Um trecho de um encontro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Barra da Tijuca, ocorrido há cerca de três semanas, repercutiu nas redes sociais nesta segunda-feira (4). Nele, uma fala da presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Rio de Janeiro (TJD), Renata Mansur chamou a atenção.
O objetivo da reunião, cuja íntegra está disponível no canal do YouTube da ESA Barra (Escola Superior da Advocacia), era discutir “Operações Policiais – A violência que a polícia enfrenta nas áreas conflagradas e suas dificuldades”. A advogada decidiu falar sobre Direitos Humanos, mas afirmou que, na sua opinião, eles só são válidos para “humanos direitos”.
“Eu costumo dizer que Direitos Humanos é para humano direito. Quando eu ouço determinadas falas da OAB, e eu vou falar em nome da OAB, em especial da Comissão de Direitos Humanos, eu me sinto envergonhada. A verdade é essa, me sinto envergonhada. A missão da nossa Comissão de Direitos Humanos é pra humano direito. É o que eu costumo dizer sempre”, pontuou.
Mansur completou: “A gente tem que ter um olhar pra humano direito. Os policiais é que são os humanos direitos desse contexto. A nossa fala é muito mais proativa, no sentido de unir forças com a nossa Comissão de Segurança Pública e o Legislativo, pra que a gente mude esse cenário”. Ainda em seu discurso, ela defendeu que a segurança pública saia “das mãos dos políticos” e seja entregue à uma “comissão competente tecnicamente”.
Em julho de 2021, Renata Mansur foi indiciada pela Polícia Civil por estelionato e associação criminosa. A presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Rio de Janeiro se tornou suspeita de ter falsificado documentos para beneficiar Jaqueline de Assis.
Assis, de acordo com as informações da época, planejava ficar sozinha com a herança milionária dos pais, Otto Francisco de Assis e Zenira Gonçalves de Assis, que incluía hotéis em pontos valorizados do Rio de Baixada Fluminense, além de imóveis de luxo.
Por um pedido do Ministério Público, a Polícia Civil começou a investigar Jaqueline e descobriu que ela fraudou documentos da mãe. Na rede de colaboradores, estaria Renata Mansur, que teria ajudado a falsificar documentos para obter vantagem ilícita na venda dos imóveis.
Jaqueline conseguiu negociar um dos hotéis da família em Duque de Caxias por R$ 6 milhões. Desse total, um valor em torno de R$ 400 mil teria sido embolsado pela presidente do TJD.
No fim de 2022, em declaração dada à revista Piauí, Renata Mansur pontuou: “Estou absolutamente tranquila em relação à minha conduta nesse caso e confiante de que o Ministério Público vai arquivar esse caso”.
No desenrolar do julgamento referente ao porte de drogas para uso pessoal, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, enfatizou que a corte irá decidir sobre a quantidade de substância considerada para porte ou tráfico, não sobre a penalidade imposta.
Barroso ressaltou que o Congresso já optou por não aplicar pena de prisão para usuários, o que, segundo ele, evidencia uma decisão acertada. Ele destacou que não se trata de descriminalização, mas sim de estabelecer critérios uniformes para distinguir entre usuários e traficantes. “Primeira coisa que eu espero é que a notícia seja dada de forma correta. Não há descriminalização de coisa alguma”, pontuou.
Durante um evento na Faculdade de Direito da PUC-SP, Barroso lamentou a atual situação em que as forças policiais têm o poder discricionário de determinar a classificação de um indivíduo encontrado com drogas, identificando-o como usuário ou traficante. Ele criticou a disparidade de tratamento baseada em critérios como localidade e classe social.
A declaração do ministro antecede a retomada do julgamento, agendada para quarta-feira (6) no STF, onde se discutirá o porte de drogas para uso pessoal.
O objetivo do Supremo, conforme Barroso, é estabelecer uma norma abrangente e evitar a subjetividade na definição aplicada pelos policiais durante as prisões. O foco está em evitar injustiças e discriminações entre os indivíduos.
“Como ela não está na lei, quem faz essa definição é a polícia. E o que se verifica é que há um critério extremamente discriminatório. Dependendo do bairro, de classe média alta ou de periferia, a mesma quantidade recebe um tratamento diferente”, lembrou, segundo a Folha de S.Paulo.
