Manifestação foi convocada pelo próprio ex-presidente
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decidiu participar de um ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, na capital do estado. O ato está marcado para o dia 25 de fevereiro.
A informação foi divulgada pela CNN Brasil nesta quarta-feira (14).
O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro na segunda (12). A ideia é que a manifestação seja pacífica.
– Estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Eu peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo, e mais do que isso, não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja – disse o ex-presidente.
Pesquisa foi feita em 164 municípios dos 26 estados e Distrito Federal
Um levantamento da empresa Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (12) revela que a maioria dos brasileiros, 73,4%, não consegue citar uma medida ou benefício à população realizada ou em andamento pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apenas 26,6% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento de alguma ação do governo.
Ao serem questionados sobre obras, medidas administrativas ou benefícios à população realizados ou em andamento pelo governo Lula, 8,6% dos entrevistados citaram investimentos no Bolsa Família ou auxílios de renda à população carente.
Quando perguntados sobre falhas ou erros cometidos pela administração do presidente Lula, quase 59% dos entrevistados responderam que não sabiam citar nenhum, enquanto 41,1% afirmaram que sim.
Entre os temas mais citados pelos que mencionaram alguma falha ou erro do governo Lula estão o aumento ou reajuste de impostos (6,6%), boatos de corrupção ou falta de combate à corrupção (4,8%) e excesso de gastos ou muitas viagens (4,8%).
A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas pessoais com 2.026 eleitores com 16 anos ou mais, distribuídos em 164 municípios nos 26 Estados e no Distrito Federal, no período de 24 a 28 de janeiro de 2024. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Deputada federal pelo PL-SP criticou o fato de o colega de Congresso e pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, terem desfilado na Vai-Vai
“Um membro do Poder Executivo da União não poderia compactuar e participar de um desfile como este, que defendeu vandalismo ao patrimônio público e atacou a Polícia”. Este é o posicionamento da deputada federal Rosana Valle (PL-SP) sobre a participação do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no desfile do Grêmio Recreativo Cultural e Social Escola de Samba Vai-Vai, no sábado (10/2), na capital paulista.
A crítica ainda se estende ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo também desfilou pela agremiação:
“Espantoso ver Boulos e o ministro dos Direitos Humanos do Lula (presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva - PT) desfilando e sorrindo, enquanto a escola exibia fantasias de policiais, como se fossem demônios. O que se viu foi uma afronta aos profissionais da Segurança Pública do Estado de São Paulo, que arriscam a vida para proteger a sociedade. Lamentável e desnecessário. No desfile, ainda teve exaltação ao vandalismo do patrimônio público. Isso não é Carnaval”, analisa a congressista.
A escola de samba do Bixiga causou polêmica ao comparar policiais a demônios na ala “Sobrevivendo ao Inferno”. Os integrantes do “Batalhão de Choque” usavam capacetes com chifres e asas vermelho-alaranjadas. Para parte da classe política e membros das Polícias Civil e Militar, as alegorias desqualificaram os agentes da Segurança Pública. Por isso, deputados estaduais e federais passaram a defender que o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo cortem os recursos públicos da escola.
As críticas também foram motivadas, nas últimas horas, pelo fato de a Vai-Vai ter levado ao Sambódromo do Anhembi a réplica da estátua de Borba Gato pichada. Em 2021, a obra foi incendiada, em São Paulo. Segundo noticiado pela Imprensa, no carro alegórico estava não apenas o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, mas, também, Paulo Roberto da Silva Lima, condenado pelo vandalismo à estátua de cerca de 13 metros.
Na época, à Polícia, o acusado confessou ter organizado o ataque à obra, “porque queria abrir debate público a respeito da existência dela”. Historiadores afirmam que Borba Gato escravizou negros e indígenas.
“Os dois, Boulos e Silvio Almeida, estarem lá, exercendo os cargos públicos que exercem, compactuam com isso? Concordam em exaltar quem ataca o patrimônio público? Concordam em demonizar a Polícia? A quem interessa uma Polícia desacreditada? A quem interessa levar para a avenida, segundo noticiado pela Imprensa, um condenado por ataque a um patrimônio público? A liberdade inerente ao Carnaval não pode ser misturada a uma ode ao que é errado aos olhos da Justiça”, reafirma Rosana, que também é presidente da Executiva Estadual do PL Mulher de São Paulo.
Parabéns para mais esses municípios que ajudam a tornar Rondônia cada vez mais pujantes!
Por Assessoria
A deputada federal Sílvia Cristina (PL) parabeniza diversos municípios de Rondônia, levando benefícios, se reunindo com lideranças e a comunidade, prestando contas do mandato em entrevistas e reafirmando compromissos de seguir atuando de forma municipalista, priorizando investimentos em saúde, infraestrutura, no social e na agricultura.
Para o seu segundo mandato, a deputada Sílvia Cristina fez questão de frisar que o ritmo dos seus trabalhos não diminuirá nem um pouco, e que ela vai continuar recebendo e atendendo lideranças de todos os municípios rondonienses.
Para completar a lista dos 17 municípios que fazem aniversário de 32 anos de emancipação nesta terça-feira (13), trazemos a nossa mensagem de carinho e de felicitações aos moradores de Theobroma, Ministro Andreazza, Novo Horizonte do Oeste, Governador Jorge Teixeira, Corumbiara, Vale do Paraíso, Rio Crespo e Castanheiras.
Parabéns para mais esses municípios que ajudam a tornar Rondônia cada vez mais pujantes!
A comparação entre a formação de sargentos no Exército Brasileiro e nos Estados Unidos revela diferenças significativas e semelhanças fundamentais em suas abordagens para o desenvolvimento de lideranças não comissionadas. Ambos os sistemas buscam preparar seus graduados para lidar com as complexidades do ambiente operacional moderno, enfatizando a liderança, a competência técnica e o desenvolvimento profissional contínuo.
