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Coluna Futebol : Alex Sandro diz estar bem fisicamente e explica escolha pelo Flamengo: 'Decisão natural'
Enviado por alexandre em 06/09/2024 09:46:11

O Flamengo apresentou na tarde desta quinta-feira o seu segundo reforço da janela: Alex Sandro, ex-Juventus, da Itália. Após 13 anos na Europa, o lateral-esquerdo de 33 anos teve outras propostas do país - foi procurado pelo São Paulo, por exemplo -, mas decidiu que vestirá rubro-negro até dezembro de 2026. Em entrevista coletiva no Ninho do Urubu, o jogador explicou sua escolha:

 

- Decisão natural. Obviamente que não passa só o lado profissional, mas também do lado pessoal. Então foi uma decisão tomada junto com toda minha família. Minhas duas meninas nasceram na Itália, são apegadas ao país, então foi uma decisão coletiva de voltar ao Brasil. Pesou o projeto apresentado pelo Flamengo, junto com a comissão que eu já conhecia e os jogadores. Isso tudo facilitou a minha vinda para o Flamengo. Era o clube em que eu me sentia mais familiarizado. Sinto que vou me adaptar mais fácil pela questão de jogadores e comissão técnica. Estou muito feliz em voltar para o Brasil e chegar ao Flamengo. Esse fator da comissão e grupo foi realmente a chave para eu voltar.

 

- Agradeço a confiança na minha pessoa, no meu trabalho. Tenho certeza que tudo vai ser recompensado dentro do campo. Me sinto orgulhoso, honrado de fazer parte dessa enorme família que é o Flamengo. Não vejo a hora de poder estrear, estar dentro do campo. Esse projeto que me apresentaram é maravilhoso, é um clube onde qualquer jogador gostaria de jogar. Agradeço a confiança de todos vocês - completou.

 

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Sobre a estreia, Alex Sandro projetou estar bem fisicamente em breve. O Flamengo vem sofrendo com a maratona de jogos e uma série de lesões.

 

- Me sinto bem, dentro dos trabalhos que venho fazendo, me sinto bem fazendo todo tipo de trabalho. Desde quando encerrei na Juventus, posso dizer que nunca fiquei parado. Conversando com preparadores físicos, toda comissão, quero poder gradualmente melhorar cada vez mais condição física e técnica. Espero estar na minha melhor forma possível quando for chamado pelo Tite.

 

Polivalente?

 

- Foi um momento de adaptação (atuar como zagueiro). É sempre um momento de aprendizado. Na Juventus estava jogando com 3 zagueiros, e eu estava nessa posição. Posso jogar em mais de uma. Na Juventus joguei em quase todas, volante, lateral até de atacante em alguns jogos. Sempre procuro estar à disposição. Se um dia precisar na zaga, no meio, vou estar disponível. Hoje me sinto mais completo e adaptado.

 

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Alcaraz

 

- É uma excelente pessoa e um excelente jogador. Quando chegou na Juventus deu pra ver que iria ajudar muito o grupo. Certeza que aqui não vai ser diferente. Tive contato quando soube que ele poderia vir. Mandei mensagem perguntando se ele estava por vir. Ele falou: “Hermano, se você for, eu vou também”. Então a gente se vê lá. Foi mais ou menos isso (risos).

 

Fonte: GE

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Coluna Mulher : Flacidez pós-parto: saiba como prevenir e tratar
Enviado por alexandre em 06/09/2024 09:44:38

Especialista explica os melhores procedimentos para evitar a perda da firmeza da pele após a gestação

A gravidez é um período transformador para as mulheres em todos os sentidos. É o início de uma nova etapa e as mudanças ocorrem tanto internamente, quanto externamente. Muitas vezes as alterações no corpo e pele causam inseguranças entre as mães, uma vez que o corpo é preparado para gerar uma nova vida.

 

Uma das principais reclamações do período pós-parto é a flacidez. Segundo a dermatologista Fabíola Viterbo, se tratando de prevenção, algumas medidas como uma boa hidratação da pele, além de uma dieta bem orientada para uma gestação saudável, rica em nutrientes e sem excesso de calorias ajudam a evitar o ganho excessivo de peso, que é o principal fator relacionado a flacidez pós-parto.

