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Justiça : Zagueiro do tetra teve filha fora do casamento e não quer registrá-la
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:27:06

O ex-zagueiro Ricardo Rocha teve uma filha fora do casamento, sabe da existência da jovem de 23 anos, mas não quer registrá-la. A revelação foi feita pelo programa Domingo Espetacular, da Rede Record. 

 

Em entrevista, Victoria Valente revelou que decidiu falar sobre o pai famoso porque “queria que todo mundo soubesse a verdade”. Segundo ela, o campeão mundial em 1994 não responde as suas tentativas de contato e a bloqueou nas redes sociais.

 

A jovem descobriu a paternidade no ano passado após encontrar um exame de DNA na bolsa da mãe. O teste de paternidade foi realizado após um pedido de Ricardo Rocha.

 

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A mãe de Victoria diz que ela conheceu o ex-jogador em uma academia no Rio de Janeiro, em 1999, e que ele sabe da existência da menina desde 2020.

 

Sem se identificar, a mãe de Victoria explicou o motivo de não ter contato antes a história: “Eu quis poupá-la. A partir do momento que eu botei uma pedra em cima, eu quis poupá-la.

 

Desde pequena ela faz terapia, psicóloga, tinha problemas na escola. Isso se agravou muito na pandemia. Só um remédio que ela toma custa R$ 500. Comecei pedir ajuda e ele não se recusou”.

 


 

“Ela é idêntica a ele, é parecida em tudo com ele, ela é a filha mais parecida com ele”, completou. De acordo com um laudo médico, Victoria Valente foi diagnostica com transtorno de hiperatividade e síndrome de Borderline.

 

Fonte:Terra

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Coluna Meio Ambiente : Pouco mais de mil espécies representam metade das árvores tropicais do planeta; Amazônia é uma das regiões
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:20:56


A imensa maioria das cerca de 46 mil espécies de árvores tropicais é extremamente rara, não passando de 10% dos indivíduos desse bioma. Por outro lado, metade das árvores dos trópicos pertence a apenas 1.053 espécies (ou 2,24%). As estimativas foram apresentadas em artigo publicado na revista Nature, assinado por um consórcio internacional de pesquisadores, incluindo um brasileiro apoiado pela FAPESP.

"As espécies dominantes têm papel fundamental na estrutura da floresta. Elas proveem recursos para outras plantas, fungos e animais. Uma das contribuições do estudo foi apontar algumas poucas espécies que representam uma grande parte dos indivíduos. Com isso, podemos fazer medições e ter estatísticas mais confiáveis de como o ecossistema funciona", explica Bruno Garcia Luize, que realizou o trabalho como parte de seu pós-doutorado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), com bolsa da FAPESP.

Foto: Bruno Garcia Luize

Os autores utilizaram bancos de dados públicos sobre a composição de porções de floresta na Amazônia, África e Sudeste Asiático. Normalmente com um hectare, essas áreas são chamadas de parcelas. Uma parte das parcelas amazônicas analisadas no estudo foi estabelecida e teve os dados incluídos nos bancos de dados por Luize, durante o mestrado no Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, e no doutorado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em Rio Claro, também com bolsa da FAPESP.

No total, 1.097 parcelas na Amazônia, 368 na África e 103 no Sudeste Asiático foram analisadas, totalizando uma amostragem de pouco mais de 1 milhão de árvores com diâmetro de pelo menos 10 centímetros em grandes maciços florestais. Do total de árvores, 93,3% foram identificadas por espécie.

"Na Amazônia, estamos bem avançados nessas redes de inventários florestais colaborativos, que possibilitam fazer inferências e extrapolações como essa. Com os dados de outras florestas tropicais, temos agora uma dimensão mais global", 

conta o pesquisador.

Hiperdominantes 

Além de determinar a porcentagem de espécies hiperdominantes, como são chamadas as que compõem metade dos indivíduos de cada floresta tropical, os pesquisadores conseguiram determinar os nomes das mais prováveis de serem as mais comuns em cada uma das áreas analisadas.

Na Amazônia, por exemplo, algumas das possíveis hiperdominantes identificadas foram o matamatá (Eschweilera coriacea), com casca grossa e que pode chegar a 35 metros de altura; duas espécies de açaí (Euterpe oleracea e E. precatoria), conhecido pelo fruto e pelo palmito bastante consumidos no Brasil; e o parapará (Jacaranda copaia), única espécie de jacarandá amplamente distribuída na Amazônia.

Entre as árvores amazônicas, as hiperdominantes são 2,2% das espécies. As mesmas proporções foram observadas na porção coberta de floresta tropical do continente africano, nas partes oeste, central e leste (2,2% das espécies representam 50% de todas as árvores), e no Sudeste Asiático, do Myanmar, no oeste, a Sulawesi, no leste da Ásia (2,3%). A consistência na proporção de espécies hiperdominantes chamou a atenção dos pesquisadores por indicar uma quantidade razoável de espécies que podem ser mais bem conhecidas em curto a médio prazo.

