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Regionais : Pegou dengue? Saiba como fazer o tratamento da infecção em casa
Enviado por alexandre em 05/02/2024 09:46:17

A maioria dos casos de dengue não evolui para quadros severos. O tratamento, em casos leves, é feito em casa até que o paciente se recupere

O Brasil vive um surto de dengue neste início de 2024. As quatro primeiras semanas do ano registraram 217 mil casos da doença pelo país — em 2023, no mesmo período, foram 65 mil pessoas infectadas. Quase 150 mortes estão sendo investigadas como provavelmente causadas pela doença e 15 já foram confirmadas.


Apesar da gravidade do problema de saúde pública, a maioria dos casos de dengue não evolui para quadros severos. A recomendação para pessoas com doença leve é tratar-se em casa até se recuperar.


O período de molho é fundamental para impedir que a doença avance para quadros mais perigosos, como a dengue hemorrágica. Este nível é alcançado quando o vírus ataca as células responsáveis pela coagulação sanguínea, o que leva a hemorragias internas e externas que debilitam o organismo.

 

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Para garantir uma recuperação plena e rápida, é fundamental respeitar algumas orientações médicas. De acordo com a infectologista Andrea D’Ávila, do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Rio de Janeiro, existem alguns passos essenciais de cuidado:

 

Fazer o repouso em casa, mas não necessariamente acamado;


Reforçar a hidratação (com água, soro caseiro e água de coco). Para fazer o soro caseiro, basta adicionar duas colheres (de sopa) de açúcar e uma colher (de chá) de sal a um litro de água;


Não usar, em hipótese alguma, medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (aspirina). Eles facilitam o desenvolvimento de quadros hemorrágicos;


Não ingerir bebidas alcoólicas.


Durante o período de repouso, também é aconselhado que os demais moradores da casa reforcem o uso de repelente para evitar que mosquitos piquem o convalescente e acabem transmitido a doença aos demais.

 

Também é recomendado reforçar a alimentação com fontes de proteína e ferro, como leguminosas e proteínas animais, que fortalecem a produção de células do sangue, prevenindo a anemia e fortalecendo a imunidade.

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais orienta que os pacientes com suspeita de dengue devem evitar alguns alimentos que podem interferir no processo da coagulação sanguínea, como: ameixa fresca, amêndoa, amora, batata, cereja, limão, maçã, melão, morango, nectarina, nozes, uva passa, pepino, pêssego, pimenta, tangerina, tomate e uva.

 

Durante todo o período de recuperação em casa, que dura cerca de sete dias, é importante que o doente ou quem está cuidando dele fique atento a alguns sinais de alerta.


“Especialmente quando a febre inicial baixar, devemos observar se aparecem dor abdominal intensa, vômitos que impeçam a ingestão de líquidos, aumento do fluxo menstrual e especialmente os sangramentos que não param no nariz, gengiva ou em picadas de mosquito… Se surgirem qualquer um desses sintomas, devemos procurar imediatamente o médico”, explica a infectologista.

 


Mesmo se os sinais da dengue forem diminuindo ao longo dos dias de repouso, também é recomendado retornar ao serviço de saúde entre o terceiro e quinto dia de início dos sintomas para uma re-avaliação clínica e a eventual alta. 

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Foco é prevenir mais casos de dengue, diz ministra da Saúde, que descarta emergência nacional
Enviado por alexandre em 05/02/2024 09:42:55

Nísia Trindade participou do início dos trabalhos do centro de operações contra a doença; previsão é de até R$ 140 milhões mensais para ações

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse, neste sábado (3), que o governo está mobilizado para prevenir mais casos de dengue no país e garantir assistência a quem pegou a doença, e que não há um quadro de emergência nacional.vvA ministra da Saúde disse que a vacina contra a dengue não é uma “solução” para o momento mais emergencial e que haverá esforços para ampliar a oferta do imunizante.

 

“As vacinas são muito importantes porque significam o início de uma vacinação, que não vai ter efeito para esses surtos agora, mas elas significam o início de um processo e todo esforço será para ampliar a oferta, mas não vai ter impacto neste surto”, declarou.De acordo com Nísia, a vacina contra a dengue será aplicada em duas doses, com um intervalo de três meses entre cada imunização.

