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Coluna Meio Ambiente : Dados do Inpe mostram que Roraima é o segundo Estado em número de focos de calor em 2024
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:28:23


Roraima registrou 994 focos de calor de janeiro até a primeira quinzena de fevereiro, de acordo com dados do Instituto nacional de pesquisa espaciais (INPE). O Estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional de queimadas.

No total, foram registrados 390 focos de calor em fevereiro e 604 em janeiro. Se comparada ao mesmo período do ano passado, em janeiro, o aumento foi de 86,42%. Já no mês de janeiro do ano anterior, Roraima registrou 324 focos.

Foram registrados 994 focos de calor. Foto: Diane Sampaio/PMBV

No ranking dos Estados, Mato Grosso ocupou a primeira posição, com 1.182 registros. Em terceiro está o Pará, com 770, seguido do Maranhão com 523 e Mato Grosso do Sul com 370.

Os focos de calor são zonas que há ressecamento e elevação de temperatura que podem ocasionar incêndios. Roraima enfrenta o período de seca, agravado pelo fenômeno El Niño, quando ocorre o aquecimento anormal do Pacífico equatorial.

Além de ocupar o segundo lugar no ranking como o estado que mais registrou queimadas nos primeiros meses de 2024, Roraima tem 7 dos 10 municípios do Brasil com os maiores focos.

O município de Caracaraí, o maior de Roraima em extensão territorial com 47 mil km² - maior do que o estado do Rio de Janeiro inteiro - é o mais atingido pelo problema ambiental, ocupando a primeira colocação no número de focos.

A região já registrou 181 focos neste ano, 33 a mais que o segundo colocado, Corumbá (MS). Veja o ranking abaixo: 

Fonte: Programa Queimadas - Inpe

Ministério do Meio Ambiente declarou no dia 9 de fevereiro, estado de emergência ambiental para riscos de incêndios florestais em Roraima entre os meses de setembro de 2024 a abril de 2025.

Na ocasião, o governo de Roraima informou que instituiu a Operação Verão Seguro e tem acompanhado as mudanças climáticas e adotando medidas estratégicas para minimizar as consequências da seca e da estiagem à população dentro do que compete a cada entidade do Executivo estadual.

O período seco também tem afetado o nível do Rio branco, responsável pelo abastecimento de água na capital. Atualmente, o nível do rio está em 0,01 centímetros - média considerada baixa. Em 2016, quando o estado enfrentou uma das piores secas da história, o volume de água ficou em -59 centímetros.

Como medida emergencial, a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) anunciou perfuração de 50 poços artesianos nos pontos mais críticos afetados pela estiagem. A medida é considerada emergencial, porém, a Companhia não deu previsão sobre quando o trabalho deve ser concluído. 

 

Coluna Agricultura : Região Norte teve variação negativa na safra de milho causada por condições climáticas
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:27:30


Desde o ano passado, produtores de milho enfrentam dificuldades no plantio e colheita do grão. Por causa das condições climáticas, principalmente influenciadas pelo fenômeno El Niño, as regiões produtoras não têm passado por bons momentos no Brasil. Para a safra 2023/2024, a produção total está estimada em 117,6 milhões de toneladas — uma redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior —, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As perspectivas com o milho 1ª safra — na estimativa de janeiro da companhia — são de produtividades menores, com exceção do Sul do país, que registrou aumento de 13%, na comparação das safras 2022/23 e 2023/24.

A Região Norte teve variação negativa de 7%. Já o Nordeste teve variação negativa de 13% e o Sudeste de 9%. Além das questões climáticas, as pragas também aumentaram, prejudicando o desenvolvimento das lavouras.

Agricultores enfrentam dificuldades com o plantio de milho. Foto: Reprodução/Mapa

De acordo com a análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a falta de margem positiva para o milho em 2023 deixou o produtor indeciso sobre investir ou não na cultura.

Enori Barbieri, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, diz que, no último ano, os produtores não tinham nem como pagar os custos da lavoura, já que a produção do milho tem um custo bem maior do que a da soja, por exemplo.

"Não há nenhum estado brasileiro que diga: eu vou colher minha safra e pagar minhas contas. Pelo contrário, ainda estamos plantando a safrinha, que é o grande volume da safra de milho brasileira, já que se projetava uma safra de mais de 130 milhões de toneladas, dos quais a safra foi em torno de 24, e o restante era safrinha, então ninguém consegue hoje dimensionar qual vai ser a área plantada de milho — qual vai ser o volume e a que preço",

comenta.

Mesmo assim, o Brasil foi o maior exportador de milho do mundo na safra 2022/2023, sendo responsável por 32% das exportações mundiais — 56 milhões de toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Já os Estados Unidos, que lideram o mercado de milho há mais de um século, exportaram cerca de 23%. 

Perspectivas

O engenheiro agrônomo Charles Dayler avalia que, até o segundo semestre de 2024, os produtores terão os mesmos problemas do fim do ano passado, só que mais brandos, já que o El Niño vai perdendo força. Portanto, as chuvas intensas e as temperaturas extremas são preocupantes.