 

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TRATAMENTOS PARA A FLACIDEZ PÓS-PARTO


Mesmo realizando esse trabalho preventivo, é natural que ocorra a perda de firmeza na pele após a gravidez. Neste caso, a médica explica que existem alguns procedimentos que podem ser realizados para auxiliar na recuperação da derme depois da gestação.

 

Flacidez Abdominal Pós-Parto

Foto: Reprodução

 

O liftera é uma das tecnologias atualmente mais procuradas para a produção de colágeno e reverter os efeitos da flacidez. Trata-se de um ultrassom microfonado, que, associado aos bioestimuladores de colágeno, pode ajudar a reduzir a flacidez pós-parto e melhorar a aparência da pele.

 

“A sinergia desses tratamentos traz resultados surpreendentes, uma vez que, nesta fase o uso de tecnologias como o ultrassom microfocado é extremamente seguro. Outro tratamento que também ajuda na retração da pele pós gestação é a radiofrequência”, explica Fabíola.

 

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No entanto, a dermatologista lembra que a escolha dos procedimentos depende do grau de flacidez do paciente, porém realizando este protocolo, em torno de 30 dias após a primeira sessão, os resultados já podem ser observados. É importante ressaltar também que a retomada às atividades físicas, aliadas a um bom skincare ajudam a amplificar ainda mais os resultados.

 

Fonte: Alto Astral

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Coluna Internacional : Ex-presidente uruguaio Pepe Mujica é hospitalizado pela terceira vez em dez dias
Enviado por alexandre em 06/09/2024 09:44:00

O ex-presidente uruguaio José Mujica foi novamente hospitalizado, pela terceira vez nos últimos dias. Os médicos farão uma série de exames no político e será colocado um tubo para hidratá-lo. Sua médica pessoal, Raquel Pannone, dará informações nas próximas horas.

 

No último final de semana, ele passou mal após se alimentar e precisou dar entrada no Centro de Assistência do Sindicato Médico do Uruguai (Casmu) para se recuperar, tendo alta horas depois. Ele também havia sido hospitalizado na segunda-feira, 26 de agosto, e voltou para casa no dia seguinte.

 

Nesta quinta-feira, Mujica voltou a entrar no Casmu, conforme noticiado pela rede de TV Telemundo e confirmado ao jornal El País por um médico. A situação, em princípio, não é grave. Após a internação da semana passada, Pannone explicou que, após a detecção de um tumor no esôfago, Mujica foi submetido a um tratamento de radioterapia, que o debilitou.

 

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“A radioterapia foi muito boa, e temos fortes convicções de que o cêncer foi curado”, disse Pannone na semana passada, afirmando que estudos subsequentes não mostraram evidências da presença do tumor e o que tem agora é “a fibrose que permanece no esôfago”.

 

“A radioterapia é como uma queimadura, e temos que recuperar o tecido. Aos 89 anos, tudo é mais lento. Isso incomoda quando ele come, e é por isso que ele come menos”, explicou, acrescentando que sua função renal também se deteriorou. É por isso que o líder do Movimento de Participação Popular (MPP) recebia soro em sua casa desde sábado, 24 de agosto. Segundo Pannone, Mujica “é frágil”.

 

No último domingo, 25 de agosto, o ex-presidente não participou do Dia do Comitê de Base, evento importante para os dirigentes da Frente Ampla (FA), seu partido. Porém, na terça-feira, 27, ele pôde estar presente na apresentação de Blanca Rodríguez como candidata ao Senado.

 

A equipa médica que o acompanha monitora diariamente a sua saúde, na esperança de que ele possa regressar às suas atividades habituais conforme o seu corpo permitir. Recentemente, em entrevista ao The New York Times, o próprio Mujica admitiu sentir-se “desfeito” fisicamente.