Foto: Dick Culbert/Wikimedia Commons

Segundo as estimativas, 299 espécies compõem 50% dos 344 bilhões de árvores presentes na Amazônia. Na parte tropical do continente africano, são 104 espécies compondo metade dos 113 bilhões de árvores tropicais em dosséis fechados. Para o Sudeste Asiático, os pesquisadores chegaram ao número de 278 espécies responsáveis por metade dos 129 bilhões de árvores.

Luize ressalva que não entraram no estudo outras florestas tropicais, como a Mata Atlântica e a floresta de Chocó, na América do Sul, além de dados da América Central, Nova Guiné e Micronésia, não disponíveis durante a execução do estudo. Uma estimativa mais robusta será possível, conta, quando essas regiões forem incluídas.

O pesquisador lembra, porém, que o levantamento traz importantes indicações de espécies que podem ser foco de estudos de autoecologia, em que se analisa como interagem com outras espécies e o ambiente.

"Isso sem contar estimativas de armazenamento de carbono dessas árvores, informação essencial para os cálculos de emissão e captura dos gases de efeito estufa responsáveis pelas mudanças climáticas", explica.

Segundo Simon Lewis, professor da University College of London e um dos coordenadores do estudo, focar em algumas centenas de árvores comuns, em vez dos milhares de espécies sobre as quais não se conhece quase nada, pode possibilitar novas maneiras de entender as florestas tropicais.

"Isso não quer dizer renegar a importância das espécies raras, elas precisam de atenção especial para serem protegidas. Porém, ganhos rápidos e importantes em conhecimento devem vir das pesquisas sobre as espécies mais comuns", disse o pesquisador em um informe à imprensa.

Coordenado por pesquisadores da universidade britânica, o trabalho tem 356 autores. Além de Luize, participaram pelo Brasil cientistas do Inpa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de São Paulo (USP) e Unicamp, além de universidades e institutos de pesquisa federais e estaduais em Estados amazônicos e em outras regiões do Brasil.  

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Fapesp, escrito por André Julião

Brasil : Aedes aegypti: inseticida à base d'água usado contra o mosquito é testado pela primeira vez no Amapá
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:20:06

Novo produto e técnica estão sendo aplicados na Zona Norte de Macapá, que registra alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya.


Um novo inseticida à base de água está sendo testado pela primeira vez no Amapá. A ação ocorre no bairro do Brasil Novo, na Zona Norte de Macapá, e é realizada por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

A região onde ocorre a aplicação e o monitoramento da pesquisa possui um alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya. Os cientistas também observam a nova técnica de borrifamento dentro das casas.

Foto: Divulgação/Iepa

Segundo o pesquisador e coordenador do Laboratório de Entomologia Médica do Iepa, Allan Kardec, a partir dos resultados será possível ter um diagnóstico da eficiência do inseticida.

"Nós estamos buscando fazer o controle do mosquito transmissor da dengue. Se a técnica e o produto corresponderem com a mortalidade de mosquitos com a redução de casos, o Ministério da Saúde, caso queira, pode implementar no sistema",

explicou o pesquisador.

O produto já foi aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas ainda não havia sido testado no país.

Foto: Rafael Aleixo/g1 Amapá

Como ocorre a aplicação

O bairro do Brasil Novo foi selecionado para receber a aplicação do inseticida Fludora Co Max. Residências na região vem recebendo armadilhas há 1 mês, visando coletar ovos do mosquito. Para isto, foram realizadas aspirações em residências para coletar e contabilizar os mosquitos.

Para testar a eficiência do novo inseticida, os pesquisadores utilizam um tipo de gaiola onde os mosquitos ficam expostos ao novo produto durante 15 minutos para serem avaliados posteriormente.

Mas para matar os mosquitos, as gotas aplicadas pelos borrifadores têm que ser do tamanho ideal. Cada detalhe é analisado e anotado pelos pesquisadores. Se os resultados forem promissores, o novo inseticida poderá ser aplicado em todo o país.

*Por Rafael Aleixo, do g1 Amapá 

 

Política : Malafaia ataca STF, TSE e diz que não tem medo de ser preso
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:17:00


Malafaia na manifestação. Foto: Reprodução

Durante um ato na Avenida Paulista em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia fez críticas tanto ao Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em seu discurso. Ele especificamente criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e insinuou um suposto papel do presidente Lula no ataque de 8 de janeiro de 2023. Ele também disse que não tem medo de ser preso.

