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Concurso Público : Tesouro Nacional abre 40 vagas de nível superior, com salários acima de R$ 20 mil
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:21:07

Inscrições começam na próxima segunda-feira (29) e vão até 4 de março, no site da FGV Conhecimento

A Secretaria do Tesouro Nacional abrirá, na próxima segunda-feira (29), as inscrições para o concurso público com 40 vagas de auditor federal de Finanças e Controle.

 

Os interessados devem acessar, até 4 de março, o site da FGV Conhecimento, para se candidatarem. A remuneração inicial da carreira é de R$ 20.924,80.

 

A confirmação da candidatura depende do pagamento de uma taxa de inscrição de R$ 160. O concurso também exige nível superior em qualquer área. Haverá ainda prova objetiva, com 40 questões de Conhecimentos Gerais e 70 de Conhecimentos Específicos, e discursiva de Redação.

 

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As vagas são para cinco áreas: econômico-financeiro (18), econômico-financeiro - contratações (2), contábil (7), tecnologia da informação - operação e infraestrutura (5), tecnologia da informação - transformação digital (8). 

 

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Fonte: Extra

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Amor e Sexo : ORGASMO SECO: entenda como funciona o orgasmo sem ejaculação
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:20:17

Principalmente para os homens, é comum confundir orgasmo com ejaculação, mas os dois são necessariamente vêm juntos

Já ouviu falar em “orgasmo seco”? Apesar de ser um termo inusitado, trata-se de orgasmo que não vem acompanhado de ejaculação. Muita gente não o conhece por ainda acreditar que o orgasmo e a ejaculação sejam a mesma coisa — mas, acredite, não é bem assim.



Isso se deve ao fato de que, nos homens, na maioria esmagadora das vezes, o orgasmo sempre vem acompanhado de ejaculação. Entretanto, é possível, sim, atingir o orgasmo sem ejacular, o que é chamado de orgasmo seco.

 

“Isso pode acontecer em situações como o sexo tântrico, em que o foco é prolongar a experiência do orgasmo sem a ejaculação”, explica o psicólogo e terapeuta sexual Rafael Braga.

 

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Foto: Reprodução

 

O profissional ressalta que a experiência sexual varia de pessoa para pessoa, e nem todos os indivíduos experimentam o orgasmo e a ejaculação da mesma maneira.

 

Parte do motivo do orgasmo e da ejaculação serem confundidos é a forma com a qual os homens são educados e socializados sexualmente. Além de uma educação sexual pouco abrangente, que acaba ficando por conta da pornografia, crenças sociais e experiências pessoais também podem interferir em como a pessoa enxerga a resposta sexual.

 

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“Expectativas de que o orgasmo e a ejaculação aconteçam sempre juntos existem em muitas culturas, o que confunde. Estereótipos de masculinidade, como a ideia de que os homens devem estar sempre prontos para o sexo, além de terem um desempenho ‘perfeito’ na cama, ainda podem influenciar a percepção deles sobre a própria resposta sexual”, analisa o sexólogo. 

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Hamas: guerra em Gaza deve terminar para que reféns sejam libertados
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:19:42

Representantes do grupo se reuniram com mediadores do Catar e Egito

O Hamas reafirmou, nesta segunda-feira (29), que a libertação dos reféns que mantém em seu poder exigiria a garantia do fim da ofensiva israelense em Gaza e a retirada de todas as forças de invasão. A posição foi reiterada depois que Israel realizou reunião com mediadores do Catar e do Egito.

 

"O sucesso da reunião de Paris depende da concordância da ocupação (Israel) em acabar com a agressão abrangente à Faixa de Gaza", disse à Reuters Sami Abu Zuhri, autoridade graduada do Hamas.

 

Não ficou imediatamente claro se, com essa condição atendida, o Hamas libertaria todos ou alguns dos 132 reféns que, segundo Israel, permanecem em Gaza.

 

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O Hamas havia dito anteriormente que uma libertação total exigiria que Israel libertasse todos os milhares de palestinos mantidos por motivos de segurança em suas prisões.

 

Uma autoridade palestina, próxima às negociações de mediação, que pediu anonimato, disse que, para que o Hamas assine um acordo de acompanhamento da trégua de novembro, na qual libertou dezenas de reféns, quer que Israel concorde em encerrar a ofensiva e se retirar de Gaza -- embora a implementação não seja necessariamente imediata.

