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Brasil : Quase 9 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não concluíram a escola, apontam dados divulgados pelo MEC
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:31:57

Dados referentes a 2023 foram apresentados na última quarta-feira (22)

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na última quarta-feira (22) os dados mais recentes sobre o ensino básico no país. O panorama dos desafios para esta etapa da formação dos estudantes brasileiros foi desenhado pelo "Censo Escolar da Educação Básica 2023" e contou ainda com dados da "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD)", realizada pelo IBGE.

 

Os dados mostram que 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica, segundo informações coletas pela PNAD Contínua.

 

Considerando todas as faixas etárias, são 68.036.330 cidadãos sem a escolarização básica no país.

 

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Com 4,1 milhões de matrículas, Brasil avança na meta para creches

 

Boas notícias do Censo Escolar não eliminam desafios educacionais

Segundo resultados do Censo Escolar, os seguintes fatores sinalizam um alerta para que brasileiros continuem fora da escola:

 

Na EJA, o número de adultos matriculados caiu 7% de 2022 a 2023.

 

O ensino médio é "campeão" de evasão escolar, afirma o ministro da Educação, Camilo Santana. De acordo com o Censo, de 2020 a 2021, 7% dos alunos do 1º ano desistiram dos estudos e 4,1% foram reprovados.

 

Segundo os especialistas, a reprovação é um dos fatores que levam o aluno a abandonar a educação básica. Em 2022, após o fim das políticas de aprovação automática adotadas por estados na pandemia, os índices de retenção voltaram a crescer. Nos anos finais do ensino fundamental (5º ao 9º ano), 7,9% dos estudantes foram reprovados, e no ensino médio, 13,4%.

 

Em 2023, no 6º ano do ensino fundamental, 15,8% dos estudantes não tinham a idade adequada (porque foram reprovados, por exemplo, ou porque abandonaram o colégio em algum período). Esse é mais um fator que pode aumentar o risco de, futuramente, o jovem interromper os estudos.

 

"Não queremos deixar ninguém para trás. Queremos reverter a tendência de o jovem precisar ir para a EJA lá na frente", diz Santana.

 

Ele reforçou que esse é o objetivo do Programa Pé-de-Meia, que dará um incentivo financeiro para os alunos de baixa renda que estiverem matriculados no colégio.

 

Para Ivan Gontijo, gerente de políticas educacionais da ONG Todos Pela Educação, a necessidade de ingressar no mercado de trabalho, a estrutura defasada do "antigo" ensino médio e as lacunas de aprendizagem são outros fatores que levam o jovem a sair precocemente da escola.

 

"A discussão de por que abandonaram os estudos tem muita a ver com a experiência que tiveram no colégio. As taxas de evasão são maiores no 1º ano, exatamente quando o aluno começa outro ciclo e encontra mais disciplinas, mais professores e um currículo muito grande", afirma Gontijo.
"O novo ensino médio [já em vigor] tem muitos problemas e precisa ser 'reformado', mas é importante que essa flexibilidade curricular seja mantida."

 

 

Por outro lado, há números que apresentam uma perspectiva de redução na evasão escolar:

 

A educação em tempo integral, uma das apostas do governo Lula para diminuir os índices de desistência, registrou um aumento no percentual de matrículas no ensino médio: de 20,4% para 21,9% na rede pública e de 9,1% para 11% na rede privada. Na média geral, 1 a cada 5 alunos brasileiros do ensino médio estuda em tempo integral.

 

"Todos os estudos e evidências já mostraram que uma escola de tempo integral que amplie o projeto de vida do aluno -- que tenha apoio psicológico e na área esportiva -- é uma escola que diminui abandono e evasão", afirma o ministro.

 

O ensino técnico, seja nos colégios ou após a formação da educação básica, cresceu significativamente: em um ano, as matrículas saltaram 12% e chegaram a 2.413.825. É mais uma tentativa de atrair o jovem para os estudos.

 

Considerando apenas o ensino técnico integrado ao ensino médio (ou seja, oferecido pela escola), há 782.129 alunos matriculados.

 

Camilo Santana anunciou também que pretende promover um programa que una a EJA e o ensino técnico: adultos e idosos poderão retomar os estudos com uma modalidade escolar que seja profissionalizante.

