Brasil : Eduardo Costa posa com seu jatinho novo de R$ 40 milhões
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Enviado por alexandre em 30/01/2024 15:35:56 |
Sertanejo personalizou as turbinas do avião com o seu nome Costa postou pela primeira vez fotos com o seu novo avião. O sertanejo comprou recentemente um jatinho, modelo Hawker Beechcraft 400XP, avaliado em até R$ 40 milhões. Uau! O cantor já personalizou a aeronave com seu nome estampado nas turbinas (veja abaixo). Ele também é proprietário de um Learjet 45, um jato bimotor de médio porte e alta performance, avaliado entre R$ 10 e 35 milhões. Detalhes sobre a aeronave foram dadas pela página Conceito Sertanejo no Instagram. Veja também Sabrina Sato e Nicolas Prattes: affair tem torcida de mãe e posicionamento de ex Húngara pede teste de paternidade a Neymar e pensão de R$ 160 mil A nova aeronave de Eduardo Costa comporta até seis passageiros e dois pilotos. Propício para viagens curtas, o avião realiza percursos de até 1500 milhas náuticas (2778 km). 225 modelos Hawker 400XP foram fabricados no mundo, entre 2004 e 2010. (Fotos: Reprodução) Fonte: Extra LEIA MAIS |
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Brasil : Seca histórica na Amazônia em 2023 foi 30 vezes mais provável devido à mudança climática
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Enviado por alexandre em 30/01/2024 15:23:20 |
Análise de atribuição indica que o aumento das temperaturas teve papel crucial na seca ocorrida na maior floresta tropical do mundo; conjunto de dados aponta para um evento 'excepcional' que poderia ocorrer a cada 350 anos. Com informações do MCTI A mudança do clima, decorrente da ação antrópica, está por trás da seca histórica na bacia do rio Amazonas em 2023. O episódio reduziu o volume dos rios para níveis mínimos em mais de 120 anos de medição, secando por completo em alguns trechos e afetando rios tributários, e impactou milhões de pessoas que vivem na região. Os cientistas identificaram que o aquecimento global tornou a seca que atingiu a região 30 vezes mais provável e que o aumento das temperaturas foi determinante para a intensidade e extensão do episódio.
Segundo os pesquisadores, os conjuntos de dados analisados indicam que o evento 'excepcional' e 'devastador', como o ocorrido no ano passado em larga escala, poderia ocorrer a cada 350 anos. Em janeiro deste ano, mesmo após o início da estação chuvosa, a seca continua em partes da bacia do Rio Amazonas.
A análise rápida de atribuição, divulgada no dia 24 pelo World Weather Attribution (WWA), foi elaborada por uma equipe internacional de 18 cientistas climáticos de universidades e agências meteorológicas do Brasil, Dinamarca, Reino Unido e Países Baixos. Cinco pesquisadores brasileiros participaram do estudo. O trabalho foi revisado por pares.
De acordo com o climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e que integrou o grupo responsável pelo estudo, Lincoln Alves, a análise rápida de atribuição utiliza metodologias consolidadas e já publicadas em artigos científicos. A análise é elaborada logo após a ocorrência de um evento extremo com objetivo de quantificar a contribuição da ação antrópica. Um artigo científico demoraria, em média, um ano até ser publicado. "Depois de um ano, talvez essa temática não teria tanta atenção da sociedade e/ou dos governantes", analisa Alves.
Para quantificar o efeito das mudanças climáticas na seca registrada entre junho e novembro de 2023 na região amazônica, os cientistas analisaram dados meteorológicos e modelaram simulações para comparar o clima como é hoje, após cerca de 1,2°C de aquecimento global, com o clima pré-industrial.