 

O ex-presidente do Uruguai foi diagnosticado com um tumor no esôfago no final de abril deste ano. Pannone, que o acompanha há mais de 15 anos, relatou que o câncer não era muito extenso e que Mujica fez tratamento radioterápico na clínica COR, que conseguiu eliminar o tumor.

 

Contudo, os efeitos colaterais da radioterapia, aliados à sua idade avançada e outros problemas de saúde, como insuficiência renal e vasculite, afetaram sua recuperação. Embora Pannone tenha afirmado que “o câncer estava curado”, Mujica permanece em um estado de fragilidade que requer atenção médica constante.

 

A radioterapia, embora eficaz na eliminação do tumor, teve efeitos colaterais significativos na saúde de Mujica, como fibrose no esôfago, que afeta sua capacidade de comer, e fraqueza geral significativa.

 

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Além disso, aos 89 anos, a sua recuperação é muito mais lenta, o que complica ainda mais o seu estado de saúde. Soma-se a isso a deterioração da função renal e a vasculite de que sofre, o que contribuiu para episódios recentes de descompensação. 

 

Fonte:O Globo

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Brasil : No Amazonas, em 77% da exploração florestal de 2023 não foram encontradas evidências de legalidade
Enviado por alexandre em 06/09/2024 00:41:06

Os dados chamam a atenção quando se considera a análise do mesmo intervalo do período imediatamente anterior (2021 – 2022)

Entre agosto de 2022 e julho de 2023, um total de 50.037 hectares (ha) de floresta foi explorado para a extração de madeira no estado do Amazonas, de acordo com o Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex). O levantamento feito pela iniciativa mostra que, no período, 77% dessa exploração florestal, o equivalente a 38,6 mil ha, ocorreu de forma não autorizada ou sem a devida identificação de legalidade. Os municípios de Lábrea, Manicoré e Boca do Acre foram os que registraram a maior exploração não autorizada para o intervalo analisado.

O Simex utilizou dados do Sistema Compartilhado de Informações Ambientais (SisCOM) para produzir a análise e chegou ao diagnóstico de que, apesar do montante da exploração florestal total (legalizada ou não) identificada no Amazonas ter sido 1% menor que o registrado no período anterior (2021 – 2022, quando a exploração mapeada alcançou 50.448 ha), o avanço da exploração ilegal é preocupante.

“Os dados deste período, 2022 – 2023, apresentam grande diferença em relação ao ano anterior, principalmente pela análise da legalidade. Em números absolutos, os dados do período atual estão bem próximos do total identificado no período anterior, porém ressaltamos que, em 2022-2023, os dados sobre as licenças e a validação dos polígonos enviados ao Ipaam, não foram respondidos até o lançamento deste relatório. Portanto, foram utilizados dados oficiais do SisCOM”, explica Heitor Pinheiro, especialista em geoprocessamento e analista do Idesam.

A partir dos dados do SisCOM, o Simex identificou que os municípios do Amazonas com mais exploração não autorizada foram: Lábrea, com 12,3 mil ha; Manicoré, com 7,2 mil ha; Boca do Acre, com 5,8 mil ha; Pauini, com 3,6 mil ha; Novo Aripuanã, com 2,076 ha e Humaitá, com 1,3 mil ha. A lista atual não traz muitas mudanças, pois, assim como no período anterior, os municípios ao sul do Amazonas se destacam na exploração madeireira do relatório.

Por outro lado, entre os municípios com mais exploração madeireira legalizada estão Silves, com 5,1 mil ha; Itapiranga, com 2,1 mil ha; Lábrea, com 1,5 mil ha; Humaitá, com 1.007; e Novo Aripuanã, com 521 ha. Os dados chamam a atenção quando se considera a análise do mesmo intervalo do período imediatamente anterior (2021 – 2022), quando 91% da exploração madeireira identificada no estado foi realizada de forma autorizada enquanto apenas 9% foram de maneira ilegal.