Apesar de ter prometido um discurso mais leve, o pastor, conhecido por suas críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, tem direcionado frequentes ataques a ele em seus vídeos, referindo-se a Moraes como “ditador de toga”. No entanto, Bolsonaro manifestou o desejo de que o ato fosse pacífico e sem bandeiras ou faixas contra qualquer pessoa.

Malafaia assegurou que haveria controle rígido do uso do microfone para evitar discursos cansativos. O evento começaria com uma oração da primeira-dama Michelle Bolsonaro, seguida por discursos programados do governador Tarcísio de Freitas, do senador Magno Malta e dos deputados Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer. O prefeito Ricardo Nunes, que busca o apoio de Bolsonaro, optou por não discursar.

Embora Bolsonaro ainda não tenha sido indiciado por crimes como tentativa de golpe de Estado e associação criminosa, suspeitas sobre esses delitos levaram a Polícia Federal a iniciar uma operação que mirou seus aliados recentemente. Essa operação tem sido vista como uma possível ruptura por parte de pastores que anteriormente apoiavam o ex-presidente, mas agora reconsideram essa aliança.

Apesar dos desafios enfrentados por Bolsonaro, Malafaia permanece ao seu lado após derrotas eleitorais e revezes judiciais, diferentemente de alguns colegas que ele classificou como “covardes e cagões históricos” em entrevista à Folha.

Política : Não se pode subestimar Bolsonaro na Paulista. Por Gilberto Maringoni
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:14:13


O ex-presidente Jair Bolsonaro em manifestação na avenida Paulista. (Foto: Reprodução)

Qual o impacto na conjuntura da manifestação pública convocada por Jair Bolsonaro neste domingo (25) na avenida Paulista?

ESTIVE NO ATO e andei ao longo de toda sua extensão, indo e vindo, por duas vezes. Fiquei impressionado. Eram quatro quadras apinhadas de gente. Havia pontos, no quarteirão onde se encontrava o caminhão de som, em que a compactação tornava quase impossível a passagem. Numa apreciação impressionista, arrisco dizer que pouco mais de dois terços da massa era composta por gente de classe média-média, branca. O restante parecia ser de classe média baixa (pobres), com presença significativa de pretos e pardos. Não era um protesto de grã-finos dos Jardins. Havia quatro governadores e algumas dezenas de parlamentares no palanque. Tarcísio de Freitas reforçou o policiamento e há notícias de que teriam vindo caravanas do interior e de outros estados. Dinheiro parece não ter faltado.

QUAL A MÉTRICA PARA SE AVALIAR o evento? Há pelo menos três essenciais: A). Saber se havia um público em volume expressivo; B) O que Bolsonaro pretendia com a iniciativa e C). Compará-lo com as possibilidades organizativas da esquerda.

EXAMINEMOS A PRIMEIRA variável. Mesmo que não tenha colocado no asfalto os 700 mil que alguns de seus apoiadores chegaram a alardear – é possível que tenham comparecido pouco menos de 200 mil -, a soma não é desprezível. Acima de tudo, vale a foto aérea de uma Paulista apinhada de gente.

TUDO INDICA QUE BOLSONARO queria dar uma demonstração de força e retirar as acusações que enfrenta do terreno jurídico – que lhe é desfavorável – e deslocá-las para a seara política, na qual pode obter bom resultado. Cercado de processos, o ex-mandatário está absolutamente correto em buscar as ruas. Uma possível prisão, assim como foi a de Lula, depende da criação de um ambiente político que enfraqueça sua legitimidade e o torne vulnerável aos tribunais. O petista só foi encarcerado depois de anos de impiedosa campanha midiática, de acusações infundadas por parte da Lava Jato, de opções desastrosas do PT no governo e do golpe de 2016.

O MARIDO DE DONA MICHELLE se fortaleceu na ensolarada tarde paulistana. Passa o recado de que não é carta fora do baralho, mesmo sendo inelegível. Mais do que tudo mostra que o peso político da extrema-direita brasileira não é pequeno.

Jair e Michelle Bolsonaro em manifestação na avenida Paulista. (Foto: Reprodução)

SE A META DE MOSTRAR apoio de multidões foi atingida, o segundo objetivo tem poucas chances de se concretizar. Como assinala Valter Pomar, Bolsonaro propõe um acordo que livre sua cara e isso ficou explícito em seu discurso. Antes de entrar no mérito do que o ex-presidente externou ao microfone, é preciso focar brevemente na direção do espetáculo, ou na coreografia de palco.