Os pesquisadores utilizaram dois índices para caracterizar o evento extremo de seca. O Índice Padronizado de Precipitação (IPS), que considera apenas a precipitação e é usado para medir a seca meteorológica; e o Índice Padronizado de Evapotranspiração de Precipitação (SPEI), que considera a precipitação e evapotranspiração (a evaporação da água das plantas e dos solos provocada por alta temperaturas) que mede a seca agrícola e reflete melhor os impactos humanos da seca.
Segundo o estudo, a probabilidade de ocorrência de seca meteorológica aumentou em dez vezes, enquanto a seca agrícola aumentou em 30 vezes. Sem os efeitos da mudança do clima, a seca poderia ser classificada como 'severa', e não 'excepcional'.
A modelagem estatística também foi usada para compreender a influência do El Niño na seca histórica. Os pesquisadores identificaram que o El Niño, o aquecimento superficial das águas equatoriais no Pacífico, e as mudanças climáticas reduziram a quantidade de chuvas aproximadamente na mesma proporção. Ou seja, o fenômeno teve um impacto muito menor.
Na avaliação professora de oceanografia física e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que integra o grupo que elaborou a análise de atribuição, Regina Rodrigues, as altas temperaturas registradas na região foram determinantes para exacerbar a seca na maior floresta tropical.
"A temperatura foi fator primordial, não foi apenas déficit de chuvas. As altas temperaturas tiveram um papel importante nessa seca e estão atreladas a mudança do clima", explica. Segundo Rodrigues, o período seco na Amazônia começou muito mais cedo, em junho, fora do período que normalmente se espera de impacto para o El Niño, e as anomalias de temperatura das águas do Atlântico Norte, que estavam fora do padrão esperado, também contribuíram. "A seca começou no Norte no rio Negro, atingindo os valores mais baixos em 120 anos, e se espalhou por toda a bacia. A temperatura tem papel preponderante para a evapotranspiração da floresta", explica.
Rodrigues, que também integra a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas (Rede Clima), relata que durante o período de seca foram registradas ondas de calor com duração de cerca de cinco a seis dias e com temperaturas em torno de 40 graus. O pesquisador do Inpe corrobora e afirma que as temperaturas ficaram em geral de 2 a 3°C acima da média em grande parte da Amazônia e por grande parte do período analisado.
O estudo confirma o que pesquisadores brasileiros já haviam sinalizado no ano passado de que o fenômeno El Niño não era o principal fator de pressão sobre a seca na região, especialmente na região do sudoeste da Amazônia, que sofre ação direta do aquecimento das águas do Atlântico Tropical Norte, que estavam aquecidas. À época, o calor também foi apontado como principal hipótese pelo aquecimento da água do lago Tefé, o que provocou a morte de centenas de botos e tucuxis.
Impactos sobre a floresta preservada Rodrigues alerta que o impacto da seca na maior floresta tropical do mundo e em especial em áreas mais preservadas, como é o caso da região mais ao norte da região amazônica, onde está a bacia do Rio Negro, suscita questões quanto à resiliência física da floresta ao aquecimento global. "Esse evento é preocupante [por ter atingido] no Rio Negro, que é Norte e Nordeste [da Amazônia], onde a floresta está mais preservada e isolada", expressa.
A floresta Amazônica é um hotspot global de biodiversidade e considerada um tipping point (ponto de não retorno) global da mudança do clima pelos serviços ecossistêmicos que fornece, como a regulação do clima.
De acordo com a pesquisadora, regiões que sofreram algum grau de interferência desenvolvem 'mecanismos de treinamento', que são adaptações genéticas para enfrentar situações adversas, como o aprofundamento das raízes, para se tornar mais resiliente. Contudo, a floresta mais preservada é menos resiliente a essas pressões, apresentando vulnerabilidade à variabilidade física. "A mudança está levando a seca para essa região onde a floresta está menos preparada, e por isso é mais vulnerável, não tem genética para resolver. Isso é mais preocupante para o tipping point", explica.
