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Política : SSP diz que pelo menos 750 mil pessoas estiveram na Paulista
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:13:11

A quantidade é maior do que era estimado pela organização do ato político


Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Sebastiao Moreira

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que pelo menos 750 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista neste domingo (25) participando da manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo Estado Democrático de Direito.

O evento estava marcado para às 15h, mas os manifestantes começaram a chegar ainda na parte da manhã, tomando os dois sentidos da avenida. A SSP informou que, nas estimativas, 600 mil estavam na Avenida Paulista e 150 mil aglomerados nas ruas adjacentes.

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O trio elétrico onde Bolsonaro e outras personalidades discursaram estava estacionado na esquina da Paulista com a Peixoto Gomide. Portanto, o público maior se aglomerou nas quadras mais próximas ao trio, mas foi se espalhando por pelo menos dez quarteirões.

O evento foi pacífico e sem intercorrências registradas. De prontidão, o Governo de São Paulo destinou cerca de 2 mil policiais militares. Além deles, drones e câmeras fixas e móveis foram utilizados para monitorar o ato político.

Nikolas Ferreira: Temos que ser mais persistentes que Lula

Deputado participou de ato pró-Bolsonaro, neste domingo, na capital paulista


Nikolas Ferreira Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube Metrópoles

Durante ato pró-Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) deu declarações contra o presidente Lula (PT). Ele alertou que é preciso ser “mais persistente” que o petista.

O parlamentar lembrou que Lula já disputou eleições e perdeu. Nikolas disse que acredita que um presidente de direita voltará à Presidência.

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– Nosso inimigo ficou 12 anos tentando a Presidência, e ele conseguiu. Nós não temos o direito de ter menos persistência do que o nosso inimigo. (…) A hora mais escura antecede o amanhecer. Talvez não hoje, talvez não amanhã, mas um dia veremos um presidente de direita retornar à Presidência da República do nosso país – discursou.

Regionais : Acreano é preso na frente da esposa e filha com cinco quilos de maconha em ônibus de viagem na BR-364
Enviado por alexandre em 25/02/2024 15:38:08


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, na tarde desta sexta-feira (23), realizava uma atividade de fiscalização em ônibus com ênfase no combate ao crime na BR364, próximo ao Km 698, no município de Porto Velho/RO, quando flagrou um passageiro com, aproximadamente, 5 Kg de Skunk. O passageiro estava acompanhado da sua esposa e sua filha, de quatro meses.

A equipe deu ordem de parada a um ônibus com itinerário Rio Branco (AC) x Brasília (DF). Dentre os passageiros estava um casal com uma criança de colo. O homem, de 36 anos de idade, foi indagado sobre o motivo da viagem. Ele relatou que estava indo até Vilhena/RO entregar algo. Quando perguntado sobre o conteúdo de sua mochila, ele confessou que estava transportando drogas.

Diante da declaração, a equipe realizou uma busca na mochila e localizou um invólucro contendo 18 pacotes skunk de tamanhos variados. Ao total, 4,0 Kg da droga foram encaminhados à Polícia Judiciária para destruição. O casal também foi conduzido à Autoridade Policial, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: Assessoria da PRF

Regionais : Saidinha: STF prevê rebeliões em cadeias se benefício acabar
Enviado por alexandre em 25/02/2024 15:33:49

Senado Federal aprovou, na última terça, um projeto de lei (PL) que limita saídas temporárias


STF Foto: Gustavo Moreno /SCO/STF

Nos bastidores, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam dizendo que o projeto em tramitação no Congresso Nacional que restringe a saída temporária de presos em regime semiaberto, pode gerar um problema grande no médio prazo para a sociedade. As informações são do UOL.

Na última terça-feira (20), o Senado Federal aprovou um projeto de lei (PL) que limita as saídas temporárias de presos no Brasil, as chamadas saidinhas. O texto seguirá para nova votação na Câmara dos Deputados.

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Para os ministros do Supremo, a mudança ignora o fato de que a famosa saidinha e presos teria a utilidade de evitar o colapso do sistema carcerário.