 

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“A vacina não é solução para este momento”, disse a ministra. “Neste momento, temos que fazer ações de combate a focos do mosquito, responsabilidade de todos nós, e também ações de cuidado, o que também exige orientação para isso”.O governo anunciou que iniciará, a partir de semana que vem, a distribuição da vacina contra a dengue para 521 municípios selecionados pela pasta.

 


 

O ministério aguardava a tradução para o português da bula do imunizante Qdenga, uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao fabricante, o laboratório japonês Takeda. 

 

Fonte: Veja

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Regionais : Exército estuda enviar permanentemente 3.000 militares para Terra Indígena Yanomami
Enviado por alexandre em 05/02/2024 09:40:33


Veja quem é o general Tomás Miguel, novo comandante do exército brasileiro | CNN Brasil
O comandante do Exército, general Tomás Paiva. Foto: reprodução

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, emitiu uma ordem para a realização de estudos visando ao aumento permanente do efetivo militar na Amazônia em aproximadamente 3.000 homens, segundo informações da Folha de S.Paulo.

Esse acréscimo representaria um aumento de quase 10% no contingente de militares na região amazônica. No entanto, alguns generais enfatizam a necessidade de uma análise detalhada desse aumento, destacando que não deve ser implementado a curto prazo.

Os militares apontam diversas dificuldades relacionadas ao envio de oficiais e soldados para a região, sendo o remanejamento necessário devido ao plano do Exército de redução do efetivo até 2029.

A determinação de Tomás foi feita em resposta à crise na Terra Indígena Yanomami, onde garimpeiros têm dominado a área, causando uma crise humanitária entre os yanomamis, afetando o acesso a alimentos e resultando em surtos de malária.

Equipe militar embarcando em helicóptero para operação na Terra Indígena Yanomami. Foto: Ueslei Marcelino

Um dos principais problemas enfrentados é a desnutrição, com a pesca prejudicada devido à contaminação dos rios pelo garimpo, privando a população indígena de uma importante fonte de proteína.

Além de aumentar o efetivo, o Exército planeja estabelecer dois destacamentos na Amazônia nos leitos dos rios Uraricoera e Mucajaí, visando facilitar a logística de transporte de pessoal e suprimentos na região.

No entanto, há dificuldades orçamentárias para aumentar a frota de helicópteros do Exército para uso na Amazônia, conforme alegam os militares.

O plano de aumentar a presença militar permanentemente na Amazônia foi elaborado pelo Exército e apresentado ao Ministério da Defesa, sendo encaminhado à Casa Civil após receber sugestões da Aeronáutica e da Marinha.

Garimpo no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, janeiro de 2022
Garimpo no Rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, em janeiro de 2022. Foto: reprodução

Diante da crise yanomami, a Casa Civil solicitou propostas de ação permanente no território indígena antes do Carnaval, visando continuar o combate ao garimpo e garantir o acesso aos serviços de saúde para os yanomamis após o término da ação emergencial do governo Lula na região.

No entanto, tanto a presença militar quanto a fiscalização na região diminuíram, coincidindo com a retomada da exploração ilegal de ouro e cassiterita, gerando uma crise política no governo. Oficiais-generais e integrantes do Ministério da Defesa argumentam que as dificuldades logísticas e os altos custos são obstáculos para alcançar as metas estabelecidas pelo governo.

Brasil : Embrapa desenvolve ações para produção de cacau nativo da Amazônia
Enviado por alexandre em 05/02/2024 09:40:00

Equipe realiza inventário em áreas de cultivo de cacau na várzea no município de Boca do Acre (AM).


Uma equipe da Embrapa Acre esteve no município amazonense de Boca do Acre (AM), na fronteira do Estado, no final de janeiro, para realizar ações do projeto "Cacau Nativo", executado em parceria com a Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus ( Cooperar). A iniciativa tem entre seus objetivos o desenvolvimento e validação de tecnologias para o aumento da produção de cacau nativo e a identificação, por meio de análises laboratoriais, das características de qualidade diferenciadas vinculadas à origem do cacau nativo produzido nas comunidades ribeirinhas do Purus.

Atualmente, na região de Boca do Acre, o extrativismo do cacau nativo é realizado em áreas de várzea, aspecto que dificulta a coleta dos frutos na época das grandes cheias do rio Purus. 

