Lorenzo Aragão, 4 anos, precisa receber a dose única de Elevidys, remédio que interrompe os sintomas da Distrofia Muscular de Duchenne
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu como “insustentável” a possibilidade da União comprar um remédio de R$ 17 milhões para Lorenzo Aragão (foto em destaque). O menino de 4 anos sofre de Distrofia Muscular de Duchenne (DMD).
A doença rara causa degeneração progressiva dos músculos, inclusive dos cardíacos e do sistema nervoso. Uma dose única de Elevidys pode interromper os sintomas da doença.
Porém, em 28 de agosto, Mendes atendeu a um pedido da União e suspendeu todas as ordens para a compra do medicamento. Dias depois, o ministro voltou atrás, pelo menos em parte da decisão. Em 3 de setembro, ele decidiu que apenas crianças com 7 anos que já tivessem liminar poderiam receber.
Lorenzo tem apenas 4 anos. Na corrida contra o tempo, ele não atingiu a idade que o STF considerou apta a receber. A família está desesperada. “O meu filho quer brincar, ele não consegue brincar. Estão tirando esse direito de ele poder viver, poder brincar, ele poder correr sendo que ele só precisa da medicação”, lamentou a mãe.
“Cada minuto, cada dia, o músculo dele morre”, completou.” Nosso filho necessita. Nosso filho sente dor, nosso filho chora de dor, ele tem horas que ele não consegue andar e pede colo a todo momento”, completou. “Meu filho tem dores nas costas, nas pernas. Ele anda na ponta do pé porque tem que ficar toda hora descansando as pernas porque dói para ele brincar, dói para tudo”.
Kita e o marido Moisés foram presos com drogas, arma de fogo, munições dinheiro par a compra de votos
A polícia prendeu na manhã desta sexta-feira, 6, a candidata a vereadora, Elisangela Sobreira da Silva, 38, popularmente conhecida como “Kita”, que concorre nas eleições deste ano no município de Beruri, distante 173 quilômetros de Manaus.
O marido da candidata, identificado como Moisés Guedes de Oliveira Filho, 23, também foi preso, durante a operação conjunta de policiais civis e militares, em cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do casal, na Rua Francisco Miranda, bairro São Pedro.
Durante a revista no interior do imóvel onde a candidata a vereadora morava e também funcionava seu comitê de campanha, foram apreendidos os seguintes materiais ilícitos:
2,932 quilos de oxi, R$ 5,974,85 em espécies, Pistola Bereta calibre 22, carregador com 7 munições intactas, cinco celulares, balaclava, facas e comprovantes de depósitos bancários.
O material estava escondido em um buraco cavado embaixo do assoalho da residência, resultando por fim no flagrante delito de “Kita” e do marido Moisés Guedes, que assim como a candidata a vereadora também recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas.
Existe ainda a acusação de que a candidata a vereadora usava dinheiro proveniente do tráfico de drogas na compra de votos em sua campanha eleitoral visando se eleger para ocupar uma das vagas da Câmara Municipal de Beruri.
Material estava escondido embaixo
do assoalho da casa (Fotos: Divulgação)
A ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão, que resultou em flagrante delito por tráfico de drogas, foi comandado pela delegada, Rosane Ferreira Uchôa Souza, titular da 80ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Beruri.
Segundo informações, “Kita” e o marido, já vinham sendo investigados, após a polícia receber várias informações e denúncias que a candidata no próximo pleito municipal, juntamente com o marido, eram envolvidos com esquema criminoso de tráfico de drogas.
A partir de agora o casal preso vai ficar á disposição da Justiça Estadual na cadeia pública do município de Beruri, mas a investigação terá continuidade, para identificar e prender outros envolvidos no mesmo esquema criminoso liderado pela candidata a vereadora.
O advogado da influenciadora Deolane Bezerra negou que sua cliente deixará a prisão nesta sexta (6). Ela está detida na Colônia Penal Feminina do Recife (PE) desde a última quarta (4) e deve passar sua terceira noite no local.
Segundo Carlos André Dantas, que representa a influenciadora, houve um “conflito de competência” no julgamento do habeas corpus porque outro advogado ingressou antes dele com um pedido. “Há um imbróglio. Como qualquer advogado pode impetrar habeas corpus, um outro advogado impetrou antes de mim”, afirmou.
O defensor de Deolane afirma que o outro advogado “desistiu” do pedido, mas atrasou a análise do habeas corpus impetrado por ele. É provável que o documento só seja julgado na próxima segunda (9), após o fim de semana.