OS PRINCIPAIS ORADORES foram três, além de Bolsonaro. Puxando a fila estava Michelle, a demonstrar fidelidade ao marido – ela cancelou uma viagem aos EUA – e pregar uma chorumela emotiva, pretensamente religiosa. Em seguida, tivemos Tarcísio de Freitas, anfitrião e possível herdeiro do espólio político do chefe, a garantir sua retidão de caráter. E por último e o mais importante, Silas Malafaia, misto de espertalhão e guru espiritual, para quem Bolsonaro terceirizou a saraivada de ataques ao Supremo, ao TSE, a Lula, ao PT, a Alexandre de Moraes e a quem mais estivesse pela frente. No meio do fraseado, destacou em tom quase apocalíptico: “Jair Messias Bolsonaro é o maior perseguido político da nossa historia.

LIMPO O TERRENO, o indigitado ficou livre para tentar um caminho sem agressões e baixarias, quase um Jairzinho paz e amor. E se revelou tremendamente defensivo e vulnerável. Em 22 minutos de uma oratória surpreendentemente articulada para os padrões do ex-capitão, ele falou de sua infância, da vida no Exército, contou da experiência parlamentar, de seus feitos na presidência, atacou o comunismo, a ideologia de gênero, o aborto e listou um rosário de lugares-comuns do fascismo pátrio que faz a alegria de seu eleitorado. Destacou ainda a importância do pleito municipal e negou ter tramado um golpe. De cambulhada, aproveitou para insistir no vitimismo: “Levo pancada desde antes das eleições de 2018”.

DEPOIS DA PIEGUICE, vamos ao que interessa: buscar o que chama de conciliação e pacificação. “É passar uma borracha no passado. É buscar maneiras de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados”.

A ARENGA VAI EM FRENTE: “Agora, nós pedimos a todos os 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita justiça em nosso Brasil”. E cita os possíveis beneficiários, “Esses pobres coitados que estavam lá no 8 de janeiro de 2023”. Mas o altruísmo do ás das moticiatas logo revela o verdadeiro objetivo: “Também quero dizer que nós não podemos concordar que um poder tire do palco político quem quer que seja. A não ser que seja por um motivo extremamente justo”.

AQUI O EX-PRESIDENTE MANDA as sutilezas às favas. Sua meta enfim é revelada por inteiro: sair liso – juntamente com o alto comando do golpe – de quase vinte acusações judiciais, transformando o caso em disputa política, apelando ao Congresso – que tem as prerrogativas constitucionais para isso – e não ao STF. O projeto do ato tem, assim, início, meio e fim. Nessa tentativa de mostrar força, é possível que busque realizar manifestações semelhantes em outras capitais.

O COMPORTAMENTO DA MÍDIA, ao longo do dia, foi cauteloso. Mesmo o Fantástico, principal atração dominical da Globo, enquadrou a notícia numa reportagem de 3 minutos, quase ao final do programa, na qual não faltaram menções às acusações que pesam sobre Bolsonaro. Como as corporações de comunicação têm sido atendidas em quase todas as suas demandas junto ao governo federal – arcabouço fiscal, verbas publicitárias, predomínio de fundações privadas na Educação, não reversão de privatizações e reformas de Temer e Bolsonaro – possivelmente seus dirigentes avaliem não ser esse o momento de romper com a atual gestão.

FINALMENTE, DO PONTO DE VISTA da esquerda, convém não subestimar a força da extrema-direita. Desde a posse de Lula III, o que se entende genericamente por progressismo não colocou contingente equivalente em praça pública. Apesar da defensiva, Bolsonaro age com competência ao buscar mudar o terreno de seu enfrentamento da Justiça para o Congresso. É difícil que conquiste a anistia, mas também é pouco provável que seja preso no curto prazo. Há um objetivo secundário nessa trama toda: o mais ilustre morador do condomínio Vivendas da Barra tenta coesionar e unificar nacionalmente os aliados com vistas às eleições de outubro.

FALTA UMA ÚLTIMA PEÇA nesse quebra-cabeças. Até aqui não há uma campanha vigorosa da esquerda contra a extrema-direita. Ao contrário: o bolsonarismo está no governo e no Congresso, negociando cargos e prebendas. Sobra soberba, desleixo e falta de rumo nos campos progressistas. A celebração do 8 de janeiro no palácio do Planalto se resumiu a um convescote destinado a passar o pano geral para o andar de cima do golpe. Seguimos depositando todas as expectativas no Xandão. A esquerda acaba fazendo um lawfare com sinal trocado ao bater às portas dos tribunais diante de qualquer controvérsia. Embora Lula tenha subido o tom na política externa, seu comportamento não é acompanhado pela maioria de seu partido ou das agremiações aliadas. Com raras exceções, ministros, senadores e deputados do PT evitam se posicionar nessa questão.

NÃO BASTA RECLAMAR, xingar, fazer piadas, desqualificar, ofender e dirigir vitupérios ao fascismo made in Brazil. É preciso enfrentá-lo politicamente, retirá-lo do governo, assumir o real comando das forças armadas e definir melhor quem são aliados e inimigos. Sei que falar é fácil, mas não há outro jeito.

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