"Com as ações do projeto, além de intensificar o manejo das plantas em áreas de várzea, vamos apoiar os produtores na implantação de plantios em terra firme. O cacau será plantado como componente dos Sistemas Agroflorestais (SAF), junto com castanheira, açaí e outras espécies de interesse da comunidade como estratégia para proporcionar maior estabilidade produtiva, em função da sazonalidade da produção em várzeas",

explica o pesquisador da Embrapa, Elias Miranda , líder do projeto.
Equipe realiza inventário em áreas de cultivo de cacau na várzea no município de Boca do Acre (AM). Foto: Felipe Sá/Embrapa Acre

Segundo José Antônio da Conceição Camilo, presidente da Cooperar, uma parceria com a Embrapa vai contribuir com a melhoria da qualidade do produto.

"O cacau que produzimos é especial. É um produto fino, já aprovado pelos consumidores da Alemanha, Japão e outras partes do mundo, mas buscamos a Embrapa com o intuito de obter orientações sobre o manejo nas várzeas e em terra firme para garantir uma produção contínua",

ressalta Camilo.
Foto: Felipe Sá/Embrapa Acre

Nas várzeas, os produtores já realizam práticas de manejo, como podem eliminar os ramos não produtivos e limpeza do entorno da planta, que favorecem o crescimento de plantas jovens e facilitam a colheita. 

"E uma das ações do projeto é promover o adensamento dos cultivos, ou seja, o plantio de mudas em áreas de floresta que são menos ocupadas pelo cacau e têm potencial de produção para aumentar o rendimento do extrativismo, principalmente, onde não ocorrem inundações frequentes ", destaca Miranda. 

Indicação Geográfica

Outro eixo do Projeto Cacau Nativo é realizar o registro da produção e a caracterização da matéria-prima, passando pela Indicação Geográfica (IG) do produto.

"Para conquistar o registro de IG é fundamental obter informações sobre a produção: onde e como ocorre, delimitação da área, tipos de solos e fazer análises da matéria-prima em laboratório para avaliar as investigações do cacau nativo da região do rio Purus",

complementa Miranda.

O levantamento e classificação de solos do município de Boca do Acre, que está sendo realizado no âmbito das ações do projeto "Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia", desenvolvido pela Embrapa Acre com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), também vai contribuir para a qualificação da região no processo de Indicação Geográfica do cacau nativo.  

Renda para as comunidades

 A cooperativa Cooperar reúne produtores da região do médio rio Purus, desde a foz do Rio Iaco, próximo de Sena Madureira, no Acre, até o município de Lábrea, no Amazonas. São aproximadamente 1.000 quilômetros de rio e cerca de 470 famílias associadas, com uma produção anual estimada em 20 toneladas de amêndoas fermentadas e secas. Nos anos anteriores, essa produção já alcançou 40 toneladas.

Miranda explica que além das ações em áreas mais distantes, como a reserva extrativista do Arapixi, o projeto prevê a implantação de unidades demonstrativas próximas à cidade de Boca do Acre, para facilitar a logística e o processo de transferência de tecnologias para a cultura. 

"Inicialmente, vamos atuar na comunidade do Lago Novo, área de várzea com grande ocorrência de cacau, e também na terra indígena Camicuã, onde já existe uma estrutura para o beneficiamento das amêndoas. No momento oportuno vamos ampliar as ações para outras localidades", acrescenta. 

Foto: Felipe Sá/Embrapa Acre

Ainda segundo o pesquisador, muitos produtores ribeirinhos se beneficiam com a exploração desse produto nativo, fator que também contribui para manter a floresta em pé. 

"Os cooperados, além de comercializar a amêndoa fermentada e seca, 'nibs', manteiga, farinha e vinagre de cacau, vislumbram a produção de um chocolate com a marca da Cooperar",

diz.

Para o cooperado Eliseu da Silva Souza, a expectativa é que a parceria da Embrapa com a Cooperar proporcione melhoria na produção e mais conhecimento para os produtores sobre o manejo do cacau. "Tenho muito tempo de experiência e desde a época da minha avó já produzia chocolate artesanalmente, em casa. Mas só depois de fazer parte da cooperativa passei a comercializar o produto", ressalta o produtor.