Pablo Pacheco, consultor do Idesam, destaca que a falta de transparência afeta o acesso ao cenário concreto de informações sobre a exploração madeireira na Amazônia. “Essa situação representa um desafio significativo, que impacta a auditoria e a fiscalização da exploração madeireira. Essa deficiência pode levar a várias consequências, incluindo a exploração insustentável das florestas, o desmatamento ilegal e a degradação ambiental, além de dificultar a implementação de políticas de manejo florestal sustentável por parte de iniciativas do terceiro setor”, afirma Pacheco.

O diretor-técnico do Idesam, André Vianna, lembra que a exploração ilegal de madeira gera problemas para além da dimensão ambiental. “A exploração ilegal, além dos danos ambientais, gera situações de risco aos trabalhadores e impacto negativo ao mercado”, disse.

Vianna enfatiza que o produto ilegal compete com a madeira licenciada, prejudicando todo o setor, tanto na redução de preço quanto em termos reputacionais, o que dificulta também o acesso a mercados com maiores valores. “A atividade madeireira licenciada é importante para o Estado e a sociedade, pois gera arrecadação de impostos, empregos e movimenta recursos relacionados a sua cadeia. Ainda, permite a manutenção da cobertura florestal e, quando realizado por populações tradicionais, gera renda e proteção dos territórios”, pontua Vianna.

Áreas protegidas

O Simex também observou que a maior parte da exploração madeireira não autorizada entre 2022 e 2023 foi detectada em Imóveis Rurais Privados com Cadastro Ambiental Rural (CAR), com 30,1 mil ha. O levantamento aponta ainda que 17%, ou 6,4 mil hectares de floresta foram explorados de maneira ilegal em Terras Indígenas (TIs); enquanto 3% (ou 1,1 mil ha) foram em Áreas Não Destinadas e 1% (ou 554 hectares) em Unidades de Conservação (UCs).

Outro ponto de atenção do levantamento diz respeito às TIs na Amazônia, que registraram os maiores índices de exploração ilegal de madeira, somando 6,4 mil ha. A TI Tenharim Marmelos foi a mais afetada, com 3,4 mil ha de floresta extraídos ilegalmente, seguida pela Kaxarari, com 2,6 mil ha, e pela Jacareúba-Katawixi, com 395 ha. A TI Jacareúba-Katawixi, localizada na área de influência da BR-319, é habitada pelos Isolados do Katawixi, e seu processo de homologação já se arrasta há 17 anos.

No que diz respeito às UCs, os Parques Nacionais (Parna) Mapinguari e dos Campos Amazônicos foram os mais impactados, com 277 hectares explorados ilegalmente em cada um. Essas áreas são de proteção integral, onde é permitida apenas a utilização indireta dos recursos naturais, com o objetivo de preservar a biodiversidade e evitar a degradação dos ecossistemas.

“Para reverter esse quadro, é necessário em âmbito federal o fortalecimento de fiscalizações em Terras Indígenas e Unidades de Conservação Federais, além do fortalecimento de ações conjuntas com o governo do estado, principalmente, ações em campo. Já em âmbito estadual, é necessário o fortalecimento do Ipaam com aportes de recursos para ampliação de quadro técnico e para melhoria estrutural visando maior celeridade para os processos de licenciamento e maior transparência de dados, assim como, é necessário maiores recursos para realização de operações em campo otimizadas pelo uso de ferramentas de sensoriamento remoto”, completa André Vianna, do Idesam.

Formado pela rede de instituições de pesquisa ambiental integrada pelo Imazon, Idesam, Imaflora e ICV, o Simex se baseia em ferramentas de análise geoespacial e inteligência geográfica, utilizando dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema-AM) e do SisCOM, do Ibama. No entanto, a falta de atualização do SisCOM e a ausência de dados do Amazonas podem ter gerado inconsistências nos resultados, que foram obtidos analisando extrações madeireiras ocorridas entre agosto de 2022 e julho de 2023.

