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Justiça : Delegado acusado de estuprar miss trans vira réu em Goiânia
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:28:17


Jade Fernandes, ex-miss trans, e o delegado Kleyton Manoel. Foto: reprodução

O delegado Kleyton Manoel Dias virou réu da Justiça de Goiás após ser acusado de estuprar a modelo e miss trans Jade Fernandes, de 23 anos, ao saírem de uma boate em Goiânia. Além do estupro, ele também é acusado de dirigir embriagado, segundo a TV Anhanguera.

O juiz Liciomar Fernandes da Silva determinou medidas cautelares que incluem a entrega do passaporte, comparecimento mensal ao juízo, proibição de ausentar-se da comarca por mais de cinco dias sem autorização, além da proibição de contato com testemunhas e a vítima, mantendo uma distância mínima de 200 metros.

Atualmente titular do 2º Distrito Policial de Goiânia, Kleyton deve ser afastado do cargo conforme a decisão judicial. Seus advogados têm dez dias para apresentar defesa à Justiça.

O crime ocorreu após uma festa de aniversário, onde Jade, o delegado e outra mulher decidiram ir para outro local. No trajeto, o delegado teria forçado Jade a praticar sexo com ele, mesmo diante de suas negativas. Segundo a vítima, o estupro aconteceu no porta-malas do carro do delegado, que a deixou em casa após o crime.

Justiça : Robinho deve ser preso no Brasil por estupro, dizem ministros do STJ
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:26:01


O ex-jogador Robinho foi condenado por estupro na Itália. Foto: Reprodução

Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) avalia expedir uma ordem de prisão contra o ex-jogador Robinho por estupro. Ele foi condenado em 2017 pela Justiça italiana, que pede que o Brasil homologue a sentença no país e determinem que ele cumpra pena no país.

O julgamento do caso ocorre no próximo dia 20 e será realizado na Corte Especial do STJ. Ministros do colegiado afirmam à coluna de Carolina Brígido no UOL que a tendência é que o tribunal aceite o pedido da Justiça italiana e valide o cumprimento da pena de Robinho no Brasil.

Magistrados acreditam que terão maioria de votos para determinar a prisão do ex-atleta. A ordem para prendê-lo pode ocorrer diretamente por determinação do STJ ou por determinação para que um juiz de primeira instância expeça o mandado de prisão.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por participar de estupro coletivo contra uma vítima que relata estar embriagada durante o abuso. Ele voltou ao Brasil em 2020 para fugir da Justiça italiana, que pede o cumprimento da pena no país já que a legislação não permite extradição de brasileiros natos.

Ciência & Tecnologia : Por que reproduzir o corpo humano ainda é uma barreira para ferramentas de IA? Confira
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:23:01

Olhar mais atento evidencia imprecisões nas imagens feitas por inteligência artificial. Em alguns casos, falhas são grotescas

A imagem do Papa usando um casaco puffer branco, criada por inteligência artificial (IA), fez muita gente acreditar que o líder do Vaticano havia saído às ruas com um vestuário nada comum para um Pontífice. Em outro exemplo conhecido, o ex-presidente americano Donald Trump aparece preso. Mas passado o choque inicial, um olhar mais atento evidencia falhas que em alguns casos significam erros grotescos.

 

As mesmas ferramentas capazes de reproduzir com doses de hiper-realismo cenas do cotidiano ou de transformar em imagens visões de futuro deixam a desejar na reprodução do corpo humano. As mãos nos dois exemplos citados aparecem distorcidas. No caso do Papa, os dedos da mão direita se fundem a um objeto. Na imagem de Trump, um dos policiais que o prendia só tinha quatro dedos.

 

Não são apenas as mãos. Apesar de todo o avanço da IA generativa, pés, dentes e outras partes da anatomia parecem ser a barreira mais visível destas ferramentas, em um sinal de que capturar nuances ainda pode ser um desafio para os algoritmos. Em alguns casos, essas falhas são o único ponto que permite distinguir um conteúdo falso do verdadeiro.