"Tudo isso vai afetar. Tanto a questão de colheita, a maturação da planta e também afeta a questão de pragas, porque dependendo da variação de temperaturas, você pode ter um tempo maior com a temperatura favorável para as pragas que atacam as lavouras. Tudo isso deve ser levado em consideração, pensando no que vai ser plantado neste ano",

explica.

Ele analisa ainda o que pode ajudar a melhorar esse cenário: "A gente pode tentar monitorar melhor o tempo, acompanhar bem as previsões do Inmet. Estar sempre preparado para a questão de replantio, porque uma vez que você coloca a semente no campo, a chuva pode não vir, então você tem que estar sempre preparado para isso", reforça.

A produção brasileira de grãos, em geral, deve chegar a 306,4 milhões de toneladas, segundo o 4º levantamento da safra 2023/24, divulgado pela Conab no mês passado. Se confirmado, o volume representa uma queda de 13,5 milhões de toneladas em relação à safra 2022/23.

Fonte: Brasil 61 

Brasil : Reflorestamento é combinado com agricultura familiar na região amazônica
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:26:31

Ação agloflorestal ocupa área equivalente à utilizada na construção de torres de telecomunicações.


Foram plantadas 17 mil mudas de espécies nativas e agrícolas. Foto: Fernando Sant'Ana

Cobrindo uma área de nove hectares no município de Apuí, Amazonas, foram plantadas 17 mil mudas de espécies nativas e agrícolas, incluindo pés de café, em uma ação agroflorestal, que associa o reflorestamento com a agricultura familiar.

A área de plantio equivale à área aproximada do programa de construção de torres de telecomunicações da IHS Brasil, em 2021. A IHS é um dos maiores proprietários, operadores e desenvolvedores independentes de infraestrutura compartilhada de comunicações do mundo em número de torres.

O município de Apuí possui altas taxas de desmatamento. Foto: Fernando Sant'Ana

A iniciativa foi realizada em parceria com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), uma ONG ambiental que se dedica a encontrar soluções para os desafios sociais e ambientais da região amazônica, apoiando produtores rurais, comunidades tradicionais e povos indígenas. Segundo o Idesam, o potencial estimado de captura de carbono da área reflorestada é de 2.286 tCO2.

Com altas taxas de desmatamento, o município de Apuí, com uma população de mais de 20 mil habitantes, é uma área estratégica para o desenvolvimento da produção cafeeira em pequena escala. Esta iniciativa, combinada com novas técnicas de produção, ajuda a proporcionar um rendimento alternativo e sustentável às comunidades locais. Em 2024, está previsto o plantio de mais cerca de 7,9 mil mudas por meio dessa parceria, recuperando mais quatro hectares de áreas degradadas. 

Em 2024, está previsto o plantio de mais cerca de 7,9 mil mudas. Foto: Fernando Sant'Ana

Paola Bleicker, diretora Executiva do Idesam, afirma: "Nosso objetivo é promover uma economia nova, inclusiva e sustentável na região amazônica, criando conexões e soluções para as comunidades locais, proporcionando caminhos inovadores para a mitigação das mudanças climáticas e geração de renda sustentável".

Michel Levy, CEO da IHS Brasil, comenta: "Estamos comprometidos em apoiar as comunidades próximas de nossas torres e continuar a trabalhar com parceiros externos para ajudar a melhorar a qualidade de vida e salvaguardar a preservação ambiental. A colaboração com o Idesam nos permitiu oferecer uma iniciativa focada na comunidade que ajuda a limitar os danos ambientais juntamente com nossas atividades de construção de torres."

Justiça : Barroso canta com Alcione em camarote na Sapucaí: “Adoro esse ministro”
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:24:16


Ministro Barroso canta ao lado de Alcione. – Reprodução

Durante o desfile das campeãs na Sapucaí, Alcione se apresentou no camarote Rio Experience na madrugada de domingo (18). O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Luís Roberto Barroso, juntou-se a ela no palco a convite da cantora.

Ao acompanhar Alcione no refrão da música “Nem Morta”, Barroso arriscou algumas notas da canção. A performance gerou elogios da cantora, que expressou sua admiração pelo ministro. “Eu adoro esse ministro”, elogiou Alcione.

O momento foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais.

Confira:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-barroso-canta-com-alcione-em-camarote-na-sapucai-adoro-esse-ministro/

Justiça : Suspeito de fraudar o Enem cobrava R$ 150 mil para fazer a prova em nome de outras pessoas, diz PF
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:21:33


André Rodrigues Ataíde. – Reprodução

Um estudante de medicina de 23 anos foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) suspeito de fraudar o Enem. Segundo as investigações, André Rodrigues Ataíde usava documentos falsos para fazer provas no lugar de outras pessoas, cobrando até R$ 150 mil pelo serviço.

Com esse esquema, pelo menos dois candidatos teriam conseguido vagas em cursos de Medicina em uma universidade pública no Pará. A fraude levanta preocupações sobre a segurança do modelo atual de aplicação do Enem.

A investigação teve início após duas denúncias anônimas e culminou em uma operação realizada na última sexta-feira (16). A polícia encontrou indícios de que o estudante teria feito as provas no lugar de outros candidatos usando identidades falsas.

Os envolvidos responderão em liberdade por falsidade ideológica e uso de documento falso, enquanto a Universidade do Estado do Pará acompanha as investigações para tomar as medidas necessárias.

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