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Regionais : Que tipos de apostas esportivas se podem fazer no Brasil e quais as preferidas dos brasileiros
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:34:22

O interesse do brasileiro pelos esportes se converte em diversão extra com apostas nas modalidades mais acompanhadas

O mercado de apostas esportivas no Brasil vem crescendo em ritmo acelerado e oferecendo uma grande variedade de plataformas e jogos para aqueles amantes do esporte que buscam entretenimento online. Outro aspecto que vale ser observado é a diversidade de tipos de apostas esportivas ofertadas.

 

A paixão por esportes como futebol, vôlei e basquete se une ao entusiasmo das apostas, criando uma combinação única e empolgante. As plataformas oferecem uma diversidade de esportes, atraindo apostadores que buscam apostar com segurança nas suas modalidades esportivas favoritas.

 

A facilidade de acompanhar e participar de eventos e competições de diferentes modalidades esportivas em todo o mundo é parte do grande sucesso das casas de apostas online. As plataformas oferecem uma enorme variedade de esportes, incluindo os tradicionais como futebol, basquete e MMA, além de opções menos convencionais, variando em cada uma delas.

 

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Para desfrutar dessa nova alternativa de entretenimento é necessário ter atenção e aprender a identificar as melhores casas de apostas online que se destacam no mercado, proporcionando não apenas vantagens, mas também qualidade e confiança.

 

Tipos de apostas esportivas



No Brasil, existem vários tipos de apostas esportivas disponíveis, sendo algumas das mais comuns. Cada uma apresenta características que levam o foco da aposta a resultados e estratégias diferentes. Alguns dos exemplos mais comuns são:

 

- Aposta Simples: O apostador aposta em uma única opção para um evento esportivo, e os ganhos dependem diretamente do êxito dessa escolha. Por exemplo, dar um palpite sobre qual time acredita que vencerá um jogo de futebol.

- Aposta Combinada: Ao escolher várias equipes ou eventos em um bilhete, o apostador tem potencial para ótimos rendimentos, aumentando a expectativa e oferecendo diversas oportunidades de acumular recompensas. Isso intensifica a emoção durante o jogo, proporcionando mais chances de ganhar.

- Aposta Handicap: O handicap é uma estratégia para equilibrar competições, concedendo vantagem ou desvantagem fictícia. Aplicável em vários mercados esportivos, oferece opções como os handicaps asiático e europeu, que se diferenciam pela flexibilidade e regras. O termo "handicap" significa "desvantagem", buscando equilibrar probabilidades e tornar as apostas mais atrativas.

- Aposta ao Vivo: O usuário pode realizar suas apostas simples ou combinadas no desenrolar do jogo ou evento. Enquanto acompanha, é possível redirecionar os palpites de acordo aos acontecimentos em tempo real, diminuindo possíveis perdas e maximizando as chances de retorno.

- Placar exato: São um tipo altamente disputado de aposta. Oferecem probabilidades muitas vezes superiores a outros tipos de apostas. No entanto, acertar a pontuação exata é desafiador, tornando as recompensas maiores mais difíceis de alcançar. Apesar disso, o potencial estimulante de vitória atrai apostadores para essa modalidade única, que geralmente apresenta odds mais altas.

 

Apostas esportivas favoritas dos brasileiros

 

As preferências individuais dos apostadores interferem diretamente no tipo de aposta favorito de cada um. Pode depender também da modalidade esportiva e em que tipo de evento o palpite vai ser dado.

 

Além dos tipos mais comuns de apostas esportivas citados acima, existe uma grande diversidade, que dependendo da plataforma, pode ser oferecido ou não. Os favoritos sempre vão ser aqueles que possibilitam maior diversão e retorno.

 

Sabendo que algumas modalidades de esportes são mais queridas pelo público que outras, podemos deduzir que as escolhas dos apostadores também podem estar diretamente ligadas a essas preferências.