Brasil : No Dia da Amazônia, conheça curiosidades da maior floresta tropical do mundo e ações que unem preservação e desenvolvimento
Enviado por alexandre em 06/09/2024 00:36:54

Rico em biodiversidade, bioma é lar para 38 milhões de pessoas que vivem na região

O maior bioma brasileiro, berço da maior biodiversidade dentre as florestas tropicais do mundo, a Amazônia é celebrada neste 5 de setembro, data que marca a criação da Província do Amazonas pelo imperador D. Pedro II, em 1850. Com aproximadamente 5 milhões de km² de floresta, a Amazônia se estende ao longo de nove países da América do Sul, sendo 60% da área desse bioma no Brasil. Dona de riqueza incalculável de plantas e animais, a floresta brasileira abriga 38 milhões de habitantes.

Presente nos sete estados da Região Norte, além do Maranhão e Mato Grosso, a Amazônia é tão extensa que, se fosse um país, seria o sétimo maior do mundo. Tamanha imensidão faz com que, ainda nos dias de hoje, novas espécies de plantas e animais sejam descobertas e catalogadas. A diversidade é igualmente grande. Estima-se existir milhões de espécies no bioma – incluindo as não catalogadas – sendo parte desta diversidade exclusiva da maior floresta tropical do planeta.

De toda a água da Terra, cerca de 97% é salgada, dos 3% restantes, parte está congelada e cerca de 1% é agua doce em estado líquido. A maior bacia hidrográfica do mundo é a Amazônica, que detém 20% da água doce do mundo e aproximadamente 80% das águias superficiais do Brasil.

Cerca de 80% da área do bioma é terra firme, mas também há regiões alagadas onde diferentes espécies prosperam. Na Amazônia, também há floresta de várzea inundada; florestas de igapó, superfícies alagadas onde vivem as vitórias régias; e os manguezais próximos ao mar, onde a água é salobra, tornando-se o lar ideal para vários tipos de crustáceos.

A fauna amazônica é motivo de orgulho para todo brasileiro. O peixe-boi amazônico, por exemplo, é o menor dentre as espécies de sua família e o único que vive exclusivamente em água doce, nos rios da bacia hidrográfica da região. A Amazônia também tem o folclórico boto-cor-de-rosa que, nas lendas, seduzia as mulheres. O bioma tem, ainda, um dos maiores peixes de água doce: o pirarucu, que pode chegar a 3 metros e passar dos 200 quilos. Nos ares, a harpia – maior águia e uma das maiores aves de rapina do mundo – reina soberana.

A Amazônia abriga 85% das espécies de peixe da América do Sul; possui mais de 400 espécies de anfíbios; 1.300 e aves e mais de 400 mamíferos.

Conheça, a seguir, ações do Ministério do Meio Ambiente para preservar e promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia:

 Operação Guardiões do Bioma

A operação se divide em eixos: Operação Guardiões do Bioma – Combate a queimadas e incêndios florestais e Operação Guardiões do Bioma – Combate ao desmatamento ilegal. A iniciativa é desenvolvida, de maneira coordenada, pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça e Segurança Pública. Órgãos de fiscalização, como o Ibama e ICMBio, as polícias Federal e Rodoviária Federal, além de Força Nacional de Segurança Pública, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) atuam conjuntamente para combater o desmatamento, queimadas e incêndios, tráfico de fauna e flora nativas e venda ilegal de produtos florestais.

A Operação Guardiões do Bioma vem trazendo bons frutos no combate à desflorestação. Em toda a Amazônia Legal, a redução no desmatamento foi de 2,16%, entre agosto de 2021 e julho de 2022, de acordo com dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos e Tempo Real (DETER).

Lançada em julho de 2021, a primeira fase do eixo queimadas contou com efetivo de mais de oito mil profissionais no combate a 18,3 mil focos de incêndios florestais e 7 mil crimes ambientais. Foram 3.853 ações preventivas, 137 maquinários apreendidos, além de 1.580 animais resgatados em 11 estados brasileiros. Ainda, foram mais de 5.800 m³de madeira apreendida, o equivalente a 204 contêineres cheios. A segunda edição foi lançada em junho deste ano. Com investimento de R$ 77 milhões, a atuação inclui os biomas Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal.

