Soma do exportado por essas cadeias produtivas ultrapassam os R$ 18 bilhões em 2023.
Com informações do g1 Rondônia
As exportações dos produtos do agronegócio rondoniense tiveram um crescimento médio de 23% nos últimos quatro anos. De acordo com o Governo de Rondônia, 65 países são compradores dos produtos produzidos no Estado e os destaques de 2023 foram a soja, a carne bovina, o café e o peixe.
Ao longo do último ano, a soma do exportado por essas cadeias produtivas renderam mais de R$ 18 bilhões para o estado. Individualmente, as exportações geraram:
A soja foi o produto mais exportado em 2023. Segundo Luiz Paulo, secretário de agricultura do estado, a soja rondoniense foi adquirida por 26 países e os principais compradores foram a Turquia, a Espanha e a Argélia.
No caso da carne bovina, que se mantém entre os produtos mais exportados no estado, mais de 50 países pagaram pelo produto. Os maiores compradores da carne de Rondônia foram a China, Emirados Árabes e Chile.
"Dos 65 países, 53 compraram carne bovina processada, aquela congelada, fresca e refrigerada. Foram mais de 917 milhões de dólares em exportação", explicou Luiz Paulo.
O café rondoniense, que tem se destacado nacionalmente, também conquistou o paladar dos belgas, norte americanos e colombianos - maiores compradores do produto produzido no estado. Entre 2022 e 2023, a exportação do café aumentou 6.000%.
"Esse volume de exportação vem aumentando ano a ano. Ainda que o volume exportado de café não tenha sido grande em relação ao que país exporta, foram mais de 112 mil sacas, 6.000% a mais do que foi em 2022",
explicou Calixto Rosa Neto, analista da Embrapa.
O peixe, que recentemente recebeu Indicação Geográfica, também está entre os produtos destaque de exportação, tendo o Peru e os Estados Unidos como os principais compradores.
Advogados ouvidos pelo GLOBO consideram que não há elementos que justifiquem uma prisão preventiva do ex-presidente neste momento
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira que mirou uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
Em reunião gravada em vídeo obtida pelos agentes da PF, realizada em julho de 2022, quando Bolsonaro ainda ocupava o Palácio do Planalto, ele chegou a especular a hipótese de que poderia ser preso. Contudo, advogados criminalistas ouvidos pelo GLOBO consideram que, mesmo diante das novas evidências expostas pela PF, não há elementos, por ora, para uma prisão preventiva do antigo chefe do Executivo.
Doutor em Direito Constitucional, Acácio Miranda avalia que seria necessária uma coleta robusta de provas contra Bolsonaro para justificar uma prisão.
— Há comprovação da existência de uma organização criminosa, cujo objetivo era aplicar um golpe de Estado, com participação de Mauro Cid e assessores do ex-presidente. Temos uma conclusão lógica de que Bolsonaro seria o principal beneficiário disso. Para uma prisão futura, em caso de condenação, o Judiciário precisaria julgar que ele estava orquestrando esse crime. O fato de ser beneficiário não é suficiente — afirma Miranda.
O antigo chefe do Executivo está proibido de deixar o país e de se comunicar com demais investigados, mesmo por meio de advogados. Especialista em direito criminal, Rafael Paiva avalia que a possibilidade de prisão de Bolsonaro dependeria da maneira como ele vai reagir diante destas medidas cautelares determinadas pelo STF.
— Quando o juiz aplica medidas cautelares, o caso costuma estar a um passo da prisão, que pode acontecer nos próximos dias a depender dos próximos atos de Bolsonaro. Mas também é preciso lembrar que esse julgamento envolve, além dos conceitos jurídicos, o cenário político — afirma Paiva.
O especialista aponta que, caso seja condenado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, as penas somadas para o ex-presidente podem chegar a 28 anos de prisão.
Professor de Direito da FGV Rio, Thiago Bottino frisa que qualquer prisão antes de uma condenação em todas as instâncias tem de ser excepcional. O advogado avalia que as chances de Bolsonaro ser preso neste momento são baixas.
— O que justificaria uma prisão seria a descoberta de que Bolsonaro estaria destruindo provas, coagindo testemunhas, com intenção de fugir do país ou ainda praticando crimes. Se nada disso estiver muito bem demonstrado como probabilidade, não tem por que ele ser preso no momento — explica o especialista.
A operação desta quinta visou apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder.
Além de Bolsonaro, aliados muito próximos do ex-presidente foram alvo de busca e apreensão, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Almir Garnier e Tercio Arnaud.
Senadores de Rondônia correligionários dos atingidos pela Tempus Veritatis expressaram suas visões a respeito
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – Na sequência da operação da Polícia Federal (PF) que resultou no confisco do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, denominada Tempus Veritatis, os desdobramentos políticos continuam a se desenrolar.
A investigação da PF, batizada em latim como "o tempo - ou a hora - da verdade", foi desencadeada devido à propagação de teorias falsas sobre supostas fraudes nas eleições de 2022 e a possibilidade de intervenção do Exército para manter Bolsonaro no Poder.
Não apenas Bolsonaro e seus aliados foram afetados; o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso por porte ilegal de arma durante a incursão.
SOLIDARIEDADE E MANIFESTAÇÕES POLÍTICAS
Em meio aos acontecimentos, diversas manifestações de solidariedade foram expressas. Marcos Rogério manifestou sua solidariedade ao presidente do PL e a Bolsonaro, afirmando que o episódio claramente afronta o Estado Democrático de Direito.