Segundo Ben Clarke, do Instituto Grantham do Imperial College, no Reino Unido, o principal achado do estudo foi uma "consistente elevação de temperaturas em larga escala e isso significa que temos mais evapotranspiração". Ele destacou que o quadro indica necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa. "Se continuarmos a ter mais emissões de GEE, isso significa que teremos mais evapotranspiração e mais secas", afirmou Clarke. De acordo com a análise, se aquecimento global atingir 2°C, secas excepcionais similares a de 2023 poderão ocorrer a cada 13 anos.
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Brasil : Cacique do Pará é premiada por empreender e conservar na Amazônia
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Enviado por alexandre em 30/01/2024 15:21:33 |
Katia Silene Tonkyre é líder da aldeia Akratikatejé, no Pará Com informações da Agência Brasil O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) vai premiar a indígena Katia Silene Tonkyre, cacique da aldeia Akratikatejé (PA), por suas iniciativas de organização e empenho para empreender, coletar e produzir e, ao mesmo tempo, educar e conscientizar sobre a importância da conservação e da proteção do meio ambiente na Amazônia. O prêmio deverá ser entregue em abril, em evento na Costa Rica, sede do IICA.
Líder de uma aldeia na qual vivem 85 indígenas de 23 famílias da etnia Gavião da Montanha, dedicadas principalmente à coleta, produção e venda de castanhas e de pescado, mel e frutas, Katia receberá o prêmio 'A Alma da Ruralidade', além de ser convidada pelo IICA a participar de diversas instâncias consultivas do organismo especializado em desenvolvimento agropecuário e rural.
"Trata-se de um reconhecimento aos que cumprem um duplo papel insubstituível: ser avalistas da segurança alimentar e nutricional e, ao mesmo tempo, guardiões da biodiversidade do planeta pela produção em qualquer circunstância. O reconhecimento também tem a função de destacar a capacidade de promover exemplos positivos para as zonas rurais", disse o diretor-geral do IICA, Manuel Otero. No âmbito do programa Líderes da Ruralidade, o IICA trabalha para que o reconhecimento facilite a criação de vínculos com organismos oficiais, da sociedade civil e do setor privado para obter apoio para suas causas. Katia Silene Tonkyre é a primeira mulher cacique da aldeia Akratikatejé, situada no Pará, na região norte do Brasil. É filha do respeitado cacique Payaré, um lutador pelos direitos dos indígenas já falecido, que implantou na aldeia o conceito de empreendedorismo e de produzir sem agredir a natureza, beneficiando a comunidade com a organização, a coleta e a produção de castanhas, maracujá, açaí, cacau, cupuaçu e outras frutas amazônicas, além de mel, animais e criação de peixes, o que gera empregos e receitas. Katia continuou e aperfeiçoou esse legado, ampliando-o para a realização de parcerias e de ações que contribuíram para o bem-estar da comunidade. "Eu não concordo quando alguém diz que é necessário destruir a floresta para criar gado ou investir em soja. Nós queremos alcançar um projeto sustentável e queremos crescer, mas não destruindo a natureza. Nós valorizamos os nossos produtos. Não é necessário destruir. É possível conciliar as duas coisas, fazer o projeto e manter a floresta em pé, utilizá-la. A floresta nos dá uma farmácia verde e rica, temos os nossos animais e temos a nossa floresta", diz Katia. "A natureza, a floresta, somos nós. Nós somos a Amazônia, nós somos a floresta. Quando uma árvore morre, morre uma parte de nós, pois somos as raízes dessa floresta. E a castanha é o nosso ouro; também temos açaí, cacau e peixes, e agregamos valor à nossa produção sem agredir a natureza", contou a cacique. |
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Brasil : Chico Mendes vilão ou herói?
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Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:00:30 |
Chico Mendes vilão ou herói?
