A influenciadora e advogada Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, continuarão presas preventivamente após passar por audiência de custódia na manhã desta quinta (5). O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) decidiu mantê-las na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde estão detidas.
Elas estão presas deste esta quarta (4) e são investigadas no âmbito da Operação Integration, que apura uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Deolane e a mãe foram ouvidas por meio de videoconferência pela Justiça.
Além da prisão, Deolane teve bens apreendidos pela Polícia Civil, que sequestrou itens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações da influencer e dos outros alvos da ação. Também houve uma determinação para entrega de passaporte dos investigados.
Carro de R$ 4 milhões de Deolane foi importado para lavar dinheiro de bet, diz polícia
A influenciadora Deolane Bezerra, presa em uma operação que investiga lavagem de dinheiro relacionada à casa de apostas Esportes da Sorte, ostentava nas redes sociais um carro de luxo avaliado em R$ 4 milhões. O veículo, uma Lamborghini Urus 2023, foi importado pela empresa Sports Entretenimento, de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte.
Atualmente, o carro está registrado em nome da empresa Bezerra Publicidade, pertencente a Deolane e sua irmã Daniele, e vem sendo utilizado pela influenciadora desde fevereiro.
A Lamborghini foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela 12ª Vara Criminal de Pernambuco, na mesma decisão que prendeu Deolane e outros investigados. Darwin Filho, também alvo de mandado de prisão, teria adquirido o carro junto com uma Ferrari no ano passado, o que, segundo a polícia, indica lavagem de dinheiro proveniente de apostas esportivas e do jogo do bicho.
Em depoimento à Polícia Civil, Deolane confirmou ter comprado o veículo de Darwin. Sua defesa afirmou que está impossibilitada de se manifestar por ainda não ter acesso completo aos autos do inquérito. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostram que o carro é movido a gasolina, tem 666 cavalos de potência e foi multado duas vezes em São Paulo neste ano, por excesso de velocidade e infração ao rodízio de veículos.
Deolane, Nego Di, Gusttavo Lima: a casa dos influenciadores caiu. Por Nathalí
Parece que a casa caiu para a “doutora” Deolane: ela foi presa, junto com a mãe, em um hotel de luxo em Recife.
A investigação que resultou em sua prisão tem como alvo uma organização criminosa que já movimentou 3 bilhões de reais em apenas quatro anos.
O esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais em que a ré está envolvida vinha sendo investigado em sigilo, e, além da prisão, Deolane teve seus bens bloqueados.
Ela não foi a única: o ex BBB e estelionatário Nego Di foi preso por estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos.
As bets, aliás, são um câncer dentro do câncer: uma das grandes catástrofes sociais que vivemos nesses tempos, e que vem sempre com um influencer como porta-voz.
Nunca se viu tanta gente “influente” – e canalha – incentivando trabalhadores a perderem tudo o que têm nesse tipo de aposta online.
Incentivar esse tipo de prática não é apenas imoral, mas também dá cadeia (finalmente gente rica sendo presa neste país).
Já Gusttavo Lima – mais influenciador do que cantor sertanejo – recebia 15 mil reais por dia para divulgar jogos de azar. Oficialmente.
Alvo da mesma investigação que resultou na prisão de Deolane, o sertanejo teve sua aeronave apreendida. Ela foi vendida para o dono da Vai de Bets, seu “patrocinador”. Estavam todos no iate em Mykonos.
A polícia não revelou, até o momento, a relação entre a aeronave e o esquema, mas uma coisa é certa: a batata dele está assando (e não só a dele).
Imagina você ser bilionário e destruir a vida de várias pessoas viciadas em apostas (e ainda as que não são!) pra ganhar mais dinheiro?
Sua ganância e falta de escrúpulos os levam a querer sempre mais, mesmo que isso signifique prejudicar outras pessoas e cometer crimes.
Nego Di saiu do BBB com uma mão na frente e outra atrás, um perdedor. Embora não justificável, é possível entender o que o levou a ser um estelionatário condenado.
Já Deolane e Gustavo são riquíssimos explorando pobres.
