Brasil : Com Roraima como porta de entrada, número de venezuelanos no Brasil cresce 18% em um ano
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Enviado por alexandre em 28/02/2024 00:22:16 |
Migrantes fogem da crise no país vizinho. Número já passa de 190 mil pessoas. Com informações do g1 Roraima O número de venezuelanos que entrou no Brasil em 2023 chegou a marca de 192.021 pessoas, um aumento de 18% em relação a 2022. Principal porta de entrada para migrantes no país, Roraima tem atualmente oito abrigos e três alojamentos que atendem a população que deixa a Venezuela em busca de melhores condições de vida.
Em números reais, no passado entraram no Brasil 30.646 venezuelanos a mais que os 161.375 de 2022. Atualmente, o fluxo diário de entrada no Brasil pela fronteira, em Pacaraima, é de até 400 pessoas.
Desde 2017, quando o governo federal passou o monitorar o fluxo migratório, 1.028.634 de venezuelanos entraram no país - desses, 53% permaneceu em solo brasileiro. Os dados foram enviados ao g1 pela Casa Civil, responsável pela operação Acolhida.
Migrantes venezuelanos próximos ao posto de triagem em Boa Vista. Foto: Kendria Calvacante/Rede Amazônica RR Implantada em 2018 pelo governo federal, a operação Acolhida é responsável pelo fluxo migratório no país. Entre as ações, está a coordenação dos abrigos onde vivem os migrantes em Boa Vista e em Pacaraima, município de Roraima na fronteira com a Venezuela.
Atualmente, há 7.484 migrantes abrigados nos espaços geridos pela operação Acolhida. Para que consigam vagas nos abrigos, os migrantes precisam passar por algumas etapas. Uma delas é o posto de triagem, onde eles têm acesso aos trâmites para regularização migratória.
"Nos temos três grandes eixos na operação: o ordenamento da fronteira, que é receber as pessoas em Pacaraima, fazer a documentação. O segundo grande eixo é o abrigamento, onde a gente tem dois abrigos em Pacaraima, mas são abrigos mais temporários, e aqui em Boa Vista. E o terceiro eixo é a interiorização", explicou o general Helder Freitas Braga, comandante da operação. Para realizar a distribuição dos refugiados de Roraima para casas de apoio em outros estado, é feito o processo de interiorização. A meta da Acolhida é interiorizar em média 2.500 venezuelanos por mês. De 2018 até janeiro deste ano, foram interiorizados 124.843 migrantes. Os municípios que mais recebem migrantes são Curitiba (7.816), Manaus (5.512) e São Paulo (5.465).
Migrantes na rua Agência da ONU para na gestão migratória ordenada e humana, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) atua junto com a operação Acolhida no atendimento aos migrantes e faz o mapeamento deles em Roraima e todo o país. Um desses estudos mostra que há no estado 2.793 venezuelanos em situação de rua ou fora dos abrigos.
Essas pessoas, em alguns casos são famílias que se instalam de forma precária na rua, em espaços cobertos por lonas. Neste locais, roupas são estendidas ao ar livre em varais improvisados entre postes nas ruas, em praças e prédios abandonados. Um desses pontos com estruturas improvisadas fica na região da rodoviária internacional de Boa Vista, no bairro 13 de Setembro.
Muitos vivem da venda de alimentos e a prática de artes circenses nas ruas da cidade para conseguir algum dinheiro como a única forma de sustento da família.
A migrante Ruz Mary Escobar chegou a Boa Vista há cerca de 9 meses. Ela migrou com a família do país onde nasceu em busca de emprego e de conseguir uma vaga para a filha estudar. "A situação na Venezuela é caótica, ninguém sai do seu país se não por necessidade, vim para buscar um futuro melhor para meus filhos, minha família", disse a migrante.
Professor da rede estadual de ensino em Mucajaí, no interior do estado, Deives Gavazza se adaptou a ter alunos migrantes. Ele afirma que não há distinção para o conhecimento.