Sua morte no dia 22 de dezembro de 1988 ecoou no mundo e o transformou num símbolo da luta social e ambiental da Amazônia. Chico Mendes. Foto: Agência Acre Chico Mendes nasceu no seringal Porto Rico, em Xapuri, Acre, em 15 de dezembro de 1944. Os pais moravam na colocação Bom Futuro. Em 1955 a família mudou-se para o seringal Equador, colocação Pote Seco, próximo ao seringal Cachoeira.
Aos 5 anos de idade ele já acompanhava o pai, em caminhadas pela mata. Aos 9, cortava seringa e produzia borracha. Aos 44, no dia 22 de dezembro de 1988, foi morto no quintal de sua casa, de tocaia, pelo peão Darci Alves, por defender a floresta e os que vivem nela. Aos 18 anos, ele conheceu Euclides Távora, pessoa que o iniciou na educação ensinando-lhe a pensar sobre injustiças sociais.
Euclides era comunista, ex-militante da coluna Prestes que se refugiara numa colocação vizinha, a três horas de caminhada pela mata. Chico passou a visitá-lo nos fins de semana para ouvir rádio (a pilha) e ler jornais, com orientação do novo amigo, através do qual, aprendeu como os ricos e poderosos exploravam as famílias trabalhadoras do meio rural e da cidade. E como os seringueiros eram cruelmente explorados por seringalistas.
Em 1965 Euclides Távora adoeceu, viajou em busca de tratamento e Chico nunca mais o viu. Entretanto, estava decidido a colocar em prática as lições do socialista para melhorar a vida dos companheiros da floresta. Chico sabia que o que os militares planejavam para a Amazônia não era bom para os seringueiros do Acre. De fato, os militares tentaram desenvolver a Amazônia com grandes fazendas, desmatando a floresta e substituindo o homem pelo boi.
Por iniciativa própria, a partir de 1971, ele organizou um grupo de alfabetização e passou a discutir a criação de cooperativas para conquistar a autonomia dos seringueiros.
Em 1975, ao saber que a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) iniciara a organização do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, foi para o município e tornou-se secretário-geral da entidade, que nasceu muito combativa sob a direção de Wilson Pinheiro. Cerca de 5 milhões de hectares (um terço da floresta acreana) estavam sendo adquiridos (com os seringueiros dentro) pelos novos patrões recém-chegados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O conflito entre seringueiros e pecuaristas se instalou na região e os Povos da Floresta organizaram os "empates" contra as derrubadas.
De 1975 a 1990 aconteceu o que pode ser chamada de segunda revolução acreana. Desta vez, comandada por seringueiros, posseiros, ribeirinhos e índios contra fazendeiros, grileiros e madeireiros. Estes, com a conivência de policiais, membros da justiça, políticos elitistas, cartórios, bancos e funcionários federais intensificaram as ações violentas contra o movimento dos seringueiros. Em julho de 1980, Wilson Pinheiro foi assassinado e Chico Mendes assumiu o comando do movimento através do Sindicato de Xapuri.
O novo líder conquistou aliados para a resistência acreana na cidade, no país e até no exterior. Em 1985 criou o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que colocou em discussão temas como reserva extrativista, exploração comunitária e racional da biodiversidade amazônica, unidades de conservação, demarcação de áreas indígenas, estudos de impacto ambiental nas estradas e outros projetos abertos na região.
Chico Mendes ganhou prêmios nacionais e internacionais e institucionalizou os "empates". Sob sua liderança foi concretizada a união dos Povos da Floresta que sepultou a histórica e secular divergência entre índios e seringueiros ou ribeirinhos. Esses avanços representavam forte ameaça aos interesses dos poderosos , por isso, Chico teve sua morte anunciada. O tiro que o atingiu no peito no dia 22 de dezembro de 1988 ecoou no mundo e o transformou num símbolo da luta social e ambiental da Amazônia. |
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Brasil : Pesquisa incentiva o cultivo em consórcio de frutas amazônicas
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Enviado por alexandre em 29/01/2024 10:57:55 |
O plantio diversificado de espécies frutíferas torna-se necessário, principalmente por causa dos agricultores, que se alimentam da sua própria produção agrícola e, com isso, teriam a inserção de novas fontes nutricionais na sua dieta. Com informações da Fapeam As frutas são fontes de vitaminas, fibras, carboidratos, proteínas, sais minerais e outros nutrientes essenciais para a saúde. E para aumentar o incentivo ao plantio de frutíferas nativas da Amazônia pouco conhecidas, pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), incentivou a prática do consórcio com uma espécie de fruta nativa mais comercial como, por exemplo, o cupuaçu e o açaí.
