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Coluna Futebol : Palmeiras e Santos disputam o mesmo objetivo na última rodada do Paulistão
Enviado por alexandre em 09/03/2024 11:22:05

Apesar de classificados para a fase mata-mata do Campeonato Paulista, Palmeiras e Santos entram na última rodada disputando o mesmo objetivo: a liderança geral na tabela de classificação e, consequentemente, a oportunidade de decidir o torneio estadual em casa.

 

Com 25 pontos conquistados até o momento, o Verdão precisa de um empate simples contra o Botafogo-SP, na Arena Barueri, para assegurar o primeiro lugar.

 

O Peixe, por sua vez, precisa vencer seu duelo diante da Inter de Limeira, na Vila Belmiro, e precisa torcer por uma derrota do rival, que vai a campo no mesmo horário. 

 

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Além da combinação de resultados, o Alvinegro Praiano precisa tirar quatro gols de saldo, visto que o Palmeiras totaliza 10 de saldo, contra 6 da equipe dirigida por Fábio Carille.

 

A tendência é que ambos os treinadores — Abel Ferreira e Carille — escalem suas equipes com força máxima. Pelo lado do Palmeiras, a dúvida é quem começará na lateral-direita. Mayke é o favorito para ser o titular, mas tem a sombra de Marcos Rocha, que vive grande fase neste início de temporada.

 

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Já o Santos não terá Giuliano à disposição. O meia se recupera de uma lesão muscular sofrida justamente contra o Verdão e retornará apenas na fase eliminatória da competição. Portanto, o meio-campo do Peixe deve ser formado pela dupla João Schmidt e Diego Pituca, além de Otero, que assumiu a vaga do camisa 10.

 

Fonte:Terra

 

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Justiça em Foco : Violência doméstica: condenados não poderão prestar concurso público Foto: Reprodução Além disso, servidores da ativa condenados por violência doméstica não poderão ser promovidos por cinco anos e deverão fazer acompanhamento Pessoas condenadas por viol
Enviado por alexandre em 09/03/2024 11:21:18

Além disso, servidores da ativa condenados por violência doméstica não poderão ser promovidos por cinco anos e deverão fazer acompanhamento

Pessoas condenadas por violência doméstica terão as inscrições em concursos públicos do Distrito Federal negadas, a partir de setembro, segundo a Lei nº 7.462/2024, publicada no Diário Oficial (DODF) na quarta-feira (6/3). A norma foi promulgada pela Câmara Legislativa (CLDF), depois de a maioria dos parlamentares da Casa derrubarem o veto do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao projeto de lei aprovado que tratava do tema.

 

Além disso, nas provas objetivas dos concursos, a Lei Maria da Penha deverá ser tema de, ao menos, três questões por exame. E os aprovados em carreiras que dão direito ao porte de armas deverão participar de programa de prevenção à violência doméstica e passar por avaliação psicológica periódica, com a primeira assim que assumir o cargo.

 

A mesma lei, que entrará em vigor em seis meses, institui políticas de proteção à mulher e de igualdade de gênero no âmbito do serviço público do Distrito Federal. Ela também prevê que as escolas de governo ou similares tenham um programa educacional para tratar especialmente desse tipo de violência.

 

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Todos os servidores públicos da capital federal terão de participar da iniciativa, determinada pelo órgão ao qual pertencem, e a ausência das atividades será considerado falta, nos termos da Lei Complementar nº 840/2011.

 

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Os órgãos públicos terão, ainda, de contar com programa de acompanhamento psicológico e de proteção às mulheres agredidas e aos respectivos filhos, por meio de parceria com unidades de saúde. O acompanhamento deverá ocorrer de maneira sigilosa e com profissional especializado.A ouvidoria dos órgãos e autarquias públicos também deverão ter treinamentos, a fim de que possam receber denúncias sobre casos de violência doméstica e comunicar imediatamente às autoridades policiais. 

 

Fonte: R7

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Foto: Reprodução

Além disso, servidores da ativa condenados por violência doméstica não poderão ser promovidos por cinco anos e deverão fazer acompanhamento

Pessoas condenadas por violência doméstica terão as inscrições em concursos públicos do Distrito Federal negadas, a partir de setembro, segundo a Lei nº 7.462/2024, publicada no Diário Oficial (DODF) na quarta-feira (6/3). A norma foi promulgada pela Câmara Legislativa (CLDF), depois de a maioria dos parlamentares da Casa derrubarem o veto do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao projeto de lei aprovado que tratava do tema.

 

Além disso, nas provas objetivas dos concursos, a Lei Maria da Penha deverá ser tema de, ao menos, três questões por exame. E os aprovados em carreiras que dão direito ao porte de armas deverão participar de programa de prevenção à violência doméstica e passar por avaliação psicológica periódica, com a primeira assim que assumir o cargo.

