"Águas de Março" é uma canção brasileira do compositor Tom Jobim (1972). A canção chegou a inspirar diversas campanhas publicitárias de grandes marcas nacionais e multinacionais. Encontrei na enciclopédia livre Wikipédia o seguinte sobre a música: “[...] no ano anterior à composição de "Águas de Março", Tom Jobim havia sofrido a única grande perseguição política em sua vida. Em um protesto contra a censura que vigorava durante a Ditadura Militar no Brasil, Tom Jobim e alguns compositores assinaram um manifesto e se retiraram do Festival Internacional da Canção, da Rede Globo. Doze artistas, entre os quais Tom, foram detidos e, durante algumas horas, interrogados. Segundo declarações posteriores de Chico Buarque, Edu Lobo e Ruy Guerra, um diretor da emissora esteve presente e insistiu para que os compositores voltassem atrás e retornassem ao festival. A pressão não funcionou, mas - na opinião de Chico e Ruy - instigou o aparelho repressivo do regime militar a enquadrá-los na Lei de Segurança Nacional. Depois, Tom foi intimado várias vezes a prestar depoimento, chegou a ter o seu telefone grampeado e a suas cartas, violadas. Segundo Tom, a questão foi resolvida "de uma maneira bastante brasileira", quando um escrivão de polícia solidário o chamou e disse: ‘Olhe, o senhor não queira se meter com polícia, isso aqui não é bom. Negócio de polícia não é bom. Vou bater um negócio aqui para o senhor, e assim, o escrivão bateu à máquina de escrever uma declaração, que Tom assinaria. ‘Este papel aqui diz que o senhor não teve intenção’.”
Águas de março
A música “Águas de Março” faz referência ao mês de preparação do Golpe Militar no Brasil que aconteceu no dia 31 de março e se consolidou no dia 1.º de abril de 1964. Vale a pena trazer a baila porque recentemente tivemos milhares de brasileiros que em vez de se manifestar pedindo mais democracia e solução para os problemas brasileiros, estavam acampados nas portas dos quarteis do Exército Brasileiro pedindo intervenção militar no país.
É o fim do caminho
De forma muito inteligente, Tom escreve com poesia o que seria o primeiro ano da Ditadura Militar, vemos refletir nos seguintes refrãos: É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol, são as águas de março fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração, é pau, é pedra, é o fim do caminho, é um resto de toco, é um pouco sozinho. Eu consigo interpretar cada refrão quando comparado ao movimento do Regime Militar no seu primeiro ano, quem não consegue é porque não tiveram ou não prestaram atenção na aula de literatura.
Caminhos do Brasil
O Brasil é um projeto mal acabado de Portugal, um país que não tem um projeto de poder nacional para educação, ciência, tecnologia, indústria, inteligência e defesa. Nosso complexo vira-lata é tão profundo que vivemos de aplaudir os sucessos dos outros países como exemplo: EUA, Alemanha, Itália, China, Japão e Coreia do Sul, ou seja, trabalhamos para comprar suas invenções, marcas e inovações. Por muitos anos, viveremos aplaudindo o sucesso dos outros enquanto nossas elites continuarem com a mentalidade de “escambo” e o nosso povo, não compreender a diferença entre direitos e privilégios. Essa revolução, passa pela Educação e Cultura.
Empreender
Com todo respeito aos donos de mercados, mercadinhos, farmácias, motoristas de aplicativos, entregadores, empreendedores individuais de necessidade e outros, não querendo ofender ou diminuir, mas empreender dentro de um projeto nacional de poder é refletir, criar, inventar, produzir e vender bens de capital e de consumo duráveis e não duráveis com tecnologia própria nacional, ou seja, mercadorias genuinamente brasileiras.
Embalos nas águas de março
Embalados nas águas de março, os pré-candidatos a vereadores e prefeitos, terão que refletir muito e recorrer a matemática do poder, para escolher o partido certo e a nominata competitiva de vereadores, que ofereça reais chances de vitória no próximo pleito eleitoral municipal de outubro.