No Brasil, a formação de sargentos é conduzida principalmente pela Escola de Sargentos das Armas (ESA), com um curso dividido em três fases que incluem adaptação à vida castrense, aprofundamento em áreas específicas e um estágio profissional supervisionado. A ESA enfatiza a assimilação de valores militares, a liderança e a capacitação técnica específica da arma, com benefícios durante a formação que incluem ajuda de custo, moradia, alimentação e assistência médica.
Nos Estados Unidos, a educação e o treinamento dos Noncommissioned Officers (NCOs) passam por um sistema profissional de educação militar (PME) que inclui cursos tanto presenciais quanto à distância. O sistema é estruturado em vários níveis, começando com o Basic Leader Course (BLC) e avançando através do Advanced Leader Course (ALC), Senior Leader Course (SLC), Master Leader Course (MLC), até o Sergeant Major Course (SMC), cada um projetado para preparar NCOs para liderança em diferentes níveis da organização. Essa estrutura é complementada pelo Nominative Leader Course (NLC) para preparação em liderança estratégica.
Ambos os sistemas refletem a importância da educação contínua e do desenvolvimento de liderança, com o sistema americano apresentando uma abordagem mais estratificada e formalizada para o desenvolvimento de carreira dos NCOs. Nos EUA, o foco está em alinhar o treinamento e a educação às necessidades de liderança em todos os níveis, integrando aprendizado institucional, auto-desenvolvimento e experiência operacional. Este enfoque é evidente na reestruturação do sistema de PME para NCOs, visando uma educação mais eficiente e alinhada com as demandas de liderança atuais.
Uma diferença notável é a adaptação às mudanças tecnológicas e operacionais do ambiente de segurança, com os EUA implementando o NCOPDS (Noncommissioned Officer Professional Development System) para integrar de maneira mais eficaz o treinamento, a educação e a experiência dos NCOs. Este sistema visa fornecer um continuum de aprendizado que prepara os NCOs para desafios complexos, promovendo um desenvolvimento profissional abrangente desde o início até os níveis mais altos de liderança estratégica.
Apesar das diferenças estruturais e de foco em certos aspectos do treinamento e educação, ambos os países compartilham o objetivo comum de desenvolver líderes não comissionados altamente competentes, capazes de liderar com eficácia em um ambiente operacional dinâmico e desafiador. A ênfase na liderança, desenvolvimento profissional contínuo e a integração de conhecimentos técnicos e táticos são fundamentais em ambos os sistemas, refletindo a importância global da função dos sargentos como líderes cruciais dentro de suas respectivas forças armadas.
Nos Estados Unidos, a evolução da formação de NCOs reflete uma adaptação às demandas de um ambiente operacional cada vez mais complexo e tecnologicamente avançado. O sistema de PME (Professional Military Education) para NCOs, particularmente através do Noncommissioned Officer Professional Development System (NCOPDS), tem enfatizado o desenvolvimento de competências que transcendem o domínio técnico e tático tradicional, incluindo habilidades de liderança adaptativa, capacidade de tomar decisões complexas e competências interpessoais avançadas. A inclusão do curso de Master Leader e a possibilidade de obtenção de graus acadêmicos através de programas como o oferecido pelo U.S. Army Sergeant Major Academy (USASMA) ilustram a busca por uma formação que prepare os NCOs não apenas para desafios militares, mas também para uma liderança efetiva em um contexto amplo e variado.
No Brasil, a formação de sargentos pela ESA e outras instituições militares tem sido tradicionalmente focada na excelência técnica e física, com grande ênfase nos valores militares e na disciplina. No entanto, recentes desenvolvimentos indicam uma expansão desse enfoque para incluir habilidades de liderança mais sofisticadas, gestão de recursos e entendimento estratégico. A importância da formação contínua, evidenciada pela possibilidade de cursos de especialização e atualização, ressalta o reconhecimento das Forças Armadas Brasileiras da necessidade de seus líderes não comissionados possuírem uma visão abrangente e adaptabilidade, em adição às competências tradicionais.
A comparação entre os sistemas de formação dos dois países revela uma tendência global na evolução da formação militar: a transição de um modelo focado quase exclusivamente em competências físicas e técnicas para um que abrange uma gama mais ampla de habilidades, incluindo liderança adaptativa, pensamento crítico e capacidade de gestão. Essa mudança reflete os desafios impostos por conflitos modernos, que exigem dos militares não apenas excelência física e técnica, mas também a habilidade de liderar em ambientes complexos e incertos.
Além disso, ambos os países reconhecem a importância da saúde mental e do bem-estar de seus militares, integrando programas de suporte psicológico e de desenvolvimento pessoal em suas estruturas de formação. A conscientização sobre a saúde mental e a resiliência tem se tornado uma parte crucial da preparação dos NCOs, equipando-os não apenas para liderar com eficácia, mas também para cuidar de suas equipes em todos os aspectos.
Em conclusão, a formação de sargentos no Brasil e nos Estados Unidos continua a evoluir em resposta às demandas contemporâneas. Ambos os sistemas estão se adaptando para fornecer uma educação que prepara os NCOs para serem líderes efetivos em um espectro amplo de desafios militares e não militares, enfatizando a importância de uma abordagem holística que inclui desenvolvimento técnico, físico, intelectual e emocional.
*Antônio Caiado é brasileiro e atua nas forças armadas dos Estados Unidos desde 2009. Atualmente serve no 136º Maneuver Enhancement Brigade (MEB) senior advisor, analisando informações para proteger tropas americanas em solo estrangeiro.