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Coluna Meio Ambiente : Monitor de Seca aponta intensificação no Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:19:23

Monitor de Seca aponta intensificação no Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins

 Na comparação entre novembro e dezembro de 2023, em termos de severidade da seca, houve uma intensificação do fenômeno em cinco dos sete estados da Região Norte: Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No sentido oposto, o Amazonas teve abrandamento do fenômeno com a redução da área com seca extrema de 17% para 15% nesse período. Em seu mês de entrada no Mapa do Monitor, o Amapá teve a condição mais branda de seca entre os estados do Norte somente com o registro de seca fraca.

Em termos de áreas com seca, cinco estados do Norte tiveram seca na totalidade de seus territórios: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins. Já no Pará a área com o fenômeno caiu de 100% para 98% do estado. No caso do Amapá houve seca fraca em 45% de seu território e o restante do Amapá ficou livro do fenômeno. A seguir estão os destaques por estado da região.

Areas atingidas pela forte estiagem na região de Catalão (AM). Foto: Cadu Gomes/VPR

Cenário nacional 

Entre novembro e dezembro de 2023, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em dois estados, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Amazonas e Sergipe. Em 15 unidades da Federação a seca ficou mais intensa no período: Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Já em São Paulo o fenômeno voltou a ser registrado em dezembro.

A seca ficou estável, em termos de severidade, em cinco estados: Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Já no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não houve registro do fenômeno. O Amapá entrou no Mapa do Monitor com seca fraca em parte de seu território e, assim, o Monitor passa a cobrir 100% do território nacional. 

Na comparação entre novembro e dezembro, três estados registraram diminuição da área com seca: Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Por outro lado, em cinco estados houve o aumento da área com o fenômeno: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No caso de São Paulo aconteceu o retorno da seca em dezembro. 

Em outras 14 unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina permaneceram sem o registro de seca em dezembro, enquanto no Amapá ainda não é possível fazer comparações sobre a variação da área com seca, já que o estado entrou no Mapa do Monitor no próprio mês de dezembro.

Treze unidades da Federação registraram seca em 100% do território em dezembro do ano passado: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe, Mato Grosso e Tocantins; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 20% a 98%

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de dezembro, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, em dezembro, a área com o fenômeno foi de 7,35 milhões de km², o equivalente a 86% do território brasileiro.

Monitor de Secas

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS. 

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta, é possível comparar a evolução das secas nos 26 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido, sendo que o processo de expansão dessa iniciativa foi concluído com a entrada do Amapá no Mapa do Monitor de dezembro de 2023.

A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região. 

 

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Brasil : Expedição no Rio Negro baseada em trajetória realizada em 1850 busca peixe-elétrico misterioso
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:18:39

Durante as duas semanas de viagem, a equipe vai percorrer a trajetória parecida com a de Alfred Russel Wallace, quando o naturalista documentou parte da fauna e da flora amazônica.


Os poraquês (Electrophorus spp.) são os mais conhecidos peixes-elétricos, em parte por conta do tamanho (até 2,5 metros de comprimento), mas principalmente pela capacidade de emitir descargas elétricas de até 860 volts. O choque é capaz de paralisar presas e mesmo afetar um ser humano por alguns segundos.

No entanto, a maior parte das cerca de 250 espécies da ordem a que pertencem, a dos Gymnotiformes, são peixinhos alongados e de olhos pequenos, que habitam rios, lagos e igarapés e emitem sinais elétricos fracos, suficientes para se comunicarem e navegarem. Uma espécie com essas características, por exemplo, é Iracema caiana, coletada uma única vez em 1968, e nunca mais encontrada.

Entre os dias 20 de fevereiro e 2 de março, um grupo de cientistas vai vasculhar o fundo do Rio Negro, no Estado do Amazonas, igarapés e outros ambientes na região em busca de Gymnotiformes pouco conhecidos, como Iracema caiana, além de exemplares que possam subsidiar estudos em andamento e mesmo dar origem à descrição de novas espécies.

A bordo da embarcação Comandante Gomes, cerca de 20 pessoas, incluindo tripulação, pesquisadores e uma equipe da Agência FAPESP vão subir o rio de Manaus até Santa Isabel do Rio Negro, passando por unidades de conservação e outros municípios amazonenses. Os detalhes do trabalho de campo serão descritos pela reportagem (da Agência FAPESP) em uma nova edição da série 'Diário de Bordo'.

Leia também: Choque maior que de uma tomada? Conheça características curiosas de 3 espécies de poraquês

Pesquisadores vão passar duas semanas num barco semelhante ao usado em uma série de expedições. realizadas nos anos 1990, no âmbito do projeto Calhamazon. Foto: Divulgação/Acervo dos pesquisadores

Durante as duas semanas de viagem, a equipe vai percorrer uma trajetória parecida com a de Alfred Russel Wallace (1823-1913) em 1850, quando o naturalista – coautor da teoria da evolução – documentou parte da fauna e da flora amazônica.