 

Para Gontijo, do Todos Pela Educação, outra iniciativa importante seria pagar quantias maiores no Pé-de-Meia para os alunos de tempo integral. "Muita gente de baixa renda acaba não se matriculando nessas escolas, porque precisa trabalhar. Na periferia, as vagas nos colégios integrais ficam mais ociosas. Seria interessante dar valores maiores para esses alunos", afirma.

 

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Creches retomaram crescimento, mas meta segue distante


Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) era atingir o índice de, no mínimo, 50% das crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches em 2024. A etapa, apesar de não ser obrigatória, traz benefícios para o desenvolvimento infantil e oferece a oportunidade de as mães voltarem ao mercado de trabalho após a gestação.

 

Segundo os números do Censo, o Brasil ainda está distante do objetivo, apesar de registrar uma melhora: em 2022, 36% dos alunos dessa faixa etária estavam na escola; em 2023, o patamar saltou para cerca de 41%.

 

"Foi a etapa que mais sofreu na pandemia", afirma Carlos Moreno, diretor de estatísticas educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). "Agora, voltamos a crescer, e de forma bastante expressiva. Ultrapassamos os 4,1 milhões de alunos na creche."


Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, explica que a creche é um direito da criança previsto na Constituição de 1988. O ideal seria, portanto, prever não só a meta dos 50%, e sim uma realidade em que toda família que queira matricular o aluno encontre uma vaga.

 

"Cada município tem um contexto diferente. Nos grandes centros urbanos, provavelmente [o índice de] 50% das crianças na creche não seria suficiente, pois a demanda é muito maior do que isso", diz a especialista.

 

A estrutura das escolas de educação infantil (creches e pré-escolas) também necessita de investimentos, mostra o Censo:

 

menos da metade (41,8%) tem materiais para atividades artísticas;


57,7% oferecem banheiros adequados para as crianças;


apenas 6,7% têm quadra de esportes.


"Como garantir a qualidade da educação e o consequente desenvolvimento infantil se há falhas em ambientes básicos, como banheiros, quadras e materiais adequados? Não basta expandir, é preciso qualificar", afirma Luz.


Distorção idade-série: quantos alunos estão na etapa correta?


Como dito no início da reportagem, em 2023, no 6º ano do ensino fundamental, 15,8% dos estudantes não tinham a idade adequada (porque foram reprovados, por exemplo, ou porque abandonaram o colégio em algum período).


O maior percentual da distorção idade-série foi identificado entre alunos do 6º ano da educação indígena: 39,1%. Em seguida, estão a educação especial (36,4%) e a quilombola (28,4%). A menor taxa de inadequação estava entre os estudantes brancos (9,6%).

 

Entre os estados, Amapá (32,4%), Pará (31,7%) e Rio Grande do Norte (29,6%) apresentaram os maiores índices de distorção. Já aqueles com as menores taxas foram São Paulo (5,9%), Ceará (7,4%) e Mato Grosso (8,3%).

 

Escolas públicas perderam 500 mil alunos em um ano, enquanto rede privada cresceu


Em relação a 2022, houve uma ampliação de 4,7% das matrículas em escolas privadas (cerca de 423 mil novos alunos). Já a rede pública encolheu: houve uma redução de mais de 500 mil alunos nesse período.

 

Provavelmente, segundo Gontijo, o que aconteceu foi o seguinte: esses estudantes que entraram nas escolas particulares em 2023 tinham migrado para as públicas em 2020-2021, durante a crise financeira na pandemia de Covid-19. Agora, os familiares voltaram a poder pagar as mensalidades.

 

Para Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do Cenpec (ONG que atua com projetos focados na educação pública), a retomada do crescimento da rede privada de educação só reforça a importância da educação pública de qualidade.

 


“A escola pública tem qualidade, o grande desafio é fazer com que essa qualidade seja igual para todo mundo.”

 

 

Fonte: G1

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Brasil : Aedes aegypti: inseticida à base d'água usado contra o mosquito é testado pela primeira vez no Amapá
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:20:06

Novo produto e técnica estão sendo aplicados na Zona Norte de Macapá, que registra alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya.