"Quando sinto no aluno a dificuldade ou até mesmo uma dúvida, me aproximo e pergunto se posso ajudar de alguma forma, pois alguns não querem demonstrar a dificuldade junto à turma, mas quando chego para perguntar se mostram bastante interessados em aprender", contou.
Entre as alternativas para garantir educação, projetos de ensino são desenvolvidos nos abrigos. Um desses é o "Super Panas", da organização Pirilampos, que, em parceira com o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), presta o serviço.
"Este trabalho iniciou nos abrigos em 2019 e veio ganhando forma, agregando novos parceiros e hoje é um projeto consolidado, uma equipe multidisciplinar de educadores, psicólogos, assistentes sociais e a comunidade voluntária dão forma a esta história", conta Mariann Mesquita, presidente da Pirilampos.
*Por Kendria Cavalcante, da Rede Amazônica RR
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Brasil : Diabetes gestacional afeta 15 % das mulheres grávidas; saiba como tratar
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Enviado por alexandre em 27/02/2024 14:45:39 |
As complicações obstétricas variam desde parto prematuro até pré-eclâmpsia; o bebê pode nascer grande e ter complicações como hipoglicemia e desconforto respiratório De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) afeta aproximadamente 15% das gestações em todo o mundo, representando cerca de 18 milhões de nascimentos por ano. O DMG é uma das complicações médicas mais comuns da gravidez podendo causar complicações, a curto e a longo prazo, tanto para a mãe quanto para o bebê. As complicações obstétricas variam desde parto prematuro até pré-eclâmpsia; o bebê pode nascer grande e ter complicações como hipoglicemia e desconforto respiratório. É importante salientar também que as mulheres que tiveram diagnóstico de DMG têm maior risco de progredir para Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e os seus filhos, maior chance de desenvolverem obesidade e diabetes tipo 2 ao longo da vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Veja também Violência contra a mulher: denúncias ao Ligue 180 crescem 25% em 2023 Voto feminino faz 92 anos; ação de ativista alagoana marca luta. CONHEÇA HISTÓRIA A SBD alerta que há algumas características que elevam o risco de a gestante desenvolver essa complicação, são elas: - Histórico familiar de diabetes mellitus; - Já ter exames de sangue com glicose alterada em algum momento antes da gravidez; - Excesso de peso antes ou durante a gravidez; - Gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 kg; - Histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; - Hipertensão arterial; - Ter ou já ter tido em gestação anterior pré-eclâmpsia ou eclâmpsia; - Ter síndrome dos ovários policísticos e usar corticoides. - A prevalência de DMG Diabetes mellitus gestacional) é muito variável, dependendo da região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%. De acordo com as diretrizes da SBD, as mulheres que convivem com diabetes (Tipo 1 ou Tipo 2) e engravidam não são consideradas com de diabetes gestacional, que aparece somente após iniciada a gravidez. A instituição ressalta ainda que o diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose. Tratamento para o diabetes gestacional: Fotos: Reprodução/Google Se não for tratada, a diabetes gestacional pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe pode atravessar a placenta e chegar até o feto. O pâncreas do feto pode passar a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia. Como a insulina é um hormônio que estimula o crescimento e o ganho de peso, o feto cresce excessivamente e habitualmente nascem com mais de 4 kg, necessitando ser submetido a parto por cesariana.É importante que mulheres que tiveram altas taxas de glicemia na gravidez façam um novo teste de sobrecarga de glicose após 6 semanas do parto. Fonte: iG LEIA MAIS |
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Brasil : Violência contra a mulher: denúncias ao Ligue 180 crescem 25% em 2023
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Enviado por alexandre em 27/02/2024 09:43:02 |
