Cerca de 5% dos adultos no mundo inteiro têm depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Suas causas incluem interações e sintomas complexos que podem ser variados.
A depressão é caracterizada como um estado afetivo negativo marcado por mau humor, tristeza, sentimento de vazio, desesperança e desânimo.
Foto de MARLY GALLARDO
A depressão é um distúrbio de saúde mental caracterizado pela tristeza persistente e pela falta de interesse ou prazer em atividades anteriormente gratificantes e agradáveis, de acordo com definição da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a organização, 5% dos adultos no mundo inteiro sofrem com o transtorno.
A classificação internacional de doenças (CID-11) da OMS conceitua a depressão como um estado afetivo negativo caracterizado por mau humor, tristeza, sentimento de vazio, desesperança e desânimo.
Quais são os sintomas da depressão?
"Em um episódio depressivo, a pessoa experimenta um humor depressivo (tristeza, irritabilidade, sensação de vazio), assim como uma perda do prazer ou interesse pelas atividades durante a maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos duas semanas", especifica a OMS.
Entre os sintomas ligados à depressão, a organização menciona: dificuldade de concentração, sentimentos de culpa excessiva ou baixa autoestima, falta de esperança para o futuro, pensamentos de morte ou suicídio, distúrbios do sono (insônia ou sono excessivo), mudanças no apetite ou no peso, e sentimentos de cansaço ou falta de energia.
Consequentemente, "durante um episódio depressivo, a pessoa afetada experimenta dificuldades consideráveis nos âmbitos pessoal, familiar, social, educacional, ocupacional e outras áreas importantes da rotina”, informa a OMS.
O que causa a depressão
De acordo com a OMS, as causas da depressão incluem interações complexas de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Várias circunstâncias da vida, tais como adversidade na infância, perdas, ou situações de desemprego contribuem para o desenvolvimento da depressão.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) salienta que a depressão não é um sinal de fraqueza. "Ela pode ser tratada com terapia ou intervenção psicológica, com medicação antidepressiva ou com uma combinação de ambos os métodos.” Em qualquer caso, o apoio profissional é importante.
Ex-integrante da Suprema Corte se manifestou contra medidas aplicadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello chamou de “extremadas” as medidas tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes que culminaram na operação da Polícia Federal que teve como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. A declaração foi feita em uma entrevista concedida pelo ex-membro da Suprema Corte à revista Veja.
– Uma busca e apreensão na casa de um cidadão enxovalha o perfil dele. Vamos apurar sem açodamento – declarou.
Mello também disse que a investigação do caso vem sendo conduzida “de forma muito abrangente”, o que, para ele “implica desgaste para a instituição do Supremo”. O ex-ministro fez questão de dizer que “é hora de temperança, de se presumir não o excepcional, mas o corriqueiro, o ordinário”.
– Não podemos partir do pressuposto de que todos são salafrários – resumiu.
SOBRE A OPERAÇÃO Batizada de Tempus Veritatis, a ação teve como objetivo, segundo a PF, apurar a existência de uma suposta organização que atuou na tentativa de obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder.
Ao todo, os agentes da PF saíram para cumprir 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Foram alvos da ação o ex-presidente Jair Bolsonaro; os ex-ministros da Justiça Anderson Torres; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, o candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto; o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira; e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, que chegou a ficar preso por porte ilegal de arma de fogo.
Entre os detidos na operação também estiveram o ex-assessor da Presidência para assuntos internacionais, Filipe Martins, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Autor do crime também teria ferido a ex-sogra e matado o cachorro da família
Um homem esfaqueou e matou a ex-companheira, uma jovem de 18 anos, em Apiaí, no interior de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (12). A vítima, identificada como Sandra Monteiro de Souza, foi atingida enquanto estava com o filho de 11 meses no colo. De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, a mãe de Sandra também foi ferida e o cachorro da família foi morto.
À polícia, a mãe da jovem relatou que o ex-companheiro da filha não aceitava o término do relacionamento e, por essa razão, atacou Sandra. Socorrida e levada pelo Corpo de Bombeiros a um hospital local com ferimentos na região da nuca, cervical, braço, tórax e pelve, a jovem acabou não resistindo e faleceu.
A mãe de Sandra, por sua vez, foi atingida na cervical, costas e braço ao tentar proteger a filha, e está internada com quadro de saúde estável. Na fuga, o ex-companheiro da jovem ainda matou o cão da família a facadas. No local do crime, os policiais encontraram o filho de Sandra, de 11 meses. A criança estava assustada, mas não tinha marcas de agressão. O Conselho Tutelar foi acionado para atender o ocorrido.