 

Para finalizar esta análise, apresento mais um tipo de aposta comum no cenário e aplicável em diversos esportes como futebol e basquete, modalidades altamente populares entre brasileiros: a Chance de Aposta Dupla, quando o palpite é feito simultaneamente em dois eventos:

 

- Em jogos de futebol, quando o favoritismo é baixo, o apostador pode indicar a equipe vencedora e a possibilidade de empate.

- No basquete, a Chance Dupla permite ao usuário escolher qual equipe marcará mais pontos, mantendo aberta a possibilidade de empate entre elas.

 

Vale sempre lembrar que os termos e condições relacionados às apostas esportivas variam em cada plataforma. É fundamental apostar de forma responsável, considerando os riscos envolvidos e utilizar casas de apostas licenciadas e regulamentadas para garantir uma experiência segura e divertida.

 

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Regionais : DELÍCIOSA E SEM DEFEITOS! VIVI WINKLER UMA LOIRA GOSTOSA E FITNESS NO INSTAGRAM VEM FAZENDO SUCESSO POR NONDE PASSA. VEJA FOTOS
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:32:10

VIVI

Vivi Winkler fitness é uma musa que se tornou famosa participando de torneios internacionais de fisiculturismo. A gata é conhecida por compartilhar conteúdo relacionado a fitness, treinamento de musculação, nutrição e estilo de vida saudável em suas redes sociais e canais online. Hoje em dia, ela conta com quatro milhões de seguidores no Instagram e faz sucesso nas redes sociais com seus vídeos voltados ao ramo fitness. Além disso, a modelo gosta de expor os resultados dos treinos em fotos sensuais que fazem sucesso na internet.

 

A musa iniciou sua carreira participando de competições fitness ao longo dos anos e brilhou em 2018, quando venceu o prêmio Wellness do “Arnold Classic South America”, um dos mais importantes do ramo. Aos poucos, ela começou a se tornar conhecida nas redes sociais e, nesse sentido, passou a produzir conteúdo para internet.

 

Vivi Winkler iniciou seu canal no Youtube, focado em seus treinamentos diversos na academia, além de outros conteúdos diversos. Atualmente, ela conta com quase 500 mil inscritos, e alguns dos seus vídeos atingem milhões de visualizações.

 

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Foto: Reprodução

Fonte: Testosterona

Francielle Evangelista é impressionante não só pelas curvas perfeitas, mas também pela personalidade forte. VEJA FOTOS DA BELDADE

Foto: Reprodução

Francielle Evangelista

Natural de Ponta Grossa (PR), a morena diz que sempre consegue o que quer. “Faço o que quero, quando eu quiser e com qualquer pessoa olhando!” Francielle Evangelista é impressionante não só pelas curvas perfeitas, mas também pela personalidade forte.

 

Decidida, ela conta que nunca deixou de fazer o que queria e que as loucuras que já fez na vida foram tantas “que é melhor nem começar a contar”. Uma aposta rápida: você nem viu o ensaio e já está maluco por ela. Certo? Então clique aqui para se apaixonar ainda mais!
Trabalho como modelo em Santa Catarina desde os 15 anos. Já fiz muita coisa aqui, como desfiles, fotos e eventos.

 

O Bella da Semana e a Playboy foram os trabalhos mais sensuais que eu já fiz.Sim, beijo de língua foi com 10 anos com um menino da escola. Eu estava esperando o ônibus e ele me fazia companhia, até que rolou o primeiro beijo. Posso dizer que foi bom e me saí bem, eu era daquelas que ficava treinando na mão! (risos) 

 

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Fotos: Reprodução

 

Fonte: Bella da Semana

UMA LOIRA ESPETACULAR! Jessica Meira é ousada e apesar da sua carinha de menina, a gata diz que entre quatro paredes vai te surpreender. VEJA FOTOS

Foto: Reprodução

Jessica Meira

Jessica Meira é loira, tem 25 aninhos, olhos verdes e um corpão de parar o trânsito. Radicada em São José - SC, ela chega ao Bella da Semana em um ensaio inédito, clicado pelo mais novo integrante da nossa equipe de fotografia, Fábio Aranda.