De acordo com o Ministério das Mulheres, Ligue 180 recebeu, em média, 1.558 ligações por dia em 2023 A Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, registrou 568,6 mil ligações em 2023, equivalente a 1.558 ligações por dia. O canal fornece orientação às mulheres vítimas de violência e recebe denúncias sobre violações de direitos. De acordo com o Ministério das Mulheres, o número de denúncias de violência contra o grupo aumentou 23% em 2023, passando de 87,7 mil em 2022 para 114,6 mil. A quantidade de violações denunciadas por meio do Ligue 180 também cresceu — de 442,4 mil para 596,6 mil, alta de 25,8%. A metodologia adotada pelo canal permite que uma denúncia contenha mais de um tipo de violação. Veja também Voto feminino faz 92 anos; ação de ativista alagoana marca luta. CONHEÇA HISTÓRIA Aborto medicamentoso por telessaúde é seguro e eficaz, mostra estudo Do total das notificações recebidas, 91,52% são referentes a ameaças à integridade psíquica, física, negligência ou patrimonial. Outros 5,63% dizem respeito ao impedimento de as mulheres usufruírem de sua liberdade – individual, sexual, de crença, laboral ou de expressão. No início do ano, a Central de Atendimento passou por uma reestruturação. O governo federal abriu um canal de atendimento pelo WhatsApp. Foto: Reprodução Em janeiro deste ano, o Ligue 180 recebeu 48.560. Já os atendimentos via WhatsApp totalizaram 810. O Ligue 180 é um serviço gratuito e fornece atendimento a mulheres em situação de violência em todo o país. O canal funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Para fazer denúncias pelo WhastApp, o número é: (61) 9610-0180. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : Kemito Ene: empresa Ashaninka peruana triunfa no mercado mundial de cacau e café
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Enviado por alexandre em 27/02/2024 00:22:21 |
A cooperativa nasceu em 2010, quando mais de 460 famílias da bacia do rio Ene se uniram para se aventurarem na produção e comercialização dos produtos. Com informações da Agência Andina Superando as crises sanitárias, ambientais, sociais e econômicas que atingiram o Peru, Kemito Ene, uma cooperativa de mais de 300 produtores da selva central do país, conseguiu exportar, em maio de 2023, seus produtos orgânicos para a América do Norte, Europa e, em breve, para a Ásia, preservando a sua cultura e ambiente. Kemito Ene, que significa "Viver Bem" na língua nativa dos Ashaninkas, é uma cooperativa que nasceu em 2010, quando mais de 460 famílias da bacia do rio Ene se uniram para se aventurarem na produção e comercialização de cacau e café, procurando um preço justo que lhes permitisse melhorar a qualidade de vida das suas famílias. Desde 2021, Kemito Ene é apoiado por organizações regionais e também faz parte do fortalecimento empresarial no âmbito do projeto 'Amazônia Indígena: Direitos e Recursos', implementado no Peru pela Associação Inter étnica para o Desenvolvimento da Selva Peruana (AIDESEP ), NESsT, WWF Peru e com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Desde então, este empreendimento se tornou um rendimento permanente e uma alternativa para preservar o equilíbrio ecológico dos seus territórios, ao mesmo tempo que fortalece a ligação entre a comunidade enquanto coletivo e a sua biodiversidade. Nos últimos quatro anos, a Kemito Ene deu passos importantes e hoje é uma cooperativa orgânica certificada para expandir seus pontos de venda fora do Peru e aumentar o valor comercial de seus produtos, que incluem chocolates, manteiga de cacau, nibs de cacau, cacau em pó, torrado café em grão e moído, entre outros. No entanto, teve que se reinventar para superar adversidades como a pandemia de Covid-19, a guerra na Europa, o aumento do preço dos fertilizantes em todo o mundo, as alterações climáticas, o fenómeno El Niño e a instabilidade política do Peru, que dificultou o seu comércio externo. interno. "Graças a diversas formações recebidas em marketing, vendas e contabilidade, ministradas pela NESST – parceira do projeto AIRR, começamos a desenvolver uma estratégia comercial que motivasse a compra do nosso café e chocolate em novos mercados. Nosso objetivo é ampliar nossa carteira de clientes no mercado nacional e internacional", disse Felixto Cabanillas Contreras, presidente da cooperativa.