 

A mesma lei, que entrará em vigor em seis meses, institui políticas de proteção à mulher e de igualdade de gênero no âmbito do serviço público do Distrito Federal. Ela também prevê que as escolas de governo ou similares tenham um programa educacional para tratar especialmente desse tipo de violência.

 

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Os órgãos públicos terão, ainda, de contar com programa de acompanhamento psicológico e de proteção às mulheres agredidas e aos respectivos filhos, por meio de parceria com unidades de saúde. O acompanhamento deverá ocorrer de maneira sigilosa e com profissional especializado.A ouvidoria dos órgãos e autarquias públicos também deverão ter treinamentos, a fim de que possam receber denúncias sobre casos de violência doméstica e comunicar imediatamente às autoridades policiais. 

 

Fonte: R7

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Coluna Meio Ambiente : Após frente fria, temperaturas voltam a subir em todo o Brasil; país pode ter nova onda de calor na próxima semana
Enviado por alexandre em 09/03/2024 11:20:28

Após frente fria, temperaturas voltam a subir em todo o Brasil; país pode ter nova onda de calor na próxima semana

Foto: Reprodução

Massa de ar quente que está entre o Paraguai e o norte da Argentina deve influenciar o clima nos próximos dias. Temperaturas podem chegar a 40°C em algumas regiões

Após a passagem de uma frente fria pelo Sul e Sudeste, as temperaturas voltam a subir em todo o Brasil no fim de semana. De acordo com a Climatempo, as chuvas também devem ser mais isoladas, com pancadas em algumas regiões.

 

A frente fria vinda do Sul do país causou fortes temporais em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em Minas Gerais nesta semana. Mas, de acordo com a porta-voz da Climatempo, Maria Clara Sassaki, o sistema já se afastou do país.

 

"A chuva vai dar uma trégua pelo Brasil nos próximos dias. E, com menos chuva, a temperatura tem mais liberdade para subir", comenta a meteorologista.

 

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Os modelos de precipitação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que um volume baixo de chuvas deve ser registrado no Brasil nos próximos dias. A meteorologista ainda acrescenta que as chuvas devem vir em forma de pancadas, algo característico do verão.

 

Com a diminuição no volume de chuvas prevista, o nível do Rio Acre, que atingiu marcas históricas nos últimos dias, deve começar a baixar lentamente.

 

Com a elevação gradual das temperaturas ao longo do fim de semana, o país pode ter uma nova onda de calor na próxima semana.

 

De acordo com a Climatempo, uma massa de ar quente ganha força entre o Paraguai e o norte da Argentina. Combinado a uma área de alta pressão, o calor deve se manter sobre a região por uma sequência de dias. O sistema dificulta a formação de nuvens carregadas e mantém o ar seco e em gradual aquecimento.

 

A previsão indica que essa massa de ar quente deve se expandir para a região Sul, Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo. Essas regiões devem ter calor intenso até sexta-feira (15).

 

As maiores temperaturas devem ser registradas no oeste da região Sul, sudoeste do Mato Grosso do Sul e o oeste de São Paulo. Nesses locais, pode ser registrada a terceira onda de calor do ano.

 

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A meteorologista Maria Clara Sassaki comenta que, em algumas regiões, os termômetros podem chegar a máximas perto dos 40°C. Ela também afirma que o ápice da onda de calor deve acontecer entre quarta (13) e quinta (14). 

 

Fonte: G1

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Mundo tem o 9º mês consecutivo de recorde de calor e temperatura nos oceanos é a mais alta já registrada

Foto: Reprodução

Dados do observatório europeu Copernicus mostram que fevereiro de 2024 foi o fevereiro mais quente já registrado globalmente com uma temperatura média de 13,54°C. Nos mares, o calor na superfície do mar atingiu um novo máximo absoluto de 21,09°C no final

Fevereiro de 2024 marcou o nono mês consecutivo de recordes de calor na Terra, anunciaram cientistas do observatório europeu Copernicus na quinta-feira (7). O dado considera a temperatura média do ar. Mas além das medições na atmosfera, os cientistas também verificaram recordes no oceano.

 

Desde junho de 2023, temos registrado um mês mais quente a cada novo período. Um dado preocupante que ilustra claramente que vivemos uma emergência climática, ou uma "era de fervura global", como definiu secretário-geral da ONU, António Guterres.

 

Fevereiro junta-se à longa série de recordes dos últimos meses. Por mais notável que isto possa parecer, não é realmente surpreendente, uma vez que o aquecimento contínuo do sistema climático conduz inevitavelmente a novos extremos de temperatura. — Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).