 

Em sua entrevista, ela nos revelou seu segredo para manter o corpão, que é conciliar boa alimentação e musculação.Pra falar a verdade nunca estou satisfeita com meu corpo. Sempre acho que tem algo a ser melhorado. Então não me considero muito gostosa, mas muito obrigada!!! hahaha

 

Essa questão da inveja está diretamente ligada à competição feminina que existe desde que o mundo é mundo. Sinto que quando posto alguma foto que expõe mais o meu corpo, a maioria dos likes são masculinos. Isso porque ainda temos essa cultura presa onde mulheres são rivais. Ou seja, admitir que existe uma beleza diferente da sua e que chama atenção tanto quanto, acaba sendo desconfortável.

 

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Jessica Meira-1

 

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Jessica Meira-3

 

 

Jessica Meira-4

Fotos: Reprodução

 

Fonte: Testosterona

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Brasil : Música denuncia exploração sexual infantil no Marajó e reacende discussão; Entenda o caso
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:29:24

Considerada a maior ilha flúvio-marítima do mundo, o Arquipélago do Marajó é um território que fica no extremo norte do Pará.


"Ah, um Evangelho de fariseus
Cada um escolhe os seus
E se inflamam na bolha do sistema

Ah, enquanto isso, no Marajó
O João desapareceu
Esperando os ceifeiros da grande seara"

'Evangelho de Fariseus', de Aymeê

O trecho da canção 'Evangelho de Fariseus', da cantora gospel Aymeê, ganhou os holofotes com uma crítica sobre a Amazônia. A música denuncia a exploração sexual infantil que acontece na Ilha do Marajó (distante a 90 quilômetros de Belém), no Pará. A composição reacendeu o debate sobre o problema, constante e "invisibilizado" na região amazônica.

O vídeo, com mais de 3 milhões de visualizações (até o dia 28 de fevereiro), faz parte de um reality show musical voltado para o público gospel. 

Após a apresentação, Aymeê emocionou e instigou os jurados com o alerta sobre a situação do Marajó, explicando o motivo de ter escrito a canção levando luz sobre o assunto.

"Marajó é uma ilha há alguns minutos de Belém, na minha terra. E lá, as crianças, lá tem muito tráfico de órgãos, lá é normal. Lá tem pedofilia em nível 'hard' e as crianças com cinco anos, quando ela veem um barco vindo de fora com turistas, Marajó é muito turístico e as famílias lá são muito carentes, as criancinhas saem em uma canoa - seis , sete anos - e elas se prostituem dentro do barco por cinco reais", desabafou emocionada.

Denúncias não são recentes

Apesar da repercussão, o problema de exploração sexual infantil do Marajó, e até mesmo em outros locais na Região Norte, não é uma novidade.

Os casos de exploração sexual e pedofilia são investigados há décadas na região e, inclusive, viraram alvo de inquérito a pedido da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), da Câmara dos Deputados, em 2006. O tema também foi discutido em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado, em 2010.

A CPI encontrou diversas denúncias e relatos de que Marajó concentrava uma grande parcela de casos de violência sexual infantil. A investigação também citou o caso do ex-deputado Luiz Afonso Sefer, que foi preso acusado de abusar de uma criança de nove anos, em 2009, pelo Ministério Público do Pará (MPPA). Leia o relatório.

As embarcações também entraram na mira da CPI. Muitos barcos, balsas e navios estavam inseridos no que foi chamado de "rota da exploração sexual". De acordo com os relatos, as crianças se ofereciam para os ocupantes das embarcações com a permissão dos pais e os municípios de Portel, Muaná, Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista e Gurupá eram os mais visados.

Já em 2019, Damares Alves, à época ministra da Família e Direitos Humanos, criou o programa 'Abrace o Marajó', com o objetivo de melhorar as condições das famílias da região, principalmente as crianças, devido ao alto índice de casos de exploração sexual. 