De acordo com interlocutores, o fim do benefício pode provocar uma explosão de rebeliões nas grandes penitenciárias. Alguns “cadeiões” têm áreas separadas apenas por placas, indicando quem está no regime fechado e quem está no semiaberto.

Regionais : Voto feminino faz 92 anos; ação de ativista alagoana marca luta. CONHEÇA HISTÓRIA
Enviado por alexandre em 25/02/2024 15:25:20


Foto: Reprodução

História de Almerinda Farias Gama vai render livro

Homens observam uma mulher diante da urna. Ela, vestida como para uma festa, com a cédula na mão e o sorriso no rosto, está pronta para exercer um direito básico de cidadania.

 

A caminhada da alagoana Almerinda Farias Gama até o voto (para eleição de deputados classistas), em 20 de julho de 1933, é feita de luta com os barulhos da voz e da máquina de escrever. Neste sábado, 24/2, quando se completam 92 anos da garantia do voto feminino, os passos que foram invisibilizados dessa sufragista negra, feminista e nordestina refletem a necessidade de reconhecimento e revisão histórica como inspiração para o país.

 

Foi diante do silêncio e de lacunas que a pesquisadora em história, jornalista e também alagoana Cibele Tenório se deparou quando resolveu saber mais sobre a conterrânea. Não havia registro nem mesmo de data de morte. Depois de dois anos de caminhada, descobriu que Almerinda viveu entre maio de 1899 e 31 de março de 1999.

 

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Alagoas 24/02/2024Luta pelo voto feminino tem protagonista negra invisibilizada. História da alagoana Almerinda Farias será trazida em biografia e deve receber homenagem em cidade natal. Foto FGV

 

A pesquisa de mestrado (concluída em 2020, pela Universidade de Brasília) vai render livro depois de vencer prêmio literário da editora Todavia. A pesquisa foi orientada pela professora Teresa Marques. A pesquisadora fez também um documentário sobre Almerinda a partir dos raros documentos disponíveis no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da Fundação Getulio Vargas.

 

 

AlMERINDA, A LUTA CONTINUA

 

Filme realizado na 2ª Oficina de Produção Audiovisual do Núcleo de Audiovisual e Documentário FGV/CPDOC. Direção: Cibele Tenório Sinopse: “Almerinda, a luta continua!” faz um resgate histórico da vida dessa personagem, uma das primeiras militantes feministas brasileiras.

 

 

COMPROMETIMENTO


Cibele Tenório, que atualmente cursa doutorado em história na UnB, avalia que Almerinda teve participação ativa na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.

 

“A federação era uma entidade que reunia, naquele período, entre 80 e 100 mulheres. Ela não era uma pessoa que estava ali e assistia às palestras. Era completamente ativa naquele ambiente e a quem a Bertha Lutz (liderança sufragista que criou a federação) entregou muitas tarefas. E era uma pessoa que se comprometia com as tarefas”, explica.

 

Alagoas 24/02/2024Luta pelo voto feminino tem protagonista negra invisibilizada. História da alagoana Almerinda Farias será trazida em biografia e deve receber homenagem em cidade natal. Foto FGV

 

PODER DA MÁQUINA

 

Almerinda atuava em várias frentes e estava empoderada por ser datilógrafa. “Era uma ferramenta que nem todo mundo dominava. Além de datilografar, escrevia e se expressava bem”. Assim, foi assumindo tarefas naquele lugar, incluindo lobby parlamentar, textos com divulgação para a imprensa e até roteiro de programa de rádio. Almerinda passou a ter outras frentes de atuação. “Na política, inclusive, ela sai candidata, logo após o código eleitoral permitir que mulheres alfabetizadas pudessem votar. É preciso lembrar que Almerinda nasceu pouco mais de uma década depois da abolição da escravidão no Brasil”.

 

Na eleição de 1934, a professora Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra eleita (como deputada estadual de Santa Catarina). Ela e a Almerinda podem ter sido as primeiras mulheres negras a concorrerem a cargos eletivos no Brasil. Além da federação das mulheres, Almerinda ainda atuou, com Bertha Lutz, no sindicato das datilógrafas e taquígrafas.