Problema
Os partidos ideológicos de Esquerda, Extrema-esquerda e Extrema-direita, não terão problemas em montar suas nominatas. Já os partidos de Direita, Centro-direita e Centro-esquerda, terão dificuldades de montar suas nominatas de vereadores. Inclusive, na semana que vem, vamos tratar desse tema aqui na Coluna Falando Sério de maneira especifica.
Não troca
Em reunião ontem na sede do PL (29), na capital Porto Velho, o senador Jaime Bagatolli (PL), se fez presente ao lado do senador Marcos Rogério (PL), na presença de várias lideranças locais da sigla Liberal, o senador Bagatolli disse que recebeu vários convites para deixar a referida sigla e assumir a direção estadual de uma outra legenda, mas ele foi enfático em dizer que não troca de partido e vai ajudar na construção de candidaturas vencedoras do PL nos municípios rondonienses.
Parlamento Amazônico
Os deputados estaduais Marcelo Cruz (Solidariedade), Laerte Gomes (PSD), Ismael Crispim (MDB), Jean Mendonça (PL) e Lucas Torres (PP), tomaram posse no Parlamento Amazônico para o Biênio 2024/2025. O presidente do Parlamento será o deputado estadual Laerte Gomes (PSD), vale salientar que é a primeira vez que um parlamentar rondoniense assumi a presidência do Parlamento Amazônico.
Demonstração de Força
A posse dos deputados rondonienses a frente do Parlamento Amazônico foi muito concorrida e uma demonstração de força dos deputados estaduais Laerte Gomes e Marcelo Cruz. Se fizeram presente ao evento o Senador Jaime Bagatolli (PL), a deputada federal Silvia Cristina (PL), o deputado federal Eurípedes Lebrão (UB), o Diretor do Detran Léo Moraes (Podemos), o Vice-governador Sérgio Gonçalves (UB), o presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado estadual Sergio Aguiar (PDT-Ceará) e, representando o Tribunal de Contas de Rondônia, o conselheiro Edilson de Sousa Silva. Além de lideranças políticas como o ex-senador Expedito Júnior (PSD) e a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos), que foram muitos cumprimentados durante o evento.
De introdução a materiais dentro da cela a poste desligado pelo disjuntor, sinais apontam que algum funcionário da penitenciária pode ter facilitado a fuga, diz jornal
Os dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) no último dia 14 podem ter recebido ajuda de alguém do presídio para realizar a fuga. É o que revela investigação da Polícia Federal (PF), que expõe quatro indícios de que ocorreram os crimes de facilitação de fuga, além de dano qualificado.
De acordo com informações divulgadas pela Folha de São Paulo, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento tiveram um trabalho demorado e sincronizado, que contou com ferramentas que podem ter sido deixadas à disposição deles intencionalmente.
As investigações mostram que pelo menos uma das barras de metal encontradas na cela dos dois presos, usadas por eles para retirar a luminária do local, seria compatível com vergalhões utilizados na reforma em andamento na penitenciária, o que indica que o material pode ter sido introduzido na cela.
Dessa forma, os dois teriam conseguido fazer um buraco no teto, por onde subiram até chegarem a uma espécie de shaft -- local por onde passam as fiações de energia elétrica e tubulações de água e ventilação.
Em seguida, os fugitivos acessaram um terraço onde os presos tomam o banho de sol, que está passando por uma obra de adequação cercada por um tapume, em área próxima à cerca. A questão é que foi nesse mesmo tapume que os presos encontraram as ferramentas de corte, como um alicate, que usaram para cortar as cercas do presídio e fugir. A PF acredita que os objetos podem ter sido deixados no local intencionalmente.
O terceiro indício investigado está relacionado a um poste, responsável por iluminar toda a área da obra, que estava desligado pelo disjuntor.
Foto: Reprodução
Daí surge o quarto indício: mesmo na escuridão causada pelo desligamento do poste, os dois conseguiram encontrar pelo menos um alicate. Os investigadores suspeitam que o objeto tenha sido deixado propositalmente no local.