Um novo inseticida à base de água está sendo testado pela primeira vez no Amapá. A ação ocorre no bairro do Brasil Novo, na Zona Norte de Macapá, e é realizada por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

A região onde ocorre a aplicação e o monitoramento da pesquisa possui um alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya. Os cientistas também observam a nova técnica de borrifamento dentro das casas.

Foto: Divulgação/Iepa

Segundo o pesquisador e coordenador do Laboratório de Entomologia Médica do Iepa, Allan Kardec, a partir dos resultados será possível ter um diagnóstico da eficiência do inseticida.

"Nós estamos buscando fazer o controle do mosquito transmissor da dengue. Se a técnica e o produto corresponderem com a mortalidade de mosquitos com a redução de casos, o Ministério da Saúde, caso queira, pode implementar no sistema",

explicou o pesquisador.

O produto já foi aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas ainda não havia sido testado no país.

Foto: Rafael Aleixo/g1 Amapá

Como ocorre a aplicação

O bairro do Brasil Novo foi selecionado para receber a aplicação do inseticida Fludora Co Max. Residências na região vem recebendo armadilhas há 1 mês, visando coletar ovos do mosquito. Para isto, foram realizadas aspirações em residências para coletar e contabilizar os mosquitos.

Para testar a eficiência do novo inseticida, os pesquisadores utilizam um tipo de gaiola onde os mosquitos ficam expostos ao novo produto durante 15 minutos para serem avaliados posteriormente.

Mas para matar os mosquitos, as gotas aplicadas pelos borrifadores têm que ser do tamanho ideal. Cada detalhe é analisado e anotado pelos pesquisadores. Se os resultados forem promissores, o novo inseticida poderá ser aplicado em todo o país.

*Por Rafael Aleixo, do g1 Amapá 

 

Brasil : Diversidade da fauna de milhões de anos atrás no Acre é maior do que se pensava
Enviado por alexandre em 23/02/2024 15:12:39

Nesse período, provavelmente conviveram aves aquáticas semelhantes às biguatingas (Anhinga anhinga) e marsupiais parecidos com os gambás (Didelphis sp.).


Dentes e ossos encontrados em margens de rios mostram que a diversidade da fauna no atual Estado do Acre entre 5 milhões e 15 milhões de anos atrás é maior do que se pensava. Por ali, nesse período, provavelmente conviveram aves aquáticas semelhantes às biguatingas (Anhinga anhinga) e marsupiais parecidos com os gambás (Didelphis sp.). 

Uma das aves era uma biguatinga gigante, do gênero Macranhinga, com peso estimado em 9 quilogramas (kg), e a outra uma Anhinga minuta com 1 kg, o que faz dela a menor espécie de biguatinga, já que as atuais pesam em média 1,5 kg.

Biguatinga atual, maior que as do oeste da Amazônia, e dentes de novas espécies de marsupiais. Imagens: Gareth Rasberry/ Wikimedia Commons e Guilherme, E. et al. The Anatomical Record. 2023

Ao examinarem fragmentos de cinturas pélvicas, fêmures e vértebras encontrados no rio Acre, pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) concluíram que, entre 5 milhões e 11 milhões de anos atrás, as duas espécies coexistiram com outra, Anhinga fraileyi, descrita em 1996. Os dados indicam que as biguatingas eram mais diversas no passado – hoje existem apenas quatro espécies em todo o mundo.

Outro estudo, também da Ufac, a partir de dentes desenterrados das margens dos rios Juruá e Envira, identificou seis pequenos marsupiais, com porte entre o de pequenos esquilos e o de gatos domésticos, que teriam vivido na região entre 11 milhões e 15 milhões de anos atrás.

Dois deles pertenciam às famílias Palaeothentidae e Abderitidae, que ainda não haviam sido descritas na Amazônia brasileira (Acta Palaeontologica Polonica e The Anatomical Record, setembro de 2023).

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Revista Pesquisa Fapesp 

Brasil : Professor brasileiro pode ter encontrado novo planeta no Sistema Solar; entenda
Enviado por alexandre em 23/02/2024 15:01:32

Um professor brasileiro descobriu que o Sistema Solar pode ter mais planetas do que se sabe. O pesquisador Patryk Sofia Lykawka, graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e atualmente professor da Universidade Kindai, no Japão, analisou, em seu novo estudo, que pode existir um astro girando em torno do Sol. O planeta pode estar localizado a mais de 200 unidades astronômicas do Sol, que correspondem à distância entre a Terra e a estrela.