 

Para a pesquisadora, as questões de gênero e de classe estão muito intrincadas. “Almerinda nunca escreveu sobre si. Embora tenha sido uma mulher ligada ao ofício textual, o que a gente sabe dela é por meio das fontes da pesquisa, diferentemente de outras sufragistas. Esse apagamento se torna ainda maior pelo fato de ela ser uma mulher negra”. A data de morte foi conhecida depois de um contato com familiares. Cibele lia sobre sufragistas e nunca apareciam muitos dados sobre Almerinda, o que seria a materialidade desse apagamento.

 

Alagoas 24/02/2024Luta pelo voto feminino tem protagonista negra invisibilizada. História da alagoana Almerinda Farias será trazida em biografia e deve receber homenagem em cidade natal. Foto FGV

 

RECONHECIMENTO DO LEGADO

 

Diante de mais pesquisas e informações, como as que chegaram pela conterrânea Cibele Tenório, a administração municipal de Maceió busca jogar luzes na história de Almerinda. A cidade natal da sufragista criou iniciativas em busca de reduzir esse apagamento. A coordenadora de Igualdade Racial da prefeitura, Arísia Barros, diante da inexistência de registros na cidade e em Alagoas, diz que iniciou um movimento para reconhecer e divulgar o legado de Almerinda.

 

“Foi criada uma praça (no bairro da Jatiúca), que é o Parque da Mulher, onde 100 mulheres referenciais de Alagoas serão homenageadas”. Almerinda está entre elas, no parque que pode ser inaugurado oficialmente no mês que vem. Outra proposta apresentada na Câmara de Vereadores é a criação do “Dia de Almerinda” em 16 de maio, data de nascimento da sufragista. “Começamos uma mobilização para trazer essa mulher tão importante para Maceió, para os bancos da escola, para os livros escolares e fazer ela caminhar”, diz a representante do município. Ela entende que uma campanha educativa é fundamental para buscar o reconhecimento. “Ela foi apagada. A gente agora quer criar essa luz sobre ela. Essa história de luta e de persistência pelo voto feminino foi fundamental e precisa realmente ser visibilizada. A Almerinda fez revoluções”.

 

Esse apagamento, de acordo com a coordenadora, tem relação com o racismo estrutural. “É necessário levar a Almerinda para a escola, dar nome a uma escola e a uma praça, por exemplo”. Arísia também tem pedido a parlamentares apoio para inclusão do nome da sufragista no livro de Heróis e Heroínas da Pátria.

 

 

"LUTAVA PELA IGUALDADE", DIZ NETA


Neta de Almerinda, Juliana Leite Nunes, de 52 anos, diz que tem ficado feliz com mais pesquisas e reconhecimento sobre o papel da avó para o Brasil.

 

“Ela lutava pela igualdade de salário, de direitos trabalhistas, pelo direito ao voto. A gente sabia da importância porque tinha fotos na parede da sala de voto, mas não tinha essa noção que tem hoje”. A neta lembra que mesmo depois dos 90 anos fazia questão de estar muito bem informada sobre o que ocorria no Brasil em leitura diária do noticiário.

 

Aniversário de Marielle Franco. A luta continua! – SINTIFRJ

 

HOSTILIDADE E VIOLÊNCIA

 

Evidentemente, a invisibilização e violência contra a mulher no espaço político não são fenômenos restritos ao século passado. Pesquisadora em direitos humanos, Leonor Costa entende que existe maior discussão sobre o tema. “A partir de muita luta, está sendo possível trazer as demandas das mulheres negras. O mundo da política é hostil com a mulher em geral e muito mais com as mulheres negras”.

 

Leonor, que no mestrado da UnB estudou o legado de Marielle Franco para mulheres negras na política institucional, considera que o assassinato da vereadora chamou atenção para o problema. “A gente já tem a violência contra as mulheres na política muito forte desde sempre. Não à toa que temos poucas mulheres que trilharam um caminho de sucesso, que estão aí há muito tempo. Marielle foi assassinada e seu assassinato escancarou o nível a que pode chegar a violência contra as mulheres”.