Iniciado em 2015, o julgamento foi marcado por interrupções e voltou à pauta da corte em agosto do ano passado. No entanto, foi novamente suspenso devido a um pedido de vista do ministro André Mendonça, que será o primeiro a votar na retomada.
A ação em questão busca declarar a inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas, que criminaliza a aquisição, posse e transporte de entorpecentes para uso pessoal, prevendo penas como prestação de serviços à comunidade.
Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Rosa Weber e Alexandre de Moraes votaram a favor da inconstitucionalidade desse artigo. A única divergência parcial ocorreu com o ministro Cristiano Zanin, que propõe que a conduta não seja descriminalizada, mas que usuários flagrados com até 25g de maconha não sejam presos. No entanto, não houve deliberação quanto a outras substâncias ilícitas.
Durante uma palestra na PUC-SP nesta segunda-feira (4), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ressaltou os riscos democráticos decorrentes da disseminação em massa da desinformação, especialmente através do uso da inteligência artificial.
O magistrado alertou sobre os perigos das “deepfakes” e abordou um incidente envolvendo o ex-ministro José Dirceu (PT), esclarecendo, em tom descontraído, que não foi vítima de chantagem por parte do mesmo.
“Nós somos ensinados a acreditar naquilo que vemos e ouvimos. O dia que não pudermos mais acreditar, a liberdade de expressão terá perdido o sentido. O deepfake vai tornar a vida pior ainda do que já é nesse mundo da desinformação”, alertou, de acordo com o jornal O Globo.
Barroso acrescentou: “Para quem tiver dúvida, eu não sou chantageado pelo ministro José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula) e por uma orgia de que participamos em Cuba. Embora haja milhares de acessos a essa informação na rede social. Eu queria dizer que nunca fui a Cuba. Não tenho relações com o ministro e não sou dado a orgias”.
Além disso, o presidente do Supremo Tribunal Federal abordou a questão da politização das Forças Armadas, classificando-a como “dramática” para a democracia brasileira. Ele criticou o comportamento das Forças Armadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde, segundo ele, foram influenciadas por más lideranças a levantar falsas suspeitas sobre o processo eleitoral de 2022.
“Desde 1988, as Forças Armadas tiveram um comportamento exemplar no Brasil, de não ingerência ou interferência, de cumprir suas missões constitucionais (…) Porém, foram manipulados e arremessados na política por más lideranças. Fizeram um papelão no TSE”, reclamou.
Barroso concluiu: “Convidados para ajudar na segurança e dar transparência, (os militares) foram induzidos a ficarem levantando suspeitas falsas. Quando a lealdade é um valor que se ensina nas Forças Armadas”.
Prepare-se, pois você vai se derreter pela mais nova modelo do Bella da Semana. Carla Kiister foi finalista do concurso Miss Paraná, tem 21 aninhos, é sagitariana e sensação entre diversas grifes de moda para as quais faz campanha.
Muito profissional, ela disse que fotografar nua foi tranquilo e nos revelou que para se manter em forma vai à academia e pratica boxe. Entre seus segredos, ela nos conta que adora dormir de conchinha e projeta para o futuro estabilidade financeira e um gordinho ao seu lado. E aí, quem será o sortudo?
Sim, fui finalista no miss Paraná e também trabalhei como modelo fotográfica para grandes marcas de roupa.Foi bem tranquilo pois como modelo levo isso como profissão, e sempre acima de tudo o importante é ser profissional.Não diria escultural, mas busco sempre a melhor forma possível e treino na academia e faço boxe para manter uma vida saudável.
Olhar intenso, seios fartos e naturais, cintura fininha e bumbum suculento. Conheça a maravilhosa Luna Carvalho. VEJA FOTOS
Foto: Reprodução
Luna Carvalho
Olhar intenso, seios fartos e naturais, cintura fininha, bumbum suculento e nenhuma marquinha de biquíni. É Luna, você é tudo que faltava para o nosso time de beldades.
A loira paranaense vem de São José dos Pinhais, trabalha como auxiliar de produção e adora jogar futevôlei. Ambiciosa, engraçada e persistente, durante a entrevista, ela falou um pouco sobre suas fantasias e masturbação feminina:
“Ser algemada, acho tudo! Mas ainda não realizei. “Se tocar é algo maravilhoso, te ajuda a se conhecer melhor e te proporcionar prazer sem precisar de ninguém!”.
Segundo ele mesmo, existe um antes e depois de suas administrações. "Desde as minhas gestões de Ariquemes e do governo estadual, o estado de Rondônia parece viver em permanente lua de mel com o desenvolvimento".
