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Política : Para melhorar o clima, Lula e o presidente da Câmara dos Deputados definem canal direto de comunicação
Enviado por alexandre em 12/02/2024 10:12:01

Depois de semanas de estranhamento na relação do Planalto com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), uma reunião selou o que deve ser o caminho para melhorar o clima que pode tornar menos difícil o caminho para as pautas do governo no Congresso. O presidente Lula e Lira definiram um canal direto de comunicação, via ajudância de ordens, além de dar um espaço maior de intermediação para o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lula indicou que não vai mudar o comando da Secretaria de Relações Institucionais, mantendo o ministro Alexandre Padilha, mas abriu espaço para ser mais presente na articulação com o Congresso.

Nos governos Lula 1 e 2, o presidente da República fazia muito mais contatos diretos com líderes e com o comando do Senado e Câmara. Neste terceiro mandato, nem celular Lula tem. Ele fala com as pessoas ou via ajudantes de ordens, ou pelo telefone da primeira-dama, Janja.

O governo quer ajuda do presidente da Câmara para votação de projetos importantes e medidas provisórias, como as que tratam de temas econômicos que podem ser decisivos para as contas do governo, a tentativa de atingir o déficit zero e ampliar a arrecadação.

O alvo

O principal alvo das reclamações do deputado alagoano é o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, apontado como responsável pelo atraso na liberação dos recursos. Nos bastidores, deputados do Centrão — e o próprio presidente da Câmara – chegaram a pedir a demissão do ministro. Arthur Lira deixou expressa a sua insatisfação ao não comparecer ao ato que marcou um ano dos ataques de 8 de janeiro, à abertura dos trabalhos do Judiciário, no Supremo Tribunal Federal (STF), tampouco à posse do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

O climão após o discurso de Lira também levou ao cancelamento de uma reunião marcada entre Padilha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Parlamento, na terça-feira.

O presidente da Câmara destacou que, no ano passado, agiu em prol de pautas governistas, como a Reforma Tributária e, antes disso, a PEC da Transição. Também expôs suas queixas a Lula que, por sua vez, comprometeu-se a falar diretamente com Lira com mais frequência. O chefe do Executivo sugeriu o nome do ministro da Casa Civil, Rui Costa, como interlocutor alternativo enquanto durar a rusga com Padilha. Questionado pelo mandatário sobre seu ataque ao governo, Lira justificou dizendo que representa o Parlamento, cuja maioria é conservadora.


Política : Saiba quem são os “kids pretos”, grupo militar que teria a missão de prender Alexandre de Moraes
Enviado por alexandre em 12/02/2024 09:44:14

Quem são os kids pretos, alvos de operação da PF

9 de fevereiro de 2024

Investigação da PF aponta para atuação do grupo no ataque à Praça dos Três Poderes. Militares do grupamento de elite teriam orientado e auxiliado manifestantes a participarem ativamente de atos antidemocráticos.



Segundo o Exército, a corporação conta com cerca de 2,5 mil kids pretos em suas fileirasFoto: Divulgação/Exército

Desde que foi deflagrada a Operação Tempus Veritatis na manhã de quinta-feira (08/02), tendo como alvo uma suposta organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito, um grupo em particular passou a ganhar destaque nas investigações: os kids pretos.

Eles vieram à tona sobretudo após a notícia da prisão do coronel da reserva Marcelo Câmara, integrante do grupamento de elite do Exército que teria tido, segundo a Polícia Federal (PF), papel central na tentativa de tomada do poder após a eleição deLuiz Inácio Lula da Silva.

"Além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados kids pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado", diz a decisão do próprio Moraes que autorizou a operação.

Quem são os kids pretos?

Kids pretos é o apelido informal dado aos membros do Comando de Operações Especiais (Copesp) – também conhecido como "forças especiais" (FE) do Exército brasileiro. Esses militares, tanto da ativa quanto da reserva, são treinados para participar de missões com alto grau de risco e sigilo. O trabalho deles inclui operações de guerra irregular, cobrindo, entre outras coisas, táticas de guerrilha, terrorismo, movimentos de resistência e planejamento de fugas e evasões.

Considerados a elite de combate do Exército, os kids pretos recebem treinamento qualificado em ações de sabotagem e de incentivo à insurgência popular. Sua ação engloba ainda ataques a pontos sensíveis da infraestrutura, como torres de transmissão elétrica, pontes e aeroportos. Entre os lemas do grupo, está "qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora e de qualquer maneira".