Com a guerra na Ucrânia, a procura pelo cacau do Purus resultante, já que as empresas alemãs, principais compradoras do produto, reduziram o ritmo de produção nas indústrias de chocolate. Em busca de uma solução para o problema, a Cooperar incrementou a venda no mercado nacional. Produtores de chocolate de São Paulo e da Bahia, por exemplo, já estão comprando parte do cacau comercializado pela cooperativa. 

Em campo 

Em janeiro, uma equipe do projeto iniciou o inventário de ocorrência de cacau nativo e de outras espécies florestais na região do Lago Novo, em Boca do Acre. O objetivo da atividade é mapear toda a população de cacau existente e conhecer o potencial de outras espécies presentes na mesma área.

O cacau nativo é um recurso renovável e a sua exploração planejada está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, para o horizonte de 2030. No contexto da bioeconomia, o Projeto Cacau Nativo pode contribuir para o incremento da renda das cidades ribeirinhas da Amazônia.

O que é vassoura-de-bruxa? Veja a importância da produção do cacau no desenvolvimento da Região Norte

Imagens da produção de cacau e florestas imensas do Sul da Bahia chegaram às telas da TV nos últimos dias com a adaptação da novela "Renascer". Além das cenas, a história trouxe temas ligados ao cultivo do cacau no país, e a importância dessa produção para o desenvolvimento das cidades, principalmente na Região Norte do País.

Com uma primeira fase que se passa nos anos 90, um termo muito utilizado na trama é "vassoura-de-bruxa", uma praga que devastou as lavouras de cacau no início daquela década. 

Segundo o professor de Biologia Samuel Cunhado Colégio Marista Anjo da Guarda (PR), "a praga é causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, que causa deformação e morte de cacaueiros e cupuaçuzeiros. As folhas e os galhos ficam secos, semelhantes a uma vassoura, por isso, a origem do nome".
Foto: Reprodução/Arquivo Mapa

A importância da produção do cacau 

Os anos 90 no Brasil representam o momento de redemocratização do país, período em que a produção de cacau foi importante para o desenvolvimento da Região Norte, segundo dados da Organização Internacional do Cacau (ICCO) e fornecidos pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). O Brasil ocupa o sexto lugar na lista, com uma produção de 273 mil toneladas em 2022, segundo informações do IBGE. 

Leia também: De origem amazônica, o cacau era consumido na floresta há 5,5 mil anos

Para o professor de História do Marista Escola Social Lucia Mayvorne, Carlos Gregório dos Santos Gianelli. "Assim como outras atividades agrícolas e extrativistas como a produção de cana de açúcar e borracha, a produção de cacau impacta diretamente no desenvolvimento da região. Desde a abertura de estradas, o crescimento de cidades, incentiva também a produção cultural do local, que consegue se estabelecer devido aos investimentos realizados que acabam impactando a vida das pessoas".

Assunto em sala de aula 

Assunto recorrente em sala de aula e nos vestibulares, a produção de cacau pode ser tema de provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares. "O tema pode aparecer em questões tanto no contexto histórico da atividade, quanto na importância para o desenvolvimento geográfico da região", reforça Gianelli.

Assim como nas aulas, os alunos também podem buscar fontes no audiovisual e na literatura. "Além da novela Renascer, a obra de Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela também é ambientada na Bahia, produtora de cacau da década de 1920. Cruzando a história abordada no livro com o contexto histórico, é possível uma abordagem que mistura o lúdico da narrativa do livro com a história por trás do desenvolvimento da obra, todos esses elementos auxiliam os estudantes", finaliza o professor. 


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Cacau na Transamazônica: 30 pesquisas sobre a cacauicultura estão em curso na região 



Regionais : Domicílios particulares em Rondônia são a maior parte dos endereços coletados, aponta IBGE
Enviado por alexandre em 05/02/2024 09:39:12

É a primeira vez que o Instituto capta esse dado e divulga coordenadas geográficas dos endereços de todo o País.


O IBGE divulgou as coordenadas geográficas das espécies de endereços do Censo 2022. É a primeira vez que o Instituto capta esse dado para todos os domicílios do país. Durante a operação censitária de 2022, essas coordenadas serviram para monitorar o trabalho dos recenseadores e para acompanhar a evolução da coleta.