 

Foto: Reprodução 

 

PRESIDENTE DILMA, A PRIMEIRA MULHER A SER ELEITA

 

Para a pesquisadora, o crime possibilitou mais atenção para a violência e as hostilidades em relação às mulheres que se colocam no mundo da política, sobretudo as mulheres negras e também as trans. “Eu acho que mais de 90 anos depois do direito ao voto feminino, obviamente muita coisa melhorou. Hoje, a gente tem cada vez mais mulheres se colocando nos espaços, participando dos partidos, das organizações políticas, das entidades sindicais, com muita luta, nunca por concessão dos homens. Mas é preciso avançar muito mais”.

 


 

Esses avanços incluem o não cerceamento da liberdade de expressão no espaço público, nem ameaças de qualquer tipo. “Há muito caminho para construir e luta a empenhar para que, finalmente, a gente consiga estar nos espaços sem ter a presença questionada ou aviltada”.

 

Fonte: Agência Brasil

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Regionais : Boas notícias do Censo Escolar não eliminam desafios educacionais
Enviado por alexandre em 25/02/2024 15:23:08

Houve aumento nas matrículas. Para melhorar qualidade do ensino, porém, ainda é necessário fazer muito mais

O Censo Escolar divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do MEC, trouxe boas notícias. Entre elas, o crescimento nas matrículas em creches, na pré-escola, no ensino profissionalizante e nas instituições de tempo integral no ano passado. Depois do choque provocado na educação pela pandemia, especialmente em 2020 e 2021, a expansão é um alento num país que luta para melhorar seus índices educacionais.

 

Na pré-escola, de acordo com o Inep, o Brasil tinha 5,3 milhões de crianças em 2023, número bem próximo à meta de 5,4 milhões estipulada pelo último Plano Nacional de Educação (PNE). Nas creches, apesar do aumento de matrículas, a situação ainda é insatisfatória. O país teria de abrir mais 900 mil vagas para atingir a meta.

 

É louvável ainda constatar que diminuíram os diretores de escolas escolhidos por indicação política nas redes municipais, embora a proporção ainda seja alta (caiu de 66% em 2022 para 45% em 2023) e ainda haja grande disparidade entre estados (São Paulo registra 32%, enquanto o Amazonas chega a 89%). A nomeação de diretores por critérios técnicos foi um dos pilares da revolução na educação do Ceará.

 

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Um dos dados mais animadores do Censo é o crescimento no ensino profissional, ponto nevrálgico da educação brasileira. A modalidade não apenas manteve o número de matrículas durante a pandemia, como as expandiu em 27,5% entre 2021 e 2023. Além disso, os alunos passaram a ficar mais tempo em sala de aula. Em 2023, as matrículas em tempo integral representaram 20%, ante 12% há cinco anos. Educadores apontam vários motivos para a ampliação, como empenho maior dos estados no atendimento à demanda dos jovens e políticas de fomento. Os dados positivos, porém, ainda escondem desafios. O ministro da Educação, Camilo Santana, diz que a maior parte dos estudantes do ensino profissionalizante só ingressa no curso depois do ensino médio. O ideal seria cursar os dois ao mesmo tempo.

 

Apesar de todos os avanços, o governo ainda tem muito a fazer. A reforma do ensino médio, desenhada também para incentivar cursos profissionalizantes, continua parada no Congresso. Sob o pretexto de aperfeiçoá-la, o governo suspendeu a implantação das mudanças aprovadas em 2017. Devido a um impasse em relação à carga horária, o projeto não anda. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, prometeu que a aprovação será prioridade do governo no Congresso. Espera-se que cumpra a promessa.

 

 

É verdade que os problemas educacionais do Brasil vão além das matrículas. Dizem respeito a questões como formação dos professores, precariedade das escolas, falta de equipamentos ou tempo de permanência em sala de aula. De nada adianta aumentar matrículas se não melhorar a qualidade do ensino, necessária para a posição do Brasil subir nos rankings internacionais. Mas, evidentemente, o ponto de partida é que crianças, adolescentes e jovens estejam na escola. Por isso o resultado do Censo deve ser celebrado. 

 

Fonte: O Globo

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