Sempre que escrevo sobre influenciadores, recebo enxurradas de comentários e mensagens ofensivas, cuja mais comum é: invejosa (risos)
As pessoas estão tão cegas por subcelebridades que mostram uma vida luxuosa nas redes sociais que se recusam a enxergar que ter influenciadores em uma sociedade emburrecida é perigosíssimo, e que toda aquela ostentação é fruto de atividades ilegais ou, no mínimo, imorais. Veja o Pablo Marçal.
Todos os influencers, sem exceção, vivem de expor sua intimidade na internet, na maioria das vezes forjando uma vida que uma pessoa comum não é capaz de alcançar.
Isso, por si só, deveria ser suficiente para que essa “profissão” deixasse de existir, mas ainda não é o pior.
O pior é que essa gente, além de viver às custas de mentira e encenação, comete, não raramente, uma série de crimes.
A investigação segue a todo vapor em vários estados do país, e eu posso apostar que muitas cabeças rolarão.
A questão, entretanto, só será realmente contornada quando essa raça deixar de existir, ou quando seus “seguidores” lutarem contra essa idiotia coletiva e enxergarem que influenciador não merece confetes, merece desprezo.
(Quanto a mim, não sei o que fazer com tanta inveja que estou sentindo desses três).
Justiça Eleitoral emite nota sobre a propaganda eleitoral nos municípios de Ouro Preto e Teixeirópolis
O juiz eleitoral Dr. João Valério da Silva Neto, titular da 13ª zona eleitoral que tem na sua jurisdição os municípios de Ouro Preto do Oeste e Teixeirópolis emitiu nota disciplinando a propaganda eleitoral. A Justiça Eleitoral será implacável no cumprimento do dever e irá coibir com rigor qualquer propaganda eleitoral irregular aplicando as sanções previstas na legislação eleitoral com pesadas multas.
Entenda como irá funcionar o poder de polícia de juízes eleitorais nas Eleições 2024
Mudanças foram aprovadas pelo Plenário do TSE em fevereiro deste ano
Nas eleições municipais, juízas e juízes eleitorais designados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) também exercem o poder de polícia para coibir eventuais propagandas extemporâneas ou irregulares. Isso é uma atribuição administrativa, na qual os procedimentos adotados na apuração das denúncias se diferem dos utilizados em ações judiciais.
Para aperfeiçoar o exercício dessa tarefa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a Resolução nº 23.732/2024, que traz novidades à norma que trata especificamente da propaganda eleitoral (Resolução TSE nº 23.610/2019). Nesse sentido, o poder de polícia sobre propaganda eleitoral específica, relacionada às candidaturas e ao contexto da disputa, será exercido mantendo a competência judicial para a adoção de medidas necessárias para assegurar a eficácia das decisões do TSE.
No que se refere à propaganda eleitoral virtual, por exemplo, o juízo eleitoral somente poderá determinar a imediata retirada de conteúdo na internet que, em sua forma ou em seu meio de veiculação, esteja em desacordo com o disposto nas regras eleitorais.
Quanto às práticas de desinformação na propaganda eleitoral, a classificação de conteúdos pelas agências de verificação de fatos que tenham firmado termo de cooperação com o TSE será feita de forma independente e sob a responsabilidade dessas empresas. Essas checagens serão disponibilizadas em página da Justiça Eleitoral, e outras fontes fidedignas poderão ser utilizadas como parâmetro para aferição de violação ao dever atribuído a candidata, candidato, partido político, federação e coligação.
Ainda segundo a norma, a utilização, na propaganda eleitoral, em qualquer modalidade, de conteúdo sintético multimídia gerado por meio de inteligência artificial para criar, substituir, omitir, mesclar ou alterar a velocidade ou sobrepor imagens ou sons impõe ao responsável pela propaganda o dever de informar, de modo explícito, destacado e acessível, que o conteúdo foi fabricado ou manipulado e que tecnologia foi utilizada.
O uso de chatbots, avatares e conteúdos sintéticos como artifício para intermediar a comunicação de campanha com pessoas naturais não pode simular a interlocução entre candidatos e eleitores.
Também é vedada a utilização de conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral.