 

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Ainda de acordo com o observatório, fevereiro de 2024 foi o fevereiro mais quente já registrado globalmente porque teve uma temperatura média do ar de superfície de 13,54°C, o que equivale a 0,81°C acima da média de fevereiro de 1991-2020 e 0,12°C acima do recorde anterior, em fevereiro de 2016.

 

Além disso, a temperatura média global nos últimos doze meses (março de 2023 - fevereiro de 2024) é a mais alta já registrada, 0,68°C acima da média de 1991-2020 e 1,56°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.

 

RECORDES NO OCEANO


Nos mares, a situação também é preocupante. Também segundo o observatório europeu, a temperatura média da superfície do mar global para fevereiro atingiu 21,06°C, um recorde quando comparado com qualquer mês do conjunto de dados do Copernicus.

 

O número ficou acima do recorde anterior de agosto de 2023 (20,98°C).

 

Fora isso, a temperatura média diária da superfície do mar global atingiu um novo máximo absoluto de 21,09°C no final do mês.

 

Anomalia na temperatura do ar à superfície em fevereiro de 2024. — Foto: Copernicus Climate Change Service/ECMWF

 

"O clima responde às concentrações reais de gases com efeito de estufa na atmosfera, pelo que, a menos que consigamos estabilizá-los, enfrentaremos inevitavelmente novos recordes de temperatura global e as suas consequências”, acrescentou Buontempo.

 

LISTA DE RECORDES


A marca de temperatura de fevereiro se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

 

Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.


Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e agora fevereiro.


Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final de 2023.


E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.

 

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Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C. 

 

Fonte: G1

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Coluna Você Sabia? : Egípcios fizeram o 1º registro de ano bissexto da história
Enviado por alexandre em 09/03/2024 11:18:59

A cada quatro anos, nós temos em nosso calendário a ocorrência de um ano bissexto, com a adição de um dia no mês de fevereiro — assim como observado neste ano de 2024. Mas você sabia que essa adaptação presente no calendário moderno, na verdade, é bastante antiga?

 

Não é surpresa que os antigos egípcios tinham uma relação bastante próxima com o Rio Nilo. E para que essa descoberta envolvendo a duração total do ano ocorresse, eles tiveram de recorrer à observação nas alterações da cheia do rio e do aparecimento da estrela Sirius no solstício.

 

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EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS PELOS EGÍPCIOS

 

(Fonte: Getty Images/Reprodução)

 

Tudo isso porque, naquela região do planeta, esse astro não fica visível durante 70 dias. E após esse período, ele volta a aparecer logo que amanhece.

 

Esse "reaparecimento" de Sirius no solstício, então, serviu de marco. Assim, ao analisar o período que levava para a estrela reaparecer nos anos seguintes, foi constatada a necessidade de incluir um quarto de ano de alguma maneira.

 

Isso considerando, é claro, o problema que se formaria no caso de não haver um ajuste no longo prazo. Embora os egípcios julgassem estar sincronizados com o sol e utilizassem o calendário de 365 dias, com a adição de mais um dia a cada quatro anos, seria possível manter-se, portanto, mais alinhado com o movimento de translação da Terra.

 

O PRIMEIRO REGISTRO DE ANO BISSEXTO DA HISTÓRIA

 

(Fonte: Wikimedia/Reprodução)

 

Dada a necessidade constatada naquele período, o Decreto de Canopus fornece a primeira evidência da adoção do ano bissexto entre os egípcios. Escrito em hieróglifos e com tradução para o grego, esse texto disposto numa placa de pedra mostra como essa antiga civilização estava ciente da necessidade de incluir um ano bissexto há nada menos que 2.262 anos.

 

O Decreto de Canopus apresenta claras instruções que dizem respeito ao calendário, evidenciando o expressivo conhecimento que os egípcios tinham sobre a astronomia. A inserção do ano bissexto, conforme o próprio texto aponta, visava evitar que o calendário ficasse em desacordo com a respectiva estação do ano.

 

Esse antigo registro foi encontrado em 1866 quando alemães visitavam a cidade de Tanis. Fruto da iniciativa do Faraó Ptolomeu III que, além de abordar outros assuntos, como impostos e a manutenção da paz, estabelece que esse novo dia seria celebrado com um grande festival para honrar aos deuses.

 

APLICAÇÃO DO DECRETO DE CANOPUS

 

(Fonte: Getty Images/Reprodução)

Fotos:Reprodução

 

Nessa tentativa de promover a alteração no calendário, o Decreto de Canopus teve várias cópias espalhadas durante a antiguidade, e algumas delas se preservaram até os tempos atuais. A encontrada na cidade de Tanis, mencionada anteriormente, está no Museu Egípcio do Cairo.