A expedição é parte do projeto 'Diversidade e Evolução de Gymnotiformes', apoiado pela FAPESP e coordenado por Naercio Menezes, professor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ-USP).

"Nos quase sete anos em que o projeto está em andamento, fizemos uma série de descobertas e coletamos uma grande quantidade de exemplares para a nossa coleção que, em função das pesquisas em andamento e a serem realizadas, ainda vão gerar resultados inovadores por mais alguns anos. Passada a grande seca que afetou a região amazônica recentemente, esperamos encontrar os peixes concentrados em ambientes aquáticos menores, o que deve facilitar a coleta e os estudos", 

explica Menezes.

Um dos resultados mais conhecidos do projeto foi a descoberta e descrição de duas novas espécies de poraquê, em 2019, que até então eram consideradas apenas uma. O achado causou repercussão internacional, pois foi constatada a maior descarga elétrica já registrada por um animal, 860 volts.

Os pesquisadores revelaram ainda os hábitos alimentares de uma das espécies do gênero e o comportamento de predação social de outra, que é raríssimo em peixes e outros vertebrados.

No decorrer do projeto, foi utilizada ainda uma técnica para identificar os peixes presentes em um determinado ambiente aquático utilizando apenas amostras de fragmentos do corpo (escamas, pele, fezes etc.) presentes na água, o chamado sequenciamento de DNA ambiental. O Museu de Zoologia da USP passou a ser a primeira instituição brasileira a ter esse tipo de amostra depositada em seu acervo.

Os peixes-elétricos mais conhecidos são os poraquês, que, a depender da espécie, podem emitir descargas elétricas de até 860 volts. Foto: Divulgação/Acervo dos pesquisadores

Riqueza genética 

Mais do que conhecer e catalogar as ordens, famílias, gêneros e espécies de animais, os estudos em zoologia hoje estão se aprofundando nas diferenças genéticas dentro das populações distintas que compõem uma mesma espécie.

"Diante disso, a conservação não precisa estar atrelada necessariamente à espécie, pois, se há uma riqueza genética distribuída entre diferentes populações de uma delas, essa também deve ser reconhecida e protegida", explica Murilo Nogueira de Lima Pastana, curador da coleção de peixes e professor do MZ-USP.

Por isso, um dos objetivos da viagem é coletar pequenas amostras de músculo ou nadadeira que possam ter o genoma sequenciado, mesmo de espécies já presentes em coleções de zoologia. Uma vez que os espécimes são conservados em formol, seu DNA é degradado e dificilmente pode ser remontado integralmente com as técnicas disponíveis hoje.

Mesmo este desafio, porém, poderá ser superado em breve, graças à aquisição de um conjunto de equipamentos pelo MZ-USP, com apoio da FAPESP, que permite sequenciar o chamado DNA histórico. 

Peixe misterioso

Uma grande expectativa do grupo é coletar novos exemplares, além de material genético, de Iracema caiana, o peixe-elétrico misterioso coletado pelo pesquisador Tyson Roberts em 1968 e descrito por Mauro Luís Triques em 1996, com apoio da FAPESP.

Atualmente, os únicos cinco indivíduos conhecidos da espécie estão depositados no MZ-USP. Nem mesmo grandes projetos envolvendo expedições na Amazônia, como o Calhamazon, que nos anos 1990 coletou mais de 20 mil exemplares, de 510 espécies, conseguiu encontrar novos espécimes de Iracema caiana.

"Havia pouca precisão na determinação geográfica do local de coleta na época que os exemplares foram capturados, haja vista a inexistência de aparelhos de georreferenciamento preciso, como o GPS, comumente empregados em expedições científicas modernas. Com ferramentas de geoprocessamento, estimamos uma área onde provavelmente houve a coleta de Iracema caiana por Tyson Roberts, baseados em sua descrição do local de amostragem, no que atualmente é a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco-Jauaperi", conta Raimundo Nonato Mendes Gomes Júnior, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e doutorando no MZ-USP.

A expedição será ainda uma oportunidade para mestrandos e doutorandos se capacitarem em técnicas de coleta e armazenamento de peixes, além de terem contato com a Amazônia, região detentora da maior diversidade de peixes do mundo, muitos ainda carecendo de um nome e uma descrição formal.

O trabalho reforça ainda os laços com parceiros do projeto, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Brasil, e o Museu Nacional de História Natural (NMNH), da Smithsonian Institution, nos Estados Unidos. 

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência FAPESP, escrito por André Julião

Justiça : Mulher finge sequestro para marido não descobrir traição após amante encomendar assalto; entenda
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:15:17


Itens roubados no falso assalto. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma mulher de 35 anos denunciou um falso sequestro após seu amante encomendar o roubo do seu celular para descobrir seu estado civil. Além de esconder a relação extraconjugal do marido, ela afirmava ao amante que era solteira. Com informações do g1.