 

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Mas por que a inteligência artificial ainda tem dificuldade em reproduzir partes do corpo humano? A explicação vai além das telas e da capacidade computacional destas ferramentas digitais. Os próprios artistas sempre tiveram dificuldade em desenhar partes do corpo humano.

 

Algo que é comum entre estudantes de Artes Visuais, explica Lícius Bossolan, artista visual e professor do curso de Pintura da Escola de Belas Artes da UFRJ. Para lidar com esse desafio, os alunos partem do método de observação, como na disciplina Desenho Anatômico, em que analisam como tal músculo ou articulação funciona antes do início de um desenho.


Em seguida, lançam mão da capacidade de abstração frente ao objeto e da técnica de simplificação das formas, puxando para elementos geométricos:

 

— A complexidade maior é o entendimento dos movimentos. Os movimentos da mão, por exemplo, são bastante ricos. São várias articulações — diz Bossolan.

 

Expectativa x realidade: Evento para crianças anunciado com imagens feitas com IA vira caso de polícia na Escócia
Além da sua anatomia mais complexa, há muitos ângulos possíveis de representação que precisam ser compreendidos: elas podem aparecer abertas, fechadas, segurando objetos, acenando ou apontando para alguém, por exemplo. Em alguns casos, a mão pode também estar escondida ou só aparecer alguns dedos.

 

Quando esse desafio de representação migra para os sistemas digitais, há uma dificuldade ainda maior uma vez que o aprendizado da inteligência artificial depende das informações que foram inseridas em seus bancos de dados, lembra Diogo Cortiz, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP):

 

— O principal calcanhar de aquiles é a variedade que a IA tem que pensar na hora de criar a imagem. A inteligência artificial não conhece a realidade como conhecemos. Ela vai tentar recriar uma mão com base no que ela tem de informação em seu banco de dados, que muitas vezes está desfocado, embaçado ou em várias posições diferentes. Isso pode fazer a IA se perder.

 

Imagine um sistema de IA treinado com milhões de imagens, nas quais todas as pessoas usavam sapatos fechados, e o usuário pede a imagem de um indivíduo com chinelos?

 

Esse é o exemplo que ilustra bem as chances de um resultado não ser satisfatório via IA, resume Arthur Igreja, especialista em inovação e tecnologia:

 

O que foi informado ao sistema: imagem hiper-realista retrata um homem tirando uma selfie com os amigos em um cinema lotado. As pessoas assistem a uma comédia e riem muito — Foto: Imagem gerada por Midjourney

Foto: Reprodução

 

— Outro fator é que os modelos aprendem por reforço positivo ou negativo dos usuários. Ou seja, se a imagem solicitada for em uma situação não usual, até que não seja pedido para refazê-la, a IA não terá entendimento. Isso aumenta por consequência a chance de entregar algo estranho.

 

A multiplicação de falhas na representação de partes do corpo, em especial de mãos, pés e dentes, é um desafio para as empresas de inteligência artificial (IA). Mas será que, em um futuro breve, os sistemas já estarão treinados para superar esse entrave? Especialistas avaliam que isso já está muito perto de acontecer e é questão de poucos meses.


Um porta-voz da Stability AI, empresa de IA generativa de código aberto, afirmou ao BuzzFeed no ano passado que, dentro dos conjuntos de dados de IA, as imagens humanas exibem as mãos de forma menos visível que os rostos.


As mãos tendem a ser menores nas imagens que alimentam as ferramentes, pois são raramente expostas em formatos grandes, o que ajudaria a explicar a dificuldade dos sistemas. Procuradas pelo GLOBO, empresas de IA não comentaram.

 

Representar corretamente a anatomia humana é uma curva de aprendizado para a calibragem de conteúdos gerados por IA, diz o especialista em inovação e tecnologia Arthur Igreja. A tendência é que haja um “refino”, pois é do interesse das empresas que desenvolvem a tecnologia. Quando a fase for superada, será ainda mais premente a discussão sobre identificação de imagens geradas por IA para evitar desinformação.

