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Regionais : Veja quem vai e quem já avisou que não irá ao ato de Bolsonaro na Paulista
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:55:08

Bolsonaro

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. Além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministros e parlamentares aliados devem comparecer à manifestação, que foi convocada por Bolsonaro após ele se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

 

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

 

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

 

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Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

 

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

 

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.


Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

 

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

 

A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

 

Em reunião sobre a organização do ato na tarde desta quinta-feira, 15, o deputado federal Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Porém, apenas o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou presença até o momento.

 

Governador de Santa Catarina pelo PL de Bolsonaro, Jorginho Mello não vai comparecer ao evento por estar fora do País. O mandatário catarinense cumpre agenda oficial em Dubai, nos Emirados Árabes, em período coincidente com o dia do ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, também estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista.

 

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, também não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

 

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

 

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

 

O ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação em Portugal e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

 


 

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se iria ou não participar do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar. 

 

Fonte: Isto É

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Coluna Meio Ambiente : Raridade: irara com pelo branco é flagrada em Roraima e emociona pesquisadores
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:52:42


Foto: Roraima Silvestre/Arquivo pessoal

Uma irara (Eira barbara) com uma condição rara conhecida como leucismo - que deixa o pelo branco - foi flagrada por uma armadilha fotográfica montada em uma reserva florestal em Caracaraí, sul de Roraima. O flagrante do animal, comum na região amazônica com pelos escuros, animou os estudiosos do programa 'Roraima Silvestre', responsáveis pelo registro, que nunca tinham visto essa condição em iraras: "grande emoção".

O vídeo do animal - que costuma ter a pelagem marrom escura - foi feito no dia 5 de fevereiro na Área de Reserva Legal do Instituto Federal de Roraima campus Novo Paraíso e publicado nas redes sociais do Roraima Silvestre no último sábado (17).

Para o coordenador do projeto, o doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de Manejo e Criação de Animais Silvestres do Instituto Federal de Roraima (IFRR), Rafael de Sousa, publicar estas imagens é uma honra.

"É uma sensação de grande emoção devido a possibilidade de contribuir com a divulgação científica de um fenômeno natural raro em iraras que habitam o bioma amazônico, especialmente o de Roraima, que tem sempre revelado grandes surpresa para nós", 

destacou o professor.

A irara (Eira barbara) também é conhecida como jaguapé e papa-mel. O nome em tupi-guarani significa "comedora de mel", já que esse é um de seus alimentos preferidos. Esse animal está presente em praticamente toda a América Latina, desde a costa tropical do México até o norte da Argentina. Está presente em praticamente todo o território nacional, com a exceção de algumas regiões do Nordeste.

De acordo com o professor, a pelagem normal da espécie é marrom escura e preta em todo o corpo; e castanho-claro ou acinzentada na cabeça e no pescoço. Na garganta, há uma mancha alaranjada ou bege bem peculiar, que se assemelha a um "babador" e, por isso, registrar um indivíduo que foge deste padrão é algo descrito como "surpreendente".

"O animal registrado pela nossa equipe é uma Irara, macho, com alterações genéticas que provocaram a coloração diferenciada, sendo um evento não habitual na natureza, o que o torna um animal raro e importante para a elucidação das perguntas sobre os mecanismos moleculares e fisiológicos responsáveis por essa condição de coloração nessa espécie", disse o professor.

A irara é um animal quadrúpede que vive em florestas tropicais da América Central e América do Sul. Tem uma feição amistosa, porém não esconde o lado selvagem. Possui uma longa cauda negra que pode atingir os 47 centímetros, sendo inferior apenas ao comprimento do corpo que pode chegar a 68 centímetros. É da família das ariranhas e das lontras.

De acordo com o coordenador do projeto, o que causou a coloração branca no animal flagrado pelas câmeras é uma condição chamada leucismo. Um dos motivos que tornam raros os avistamentos de animais com essa condição é que a pelagem branca é desfavorável para a vida na floresta. "O leucismo em iraras, é uma alteração cromática, ainda pouco conhecida. A coloração incomum em iraras não ocorre frequentemente na natureza, o que dificulta a identificação e investigação de suas causas e efeitos".