O apelido faz alusão ao gorro preto utilizado por seus membros durante as operações. Segundo o Exército, o grupo tem um efetivo de cerca de 2,5 mil militares atualmente, podendo atuar em todo o território nacional.

Essas tropas, porém, só podem ser empregadas por ordem do Comando do Exército, sob coordenação do Comando de Operações Especiais.

Homens com uniforme preto, armas e beleclava preta, enfileirados
Apelido faz alusão ao gorro preto utilizado por seus membros Foto: Divulgação/Exército

De acordo com a revista Piauí, Bolsonaro tentou ingressar no grupo duas vezes, mas sem sucesso. Quando alçou ao poder, se cercou de vários dele. 

Envolvimento nos atos golpistas

Segundo apontam as investigações da PF, kids pretos teriam sido convocados para uma reunião com outros militares e auxiliares do entorno mais próximo do então presidente Jair Bolsonaro para atuar em atos antidemocráticos, fornecendo apoio e orientações aos golpistas.

Neste encontro, realizado em Brasília em 28 de novembro de 2022, ou seja, após o resultado do segundo turno das eleições, teria sido discutida a participação dos kids pretos em um golpe de Estado.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a reunião contou com participação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e ele mesmo um ex-kid preto, e do coronel Bernardo Romão, na época assistente do Comando Militar do Sul. O plano seria a tomada de poder após a eleição de Lula.

Conforme diálogos encontrados no celular de Mauro Cid, Corrêa Neto teria intermediado o convite para a reunião, selecionando apenas os militares formados no curso das FE. Isso demonstraria, segundo a PGR, um "planejamento minucioso para utilizar, contra o próprio Estado brasileiro, as técnicas militares para consumação do Golpe de Estado", aponta o órgão em documento enviado ao Supremo.

Quais são os principais nomes envolvidos na investigação?

Chama a atenção que, dos 22 alvos da operação, pelo menos oito sejam kids pretos, segundo fontes da investigação ouvidas pela TV Globo. Um dos mais conhecidos é Marcelo Câmara, preso na quinta-feira. Ele já esteve nos holofotes por suspeita de envolvimento na venda de presentes oficiais sob a gestão Bolsonaro e também de fraudes nos cartões de vacina da família do ex-presidente.

Além de Câmara, outros sete kids pretos foram alvo da operação: Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército; Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022; Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres; Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres; Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército; e Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.

Kids pretos em formação em uma área aberta
Kids pretos teriam fornecido apoio e orientações aos golpistas Foto: Divulgação/Exército

Quais são outros indícios da participação dos kids pretos

Em pelo menos dois eventos golpistas em Brasília, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, foram encontradas pistas que apontam para o envolvimento dos kids pretos.

No primeiro deles, em 12 de dezembro, ônibus, automóveis e uma viatura dos Bombeiros foram incendiados em meio a protestos contra a detenção de um líder indígena apoiador de Bolsonaro. Segundo teria revelado um integrante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) à revista Piauí, foram detectados três kids pretos infiltrados entre os xavantes.

Já em vídeos dos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro, é possível identificar, entre os manifestantes, ações próprias de quem teve treinamento militar. Exemplos seriam a divisão da multidão em grupos, o emprego de gradis como escadas para transitar entre os níveis dos diferentes prédios da Praça dos Três Poderes e o uso de luvas de couro e de granadas tipo GL-310, utilizadas inclusive nos cursos dos kids pretos.

Saiba quem são os “kids pretos”, grupo militar que teria a missão de prender Alexandre de Moraes

A investigação da Polícia Federal (PF) que embasou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de autorizar uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados políticos colocou em evidência um grupo do exército conhecido como “kids pretos”.

Eles teriam a incumbência, supostamente, de prender Alexandre de Moraes assim que um golpe de Estado fosse instaurado no País. A operação teria surgido com base na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do antigo presidente.

“Kids pretos” é o nome dado aos militares formados pelo Curso de Operações Especiais do Exército Brasileiro, treinados para atuar em missões sigilosas e em ambientes hostis e politicamente sensíveis.

Especialistas em situações de guerra irregular, como guerrilhas e movimentos de resistência, mas também atuam em situações de paz e regularidade institucional, os “kids pretos” integram a chamada “elite” do exército.