 

— Vamos avançar em como identificar e “taguear” imagens geradas por IA. A partir do momento que a semelhança se torne tal que fique muito difícil para um grande número de pessoas distinguir, e falta pouco para isso, será importante saber o que é uma foto, um acontecimento e o que é gerado por IA. Caso contrário, as pessoas vão formar opiniões a partir disso — destaca Igreja.

 

Já existem na web algoritmos de código aberto que são sistemas de restauração. São capazes de restaurar imagens de baixa qualidade e transformá-las em alta qualidade, eliminando desfoques e distorções, como o GFPGAN (Generative Facial Prior-Generative Adversarial Network) e o CodeFormer.

 

Embora o foco seja a otimização de imagens reais, servem para aprimorar imagens sintéticas, mas são mais voltados a quem tem habilidade com programação.

 

Muitas plataformas já estudam formas de criar algum tipo de marca-d’água via criptografia para identificar conteúdos criados por IA. Um exemplo é o SynthID, em versão beta do Google Cloud. A ideia é que o marcador não seja visível ao olho humano, mas detectável para identificação pelas máquinas — e, quem sabe, ser lido pelas redes sociais. Assim, caso um conteúdo tenha sido criado artificialmente, uma plataforma poderia informar o usuário sobre sua autenticidade. Mas a alternativa está longe de resolver o problema.


Em primeiro lugar, seria necessário algum tipo de operação integrada entre plataformas para permitir este tipo de marca-d’água. Depois, muitas plataformas de IA generativa de código aberto (como Midjourney e Sora, da OpenAI) têm regras próprias.

 

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— É um jogo de gato e rato — resume Diogo Cortiz, professor da PUC-SP nas áreas de comunicação e ciências exatas.

 

Fonte: O Globo

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Coluna Futebol : Neymar promove campeonato de pôquer com inscrição de R$ 10 mil
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:21:16

Ainda tratando da lesão no joelho, jogador compartilhou um registro do evento, realizado em São Paulo

O atacante Neymar, do Al-Hilal, retornou ao Brasil para promover um evento de pôquer com o seu nome. O jogador publicou nessa terça-feira (5/3), em seu Instagram, um registro do último dia do Brazilian Series of Poker, que foi realizado em um hotel em São Paulo.

 

Neymar, no entanto, teve um evento particular dentro da etapa na capital paulista. As incrições para o Brazilian Series of Poker giravam em torno dos R$10 mil.

 

O jogador possui uma estreita relação com o jogo. Ele é patrocinado e embaixador de uma plataforma online de poker. Além disso, a modalidade foi tema de seu aniversário de 32 anos, festa celebrada em fevereiro deste ano.

 

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Ele também já realizou alguns torneios em sua mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Em um dos eventos, Neymar chegou a faturar R$ 144 mil em premiação.

 

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O atacante do Al-Hilal segue em processo de recuperação. Ele passou por cirurgia após uma lesão em outubro, durante partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Neymar acabou rompendo o ligamento cruzado anterior e o menisco durante a partida contra o Uruguai. 

 

Fonte: Uol

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Coluna Meio Ambiente : Apoiada pelo Governo do Amazonas, pesquisa avalia a qualidade de ambientes aquáticos da Amazônia
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:20:25

O estudo amparado pela Fapeam investiga os impactos nos peixes e tartarugas de igarapés urbanos e unidades de conservação

Com o objetivo de avaliar a saúde de peixes e tartarugas em ambientes aquáticos da Amazônia, projeto apoiado pelo Governo do Amazonas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), analisa por meio do biomonitoramento o efeito da ação do homem em três igarapés urbanos da cidade de Manaus e em Unidades de Conservação (UCs). A pesquisa faz parte do Programa Universal Amazonas, edital n° 006/2019.

 

Intitulado “Biomonitoramento de ambientes aquáticos da Amazônia: abordagem com biomarcadores de exposição e efeito”, o estudo é coordenado pela pesquisadora Fabíola Domingos Moreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

 

Pesquisadora na área de Ecotoxicologia, a ciência que estuda os impactos ambientais causados por substâncias químicas naturais ou artificiais em organismos vivos, Fabíola Moreira explica que o biomonitoramento permite investigar a saúde do meio ambiente através da avaliação dos organismos aquáticos que ali vivem. Ela revela que o estudo pode ajudar a compreender quais serão as consequências para a pesca e para a saúde humana na região amazônica.