 

Em sua pesquisa, publicada na revista científica The Astronomical Journal, Patryk analisou as órbitas de diferentes grupos de objetos transnetunianos (TNOs), aqueles encontrados no distante Cinturão de Kuiper, que se inicia depois de Netuno.

 

Na avaliação, o pesquisador descobriu que parte deles tinha órbitas que não dependiam apenas dos efeitos gravitacionais do planeta, enquanto outros tinham inclinação orbital de 45º. Por fim, outro grupo tinha órbitas incomuns.

 

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Depois, ele trabalhou com simulações do Sistema Solar que incluíram um possível planeta semelhante à Terra em órbitas variadas. No projeto, Patryk percebeu que o Sistema externo não poderia explicar as propriedades dos objetos.

 

— Obtive resultados que poderiam explicar as propriedades orbitais das populações do Cinturão de Kuiper distante — explicou. — Isso sugere um papel vital desempenhado pelo planeta na formação do Cinturão de Kuiper. Dessa forma, este estudo prevê a existência de um planeta com massa de aproximadamente 1,5 a 3 Terras no Sistema Solar distante, situado além de 200 unidades astronômicas.

 

Segundo o professor, existem três possíveis órbitas para este mundo hipotético, todas variando entre 200 e 800 unidades astronômicas. Se a descoberta do planeta for confirmada, ela poderia fazer com que nosso sistema talvez voltasse a ter nove planetas.

 


 

— Além disso, assim como ocorreu em 2006 com a reclassificação de Plutão, precisaríamos aprimorar a definição de 'planeta', já que um planeta massivo localizado muito além de Netuno provavelmente pertenceria a uma nova classe — observou Patryk, em entrevista a agência de notícias da Unisinos. Para os próximos passos, ele planeja refinar os resultados com novas simulações.  

 

Fonte:O Globo

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Brasil : Influencer diz beber o próprio sangue com limonada para 'continuar jovem'
Enviado por alexandre em 23/02/2024 00:30:13

Às vezes, Sofia Clerici toma o líquido puro

O magnata Bryan Johnson parece estar fazendo escola. Depois de o bilionário americano, de 46 anos, afirmar ter recebido transfusões com sangue do filho adolescente na sua luta para "voltar a ter 18 anos", uma influencer argentina revelou uma estratégia hematológica. Sofia Clerici afirmou que toma o próprio sangue — muitas vezes, misturado com limonada — para "permanecer jovem". Não há qualquer estudo científico que sustente essa iniciativa da modelo.

 

Neste mês, Sofia, que tem 2,2 milhões de seguidores no Instagram, fez uma confissão sobre a sua "busca pela beleza eterna". A argentina de 36 anos afirma que o seu segredo para parecer jovem é beber o próprio sangue.

 

Sua última postagem deixou os seguidores chocados, pois ela confessou que estava bebendo o próprio sangue "para manter a aparência jovial". Sofia postou uma foto do seu jantar no Instagram, e ao fundo pode-se ver uma bebida vermelha escura.

 

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Uma seguidora curiosa perguntou sobre o conteúdo no seu copo, e ela e muitos outros acabaram chocados com a resposta.

 

Sofia Clerici — Foto: Reprodução/Instagram

Sofia Clerici (Foto: Reprodução/Instagram)

 

"Eu trago o meu sangue e eles misturam com limonada para mim", respondeu a influencer, que fatura nas redes fazendo parcerias com marcas de luxo, do peso de Rolex, Cartier e Louis Vuitton.

 


 

"Para quem não acredita em mim, sempre tenho nove tubos de sangue na minha geladeira ou no meu freezer e tomo um quarto ou meio tubo por semana. Às vezes em shot, quando quero algo mais intenso, ou misturo com bebidas. Por isso sou uma boneca de porcelana. Sim, e não sou comum", acrescentou ela, de acordo com o "Daily Star". 

 

Fonte: Extra

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