No caso de a propaganda eleitoral na internet veicular fatos inverídicos ou descontextualizados sobre o sistema eletrônico de votação, sobre o processo eleitoral ou sobre a Justiça Eleitoral, as decisões das juízas e dos juízes eleitorais com poder de polícia estarão vinculadas às decisões colegiadas do TSE sobre a mesma matéria, nas quais tenha sido determinada a remoção ou a manutenção de conteúdos idênticos.
Prefeito de Urupá Célio Lang (camisa branca) e o contador e advogado Elias Caetano
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), aprovou na sessão de julgamento, as contas anuais do exercício 2023 do prefeito municipal de Urupá, Célio Lang (PP), que não é candidato a reeleição, por estar cumprindo o seu segundo mandato consecutivo de chefe do Poder Executivo Municipal. Conselheiros do TCE-RO, elogiaram o comprometimento do prefeito Célio Lang e sua equipe no zelo com a coisa pública sendo um município referência de forma positiva.
O prefeito municipal como chefe do Poder Executivo tem a obrigação de anualmente prestar contas de sua gestão ao Tribunal de Contas do Estado, que após análise técnica emite parecer prévio. Deste parecer, o gestor é intimado para prestar esclarecimentos sobre pontos que os auditores tenham dúvidas. Apresentado o esclarecimento, este vai novamente para a análise técnica dos auditores que emitem parecer conclusivo sobre as contas. Nesta fase também há a emissão de parecer pelo Ministério Público de Contas e após o processo está apto a julgamento por uma das Câmaras do TCE.
Passado todo esse trâmite, as contas do Prefeito Célio Lang, do exercício de 2023 foram aprovadas, demonstrando assim que os atos da administração são pautados na legalidade e na transparência sempre voltados ao crescimento e ao desenvolvimento do município.
Sob a gestão do prefeito Célio Lang, a Prefeitura de Urupá, mostrou-se transparente e comprometida com o erário, isto porque, nos três mandatos como chefe o Poder Executivo municipal de forma contínua, que as contas do mencionado prefeito são aprovadas pelo Tribunal de Contas (faltando as contas do exercício de 2024, que serão analisadas e julgadas em 2025). Isso significa dizer que, o trabalho realizado em favor do povo urupaense sempre esteve no caminho certo, priorizando as políticas públicas essenciais para uma melhor qualidade de vida para os munícipes.
O prefeito Célio Lang assim pontuou ao termino do julgamento ao lado do contador e advogado da prefeitura Elias Caetano “Esse julgamento positivo de nossas contas significa muito, pois demonstra que o trabalho realizado por toda a equipe é sério e comprometido com o bem estar das pessoas. Pautando a gestão com responsabilidade e seriedade, as contas aprovadas pelo TC, são relativas ao exercício de 2023, o que comprova o trabalho organizado e incansável de todos os nossos servidores que compõe a nossa equipe de trabalho em dar transparência a todos os atos públicos.”, concluiu.
Para além do seu comprometimento como gestor público de Urupá, mérito demonstrado no desenvolvimento da cidade, o prefeito Célio Lang, mostra o porquê teve todas suas contas aprovadas como prefeito, presidente de Câmara municipal de vereadores e presidente do Consorcio dos municípios.
Ministério Público atua para acompanhar as ações de mitigação da crise hídrica em diversos municípios do Estado
Foi constatada a necessidade de os municípios analisarem a viabilidade de implementar reservatórios artificiais de contingência de água, bem como programas de recuperação de nascentes e de matas ciliares
Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
O Ministério Público, por meio das Promotorias de Justiça, Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), Núcleo da Água e do Solo (NAS) e Núcleo de Análises Técnicas (NAT), está atuando no acompanhamento das medidas que estão sendo adotadas pelos municípios e Concessionárias de Abastecimento Público para garantir o regular abastecimento de água nos municípios listados como risco extremo para escassez hídrica em Rondônia.
Os municípios de Espigão do Oeste, Cerejeiras, Santa Luzia e Ouro Preto do Oeste estão sendo objeto de especial atenção e acompanhamento. Recentemente analistas do MPRO, dentre eles especialistas em geoprocessamento, biologia, engenharia florestal e engenharia sanitária visitaram os pontos de captação a fim de verificar a estrutura existente, a situação dos rios e as ações até então realizadas.