No entanto, para que esses oficiais fizessem parte do que a PF caracterizou como um plano de golpe de Estado, Bolsonaro teria que assinar um decreto presidencial que colocaria o Brasil em estado de sítio, limitaria o Judiciário e impediria a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A investigação da PF aponta ainda que o ex-chefe do Executivo teria feito alterações na “minuta golpista” para excluir a prisão do ministro do STF Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A de Alexandre de Moraes, contudo, estaria mantida no plano e os agentes das Forças Especiais teriam a missão de prender o ministro.

Conforme a investigação da PF encaminhadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a Alexandre de Moraes, Bernardo Romão Correia Neto, que na época atuava como assistente do comandante militar do Sul, participou ativamente na organização de um encontro que aconteceu em novembro de 2022, em Brasília. A reunião contava com a presença de alguns “kids pretos”, assistentes dos generais e “supostamente aliados na execução do golpe”.

A PF encontrou conversas entre Correa Neto e Mauro Cid no celular do antigo ajudante de ordens de Bolsonaro. Os diálogos, na visão da organização, provariam que Neto selecionou apenas militares das Forças Especiais para integrar a reunião.

“Os diálogos encontrados no celular de MAURO CID demonstram que CORREA NETO intermediou o convite para reunião e selecionou apenas os militares formados no curso de Forças Especiais (Kids Pretos), o que demonstra planejamento minucioso para utilizar, contra o próprio Estado brasileiro”, informa um trecho do documento enviado pela PGR.

O general Estevam Theophio Gaspar de Oliveira, então comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter) e hoje na reserva, teria encontrado Bolsonaro em dezembro de 2022, após o segundo turno das eleições presidenciais.

Em mensagens trocadas com Mauro Cid, Theophio teria concordado com a operação para impor um golpe de Estado no País, desde que Bolsonaro assinasse o decreto presidencial que formalizaria a operação. Os “kids pretos” cumpririam, então, o papel de prender Alexandre de Moraes.

“Nesse sentido, além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal ALEXANDRE DE MORAES assim que o decreto presidencial fosse assinado”, explica a PGR.

Os “kids pretos”
Os “kids pretos”, que receberam o apelido por utilizarem gorros pretos em operações, são caracterizados como especialistas em guerra não convencional, reconhecimento especial, operações contra forças irregulares e contraterrorismo.

Eles podem passar pelos treinamentos intensivos em três lugares diferentes: Comando de Operações Especiais, em Goiânia, onde, em 2022, Mauro Cid foi nomeado para comandar o 1° Batalhão de Operações Especiais, no Centro de Instrução de Operações Especiais, em Niterói, no Rio, ou podem completar a formação em Manaus (AM), na 3ª Companhia de Forças Especiais.

Segundo o Centro de Instrução de Operações Especiais, o programa existe desde 1957 e foi inspirado no curso “Ranger”, com destaque para o Batalhão de “Special Forces”, a principal unidade de infantaria leve e força de operações especiais dentro do Comando de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos.

O curso tem a duração máxima de 23 semanas (em média 5 meses) e ensina táticas específicas das operações especiais, como, por exemplo, na guerra irregular e em operações contra forças irregulares, “visando a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares relevantes, preponderantemente, por meio de alternativas militares não convencionais”, explicam as informações publicadas pelo Centro de Instrução de Operações Especiais (CiOpEsp).

Essas missões podem acontecer tanto em momentos de crise ou conflito quanto em momentos de paz e regularidade institucional.

Política : Quem é Correa Neto, coronel dos “Kids Pretos” suspeito de incitar militares a aderirem ao golpe
Enviado por alexandre em 12/02/2024 09:38:09


Coronel Bernardo Romão Correa Neto. Foto: Reprodução

O coronel de cavalaria do Exército, Bernardo Romão Corrêa Netto, recentemente detido por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é apontado pela Polícia Federal (PF) como parte de um núcleo responsável por incentivar militares a aderirem a um golpe de Estado.

Segundo a PF, esse grupo selecionava alvos para intensificar ataques pessoais contra militares em posições de comando que resistiam às investidas golpistas.

Além de Corrêa Netto, a decisão de Moraes aponta o general Walter Braga Netto, o blogueiro e empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, o major reformado Ailton Barros, e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, como membros desse núcleo. O grupo seria responsável por pressionar militares a aderirem ao golpe.

“Kids Pretos”

As investigações indicam que Corrêa Netto, então assistente do Comando Militar do Sul, teve participação ativa na organização de uma reunião em Brasília, em 28 de novembro de 2022, com militares formados no curso de Forças Especiais, os chamados “kids pretos”.

Esse grupo, integrante do Comando de Operações Especiais do Exército, seria encarregado de ações como prender o ministro Alexandre de Moraes, segundo a PF.