A informação sobre a soltura da influenciadora passou a circular nas redes após seus filhos publicarem mensagens nas redes dizendo que “Deus é o juiz” e um suposto alvará de soltura ser publicado nas redes. Agentes da Polícia Civil de Pernambuco também afirmaram que ela teria sido liberada.
Veja a foto de Deolane registrada no sistema prisional
A influenciadora e advogada Deolane Bezerra, presa em Recife (PE), teve sua foto incluída no sistema prisional do estado na última quarta (4). Na imagem, ela aparece sem maquiagem, com cabelo amarrado em um coque e com roupa preta.
A foto 3×4 faz parte de sua ficha cadastral no Siap (Sistema de Administração Prisional de Pernambuco). A influenciadora está detida na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, junto de sua mãe, Solange Bezerra, também presa na operação Integration.
Deolane foi alvo de uma operação contra organização criminosa acusada de lavar dinheiro e promover jogos ilegais. Nesta quinta (5), a influenciadora passou por audiência de custódia, mas foi mantida na prisão. Ela ficará em uma cela reservada para assegurar sua segurança, segundo a Seap-PE (Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco).
A cidade de Apolo, localizada no interior de La Paz , cerca de 200 km da capital paceña, na Província de Franz Tamayo, continua a praticar uma tradição de justiça comunitária que remonta a séculos
Dois homens são capturados e punidos em guilhotina de madeira ao lado da vítima na praça principal da cidade, como parte de antiga prática local contra delitos. Foto: captada
Na pacata cidade de Apolo na Bolívia, na fronteira com o Peru, a tradição de justiça comunitária continua firme como há séculos. Nesta semana, dois homens foram capturados pela própria população e submetidos a uma forma de punição bastante peculiar.
Os acusados de furtos e assaltos à mão armada, com vítima fatal na pacata cidade, foram imobilizados e presos a uma antiga guilhotina de madeira, que há décadas ocupa a praça principal da cidade, a pessoa que não resistiu e veio a óbito, foi velado ao lado dos assassinos. Este ritual serve como um castigo e um aviso para aqueles que se aventuram a cometer assaltos, seguido de crimes na região.
Nesta semana, dois homens foram capturados pela própria população e submetidos a uma forma de punição bastante peculiar. Os acusados de furtos e assaltos à mão armada, com vítima fatal na pacata cidade. Foto: captada
Os dois indivíduos passaram a noite na guilhotina, sob os olhares vigilantes dos moradores locais, que velava o corpo do homem assassinado no assalto, antes dos assassinos serem entregues às autoridades regionais.
Este castigo, embora não letal, é um resquício das práticas de justiça comunitária da cidade de Apolo e reflete a maneira como a cidade lida com a criminalidade, mantendo vivas suas tradições ancestrais.
Cidade Apolo, capital da província Franz Tamayo (antiga Caupolicán), está localizada ao norte do Departamento de La Paz, Bolívia. Apolo se caracteriza principalmente por seus vales arborizados e húmidos, clima agradável, amplitude, salubridade, pastos, arroios e suas riquezas naturais.
O deputado Affonso Cândido (PL) foi indiciado pela Polícia Federal, devido a uma permuta de um terreno que pertencia ao município, na época em que ele era presidente da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná. A acusação é pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica, o que, em caso de condenação, pode resultar em mais de oito anos de prisão.
O inquérito policial é o 2020.0003506-DPF/JPN/RO. Os crimes que o delegado da Polícia Federal afirma terem sido cometidos por Affonso Cândido estão nos artigos 288 e 299 do Código Penal Brasileiro. Além da pena de mais de oito anos, uma condenação tornaria Affonso inelegível para qualquer cargo público.
De acordo com o que apurou a Polícia Federal, Affonso Cândido teria conhecimento de que o terreno a ser inicialmente negociado foi registrado em cartório com um valor muito inferior ao que de fato valeria. Ainda de acordo com a PF, Affonso “demonstrou não só ter conhecimento, mas também estar de acordo com a trama, já que aprovou o projeto de lei da permuta do terreno municipal com o terreno particular”.
O caso de associação criminosa é tratado no artigo 288 do Código Penal. É citado que isso acontece quando “associarem-se três ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes. A redação é dada pela Lei nº 12.850, de 2013. A pena é de reclusão de um a três anos, conforme redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013. O parágrafo único especifica que a pena aumenta em até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
O crime de falsidade ideológica está especificado no artigo 299: “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. A pena é de reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos. O parágrafo único especifica que, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.