"Os raros avistamentos de iraras leucísticas possivelmente é consequência da força da seleção natural na vida silvestre, uma vez que indivíduos portadores dessa condição genética ficam mais visíveis aos predadores naturais e aos caçadores, o que os tornam presas fáceis", explicou.

Ele destaca: leucismo é diferente de albinismo. 

"No leucismo a pigmentação está ausente, de forma parcial ou integral na pele, mas presente nos olhos, enquanto no albinismo há a completa ausência de pigmentação no corpo e os olhos apresentam-se vermelhos",

explica.
Irara com pelagem normal para a espécie. Foto: Fabrício Corsi Arias/Arquivo pessoal

Câmeras acopladas nas árvores

O registro do raro animal foi feito com uma "camera trap". Acoplada a árvores as armadilha fotográfica, fica camuflada com uma lente por fora. Acionada por movimentos e com visão infravermelha, essa armadilha não captura e nem machuca os animais, mas registra fotos e vídeos tudo que eles fazem e isso ajuda a estudar os animais em seu habitat.

"Essas câmeras possuem um sensor de movimento que é acionado na presença dos animais, além de permitir a captura dos registros durante a noite, a partir do sistema infravermelho, permitindo a gravação de fotos e vídeos, sem interferir na dinâmica natural da fauna silvestre, já que deixamos esses equipamentos camuflados na mata", ressaltou Rafael de Sousa.

Pesquisadores instalam armadilhas fotográficas em árvores no sul de Roraima. Foto: Roraima Silvestre/Arquivo pessoal
A fauna silvestre tem os sentidos aguçados, principalmente o olfato e audição e, mesmo quando percebem as câmeras, os animais não ficam envergonhados. A maioria deles passa perto das armadilhas e até cheiram o equipamento.

Roraima Silvestre

O projeto foi idealizado em outubro do ano passado, quando advogada Alexssandra Alves, que também é integrante da pesquisa, convidou Rafael de Sousa e os professores Polyanni Dallara e Yunã Lurie para conhecer a área de reserva legal do sítio dela, no Sul de Roraima. A região tem 80% de área conservada.

Durante as investigações territoriais, os pesquisadores encontraram uma grande variedade de aves, como a arara-canindé, arara-vermelha e diversos primatas na copa das árvores, como o Macaco-de-cheiro. Também perceberam a presença dos felinos e de outros animais, como a anta.

Além disso, em um igarapé que banha a propriedade, encontraram arraias de água doce e outros tipos de peixes, além de jacarés e ariranhas. A ariranha é considerada a maior lontra do mundo e também está ameaçada de extinção.

"Diante desse cenário, ficamos em êxtase com tamanha diversidade da fauna e flora daquela região e surgiu a ideia da criação do 'Roraima Silvestre'", afirmou Rafael. O trabalho foi vinculado aos programas de pesquisa do IFRR neste ano.

Atualmente, a base de pesquisa é constituída tanto pela área de reserva legal do sítio de Alexssandra, quanto pela área do campus Novo Paraíso do IFRR, também localizado em Caracaraí, ambas conectadas a corredores ecológicos, permitindo o fluxo de animais silvestres entre diferentes áreas.

A equipe é formada por 14 profissionais das áreas de ciências agrárias, biológicas, educacionais e humanas, além de estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio e do curso superior em agronomia do Instituto.

*Por Caíque Rodrigues, do g1 Roraima

Brasil : INPA, desafio de integração da rede de ciência pan-amazônica
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:51:27

A atual gestão considera como prioridade o fortalecimento das Coleções Biológicas, garantindo apoio orçamentário direto para ampliação e melhoria das instalações.