No entanto, a então ministra justificou, durante culto em Goiânia, que buscava soluções para denúncias de tráfico de crianças e até mutilação, na Ilha do Marajó. Porém, quando à pedido do MPF por informações comprovadas, ela declarou que as denúncias se baseavam em relatos, não em provas, e o próprio MPF alegou propagação de fake news, exigindo retratação pública e indenização de R$ 5 milhões.

O programa, instituído pelo Decreto nº 10.260, de 3 de março de 2020, foi revogado em 5 de setembro do ano passado, pois, segundo relatório da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados, "o programa foi utilizado para a exploração de riquezas naturais e para atender a interesses estrangeiros, sem benefício ou participação social da população local".

Várias denúncias foram feitas no Marajó. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Denúncias não são recentes

"Um crime que é muito antigo no Marajó, mas também no Brasil inteiro", destaca a diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, em um vídeo divulgado sobre o caso. O Instituto Liberta foi fundado em 2017 e se estruturou sobre a temática da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, discutindo a realidade de cada região.

O Instituto divulgou, em 2022, um documentário (Um Crime Entre Nós) que descreve "um mercado no qual se troca infância por qualquer coisa menos valiosa". 

"O Brasil é o segundo país no ranking mundial dos casos de exploração sexual infantil. Em uma investigação urgente, Jout Jout, Luciano Huck, Dráuzio Varella e Gail Dines se unem aos que atuam diariamente para tirar meninas e meninos de um ciclo perverso", informa. O documentário foi idealizado pelo Instituto Liberta e Instituto Alana.

Disque 100

Para denunciar violação de direitos humanos foi criado o 'Disque 100', um serviço de utilidade pública do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, conforme previsto no Decreto nº 10.174, de 13 de dezembro de 2019, destinado a receber demandas relativas a violações de Direitos Humanos, especialmente as que atingem populações em situação de vulnerabilidade social.

De acordo com o Governo Federal, o serviço pode ser considerado como "pronto socorro" dos direitos humanos e atende graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

Qualquer pessoa pode reportar alguma notícia de fato relacionada a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.

Por meio desse serviço, o Ministério recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBTQIA+, população em situação de rua, outras populações em situação de vulnerabilidade, como indígenas, quilombolas, ciganos, entre outros.

O serviço funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100.

A maior ilha flúvio-marítima do mundo 

Afuá, um dos 16 municípios do Arquipélago do Marajó. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Considerada a maior ilha flúvio-marítima do mundo, a Ilha do Marajó é um território que fica no extremo norte do Pará, banhado pela foz do rio Amazonas e pelo oceano Atlântico. São 50 mil km² de extensão, o equivalente aos estados de Alagoas e Sergipe.

A ilha destaca-se pela sua paisagem diferenciada, mesmo dentro da região amazônica, e é marcada por praias de água salobra, igarapés e búfalos por toda parte. Contando com uma população de cerca de 250.000 habitantes, sua área está dividida em 16 municípios.

Saiba mais: Ilha do Marajó, o maior arquipélago de mar e rios do mundo

Mais Notícias : A doença confundida com dengue que é mais mortífera do que se imaginava
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:26:06

A epidemia de dengue em curso no Brasil tem chamado muita atenção da imprensa em geral, mas pouco tem se falado sobre a febre chikungunya, que está causando epidemias em várias regiões do país.

 

Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.

 

Os documentos oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam apenas as "fortes dores nas articulações, que muitas vezes são debilitantes", afirmando que "sintomas graves e mortes por chikungunya são raros e geralmente estão relacionados a outros problemas de saúde coexistentes".

 

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No entanto, um conjunto de estudos feitos nos últimos anos mostram que esses conceitos estão superados e precisam ser revistos, principalmente para adequação das prioridades de investimento em pesquisa e incorporação de vacinas contra arbovírus.

 

Originalmente, a chikungunya foi reconhecida como uma doença pouco letal. Compilamos estudos realizados na última década em países de diversas regiões do mundo e vimos que o vírus CHIKV, causador da febre chikungunya, leva a uma mortalidade muito maior que o vírus da dengue, inclusive em pacientes jovens e previamente saudáveis.