A mulher morava com o marido, de 61 anos, em Sengés (PR). Segundo a Polícia Civil, ela mantinha um relacionamento amoroso há 10 meses com um morador de Itapeva (SP), de 58 anos.

Desconfiado, o amante contratou um mototaxista para roubar o celular da namorada e confirmar seu estado civil.

Com medo do marido descobrir a relação extraconjugal, ela foi com ele até a polícia e registrou um boletim de ocorrência afirmando que havia sido sequestrada e feita de refém por aproximadamente duas horas.

O falso assalto ocorreu no último dia 8. A investigação foi finalizada na sexta-feira (16) e divulgada no sábado (17).

Ao mesmo tempo, o mototaxista foi abordado pela polícia por estar de chinelos e sem viseira no capacete. Enquanto atendiam a ocorrência, os policiais foram avisados do suposto sequestro e prenderam o homem em flagrante.

Durante o depoimento, o mototaxista revelou todo o esquema. O amante confessou que forjou o assalto e a mulher admitiu que mentiu sobre o sequestro.

Segundo o delegado Isaias Fernandes Machado, o amante da mulher e o mototaxista serão indiciados por roubo majorado e tentativa de invasão de dispositivo informático alheio. Já a mulher será indiciada por denunciação caluniosa.

O mototaxista está preso desde a noite do crime. A mulher e o amante devem responder em liberdade, segundo o delegado.

Justiça : Do zoológico a empresário: Filho de Lula perde processo para Veja
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:13:46

A Justiça entendeu que a revista não cometeu abuso


Capa da revista Veja que levou o filho de Lula a processar a publicação Foto: Divulgação

A juíza Andrea Ferraz Musa, da 2ª Vara Cível de São Paulo, deferiu o início da execução do pagamento de R$ 15.875,30 que o filho do presidente Lula (PT), Fábio Luís Lula da Silva, deve para a revista Veja após perder um processo na Justiça.

Fábio Luis processou a publicação por conta de uma reportagem publicada em 2006 que citava a mudança profissional do filho do presidente que antes trabalhava como biólogo em um zoológico, mas após a eleição de seu pai, passou a ser empresário, sócio da produtora Gamecorp, uma empresa que recebeu um aporte de R$ 5,2 milhões da Telemar, então maior empresa de telefonia do país.

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O advogado de Fábio, Cristiano Zanin Martins, alegou que a “matéria maculou a boa imagem e os atributos conquistados pelo autor com o seu próprio trabalho e dedicação” e que a “condição de brilhante profissional de Fábio Luís não foi preservada pela revista, que preferiu desqualificá-lo”.

Em sua defesa, a Veja se posicionou que usou dados objetivos e reais e que a comparação de Fábio Luís com o jogador Ronaldo Nazário fora feita pelo próprio presidente.

A ação já transitou em julgado e não cabe recurso. Portanto, o filho do presidente deve pagar honorários aos advogados da revista.

Política : Deputados de partidos aliados assinam impeachment de Lula
Enviado por alexandre em 20/02/2024 00:11:09

Congressistas do União Brasil, PP, Republicanos e PSD também querem a saída do presidente


Câmara dos Deputados Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A lista de congressistas que solicitam o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais de 90 nomes. Dentre eles, ao menos 20 deputados federais de partidos que compõem a base de apoio do governo, os quais possuem ao menos um ministério.

A lista que não passa de crescer tem, em sua maioria, parlamentares do PL, mas nomes de siglas como União Brasil, PP, Republicanos e PSD também aparecem pedindo o impeachment de Lula pelo crime de responsabilidade.

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O pedido é baseado no Artigo 5º da Lei 1.079/50 que diz ser razão para perda de mandato “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) está na lista dos que assinaram ao pedido. Segundo ele, a fala de Lula “não é apenas uma gafe”, mas “uma afronta as vítimas desse terrível crime [holocausto] contra os judeus”.

– Essa atitude precisa de uma resposta imediata das instituições brasileiras. Retirar esse inepto da presidência é mais do que necessário, é questão de sobrevivência da diplomacia brasileira – escreveu Kataguiri no X, antigo Twitter.

Além dele, outros nomes do União Brasil também deixaram suas assinaturas: Alfredo Gaspar (AL), Coronel Assis (MT), Coronel Ulysses (AC), Cristiane Lopes (RO), Dayany Bittencourt (CE), Nicoletti (RR), Rodrigo Valadares (SE), Rosângela Moro (SP) e outros.

O PP tem pelo menos seis assinaturas até a noite desta segunda (19). Dois deputados do Republicanos e dois do PSD também aparecem na lista.


Deputada federal Cristiane Lopes

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