Voltando ao Planejamento Estratégico do INPA, em análise pela coluna desde a semana passada, destaca-se o programa de "Gestão de CT&I", cujas ações visam organizar e gerir a agenda institucional de pesquisa científica e tecnológica em convergência com a sociedade. Passo que inclui fortalecer os Núcleos de Pesquisa do INPA (Boa Vista, Santarém, Porto Velho e Rio Branco), aprimorar a política de inovação e empreendedorismo institucional e fortalecer o Programa de Coleções Biológicas. A agenda científica do INPA está organizada em quatro focos de pesquisa: Biodiversidade, Dinâmica Ambiental, Tecnologia e Inovação, e Sociedade-Ambiente-Saúde.

No foco da pesquisa em biodiversidade, a atual gestão considera como prioridade o fortalecimento das Coleções Biológicas, garantindo apoio orçamentário direto para ampliação e melhoria das instalações, além de recursos para o processamento de amostras e atividades de curadoria. Saliente-se que, anualmente, mais de 400 artigos científicos e técnicos são publicados pelo INPA e disponibilizados ao público em geral em plataformas de Ciência e Tecnologia. Além disso, de alcance mundial, o Instituto publica desde 1971 a principal revista da região amazônica em torno do tema biodiversidade, o periódico científico "Acta Amazónica".

Por fim, o "Programa de Inserção Social" propõe a ampliação dos diálogos com os diversos setores da sociedade, com povos e comunidades tradicionais e promover ações institucionais que explicitem e valorizem a função social da produção de C, T & I na Amazônia. Vis-à-vis esse propósito, uma das primeiras ações da atual direção será a realização da Conferência Livre com o tema "Ciências Indígenas", em 21 de março, como parte da programação da quinta conferência nacional de ciência tecnologia e inovação - V CNCTI.

Foto: Reprodução/Inpa

Para o novo diretor Henrique Pereira, nos seus mais de 70 anos de funcionamento, a ciência produzida no INPA está dando suporte ao manejo de recursos naturais, ao entendimento e quantificação dos serviços ecossistêmicos para sua conservação e manejo e o desenvolvimento de produtos e tecnologias. A atual direção propõe uma retomada do papel político estratégico do Instituto, destacando a necessidade de alinhar suas prioridades com os desafios contemporâneos da região amazônica e de levar os conhecimentos produzidos aos fóruns de discussão sobre os temas que fazem parte de suas áreas de expertise como o da bioeconomia, da conservação da biodiversidade e da mudança climática, entre outras.

Para isso, estão sendo construídas agendas programáticas junto com a Subsecretaria de Ciência e Tecnologia para a Amazônia do MCTI, com os demais ICTs da região Amazônica – Museu Goeldi e Instituto Mamirauá -, e com os institutos científicos nacionais da Pan-Amazônia, em especial o Instituto SINCHI da Colômbia e o IIAP do Peru. De fato, o processo de integração e desenvolvimento da Pan-Amazônia exige, fundamentalmente, o estreitamento da cooperação em relação à base do ensino, pesquisa e extensão. A OTCA poderia assumir a responsabilidade sobre a governança do processo; infelizmente, porém, não tem sido possível contar com a
Organização neste ou em qualquer outro sentido, operacionalmente falando.

Ciclo perverso que precisa ser quebrado de maneira a possibilitar uma efetiva interação do sistema de ensino e pesquisa regional e desta forma poder encontrar resultados mais rápidos e eficazes, particularmente no tocante a áreas de interesses e metodologias comuns. Como pesquisas sobre malária e outras doenças tropicais; a construção naval, a navegação fluvial, o aproveitamento da madeira visando a produção de etanol, o estudo de princípios ativos para a indústria de cosméticos ou de produtos medicinais. Essenciais à implementação de ações em favor de uma Pan-Amazônia forte e integrada capaz de compartilhar esforços e o bem comum em favor da população desta vasta e potencialmente rica região.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (ALC EAR), do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Justiça : R$ 30 mil: TSE multa Carla Zambelli por fake news contra Lula na eleição
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:48:58


Lula e Carla Zambelli. Foto: reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira (20) a aplicação de uma multa de R$ 30 mil à deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) por veicular propaganda irregular na internet durante as eleições de 2022.