Após a reunião, o blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho divulgou nomes de comandantes regionais do Exército que estariam indecisos em aderir ao plano golpista. A PF também sugere que Corrêa Netto era “homem de confiança” de Mauro Cid, executando tarefas fora do Palácio do Alvorada.

Coronel que estava nos EUA é preso ao desembarcar em Brasília
Coronel Bernardo Romão Correa Neto. Foto: Reprodução

Ainda segundo a PF, o militar teve atuação em “medidas direcionadas à disseminação de notícias falsas por integrantes das Forças Armadas em associação com outros membros do grupo criminoso para desacreditar o processo eleitoral”; “incitação para a adoção de medidas radicais” e “realização de reuniões para elaboração do golpe de Estado”.

Moraes justificou a prisão, alegando que a influência de Corrêa Netto sobre outros militares e civis investigados poderia resultar na supressão de provas, segundo informações do UOL.

Transferência para os Estados Unidos

O coronel foi transferido para Washington, nos Estados Unidos, em dezembro de 2022, com previsão de retorno em junho de 2025. Inicialmente, atuou como estagiário do Colégio Interamericano de Defesa, frequentando um curso de mestrado em Defesa e Segurança Interamericana.

Após o curso, tornou-se assessor do colégio, entidade educacional da Junta Interamericana de Defesa. Sua remuneração, custeada pelo governo brasileiro, era de US$ 7.976,80 brutos, conforme dados do Portal da Transparência do ano passado, além de verbas indenizatórias.

Apesar de ter passado por audiência de custódia e ter sua prisão mantida, Corrêa Netto permanece sob custódia do Exército no Batalhão da Guarda Presidencial.

Além dele, outras três pessoas foram detidas por ordem do ministro Moraes: Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército; e Rafael Martins, major do Exército.

Brasil : 3 praias inexploradas e paradisíacas do Amazonas
Enviado por alexandre em 12/02/2024 09:35:23

O cenário é melhor aproveitado entre os meses de junho a novembro, quando as praias ganham a atenção dos visitantes com suas areias brancas.


As praias de água doce do Amazonas revelam suas faixas extensas de areia. São propícias para que busca aproveitar as temperaturas mais altas do verão para se refrescar. De acordo com a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) roteiros para quem quer aproveitar esses locais no Estado não faltam e divulgou um completo que revela um conjunto de "joias escondidas" na bacia amazônica.

O cenário é melhor aproveitado entre os meses de junho a novembro, quando as praias ganham a atenção dos visitantes com suas areias brancas. Confira:

Praia do Iluminado

A primeira parada é na Praia do Iluminado (a 56 quilômetros de Manaus), localizada no Parque Nacional de Anavilhanas. Esta pérola, aninhada nas margens do rio Negro, revela-se como um santuário em uma ilha que convida à contemplação. 

Para aproveitar este paraíso o acesso é feito somente de forma fluvial. Existem opções de passeios personalizados ou a alternativa de embarcar em barcos regulares operados pela Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf).

Foto: Diego Peres/Secom AM

Praia do Escondidinho

A Praia do Escondidinho, como o próprio nome sugere, emerge das sombras do desconhecido para revelar-se como um santuário de serenidade. Nessa fusão entre isolamento e esplendor natural, essa praia assume a forma de um enigma a ser desvendado por aqueles que anseiam por escapar da rotina e vislumbrar uma área menos explorada da região. 

Para acessá-la, é necessário providenciar um transporte fluvial. O transporte habilitado e seguro pode ser obtido junto a Acamdaf ou em transportadoras fluviais presentes no Cadastur ou no Amazonas to go.

Foto: Tácio Melo/Amazonastur

Praia Ponta das Lajes

À medida que as praias do Amazonas são desvendadas, uma preciosidade emerge com um perfil distintamente único: a Praia Ponta das Lajes, na zona leste de Manaus. Diferente das praias frequentadas por turistas, o ambiente é menos frequentado durante a semana.

Localizada na rua desembargador Anísio Jobim, Colônia Antonio Aleixo, a praia se destaca por sua vista privilegiada do Encontro das Águas. No local, o executivo municipal planeja construir o Parque Encontro das Águas Rosa Almeida.

Guias de turismo podem ser contatados e o acesso a este refúgio é realizado por uma trilha que se estende até a praia.