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura, do MDB, em uma exibição deslumbrante de narcisismo político, parece ter se esquecido que Rondônia existe para além da sua aura iluminada de excelência administrativa. Em um discurso que mistura autoglorificação e delírios de grandeza, o ex-governador e ex-prefeito de Ariquemes parece convencido de que o estado só começou a existir como entidade próspera quando ele, em toda a sua magnanimidade, decidiu abençoá-lo com sua presença. Sob a ótica infalível de Confúcio, a história de Rondônia se divide em um antes e um pós-ele-mesmo.
"Desde as minhas gestões de Ariquemes e do governo estadual, o estado de Rondônia parece viver em permanente lua de mel com o desenvolvimento", proclama ele, como se fosse o Cupido que flechou o coração do estado e o fez apaixonar-se perdidamente pela prosperidade.
Com um ego inflado a ponto de rivalizar com as maiores bolhas econômicas da história, o ilustre membro da bancada federal, solenemente só em sua adoração ao governo Lula, do PT, parece estar convencido de que cada parafuso apertado, cada obra inaugurada, é fruto exclusivo de sua genialidade administrativa. O restante da humanidade, incluindo aquela que opera na esfera política, é meramente coadjuvante em sua ópera de grandiosidade.
Não podemos deixar de destacar sua visão visionária de transformar Rondônia em "um polo de desenvolvimento para a América". Ora, quem precisa do Vale do Silício quando se tem Confúcio Moura? Ele, o único farol de sabedoria política em meio a um mar de mediocridade, iluminando o caminho para um futuro glorioso e próspero, onde cada cidadão de Rondônia terá a honra de ajoelhar-se perante a sua estátua erguida em ouro maciço, enquanto o estado ascende ao posto de farol da civilização para todo o continente.
Ao falar de si mesmo, Confúcio lembra o "Melhor do Melhor do Mundo", personagem vivido por Eduardo Sterblitch no Pânico na TV / Reprodução
Quanto à sua convocação para o debate, só podemos imaginar o nível de emoção contido nas palavras. Um debate onde, certamente, a opinião de Confúcio estará acima de qualquer questionamento, uma vez que só ele detém a chave do sucesso e do desenvolvimento. Que se preparem os meros mortais para serem iluminados pela sua sapiência, pois sem dúvida alguma, este será o debate do século - ou pelo menos do reinado de Confúcio. Como diz o ditado, "quando Confúcio fala, Rondônia se curva".
É uma pena que o senador pareça convencido de que sua bolacha é a última do pacote, ignorando o fato de que o mundo continua girando, mesmo que ele, em sua grandiosidade, tenha se esquecido disso. E não podemos esquecer do momento em que Confúcio Moura, em um surto de megalomania planejada, prometeu 20 anos de desenvolvimento em apenas cinco, em 2013, ao lançar um ambicioso pacote de obras no valor de R$ 2 bilhões para os 52 municípios durante sua primeira gestão no Palácio Rio Madeira.
Com um otimismo desmedido, o então mandatário do estado proclamou que Porto Velho, há muito negligenciada, seria a joia da coroa de seu reinado, transformada em um verdadeiro cartão de visitas. Inspirado no lendário Juscelino Kubitschek, Confúcio ousou comparar-se ao presidente que anunciou um plano de metas de 50 anos em apenas cinco, como se estivesse prestes a inaugurar uma nova era de progresso e grandiosidade, enquanto a realidade insiste em mostrar que o tempo e os feitos são bem mais modestos do que sua retórica inflada gostaria de admitir.
Em meio ao fervor das suas proclamações grandiosas, é essencial que Confúcio Moura volte à realidade e relembre suas promessas feitas a Porto Velho como "cartão de visitas" para o estado de Rondônia. Onze anos se passaram desde aquele discurso, porém, a triste realidade é que a cidade ainda enfrenta sérios desafios, especialmente no que diz respeito ao saneamento básico. Porto Velho continua a figurar entre as piores capitais do Brasil nesse quesito, um fato que não pode ser ignorado ou mascarado por retórica inflada. É hora de abandonar os devaneios políticos e trabalhar arduamente para cumprir as promessas feitas ao povo, priorizando as necessidades reais e urgentes da população. Somente assim será possível construir um futuro verdadeiramente próspero e sustentável para todos os rondonienses.