A coligação Brasil da Esperança, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi responsável por ajuizar a representação contra a deputada, alegando que ela disseminou informações falsas por meio de postagens em redes sociais durante a campanha eleitoral, prejudicando o então candidato à Presidência.

As acusações incluíam a disseminação de mentiras sobre a possibilidade de fraude no QR Code dos títulos de eleitores para beneficiar Lula. As postagens afirmavam que o código na versão digital do título de eleitor contabilizaria automaticamente votos em favor de Lula.

Todos os ministros votaram pela condenação de Zambelli, sendo que o ministro Kassio Nunes Marques divergiu em relação ao valor da penalidade, sugerindo uma multa de R$ 15 mil, mas foi voto vencido, conforme informações da Folha de S.Paulo.

O ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, relator do caso, destacou que qualquer afirmação que vincule o título eleitoral à possibilidade de direcionamento de voto configura uma grave distorção da verdade, afetando diretamente o processo eleitoral. Ele ressaltou a importância da veracidade das informações divulgadas e da proteção da honra dos participantes do processo eleitoral.

“A ferramenta não substitui a urna eletrônica e não é usada para contabilizar votos e não interfere na votação em si”, disse. “A propaganda irregular se reveste da maior gravidade porque afeta a credibilidade do eleitorado na Justiça Eleitoral, causando desconfiança na legitimidade do processo eleitor”.

Ele salientou a gravidade da propaganda irregular, que afeta a credibilidade do eleitorado na Justiça Eleitoral, causando desconfiança na legitimidade do processo eleitoral. O valor da multa considerou o cargo político ocupado por Zambelli e a reincidência na conduta, visto que ela continuou a propagar notícias falsas mesmo após checagem pelo TSE e outras agências de notícias.

A ministra Cármen Lúcia concordou com o relator, expressando preocupação com o dolo eleitoral, em que a pessoa sabe que não deve adotar tal comportamento, reconhece a falsidade da informação e ainda assim comete a irregularidade.

Todas as postagens foram removidas das plataformas por decisão do ministro Raul Araújo em 2022. Outros dois citados no processo, Darcio Bracarense e Inácio Florêncio Filho, também foram multados em R$ 15 mil cada por criação e divulgação de informações falsas.

Justiça : Mulher se passa por diretora do PL em Brasília e aplica golpes; entenda
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:43:21


Ivana Nazaré Freitas de Oliveira deu golpe fingindo ser diretora do PL em Brasília. Foto: Reprodução

Uma mulher que se passava por diretora do Partido Liberal (PL) em Brasília é suspeita de aplicar golpes com a venda de passagens áreas falsas para Portugal. A mulher foi identificada como Ivana Nazaré Freitas de Oliveira, de 59 anos.

Segundo investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, pelo menos quatros pessoas foram vítimas do golpe. A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Ivana, mas ela não foi presa.

De acordo com o relato de uma das vítimas, em novembro do ano passado, Ivana ofereceu-lhe uma vaga de trabalho no partido com um salário de aproximadamente R$ 15 mil. Entretanto, para garantir a vaga, a vítima foi informada de que precisaria participar de um suposto encontro em Portugal.

Ivana cobrava pelas passagens de ida e volta, assim como pela emissão dos passaportes, exigindo valores em torno de R$ 3.758 por pessoa. Após a transferência do dinheiro, ela solicitava mais US$ 500 por pessoa para a entrada no país europeu, e R$ 1.000 para a transferência da classe econômica para a executiva.

Quando as vítimas começavam a suspeitar do golpe e requisitavam a emissão das passagens, Ivana enviava bilhetes falsos e, em seguida, bloqueava as pessoas nos aplicativos de mensagens e no contato de celular. O PL disse ao g1 que a mulher não possui qualquer ligação com o partido.

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