Amparado via Programa de Apoio à Pesquisa – Universal Amazonas, o estudo intitulado 'Cultivo de Fruteiras Nativas da Amazônia em Sistemas consorciados' contribuiu para a conservação de espécies de frutíferas nativas da Amazônia, em áreas de produtores, considerando o interesse em resgatar frutíferas nativas, que não são tradicionalmente comercializadas.
Foto: Aparecida das Graças Claret de Souza/Embrapa A agrônoma e doutora em Fitotecnia (Produção Vegetal), Aparecida das Graças Claret de Souza, da Embrapa Amazônia Ocidental, confirmou que as composições nutricionais das frutas são diferentes, sendo assim o plantio diversificado de espécies frutíferas torna-se necessário, principalmente por causa dos agricultores, que se alimentam da sua própria produção agrícola e, com isso, teriam a inserção de novas fontes nutricionais na sua dieta.
"O consórcio das fruteiras e culturas alimentares consiste no cultivo num mesmo local, de fruteiras nativas perenes compondo as linhas e, nas entrelinhas, o plantio de culturas alimentares de ciclo curto, como feijão, milho, abóbora, macaxeira, melancia, maxixe e outros, sempre obedecendo o espaçamento e manejo recomendado conforme a cultura", disse a coordenadora da pesquisa. Ela explicou que a fruta escolhida para o consórcio foi o cupuaçu e as espécies selecionadas para a continuidade desse processo, foram: o abiu (Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk); o araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh); a castanha-de-cutia (Acioa edulis Prance); o pajurá (Couepia bracteosa Benth); a castanha-de-galinha (Acioa longipendula (Pilg.) Sothers & Prance); o mapati (Pourouma cecropiifolia Mart); o biribá (Rollinia mucosa (Jacq.) Baill.); o puruí de massa (Borojoa sorbilis (Duck) Cuatr); e a marirana (Couepia subcordata Benth).
Outra realização da pesquisa foi a capacitação dos produtores, realizada nas próprias áreas de plantio. Em cada unidade, foram ministrados cursos para capacitação de produtores das comunidades e técnicos em "Boas práticas agrícolas em consórcio de frutas nativas e culturas alimentares", com atividades como o preparo de cova, calagem, adubação, compostagem, formação de mudas, enxertia, uso de cultivares recomendadas, plantio e manejo das frutíferas nativas e das culturas alimentares. Durante a coleta de dados e questionário com os agricultores, analisou-se que o cupuaçu, o açaí, o tucumã, o mari-mari e a castanha-do-Brasil são as frutas nativas mais comuns, na maioria dessas áreas. As duas perguntas realizadas, foram: "Gostaria de conhecer e consumir mais frutas nativas da Amazônia? " e "Por que?". A resposta de todos os entrevistados foi "sim".
Os motivos citados sobre o consumo dessas frutas foram diversos, mas destaca-se a possibilidade de ingestão de novos sabores e a diversificação no consumo de frutas. A médio e longo prazo, as espécies frutíferas, ainda desconhecidas do mercado consumidor, podem constituir uma importância comercial em diversos segmentos da cadeia produtiva da fruticultura.
"É importante o apoio para tornar estas espécies frutíferas nativas mais conhecidas, oferecendo oportunidades para os produtores cultivá-las e também conservá-las para as gerações futuras", completou Aparecida de Souza. |
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