Do total de endereços coletados no Censo em todo o país, 81,5% (ou 90,6 milhões de endereços) eram domicílios particulares e 104,5 mil (ou 0,1%) eram domicílios coletivos. 

É possível também observar os tipos de estabelecimentos do país: a maioria deles se enquadrava em outras finalidades, com 11,7 milhões (ou 10,5% do total). Nesse grupo estão as lojas comerciais, por exemplo. 

Já os estabelecimentos de ensino eram 264,4 mil, os de saúde eram 247,5 mil e os religiosos, 579,7 mil. Já as edificações em construção eram 3,5 milhões.

Em Rondônia, os domicílios particulares são a maior parte dos endereços coletados. Imagem: IBGE

Assim como em todo o Brasil, em Rondônia, os domicílios particulares são a maior parte dos endereços coletados: dos 965 mil endereços, 729 mil (75,5%) são desta espécie. Em relação às demais categorias, 98 mil (10,2%) eram estabelecimentos agropecuários; 95 mil (9,9%) de outras finalidades; 7.670 (0,8%) estabelecimentos religiosos; 1.927 (0,2%) estabelecimentos de saúde e 1.893 (0,2%) estabelecimentos de ensino. Foi constatado ainda que havia construção ou reforma em 29 mil endereços.

O resultado de todo esse trabalho integrará o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), a base de endereços usada pelo IBGE não só no Censo Demográfico, mas também em outras pesquisas domiciliares, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS).

Além do IBGE, gestores públicos e a sociedade podem utilizar os dados em diversas situações, como localizar endereços em zonas de planejamento da administração pública, em unidades de conservação ambiental e em áreas de atuação de um determinado empreendimento.

As coordenadas geográficas podem ser consultadas por espécie de endereço. "Temos a latitude, a longitude e o código da espécie, ou seja, a finalidade de uso de endereço. Assim, o usuário vai saber se aquele ponto representado é um domicílio particular ou coletivo, se é um estabelecimento agropecuário, de saúde ou de ensino", detalha o gerente do Cadastro de Endereços do IBGE, Eduardo Baptista. As coordenadas geográficas já podem ser visualizadas na Plataforma Geográfica Interativa (PGI) e no panorama do Censo 2022.

Em Rondônia, os domicílios particulares são a maior parte dos endereços coletados. Imagem: IBGE

O gerente explica também que cada coordenada geográfica se refere a uma espécie de endereço. "Cada endereço tem uma coordenada. Se num mesmo local há duas espécies de endereços, como um domicílio particular e um estabelecimento agropecuário, então esse mesmo endereço terá dois pares de coordenadas, com dois registros diferentes no arquivo do produto". 

Coleta digital do Censo permite a captação das coordenadas geográficas 

As coordenadas geográficas dos endereços foram coletadas pelos mais de 180 mil recenseadores que trabalharam no Censo Demográfico 2022 em todo o país, através dos seus dispositivos móveis de coleta (DMC). "Essas coordenadas eram coletadas durante a confirmação ou inclusão de endereços no cadastro do IBGE. O recenseador, durante o percurso no setor censitário, encontrava o endereço em uma lista prévia que já estava carregada no DMC. Ele confirmava aqueles que já existiam e estavam na lista e incluía os que não estavam. Após a inclusão ou confirmação de um endereço, o aplicativo do DMC registrava a coordenada geográfica daquela unidade visitada", diz Eduardo.

Ele conta também como essa coleta de latitude e longitude em campo era utilizada para supervisionar o trabalho do recenseador. "Durante a realização da entrevista, quando o questionário era aberto, o aplicativo coletava automaticamente, de forma transparente, algumas coordenadas geográficas com intervalo específico de tempo, de modo que o supervisor pudesse conferir se aquela entrevista foi realizada no local correto", completa o gerente.

Nas divulgações do CNEFE, os dados são relacionados apenas aos endereços, respeitando o sigilo estatístico. "O comitê de sigilo do IBGE entendeu que os dados de endereço não são sigilosos. Neste produto, estamos divulgando apenas as coordenadas com o código da UF e o código do município, recorte geográfico máximo que o IBGE tem divulgado até o momento", diz.


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