 

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O acordo teria que ser endossado pelo Catar, Egito e os Estados Unidos, afirmou a autoridade. Esses países enviaram delegados de alto escalão para discutir a crise dos reféns de Gaza com os altos funcionários da inteligência israelense nesse domingo. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Qualidade de Vida : O que acontece com corpo quando se para de tomar café
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:18:59

Eliminar ou reduzir o consumo de cafeína costuma causar dor de cabeça, mas também melhora o humor, o sistema gastrointestinal e até a aparência.

A cafeína é o composto psicoativo mais consumido no mundo. Mesmo que você não beba café ou chá, provavelmente ainda consome cafeína regularmente, pois ela é encontrada em quase tudo, desde refrigerantes e remédios para resfriado até café descafeinado e chocolate.

 

Quando a cafeína é consumida, ela é rapidamente absorvida pelo corpo – atingindo o pico de seus efeitos em duas horas (embora possa levar até nove horas para sair do corpo). Ela também é solúvel em água e gordura, por isso penetra em todos os tecidos do corpo, o que explica por que a cafeína pode afetar partes diferentes do nosso organismo.


Recomenda-se que adultos não consumam mais do que 400 mg de cafeína por dia (aproximadamente quatro xícaras de café). Mais do que isso pode causar tremores musculares, náuseas, dores de cabeça, batimentos cardíacos acelerados e até morte (em casos extremos).

 

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Enxaquecas associadas à abstinência de cafeína podem durar até nove dias — Foto: Getty Images via BBC

 

Mas até mesmo as pessoas que consomem apenas algumas xícaras de café ou chá diariamente podem sentir efeitos colaterais – como irritabilidade, dificuldade para dormir e nervosismo. É por isso que um número crescente de pessoas está decidindo abandonar a cafeína.

 

Se você está pensando em fazer o mesmo e está se perguntando quais benefícios isso pode trazer, aqui está o que dizem os estudos:

 

O sono de baixa qualidade pode ser consequência do consumo de cafeína — Foto: Getty Images via BBC

 

FUNÇÃO CEREBRAL

 

A abstinência de cafeína pode causar dores de cabeça, fadiga e cansaço. Isso ocorre porque o corpo desenvolve tolerância à substância.

 

A cafeína se liga a um receptor no cérebro chamado adenosina. Essa conexão faz com que o corpo retarde o início da fadiga. Mas, com o tempo, as células cerebrais produzem mais receptores de adenosina para permitir que a ligação normal da adenosina aconteça.

 

Então, quando você para de consumir cafeína, há um excesso de receptores de adenosina aos quais se ligar. Isso permite que a fadiga e o cansaço apareçam normalmente, com a pessoa se sentindo mais cansada do que antes.


Quanto às dores de cabeça, funciona assim: na cabeça e no pescoço, a substância provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue para o cérebro.

 

E 24 horas depois que você para de ingerir cafeína, os vasos sanguíneos voltam ao normal, causando um aumento no fluxo sanguíneo para o cérebro e provocando dores de cabeça.

 

Esse desconforto pode durar, em média, até 9 dias.

 

E, como a cafeína se liga aos receptores de adenosina (que também modula a dor), interromper seu consumo pode aumentar temporariamente a sua percepção e sensibilidade à dor porque há mais receptores disponíveis.


A cafeína realmente só afeta o sono quando consumida no final da tarde e à noite. Isso ocorre porque ela atrasa a liberação de melatonina (hormônio que nos causa cansaço) em 40 minutos. A cafeína também reduz o tempo total de sono e encurta o período de sono profundo.

 

Isso pode aumentar seu cansaço no dia seguinte, incentivando-o a ingerir cafeína para acordar. Mas, como resultado, você terá problemas para dormir mais tarde. Quando você interrompe a ingestão de cafeína, seu sono melhora. Algumas evidências sugerem que as melhorias são percebidas em apenas 12 horas.

 

Mas a cafeína também tem sido associada ao aumento da ansiedade e dos ataques de pânico – e não apenas naqueles com pré-disposição para problemas de saúde mental. Reduzir ou eliminar a cafeína pode melhorar o seu humor.

 


Em parte, isso pode ser decorrência de se dormir melhor. Isso porque a privação de sono agrava a ansiedade e outros transtornos de humor.

 

Os receptores de adenosina aos quais a cafeína se liga também estão envolvidos na modulação de outros neurotransmissores que desempenham um papel no estresse, na felicidade e no medo.

 

Reduzir ou eliminar a cafeína também pode curar a azia e a indigestão.

 

Isso porque a cafeína induz a secreção ácida no estômago e enfraquece o esfíncter esofágico, que controla o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago – provocando os problemas no sistema gastrointestinal.

