a esposa dele, Fernanda Vieira Richa, e o filho do casal, André Vieira Richa. As decisões também favoreceram o contador do ex-governador, Dirceu Pupo; um ex-assessor de Richa, Ricardo Rached; um suposto operador de propinas do tucano, Jorge Theodócio Atherino; e o advogado Rodrigo Tacla Duran.
Defensoria Pública pediu à PM para cancelar operação de reintegração de posse no local
A Justiça estadual de Minas Gerais negou pedido de reintegração de posse para retirar cerca de 500 famílias sem-terra que ocuparam, na última sexta-feira (8), uma fazenda no município de Lagoa Santa (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A decisão liminar, publicada por magistrado plantonista, diz que não foi comprovada a posse do território por aqueles que alegaram ser seus legítimos proprietários.
Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acusa a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais de realizar um cerco ao acampamento, limitando a entrada de pessoas e mantimentos.
– Na manhã deste sábado (9), foi permitida a entrada de água e medicamentos. No entanto, o movimento reivindica a entrada de outros suprimentos para garantir o bem estar das famílias acampadas, como lonas para a proteção do sol e da chuva e não dormir ao relento e gás para o preparo da alimentação – informou o MST.
O movimento defende que o cerco é ilegal, porque não há pedido de reintegração de posse, e desumano, por negar a entrada de insumos necessários para as famílias.
O governador Romeu Zema (Novo) ainda não se manifestou publicamente sobre essa situação.
Por outro lado, a Defensoria Pública de Minas enviou ofício à PM pedindo o cancelamento da operação e também a justificativa para a permanência da polícia no local. A Defensoria lembrou que a reintegração de posse foi rejeitada e que as pessoas que se dizem proprietárias da fazenda já buscaram seus direitos na Justiça.
– Que sejam tomadas as providências cabíveis a cargo desta Diretoria de operações [da PM], para garantir a ordem democrática, primando pela garantia do exercício do direito de ir e vir dos cidadãos acampados na Fazenda Aroeira, e, ainda, no sentido de evitar qualquer tipo de confronto desnecessário entre o poder público e os acampados – afirmou a defensora pública Ana Cláudia da Silva Alexandre Storch.
A Defensoria Pública de Minas ainda quer retaliar o estado e saber o custo para manutenção da operação na fazenda ocupada e quais as ações que deixaram de ser executadas por causa do grande efetivo mantido no local. A defensora pública Storch ainda cita uma possível criminalização de movimentos sociais que, “apesar de ser uma prática ainda existente no país, contraria a ordem jurídica democrática vigente, por ser legítimo não só o direito de manifestação, mas, a defesa dos direitos fundamentais não efetivados – completou.
Em nota, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que não tem informações sobre a situação do imóvel rural. Segundo o órgão, para a área ser considerada produtiva ou improdutiva é necessária uma vistoria para verificar a função social da terra. O Incra disse ainda que a “área ocupada não tinha demanda anterior de destinação ao programa de reforma agrária”.
Resultado aparece em levantamento divulgado pelo instituto AtlasIntel na última sexta-feira
Uma pesquisa divulgada na última sexta-feira (8) pelo instituto AtlasIntel apontou que mais brasileiros se identificam como “bolsonaristas” do que como “petistas“. O levantamento foi feito com 2.122 pessoas, entre os dias 4 e 7 de março. A margem de erro foi de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
De acordo com os dados divulgados, 32% dos entrevistados disseram que se identificam como “bolsonaristas”, enquanto que 31,2% responderam que se classificam como “petistas”. No recorte feito entre os gêneros, a maioria de apoiadores de Bolsonaro está entre os homens, com 30,8% dos entrevistados.
Em relação à renda, o maior percentual de “bolsonaristas” está entre aqueles que recebem entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, com 42,2%. Já no recorte por idade, a maioria dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está na faixa entre 35 e 44 anos, com 39,8%. No nível de escolaridade, o índice de “bolsonaristas” predomina mais entre aqueles com ensino fundamental, com 45,7%.
No recorte feito por religião, o ex-chefe do Executivo leva ampla vantagem entre os evangélicos, onde 49,6% se declaram “bolsonaristas” contra apenas 16,4% de “petistas”. No quesito social, os apoiadores de Bolsonaro aparecem na frente entre um público que poderia parecer inesperado: os beneficiários do Bolsa Família. Nesse recorte, os “bolsonaristas” são 36,4%, enquanto os petistas são 33,6%.