Ao comentar o caso, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o crime foi registrado como feminicídio, tentativa de homicídio e crime contra o meio ambiente – praticar ato de abuso a animais – pela Delegacia de Apiaí. A polícia agora tenta encontrar o autor do crime.
BUSQUE AJUDA Caso você seja vítima ou testemunha de violência contra a mulher, denuncie. Ligue para 190 para acionar emergência policial ou 180 para contatar a Central de Atendimento à Mulher. O Disque 100 também está disponível, atendendo casos de violação aos direitos humanos.
O jogador Giovanni Padovani foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado sua ex-namorada, Alessandra Matteuzzi, com golpes de martelo, taco de beisebol, chutes e socos. O julgamento aconteceu na Itália, quase dois anos após o crime.
A Justiça italiana considerou uma série de agravantes expostos pelo Ministério Público local, como perseguição, assédio, vínculo afetivo, motivo fútil e premeditação para condenar o atleta.
Além da prisão pelo restante de sua vida, Padovani também terá de arcar com o pagamento de indenizações para a mãe e a irmã (100 mil euros, cerca de R$ 531 mil), dois netos (10 mil euros ou R$ 53,1 mil) e demais partes envolvidas (5 mil euros, R$ 26,5 mil) no caso.
– Não sou mais aquele homem. Mas se você acha normal matar uma mulher tão bonita e inteligente como Alessandra, então eu mereço uma sentença de prisão perpétua. Se você reconhece uma perturbação no que fiz e ainda faço, considere tudo sem ser influenciado pela opinião pública. O que fiz foi muito sério e imperdoável – disse Padovani ao tribunal, de acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Ele alegou que não estava em exercício pleno de suas faculdades mentais quando cometeu o crime.
O CRIME DO JOGADOR De acordo com a imprensa local, Giovanni Padovani, que tinha 27 anos à época, abandonou a concentração de sua equipe, o Sancataldese, na Sicília, e partiu para a cidade de Bolonha para se encontrar com a ex-namorada. Alessandra Matteuzzi, de 56 anos, chegou em casa e foi abordada pelo jogador em uma emboscada. Ela estava ao telefone com a irmã, Stefania, que ouviu os gritos do outro lado da linha: “Não, Giovanni, não faça isso. Eu imploro, socorro.”
Quando escutou ao telefone o desespero da irmã, Stefania ligou imediatamente para a polícia, que chegou ao local. O jogador ainda estava na cena do crime. Os policiais se depararam com Alessandra ainda consciente, mas ela não resistiu aos graves ferimentos.
O romance entre o jogador e a vítima teria durado um ano apenas. A distância entre o casal foi ponto determinante para o rompimento. Enquanto Padovani jogava numa equipe da Sicília, Alessandra morava em Bolonha, no norte do país. Mais de 1.200 quilômetros separam San Cataldo e Bolonha.
Ainda segundo reportagens locais, Alessandra Matteuzzi denunciou Giovanni Padovani por importunação. Ele frequentemente ligava para ela e enviava muitas mensagens. Os vizinhos, porém, não relatam violência física anterior, mas informam que Alessandra havia pedido aos moradores do prédio em que morava que não voltassem a permitir a entrada do jogador. O espancamento, no entanto, teria começado no hall do edifício.
Parlamentar manifestou desagrado com abordagem de escola de samba de São Paulo
Por Rondoniadinamica
No último dia 10, durante o desfile da Escola de Samba Vai-Vai em São Paulo, uma ala intitulada "Sobrevivendo no Inferno", em referência ao álbum de 1997 dos Racionais MC, gerou controvérsia ao representar o batalhão de choque da Polícia Militar como demônios, utilizando chifres e asas vermelho-alaranjadas.
O senador Marcos Rogério, do PL, de Rondônia, expressou sua crítica em uma postagem nas redes sociais, acompanhada de uma fotomontagem que incluía imagens do desfile da escola e os dizeres "Inversão de valores; Exaltação de Criminosos; DEMONIZAÇÃO DA POLÍCIA". Em sua postagem, o senador escreveu: "A que ponto chegamos. Esse é o desfile da escola de samba vai-vai, em São Paulo. É de um retrocesso e desrespeito com os policiais, que dão a vida para proteger a nossa população. Vergonhoso!".
A Escola de Samba Vai-Vai, por sua vez, emitiu uma nota de defesa, alegando que a ala em questão foi uma homenagem ao álbum e ao próprio grupo Racionais MCs, sem a intenção de promover ataques individualizados ou provocação, mas sim de representar um movimento.
Apesar da polêmica, a Vai-Vai terminou o desfile em oitavo lugar na classificação geral, com 269,4 pontos.