 

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“Trabalhamos em três vertentes. A avaliação da saúde de tartarugas em unidades de conservação, a avaliação da saúde de peixes expostos a água de igarapés urbanos de Manaus e a avaliação das concentrações de alguns metais em peixes coletados dentro e fora de unidades de conservação da Amazônia”, explicou.

 

As pesquisas foram realizadas nos igarapés localizados no Conjunto Nova República; na Universidade Federal do Amazonas (Ufam); no Inpa Campus III; bem como no Lago Catalão em Manaus; na Reserva Biológica do Abufari (REBIO-AB), em Tapauá (distante a 449 quilômetros da capital); e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus (RDS-PP), que abrange os municípios de Anori e Beruri (respectivamente, a 195 e 173 quilômetros de Manaus), e de Tapauá.

 

Entre as espécies analisadas estão o tracajá e peixes, como bodó, aracu e peixe-cachorro. Além disso, foi selecionada uma espécie representativa dos ambientes de Igarapé, o acará. A pesquisa indicou ainda os impactos negativos da poluição urbana sobre esse tipo de peixe.“Observamos respostas bioquímicas, genotóxicas e teciduais muito mais intensas nos peixes expostos aos igarapés urbanos do que nos peixes do igarapé íntegro, indicando alterações na qualidade de vida desses animais”, destacou a cientista.

 

 

Ao identificar que os tracajás examinados na RDS Piagaçu-Purus estão em boas condições de saúde, a pesquisadora avalia que isso é resultado da qualidade da água. O estudo detectou que, de acordo com a legislação vigente (Anvisa, Portaria nº 685, 1998), a maioria dos metais (cromo, níquel, cobre, zinco e ferro) verificados nas espécies de peixes coletadas na RDS Piagaçu-Purus e Lago Catalão estão dentro dos limites apropriados para consumo humano.

 

Mas a pesquisadora Fabíola Moreira ressalta a importância da realização de pesquisas aprofundadas, no caso de excesso de metais pesados. Em laboratório, as informações reunidas foram trabalhadas de forma interdisciplinar, relacionando conhecimentos de áreas como: biologia, histologia, bioquímica, genética e química ambiental.

 

E explica que segundo estudos prévios realizados no Inpa, a diferente distribuição de peixes nos igarapés urbanos de Manaus tem se dado pelo alto grau de impacto causado pela poluição, pelas alterações climáticas e pela urbanização. “A urbanização é necessária e inevitável. No entanto, pode e deve ser feita conciliando e respeitando as características originais dos ambientes”, argumentou.

 

Ela defende que os efluentes gerados (resíduos provenientes das atividades humanas) no dia a dia e nas atividades industriais precisam ser coletados, tratados e descartados adequadamente. Para isso, é necessário conscientizar a população e implementar programas de reutilização e reciclagem de forma efetiva.

 

Fotos: Reprodução

 

“Nosso estudo demonstra a importância da utilização de biomarcadores. Os resultados podem ser úteis para reverter a atual situação de igarapés impactados pela urbanização na cidade de Manaus antes que consequências ecológicas mais severas sejam observadas”, alertou.Com a intenção de promover mudanças positivas, a ideia é disponibilizar os resultados do projeto ao Programa Monitora, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para composição de um banco de dados com informações que auxiliem no manejo e conservação de peixes e tartarugas nas Unidades de Conservação avaliadas na pesquisa. A expectativa é que a longo prazo, os resultados da pesquisa também possibilitem a implementação de políticas públicas que valorizem a importância dos ambientes aquáticos da Amazônia.

 

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PROGRAMA UNIVERSAL AMAZONAS 

 

Por meio do Programa, a Fapeam visa financiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, ou de transferência tecnológica, em todas as áreas do conhecimento, que representem contribuição significativa para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Amazonas em instituição de pesquisa ou ensino superior ou centro de pesquisa, públicos ou privados, sem fins lucrativos, com sede ou unidade permanente no Estado do Amazonas.

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