 

A DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS

 

O CHIVK foi isolado pela primeira vez no Distrito de Newala, atual Tanzânia, na África. Desde sua primeira descrição, os autores relatavam que "era clinicamente indistinguível da dengue, se levarmos em conta a variabilidade inerente dessa doença".

 

Essa semelhança pode ser um dos motivos para que haja dificuldade de diagnóstico dos casos, em especial quando há circulação simultânea dos dois vírus.

 

Os primeiros óbitos por chikungunya foram descritos na Índia durante as epidemias de 1963 em Calcutá e em 1964 em Madras (atual Chennai). Mais recentemente um número grande de óbitos pode ser bem documentado durante a epidemia da Ilha da Reunião em 2006, departamento francês ultramarino localizado no Oceano Índico.

 

Naquela ocasião, o enfrentamento à epidemia envolveu o envio de equipes especializadas da França Metropolitana, o que pode ter favorecido a identificação e melhor diagnóstico dos casos.

 

Houve relato de 255 óbitos tendo a febre chikungunya como causa básica ou associada, um número extremamente alto para uma população de cerca 785 mil habitantes (taxa de mortalidade = 33,8/100.000 hab.). Alguns relatos detalhados sobre esses óbitos foram publicados em diferentes artigos científicos.

 

Ainda em 2006, na cidade de Ahmedabad (Índia), houve uma grande epidemia de chikungunya. Porém, nenhum óbito por este vírus foi registrado oficialmente, mesmo a localidade tendo uma população de 1,1 milhão de pessoas. Essa discrepância levou os pesquisadores a analisar o excesso de mortes ocorrido naquela cidade durante a epidemia. O trabalho mostrou que morreram 2.944 pessoas além do que era esperado.

 

MORTES DEMAIS

 

Excesso de mortes corresponde a um número de mortes que excede o esperado para um determinado período de tempo e localidade, com base em dados históricos e padrões de mortalidade típicos.Ou seja, avalia a quantidade a mais de pessoas que morreram num determinado lugar durante uma epidemia ou catástrofes naturais.

 

Esse conceito tem sido muito usado para avaliar a mortalidade por Covid-19 em países cuja vigilância não teve capacidade para diagnosticar todos os casos da doença.

 

Com a introdução do chikungunya nas Américas, o mesmo fenômeno pode ser observado. Em várias localidades do Caribe houve mortalidade elevada associada à ocorrência de chikungunya, sem que as vigilâncias epidemiológicas locais conseguissem diagnosticar a maioria destas mortes.

 

Na República Dominicana, com base em análise de dados oficiais, nosso grupo de pesquisadores identificou um excesso de 4.925 de mortes durante a epidemia de chikungunya em 2014. No entanto, a vigilância epidemiológica local diagnosticou apenas 6 mortes por chikungunya.

 

Identificamos também em Porto Rico, na América Central, um excesso de 1.310 mortes contra apenas 24 mortes diagnosticadas pela vigilância epidemiológica como provocadas pelo vírus CHIKV.

 

Na Jamaica, observamos um excesso de 2.499 mortes durante a epidemia de 2014, mas a vigilância local não diagnosticou nenhuma morte por chikungunya.

 

No Brasil, identificamos um excesso de 6.346 mortes durante as epidemias de chikungunya de 2015 e 2016 em Pernambuco, Bahia e Rio Grande no Norte. Contudo, a vigilância oficial diagnosticou apenas 69 óbitos por chikungunya nestes estados.

 

Para efeito de comparação, em uma das piores epidemias de dengue já vista nesses estados, em 2011, foram notificadas 95 mortes por dengue. Em meio a esses casos, encontramos evidências das formas graves e fatais em necrópsias realizadas em pacientes que morreram com chikungunya, em estudos de casos controle e também em estudos com dados secundários (obtidos de diversos bancos de dados oficiais e agrupados).

 

A fim de investigar o impacto dessa doença no organismo, nosso grupo também avaliou pacientes que morreram de chikungunya no Ceará. Nós examinamos o material obtido em necrópsias e constatamos a presença do vírus CHIVK em tecidos de órgãos vitais, como cérebro, coração, pulmões e fígado.