O PL de Rondônia também emitiu um comunicado oficial expressando solidariedade a Valdemar Costa Neto e a Bolsonaro, enquanto Bagattoli reafirmou seu apoio a Bolsonaro e ao presidente do PL diante dos eventos recentes, expressando sua confiança na justiça.
“Toda nossa solidariedade ao presidente do PL, @valdemarcostaoficial e ao nosso presidente @jairmessiasbolsonaro por esse episódio que claramente afronta o Estado Democrático de Direito”, disse Marcos Rogério em suas redes sociais. Já na imagem, com o comunicado oficial do PL de Rondônia, foi informado:
“O Partido Liberal de Rondônia manifesta solidariedade ao Presidente Nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, e ao seu Presidente de Honra, Jair Bolsonaro, pelos recentes episódios que atentam contra o Estado Democrático de Direito. O PL/RO condena a perseguição que a sigla e os seus líderes tem (sic) enfrentado, em consequência clara ao seu posicionamento de oposição ao governo Lula. Seguiremos firmes, trabalhando na defesa dos nossos ideais, da família, da Pátria e da liberdade.
Senador Marcos Rogério Presidente do Partido Liberal de Rondônia”.
Bagattoli, no entanto, anotou:
“Diante dos eventos recentes, quero reafirmar aqui o meu apoio ao presidente @jairmessiasbolsonaro, ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e a todos os afetados pela ação de hoje. Ainda acredito que a justiça se voltará ao que é certo e reconhecerá os direitos de todos. Que Deus continue protegendo o nosso presidente!”.
Na imagem de seu comunicado oficial, o congressista pontuou:
“Minha solidariedadde ao @Jairbolsonaro pela ação de hoje. Curioso que isso ocorra no momento que ele vem sendo recebido por multidões País afora. Decisões como essa são questionávies, mas acredito que a Justiça se voltará ao que é certo. Que Deus proteja nosso capitão e a direita brasileira.”
VALDEMAR DEU “RASTEIRA” EM BAGATTOLI
Em uma reviravolta surpreendente, Valdemar Costa Neto deu uma "rasteira" em Jaime Bagattoli ainda em 2023, retirando-o do comando do PL rondoniense e colocando Marcos Rogério em seu lugar. Nem mesmo Bolsonaro pôde garantir a permanência de Bagattoli na posição de liderança. Bagattoli relatou: "[...] fizemos a comissão em diversos municípios para colocar provisórias em vários municípios. E estava saindo muito bem. E o que me surpreendeu é que o nosso presidente nacional do partido me chamou um dia desses e falou que queria devolver o partido ao antigo presidente Marco Rogério”. Ele agradeceu Bolsonaro, destacando que o ex-presidente esteve ao seu lado, mas afirmou que a decisão final foi de Valdemar Costa Neto.
Após o crime, o filho se escondeu em uma cisterna de 25 metros de profundidade e precisou ser resgatado por bombeiros
A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) prendeu um homem, de 38 anos, suspeito de matar a mãe. Ele foi localizado em uma cisterna, de 25 metros de profundidade, na zona rural de Alexânia, Entorno do Distrito Federal. O Corpo de Bombeiros foi acionado para tirar o filho criminoso do local.
Testemunhas afirmaram que ele estava em estado de “perturbação mental”.
O assassinato ocorreu na madrugada de sexta-feira (9/2). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher foi encontrada sem vida por vizinhos, que ouviram a discussão entre mãe e filho. A vítima é uma senhora de 68 anos – ela estava ensanguentada na cama.
Vizinhos relataram que o autor dizia que era “Deus” e teria matado a mãe “para tirar o demônio dela”. O homem foi preso e encaminhado à delegacia de Alexânia. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Jornal diz que causa estranheza que Moraes "esteja empenhado numa campanha por uma regulação mais dura da internet"
Em um editorial publicado neste sábado (10) com o título “TSE precisa conter tentações censórias”, o jornal Folha de São Paulo disse que o grupo anunciado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para supostamente combater fake news, “suscita temor quanto à liberdade de expressão”.
No texto, o veículo lembra que “não foram poucas as decisões arbitrárias do TSE no afã de tutelar conteúdos nas eleições de 2022” e diz que causa estranheza que Moraes “esteja empenhado numa campanha por uma regulação mais dura da internet, tarefa que cabe a legisladores eleitos”.
– As palavras de Moraes indicam escassa confiança na capacidade dos eleitores de escolher e interpretar o conteúdo que acessam na internet, o que reflete velhos cacoetes paternalistas da legislação e das cortes eleitorais brasileiras. A isso se soma o risco de censura na pretensão de barrar mensagens que seriam produzidas de má-fé para manipular votantes incautos ou conspirar contra as instituições democráticas – diz.
Para reforçar o argumento do Judiciário sobre a suposta incapacidade dos eleitores em discernir as fake news, segundo o jornal, o então ministro do STF e hoje ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já disse que “o cidadão comum, o eleitor, não está preparado para receber esse tipo de desordem informacional”.
Ao final do texto, a Folha diz que até cabe à Justiça “deliberar à luz da lei sobre o que é aceitável ou não nas campanhas e nas manifestações públicas”, mas que esse ofício “deve ser exercido com autocontenção e atenção ao valor fundamental da liberdade de expressão, imprescindível numa democracia”