RIO BOA VISTA EM OURO PRETO DO OESTE RONDÔNIA
Os Promotores de Justiça respectivos realizaram reuniões e visitas aos locais a fim de constatar o que tem sido feito, bem como avaliar e fomentar a adoção de ações efetivas para implementação de outras alternativas para garantir a disponibilidade hídrica, garantindo-se que os órgãos atuem com a celeridade e antecedência necessária.
Foi constatada a necessidade de os municípios analisarem a viabilidade de implementar reservatórios artificiais de contingência de água, bem como programas de recuperação de nascentes e de matas ciliares, que podem contribuir de forma significativa para recarga dos mananciais, considerando a perspectiva de períodos de estiagem prolongadas no futuro.
Durante as eleições, aumentam os casos de assédio no ambiente de trabalho. Especialista em direito do trabalho explica como a prática pode gerar ações judiciais e indenizações por danos morais
Porto Velho, RO - Com as eleições praticamente à porta e as disputas políticas já em pleno vapor, cresce a preocupação com o assédio eleitoral no ambiente de trabalho.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), até julho de 2024, foram registradas 89 denúncias – um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2022, quando apenas dois casos haviam sido contabilizados. O MPT alerta que esse número pode superar o recorde de 3,2 mil denúncias nas eleições anteriores.
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Segundo o advogado Giovanni Cesar, especialista em direito do trabalho, essa prática reflete problemas históricos nas relações de trabalho no Brasil. “Nosso país tem uma herança de trabalho baseada na escravidão. Esse pensamento ainda se reflete nas práticas de muitos empregadores, que acreditam ter o direito de controlar as escolhas pessoais de seus funcionários, como o voto. Isso é crime e deve ser denunciado”, afirma.
Além de ferir a liberdade de escolha, o assédio eleitoral também afeta a dignidade do trabalhador, de acordo com o especialista. “Essa pressão desconsidera o direito do funcionário de tomar decisões autônomas e livres, o que gera um enorme impacto emocional e psicológico no ambiente de trabalho”, alerta.
O que os trabalhadores podem fazer
Trabalhadores que enfrentarem essa situação podem fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ou aos sindicatos. Recentemente, centrais sindicais lançaram um aplicativo que permite fazer a denúncia de forma rápida, escaneando um QR Code disponível nos sites das entidades.
Além de denunciar, o advogado alerta que os trabalhadores podem buscar reparação na Justiça do Trabalho. “O assédio eleitoral pode causar danos morais e gerar ações trabalhistas, nas quais o empregado pode pedir indenização”.
Expectativa de aumento das denúncias em 2024
O Ministério Público do Trabalho já sinalizou que as denúncias podem ultrapassar as registradas nas eleições de 2022, à medida que as disputas políticas se intensificam. No ano passado, o MPT emitiu mais de 1,4 mil recomendações às empresas e ajuizou 80 ações civis públicas relacionadas ao assédio eleitoral.
Segundo o especialista, o tema ganhou relevância com a polarização política e o uso de redes sociais no ambiente de trabalho. “O assédio eleitoral, que antes estava limitado às regiões rurais, agora se expandiu para os grandes centros urbanos, em que a pressão por escolhas políticas dentro das empresas tem crescido”.
Medidas preventivas para as empresas
Para evitar problemas legais e preservar sua imagem, muitas empresas estão investindo em programas de compliance e treinamentos voltados à prevenção do assédio eleitoral. “Os empregadores precisam entender que coagir os funcionários a votar em determinados candidatos pode resultar em sérios problemas jurídicos”, conclui.
Dicas do especialista para os trabalhadores
Documente as tentativas de coação: Registre e guarde provas de qualquer tentativa de pressão política no ambiente de trabalho, como e-mails, mensagens ou conversas gravadas.
Busque apoio de colegas: Caso perceba que outros funcionários estão passando pela mesma situação, incentive-os a denunciar também.
Procure ajuda imediatamente: Não hesite em procurar o Ministério Público do Trabalho (MPT) ou sindicatos para orientações e suporte.
Mantenha o sigilo do voto: Lembre-se de que o voto é secreto e nenhum empregador pode exigir provas de quem você votou.