Fiscalização reforçada

O Ministério do Meio Ambiente recebeu, em 2021, verba suplementar de R$ 270 milhões para reforçar a fiscalização ambiental. Além desse montante, a pasta terá um acréscimo anual de cerca de R$ 72 milhões ao seu orçamento para custear a contratação de 739 servidores para Ibama e ICMBio, representando um aumento de 18% sobre o efetivo. Além disso, 3.185 novos brigadistas atuam em atividades de prevenção e combate a incêndios florestais em todo o Brasil.

O controle do comércio de produtos florestais foi enrijecido com a implementação de novos sistemas de informação, como o Sinaflor+ (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), que estabeleceu a obrigatoriedade de adoção dos mecanismos de rastreabilidade da madeira, e o Pau-Brasil, que se conecta ao Siscomex para trazer mais controle sobre o comércio e a exportação de produtos florestais. Lançada em junho passado, a plataforma Pamgia integra mais de 60 softwares do Ibama, garantindo assim mais eficiência para o trabalho dos gestores e técnicos ambientais e transparência das informações.

Em junho, Brasil e Estados Unidos anunciaram a criação de um novo grupo de trabalho copresidido pelos ministros Joaquim Leite (Meio Ambiente) e Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e pelo Enviado Presidencial Especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry. O esforço bilateral de resposta rápida tem o objetivo de alcançar resultados imediatos no combate aos crimes nacionais e internacionais de tráfico de animais silvestres, mineração ilegal e comércio ilegal de madeira, bem como bloquear o uso dos sistemas financeiro e comercial internacionais associados a atividades ilegais com produtos florestais.

Mercado de carbono e serviços ambientais

Conciliando desenvolvimento e preservação, o Ministério do Meio Ambiente lançou o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais Floresta+, uma iniciativa para criar, fomentar e consolidar o mercado de pagamento por serviços ambientais em todos os biomas, a fim de reconhecer e valorizar atividades, projetos e prestadores de serviços ambientais.

O Projeto Piloto Floresta+ Amazônia vem trabalhando a implementação destas ações, tendo até o momento recebido mais de mil inscrições para o recebimento de pagamento por serviços ambientais, levado apoio a 4 Estados Amazônicos para a validação de CAR para pequenos produtores rurais e ainda, classificou 234 propostas de projetos para Povos Indígenas e Povos e Comunidades Tradicionais.
Ademais, será realizado em novembro o primeiro evento de Ideação na agenda de inovação apoiada pelo Projeto, no qual serão identificadas propostas para serem desenvolvidas com mentorias e parcerias.

Ainda, estão abertas, até 03/10 as inscrições para edital que selecionará instituições especialistas para a implementação de programas de originação, incubação e aceleração, referentes à modalidade de inovação do Projeto Floresta+ Amazônia. O Edital 3.886/2022 visa estabelecer Acordos de Longo Prazo que resultem na contratação de instituição para implementar até três ciclos dos programas. O edital está organizado em lotes referentes à cada um dos programas de inovação, portanto as instituições interessadas poderão se inscrever em um ou mais lotes, conforme sua capacidade administrativa e experiência nas temáticas. As entidades selecionadas serão responsáveleis por desenvolver a metodologia e implementar os Programas de Incubação, Originação e Aceleração.

Além disso, no âmbito do projeto Parcerias para a Inovação na Amazônia foi contratado apoio para a construção da Estratégia Nacional de Manejo Integrado do Fogo, parceira entre o MMA, a GIZ, o IBAMA e o ICMBio na qual serão estruturados protocolos para o manejo e formação de brigadas locais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o ICMBio firmaram, em abril, acordo de cooperação técnica para realização de estudos de viabilização de concessões de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e de créditos de carbono em Unidades de Conservação Florestal, uma importante iniciativa que visa o desenvolvimento sustentável, com conservação e preservação de floresta nativa.