A investigação também indica que as imagens da ação dos fugitivos para abrir o buraco no teto da cela foi demorada o suficiente para ser percebida em uma revista no local, o que indica suspeita de que as revistas diárias não estavam sendo feitas.
Já na terceira semana de buscas, sobe para seis o número de presos por suspeita de facilitar a saída dos criminosos da unidade. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal realizou a sexta prisão em apuração sobre a fuga.
Fonte: O Globo
Suspeito de ajudar os fugitivos da penitenciária de Mossoró é preso em Fortaleza
De acordo com fontes ouvidas pela RECORD, o suspeito foi classificado pela polícia como um ‘parceiro forte’ dos foragidos
Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
Um homem foi preso em Fortaleza (CE), na manhã desta quinta-feira (29), por ter supostamente ajudado os dois detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró. De acordo com fontes ouvidas pela RECORD, o suspeito foi classificado pela polícia como um “parceiro forte” dos fugitivos.
Os fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça estão foragidos há 16 dias. Eles foram vistos nesta terça-feira (27) em um vilarejo no Rio Grande do Norte. Os moradores do local reconheceram os detentos, que voltaram para a mata antes da chegada da polícia. As buscas pelos dois foragidos completam 14 dias nesta terça.
A Polícia Federal passou a oferecer uma recompensa em dinheiro, de R$ 30 mil, por informações que levem à captura dos foragidos. As denúncias podem ser feitas pelo número 181 ou por mensagem para o celular (84) 98132-6057. O anonimato é garantido.
A força-tarefa montada para capturar os fugitivos encontrou no último domingo um possível esconderijo onde a dupla teria permanecido por dias. No local de mata, que fica próxima à prisão, foram encontrados um facão e várias embalagens de comida.
Crime organizado
Segundo as investigações, Rogério e Deibson são ligados ao Comando Vermelho. Os detentos tiveram acesso a ferramentas usadas na reforma pela qual a unidade passa. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, uma “série de fatores” levou à fuga, como falhas de construção da estrutura prisional e falta de funcionamento de câmeras e lâmpadas. A fuga é a primeira desde a implementação do SPF (Sistema Penitenciário Federal) no Brasil, em 2006.
Caso sejam capturados, os fugitivos deverão responder pelo crime de fuga, considerada uma falta disciplinar. Pelo ineditismo do ocorrido, sendo o primeiro em um presídio de segurança máxima no Brasil, ainda não é determinada a punição que os bandidos receberão quando forem capturados.
Em casos de presos de regime semi-aberto, por exemplo, o fugitivo retorna a um presídio de regime fechado. “Não há unidade acima da de segurança máxima. Ou eles vão voltar para esta própria unidade, ou, a critério do Ministério da Justiça, podem ser encaminhados a outra unidade de segurança máxima do país”, explicou a advogada e professora de direito na Fundação Getúlio Vargas Maíra Fernandes.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Regis Braguin, recebeu nesta quinta-feira (29), no Comando-Geral da Polícia Militar, a delegação de Policiais Militares que irão participar do Seminário Internacional de Polícia Comunitária na Amazônia. O evento terá a participação de policiais dos Estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Roraima e Ceará.
Braguin deu as boas-vindas à delegação e explanou sobre as ações da Polícia Comunitária em Rondônia. “Estamos felizes em recebê-los em nosso Estado para troca de conhecimentos no tocante as ações da polícia no enfrentamento à violência contra mulher. Os índices da violência em todo o Brasil é negativo, então, precisamos atuar de forma preventiva no patrulhamento e combate a todas as formas de violência contra a mulher. Hoje, a Patrulha Maria da Penha está inserida no planejamento operacional da Polícia Militar, porque reconhecermos a importância dessa modalidade de policiamento para a sociedade”, destacou.
O coronel PM Robson Pacheco, diretor do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar da Bahia, agradeceu a receptividade dada à sua comitiva ao Estado, é disse que o comandante geral soube em sua fala fazer uma análise simples e conceitual das ações desse enfretamento no Estado de Rondônia.