 

Isso mostra que esse vírus afeta vários locais vitais e pode levar o paciente à morte.Um estudo com dados secundários de 100 milhões de brasileiros publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, também enfatiza aspectos ligados a mortalidade por chikungunya

 

Outro trabalho feito com dados secundários de 100 milhões de brasileiros para identificar fatores de risco que podem ter contribuído para a morte dos pacientes com chikungunya, publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, destacou que os principais órgãos afetados por esse vírus são o pulmão, cérebro e sistema circulatório.

 

MUDANÇA PARA SALVAR VIDAS

 

Diante dessas descobertas, podemos afirmar que é essencial reconhecer a chikungunya como uma ameaça à vida das pessoas e reforçar as medidas adequadas para vigilância, prevenção e tratamento desta doença.

 

Isso inclui investimentos em pesquisa para conhecer melhor, quantificar as formas graves da doença e desenvolver vacinas eficazes, bem como campanhas de conscientização pública para educar a população sobre os riscos associados à doença.

 

Os vários estudos mencionados mostram que há uma dificuldade dos órgãos de vigilância em quantificar o poder dessa doença de levar o paciente à morte. Essas dificuldades podem estar relacionadas à falta de recursos, dificuldade de diagnósticos, de notificação da causa de morte e à percepção generalizada de que a febre chikungunya é ainda vista como ameaçadora à vida.

 

A percepção equivocada sobre a baixa letalidade dessa doença ainda é propagada por organismos oficiais como o ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). A mudança de paradigma do chikungunya de uma doença não fatal para uma causa de morte excessiva é fundamental para proteger a saúde pública e salvar vidas.

 

Ainda não existe tratamento específico contra a doença. O cuidado com o paciente é focado no uso de medicamentos para alívio dos sintomas e suporte clínico para as complicações.

 

O reconhecimento das formas graves e fatais é fundamental inclusive para que a primeira vacina contra chikungunya, aprovada em novembro do ano passado pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), possa ser dada prioritariamente aos grupos de maior disco e incluída no nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 


 

A vacina foi desenvolvida pelo Instituo Butantan em parceria com a farmacêutica franco-suíça Valneva. No Brasil, o pedido de aprovação definitivo do imunizante foi enviado pelo Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 12 de dezembro. 

 

Fonte:Folha De São Paulo

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Amor e Sexo : Pesquisa revela tamanho de vibrador preferido das mulheres. VEJA
Enviado por alexandre em 29/02/2024 00:24:43

Pesquisadores descobriram o que é mais importante para uma mulher na hora de escolher um vibrador. Spoiler: tamanho não é documento

Quanto maior, melhor? Quando o assunto é vibrador, não é bem assim que funciona. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Kent, na Inglaterra, publicada na revista Journal of Sex Research, as mulheres preferem vibradores de tamanho médio.


Para chegar à conclusão, foram avaliados 265 sex toys no que diz respeito a tamanho, material, valor e avaliações. Além do preço, os pesquisadores descobriram que o tamanho também era um fator que pesava na escolha das mulheres, que preferiam toys com uma circunferência média de 12,3 centímetros.

 

Apesar da maior parte dos vibradores ter comprimento de 17,9 centímetros (o que é maior que a média brasileira de tamanho do pênis, por exemplo, que varia entre 12 e 14 centímetros), ser grande não é um indicador de popularidade para um sex toy.

 

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Mão saindo do edredom e segurando vibrador cor de rosa em cima da cama - Metrópoles

Foto: Reprodução

 

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

 

Vale sempre ressaltar que, quando o assunto é sexo — seja vaginal ou anal —, o tamanho do pênis pouco vai importar para a qualidade da transa se outros fatores não forem priorizados, em vez de quantos centímetros tem um pênis.

 

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No caso do sexo vaginal, a maioria das mulheres nem chega a ver a penetração como a parte mais prazerosa do sexo, uma vez que o clitóris fica na parte externa da vulva.

 

Fonte: Metrópoles

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