Em maio, foi publicado o Decreto Nº 11.075, que cria o mercado regulado brasileiro de créditos de carbono. A publicação inclui, entre outros destaques:

  • Conceito de crédito de metano e possibilidade de registro da pegada de carbono dos produtos e atividades; da unidade de estoque de carbono; do carbono de vegetação nativa; do carbono no solo ; e do carbono azul.
  • A plataforma única de registro de transações, Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa - Sinare, com segurança digital e garantia de rastreabilidade, sem dupla contagem, com critérios mínimos de qualidade e integridade ambiental.
  • Planos setoriais com meta de neutralidade climática até 2050, alinhada com o Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) perante a UNFCCC. 

O Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia (projeto ASL) tem objetivo de melhorar a sustentabilidade dos sistemas de Áreas Protegidas, reduzir as ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradadas, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer políticas e planos voltados à conservação e recuperação e uso sustentável dos ecossistemas amazônicos. Em julho deste ano, o Comitê Operacional do programa aprovou o Plano Operacional Anual (POA) no valor de R$ 47,2 milhões, que será implementado no período 2022/2023.

Entre as ações previstas no período estão estudos para viabilizar a concessão florestal em áreas federais e estaduais, apoio à elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas e gestão de unidades de conservação, entre outras. Serão priorizadas a entrega de atividades de restauração florestal com o aporte de cerca de R$ 21 milhões. Além disso, o programa vai apoiar a estruturação e capacitação dos órgãos estaduais e federais envolvidos no projeto. As novas atividades planejadas para o período pretendem entregar 1.270 hectares de áreas para restauração, além de 16 mil novas análises e 5 mil retificações de Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Há também o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que completou 20 anos em julho. A iniciativa visa a preservação de unidades de conservação de proteção integral, Terras Indígenas e Terras Quilombolas. Ao todo, o Arpa consolida 60 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia – área equivalente a quase duas vezes o tamanho da Alemanha – criando a maior iniciativa mundial de conservação de florestas tropicais. Incluindo terras indígenas e Unidades de Conservação de uso sustentável e proteção integral em diversas esferas administrativas, o programa compreende 198 milhões de hectares, o equivalente a 47% do território do bioma. O Arpa envolve a participação do Ministério do Meio Ambiente, do ICMBio e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). 

Biodiversidade

Recentemente, foi lançado o livro “Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Norte”, apresenta mais de 150 espécies nativas com valor econômico atual ou com potencial e que podem ser usadas de forma sustentável na produção de medicamentos, alimentos, aromas, condimentos, corantes, fibras, forragens como gramas e leguminosas, óleos e ornamentos. Entre os exemplos estão fibras que podem ser usadas em automóveis, corantes naturais para a indústria têxtil e alimentícias e fontes riquíssimas de vitaminas.

Dentre os resultados práticos esperados com o livro podemos citar a difusão e ampliação do uso sustentável de espécies amazônicas na gastronomia regional e nacional; o incremento do interesse em pesquisas, o desenvolvimento e a inovação, inclusive por meio de programas de melhoramento genético vegetal voltados à obtenção de cultivos de frutas da Amazônia em plantios comerciais. Outro ponto relevante de contribuição do projeto é a criação de cadeias produtivas e de valor para plantas frutíferas, medicinais e oleaginosas amazônicas, com foco nos mercados nacional e internacional.

Clique aqui para realizar o download gratuito do livro

Logística reversa

A agenda de qualidade ambiental urbana também avança no bioma. Foram R$ 16 milhões investidos no encerramento de lixões e melhoria da gestão de resíduos sólidos nos municípios da região amazônica; 29 Unidades de sistema de tratamento de esgoto descentralizado implementadas em comunidades locais; e recolhimento de 4 toneladas de resíduos em rios da região a partir de ação voluntária que contou com a participação de 385 pessoas.

Conforme anunciado pelo governo brasileiro durante a 26ª edição da Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada na Escócia em novembro do ano passado, todas as capitais da Amazônia receberam centrais de logística reversa de eletroeletrônicos. De fone de ouvido a geladeiras, as centrais são preparadas para receber produtos eletroeletrônicos e dar a correta destinação ambiental, evitando assim a contaminação do solo e das águas.

ASCOM MMA

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