Tachi Kana, secretária de segurança da embaixada do Japão, disse que está encantada com o projeto da Polícia Militar Mirim, e pretende levar a iniciativa ao Japão. “Fiquei emocionada ao ver a apresentação da ordem unida feita pelas crianças da Polícia Militar Mirim. Aproximar as crianças da polícia, só tem a somar com o crescimento de um cidadão comprometido com os valores sociais”, disse.
TEXTO: SGT PM ARIAN
FOTOS: CB PM JORDAN
Polícia Militar divulga resultados expressivos de operações no município de Vilhena e região
Intensificação do policiamento ostensivo resulta em significativas apreensões e recuperações de bens. A Polícia Militar do Estado de Rondônia, por meio do 3º Batalhão de Polícia Militar, divulgou nesta sexta-feira, 1º de março, os resultados de suas operações no município de Vilhena e região, durante o primeiro bimestre de 2024.
Apreensão de armas e drogas
A intensificação do policiamento ostensivo resultou na apreensão de 22 armas de fogo, que foram retiradas das mãos de criminosos, contribuindo para a redução da violência na região. Além disso, foram registradas 54 ocorrências de apreensão de drogas diversas, reforçando o combate ao tráfico de entorpecentes.
Recaptura de foragidos da justiça e recuperação de veículos
A Polícia Militar também atuou na recaptura de 37 foragidos da justiça, que foram localizados e detidos em abordagens e averiguações realizadas pelos militares. Além disso, 22 veículos com ocorrências de furtos e roubos foram recuperados em abordagens e blitz realizadas pela PMRO.
Atendimento de ocorrências e acidentes de trânsito
Ao todo, a Polícia Militar se fez presente no atendimento de 1406 solicitações recebidas via 190, demonstrando o compromisso da corporação com a comunidade. Além disso, foram registrados e atendidos 149 acidentes de trânsito, reforçando a importância do trabalho preventivo e de fiscalização no trânsito.
Compromisso com a segurança e a tranquilidade da população
A Polícia Militar do Estado de Rondônia, representada no cone sul de Rondônia pelo 3º BPM, tem cumprido com afinco seus deveres constitucionais através do esforço e empenho de cada profissional da corporação, que diuturnamente tem desempenhado suas funções com eficiência, buscando sempre proporcionar uma melhor segurança à população Vilhenense, bom como dos demais municípios que abrange.
Próximos passos
A Polícia Militar reforça o compromisso de continuar atuando de forma estratégica e intensiva no combate à criminalidade, garantindo a segurança e a tranquilidade da população de Vilhena e região.
Fonte e foto: Seção de Comunicação Social do 3°BPM
Um policial militar (PM) se envolveu em uma confusão em um bar na zona rural de Camamu, no Baixo Sul baiano. O caso ocorreu na noite dessa quarta-feira (28/2) no povoado do Travessão e resultou ainda na prisão de uma mulher.
Em um vídeo feito no local o PM, ainda não identificado, aparece com um copo e fardado com a identificação da Polícia Militar.
Do lado, em uma mesa, uma mulher o questiona sobre o porquê de ele estar bebendo.
Roteiro de Lula para 2026 passa por recados da Paulista verde e amarela de Bolsonaro
Foto: Reprodução
Desde o primeiro momento, Jair Bolsonaro disse que seu maior objetivo com a manifestação do último domingo era produzir uma “fotografia para o mundo”.
Como Bolsonaro não costuma ser bom em esconder seus reais propósitos, é razoável apostar que ele não esperava comover ninguém que já não o apoie com seus pedidos de pacificação e anistia — muito menos o Supremo Tribunal Federal (STF). Tampouco achava que convenceria alguém de que não planejou um golpe de Estado. O que ele queria era a imagem mesmo, e para passar mensagens bastante claras.