Em maio de 2023, representantes da Kemito Ene fizeram uma viagem comercial ao Sudeste Asiático (Indonésia e Singapura) e à Feira Thaifex Anuga Asia em Bangkok (Tailândia) em busca de seus produtos derivados do cacau como chocolates, manteiga de cacau , nibs de cacau e cacau em pó, bem como grãos de café torrados e moídos são reconhecidos e procurados por mais clientes na América do Norte, Europa e em breve na Ásia. Digite seu texto aqui... "Kemito Ene é uma iniciativa que busca preservar a riqueza cultural da região e que mostra ao mundo a visão de mundo do povo Ashaninka, através de seus produtos. Independentemente das adversidades, seus mais de 340 associados conseguiram aderir, beneficiando mais de 1.500 pessoas em suas comunidades e gerenciando 475 hectares de floresta de forma sustentável. O sonho está se tornando realidade e eles continuam trabalhando para se sustentar no futuro", acrescentou Edith Condori, do WWF Peru. |
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Brasil : MP Itinerante em 2024 será realizada em Mirante da Serra e Nova União no mês de março
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Enviado por alexandre em 26/02/2024 11:20:00 |
MP Itinerante em 2024 será realizada em Mirante da Serra e Nova União no mês de março Municípios e distritos do interior do estado serão contemplados com a primeira edição do projeto MP Itinerante no ano de 2024. Na região central do Estado o projeto vai acontecer no município de Mirante da Serra no dia 04 de março do corrente ano na Escola Estadual Migrantes, das 8 às 17h e em Nova União na Escola Estadual Maria Goretti, das 8 às 17h. Segundo informação prestada pela Promotoria de Justiça da Comarca de Ouro Preto do Oeste o serviço de saúde na área de neurologia não será ofertado aos munícipes em face da falta deste profissional de saúde e a busca ativa da Seduc é outro serviço que não será disponibilizado. Equipes formadas por Promotores de Justiça e servidores oferecerão atendimentos jurídicos e fiscalizarão serviços públicos em todas as áreas de atuação da instituição, como saúde, educação, infância, segurança pública, meio ambiente, consumidor, entre outras. O projeto contará também com atendimento de órgãos parceiros, que ofertarão serviços de emissão de documentos pessoais, como a Carteira Nacional de Identidade (CNI), novo documento de identificação com padrão nacional e número único, que será o cadastro de pessoa física (CPF); Título de Eleitor; Carteira de Trabalho; Carteira de Reservista; inscrição e atualização no Cadastro Único (CAD-Único) e Bolsa Família; ID Jovem; Carteirinha de Passe Livre; Inscrição no programa Mamãe Cheguei; registro de nascimento, reconhecimento de paternidade e correção de nomes. Além disso, a ação contemplará atendimentos psicológico, nutricional e odontológico; consultas médicas nas áreas de clínica geral, ortopedia, urologia e neurologia; e realização de testes rápidos, vacinação, coleta de Papanicolau e Autoexame de Mamas, verificação de pressão arterial, glicemia, peso e administração de vitamina A. As atividades contarão ainda com orientação sobre aposentadoria rural e salário-maternidade; palestras educativas sobre o uso consciente de energia e serviços de ligação/desligamento, transferência de titularidade e negociação/parcelamento de energia elétrica. Serão parceiros desta edição Tribunal de Justiça de Rondônia, Ministério Público do Trabalho, Conselho Tutelar, Exército, Polícia Civil, Correios, Idaron, Emater, Cartório de Registro Civil, Energisa, bem como as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, Assistência Social e Meio Ambiente. O projeto MP Itinerante é uma iniciativa da Procuradoria-Geral de Justiça, sob coordenação do Centro de Apoio Operacional Unificado, com o objetivo de ampliar o acesso à Justiça, a prestação de assistência social e o combate a violações de direitos, levando cidadania a todas as localidades do estado.
ASCOM/MP/RO |
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