Foto: Divulgação/Arquivo/Semcom

Os turistas podem verificar opções de passeios com agências turísticas cadastradas no site www.cadastur.turismo.gov.br ou buscar o roteiro, pelo WhatsApp, no chatbot Amazonas to Go, disponível 24h, todos os dias, pelo QR Code ou, ainda, em cartazes espalhados nos principais atrativos turísticos do Amazonas. 

Coluna Meio Ambiente : Da família do maracujá, planta rara é encontrada pela 1ª vez no Pará
Enviado por alexandre em 12/02/2024 09:34:06

Da família do maracujá, planta rara é encontrada pela 1ª vez no Pará

Pesquisadores identificaram, pela primeira vez no Pará, uma espécie de planta rara: a Mitostemma glaziovii Mast, (Passifloraceae). O vegetal é da mesma família do maracujá, é nativo do Brasil e foi encontrado durante uma expedição do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) pela maior Unidade de Conservação (UC) de floresta tropical do mundo, a Estação Ecológica (Esec) Grão-Pará, situada na região oeste estadual.

A pesquisa teve início em 2021 e foi publicada na Check List - The Journal of Biodiversity Data no dia 8 de fevereiro. A expedição foi financiada pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e contou com a participação das pesquisadoras do Laboratório de Algas e Plantas da Amazônia, do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) - Campus Oriximiná: Ediane Bó dos Santos Araújo, Ana Sofia Sousa de Holanda e Dávia Marciana Talgatti.

Foto: Divulgação

Durante a excursão, as cientistas avistaram a Mitostemma glaziovii em uma mata de igapó, na margem esquerda do rio Jauari, afluente do rio Mapuera.

A região é caracterizada por ter águas claras. Amostras férteis da planta foram coletadas e herborizadas seguindo técnicas específicas. Em seguida, a equipe realizou consultas a bases de dados de herbários físicos e virtuais, e também acessou especificações bibliográficas especializadas para identificar corretamente o material coletado, os quais foram depositados no Herbário da Ufopa, em Santarém. 

De acordo com a pesquisadora, Dávia Talgattil, a planta é conhecida apenas em alguns biomas, principalmente na Mata Atlântica.

"A descoberta dela é fundamental porque o Pará ganha mais uma espécie na sua lista de plantas, o que é importante para a biodiversidade, para o conhecimento e para buscar recursos. Portanto, é uma planta importante ecologicamente para a cadeia trófica desse ambiente que ela compõe, de forma a ser utilizada por abelhas e por animais que comem o fruto dela",

detalhou a pesquisa.
Foto: Reprodução

Levantamento

As especialistas ressaltam a importância dos inventários florísticos para o conhecimento da biodiversidade vegetal do bioma amazônico. Elas também apontam a necessidade de uma revisão taxonômica do gênero Mitostemma, pois a região onde foi feito o registro possui um conhecimento botânico ainda insuficiente. Acredita-se que a região tenha uma alta biodiversidade vegetal e que existam espécies ainda não descritas.

Além disso, a realização de levantamentos como esse é urgente, uma vez que a Amazônia está sofrendo níveis críticos de degradação devido às atividades industriais e agrícolas, que estão destruindo habitats em ritmo acelerado e colocando em risco a sua vasta biodiversidade e importância global. 

Foto: Divulgação

Mapeamento

Outro ponto discutido é a necessidade de identificar corretamente os espécimes em herbários e bases de dados online. Estudos mostram que a maioria das plantas tropicais apresenta erros taxonômicos, o que pode afetar a qualidade dos dados dessas fontes e dificultar o avanço na catalogação da biodiversidade da região amazônica e de outros biomas brasileiros.

O gerente da Região Administrativa da Calha Norte III (GRCNIII), Neto Vasconcelos, é o responsável pela Esec Grão-Pará. Para ele, a publicação do novo registro ajuda no conhecimento da distribuição geral da espécie, dando informações importantes para estudos sobre diferentes aspectos da ecologia desse grupo. 

"Além do mais, esse registro inédito nos leva a crer que o mesmo pode com vários outros grupos de animais e plantas, reforçando a importância das campanhas de monitoramento da biodiversidade, que é um dos nossos grandes objetivos na gerência dessa mega e ainda pouco conhecida UC",

pontuou.

Já o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, avalia que esse novo registro da Mitostemma glaziovii no Pará, é uma importante contribuição para a compreensão da distribuição geográfica da espécie no Brasil. "A descoberta reforça a necessidade de continuar os estudos e esforços para preservar e conhecer a riqueza da biodiversidade amazônica", enfatizou.

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