 

Mas também há um detalhe curioso: apesar desse trabalho, a instrução de Ptolomeu III não perdurou e o novo calendário proposto não foi levado adiante, por motivos que desconhecemos atualmente.

 

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Isso foi constatado quando ocorreu a invasão dos romanos ao Egito, em 30 a.C., e o calendário vigente nesse período era, novamente, o de 365 dias. Foi questão de tempo para o Imperador Augusto, sucessor de Júlio César, impor a vigência do calendário juliano e restabelecer o ano bissexto no Egito. 

 

Fonte:Mega Curioso

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Ciência & Tecnologia : Cientistas identificam 'interruptor' genético da ansiedade; entenda
Enviado por alexandre em 09/03/2024 11:18:10

Pesquisadores descobriram região do DNA que ativa gene ligado a um aumento dos sintomas ansiosos

Pesquisadores da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, identificaram uma região do DNA humano que exerce um papel no controle da ansiedade. Num trabalho com camundongos, a área atuou como uma espécie de interruptor que ativa genes específicos no cérebro associados à resposta fisiológica. A descoberta foi detalhada num estudo publicado nesta sexta-feira na revista científica Molecular Psychiatry, do grupo Nature.

 

Os cientistas esperam que os achados levem a novas pesquisas sobre a região para encontrar maneiras de utilizá-la em alvos terapêuticos e desenvolver novas, e idealmente mais eficazes, alternativas para o tratamento do transtorno de ansiedade. É o que diz o professor de Genética da universidade, responsável pelo estudo, Alasdair Mackenzie.

 

Ele explica que tradicionalmente a parte do DNA chamada de exoma, composta pelos genes que expressam de fato proteínas, é a que tem sido alvo de estudos. Porém, com o desenvolvimento de novas técnicas e pesquisas, os cientistas observaram que as regiões “de fora”, antes tidas como lixo genético, têm funções importantes, como a de regular a própria atuação do exoma.

 

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"Já sabemos que 95% das diferenças genéticas associadas a doenças são encontradas fora dos genes codificadores de proteínas. Essa parte do genoma, conhecida como "genoma não codificante", não foi bem explorada porque antes não tínhamos as ferramentas para isso. Mas hoje sabemos que o genoma não codificante contém informações na forma de interruptores de genes que informam aos genes onde e quando devem ser ativados. Isso é importante, pois os genes precisam ser ativados nas células certas e nos momentos certos para garantir uma boa saúde e, quando não são ativados corretamente, podem contribuir para doenças”, diz Mackenzie, em comunicado.

 

A equipe do cientista utiliza técnicas avançadas para estudar essa região “não codificante”, com foco em doenças como ansiedade, dependência e obesidade. Para isso, aplicam uma ferramenta chamada CRISPR, conhecida como “tesoura genética”, que consegue fazer edições precisas no DNA de qualquer ser vivo.

 

Os pesquisadores já reconheceram uma série desses “interruptores” e identificaram que muitos permaneceram praticamente inalterados por centenas de milhões de anos, e podem ser encontrados tanto em humanos quanto em camundongos. "Nossa abordagem única é usar o CRISPR para excluir esses interruptores conservados em camundongos e, em seguida, estudar seu papel no humor, na ingestão de alimentos e na preferência por álcool”, diz Mackenzie.

 

No novo estudo com a ansiedade, eles utilizaram a tesoura para deletar uma área específica do genoma chamada BE5.1, que controla o gene BDNF, que já foi associado anteriormente à ansiedade. Eles observaram que, sem o “interruptor”, os níveis do problema aumentaram nos camundongos estudados, evidenciando a importância da região para ativar os sintomas ansiosos.

 

Em trabalhos anteriores, a equipe da Universidade de Aberdeen identificou outras áreas do genoma que, quando excluídas pela técnica CRISPR, fizeram o contrário, levaram a uma redução dos sinais de ansiedade. Andrew McEwan, pesquisador da instituição que também participou do estudo, destaca que esse tipo de estudo é cada vez mais importante para compreender os mecanismos de doenças complexas, como o transtorno de ansiedade, e futuramente desenvolver novas terapias.

 

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"Para entender a base das doenças humanas complexas, que incluem doenças mentais e outras condições como obesidade, depressão e dependência, é tão importante entender os mecanismos que garantem a produção adequada de proteínas nas células certas quanto entender as próprias proteínas. Isso só será alcançado se compreendermos melhor o genoma não codificante na saúde e na doença e a função e o papel dos milhares de interruptores de genes enigmáticos que se escondem em suas profundezas”, diz. 

 

Fonte: O Globo

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