A primeira, para o STF. A foto da Avenida Paulista mostra que prender Bolsonaro não será uma operação fácil, agora ou mais adiante. Quem se lembra do comício de Lula em São Bernardo do Campo em abril de 2018, horas antes de ser levado para Curitiba pela Polícia Federal, sabe por quê.
A Suprema Corte está até hoje expiando o trauma de ter prendido um ex-presidente popular, e mesmo o intrépido Alexandre de Moraes vai pensar algumas vezes antes de confrontar os bolsonaristas.Outro recado foi aos aliados, especialmente aos governadores que se aboletaram no carro de som.
Depois da operação da PF sobre os militares envolvidos no plano de golpe de Estado, sobre o próprio Jair Bolsonaro e sobre o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, os líderes partidários detectaram um movimento de pré-candidatos a prefeito e vereador que até então planejavam ir para o PL considerando ingressar noutras legendas para se prevenir contra complicações jurídicas.
A multidão se comportando em estrita obediência aos comandos de não levar faixas, cartazes ou palavras de ordem contra o STF funcionou como aval para Bolsonaro dizer aos seus que eles não têm muita opção e estão amarrados a ele pelo menos até a eleição municipal.
Um terceiro destinatário da mensagem de domingo foi o próprio Lula, que passou recibo em entrevista à Rede TV/UOL “A manifestação foi grande, quem não quiser é só ver a imagem”, disse, mesmo classificando o evento como “meio alucinante” e “a favor do golpe”.
A maior lição para Lula, porém, não está na foto, mas fora dela, e pôde ser aferida numa pesquisa de opinião divulgada na quarta-feira pela Genial/Quaest. O levantamento, que mediu a impressão da população a respeito do ato e da situação jurídica de Bolsonaro, mostra que o quadro de polarização de 2022 permanece forte e vivo.
Eleitores de Lula e de Bolsonaro respondem de forma diametralmente oposta se acham que o ex-presidente é perseguido, se planejou um golpe de Estado, se deveria ter sido declarado inelegível ou se seria injusto prendê-lo. Lulistas estão certos de que ele deveria estar atrás das grades, bolsonaristas dizem que é completamente inocente.
A pesquisa mostrou também que um amplo contingente dos que votaram em branco ou anularam em 2022 acredita que Bolsonaro planejou um golpe (47%), que seria justo prendê-lo (58%), que foi certo torná-lo inelegível (52%) e que não há perseguição política nas investigações (56%). Os dados reafirmam a Lula que, apesar do apoio significativo e inabalável de um setor do eleitorado a Bolsonaro, continua havendo espaço para convergência com quem não está nem em uma bolha nem em outra.
Num ambiente de polarização tão extrema, nichos pequenos definem eleições. Mas o presidente, que já reconheceu na última conferência eleitoral do PT, em dezembro, a necessidade de “falar o que o povo espera de nós”, parece ter esquecido o próprio chamado.
É verdade que seu governo já anunciou apoio à imunidade tributária a igrejas e templos religiosos e divulgou que pretende instituir a contribuição previdenciária e a remuneração por hora para motoristas de aplicativo.
Mas foi boicotado na jornada ao centro pelo próprio Lula, que se vangloriou de ter colocado um “comunista” no STF, comparou as ações do governo Benjamin Netanyahu em Gaza ao Holocausto e vem fingindo não ver a caçada que a ditadura de Nicolás Maduro promove contra opositores na Venezuela.
Numa conversa recente, um lulista histórico, fiel e com muito voto mostrou-se angustiado com a demonstração de força de Bolsonaro na Paulista: “Lula pode até estapear a esquerda se quiser, que na próxima eleição ela vota nele do mesmo jeito. Já o centro e a centro-direita, não. É com esses que ele precisa estar preocupado o tempo todo se quiser impedir a volta da extrema direita em 2026”
Esse mesmo aliado, ecoando um diagnóstico bastante repetido em Brasília, diz que falta no Planalto quem alerte o presidente todos os dias sobre as cascas de banana que precisa evitar. A massa verde e amarela na Paulista deveria cumprir esse papel.
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