 

Abandonar a cafeína também pode diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca – embora outros estudos tenham mostrado poucas mudanças.

 

Isso ocorre porque, se alguém consome cafeína diariamente durante muitos anos, o seu corpo se adapta à exposição. A partir disso, o uso de cafeína torna-se a nova norma, com os seus efeitos estimulantes no sistema nervoso, intestinos e coração.

 

Também parece haver um componente genético na tolerância e no metabolismo da cafeína. Isso pode significar que algumas pessoas são mais afetadas pela cafeína do que outras – embora sejam necessárias mais pesquisas sobre essa ligação.

 

São necessários mais estudos para saber quanto efeito a cafeína causa na pressão arterial e no coração — Foto: Getty Images via BBC

 

UM SORRISO MAIS BRILHANTE

 

Cortar a cafeína pode melhorar a brancura dos dentes – não por causa direta da cafeína, mas porque o chá e o café contêm compostos, incluindo taninos, que mancham os dentes.

 

O açúcar nas bebidas energéticas também pode causar danos aos dentes. As evidências também sugerem que as bebidas com cafeína podem reduzir a quantidade de saliva produzida, o que normalmente protege os dentes contra danos.

 

Você também pode descobrir que tem uma sensibilidade maior ao sabor de alimentos e bebidas doces após abandonar a cafeína, pois ela interfere na degustação de substâncias doces.

 

Café e chá contêm taninos que podem manchar os dentes — Foto: Getty Images via BBC

 

MENOS IDAS AO BANHEIRO

 

A cafeína age na musculatura lisa do intestino, principalmente no cólon, fazendo com que ele se contraia e desencadeie a vontade de fazer cocô.

 

A cafeína também pode alterar a consistência das fezes – especialmente se você beber demais, pois ela afeta a absorção de água.

 

A cafeína também atua como um diurético leve, causando aumento na produção de urina. Isso ocorre porque ela se liga aos receptores de adenosina nos rins, o que altera a forma como o sódio é trocado, afetando a retenção de água.

 

Também há evidências de que a cafeína irrita a bexiga, o que pode causar uma vontade mais frequente de urinar.

 

Abandonar a cafeína pode diminuir suas idas diárias ao banheiro.

 

Os efeitos colaterais que você sentirá ao abandonar a cafeína dependem de quanto você consome — Foto: Getty Images via BBC

Foto: Reprodução

 

CONSUMO MODERADO

 

Assim como acontece com muitas outras coisas, o consumo de cafeína é uma questão de moderação.

 

Mas, se você está pensando seriamente em retirá-la de sua dieta, a melhor maneira de fazer isso é gradualmente. Deixar de ingerir cafeína de maneira abrupta pode causar efeitos colaterais como dores de cabeça e cansaço, que podem durar de duas a três semanas.

 

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A gravidade e a duração desses sintomas dependem da quantidade de cafeína que você consome por dia e há quanto tempo cultiva esse hábito.

 

Fonte: G1 

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Coluna Mulher : Orgasmo feminino: qual é a função biológica do clímax no sexo?
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:18:16

Orgasmo feminino

O iluminista francês Voltaire (1694-1778) ridicularizou em Cândido, ou O Otimismo a ideia de que tudo foi criado para o melhor propósito possível. "Note que narizes foram feitos para usar óculos, é por isso que usamos óculos", disse seu personagem, o otimista Professor Pangloss.

 

De acordo com aquela primeira visão da evolução biológica, que os britânicos Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Russel Wallace (1823-1913) descreveriam um século depois, todas as características da espécie serviam, como o nariz de Pangloss, a um propósito vantajoso. Na segunda metade do século 20, o paleontólogo e biólogo evolutivo Stephen Jay Gould (1941-2002) introduziu a ideia de que a utilidade poderia aparecer mais tarde, como com os óculos Pangloss.

 

Em dois artigos anteriores, "Por que os homens são os primatas com o maior pênis?" e "Por que o parto humano é tão doloroso?", discorri sobre algumas das mudanças provocadas na linhagem humana como consequência da tendência evolucionária ao bipedismo que distingue o gênero Homo entre os primatas.

 

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Em ambas, destaquei que andar sobre as extremidades inferiores havia perturbado a forma de cópula, que no homem é frontal, face a face, circunstância excepcional nos mamíferos (exceto pela prática ocasional por bonobos). Também as características de nosso orgasmo paroxístico, cuja importância evolutiva foi discutida, mas que pode ser interpretada como outra adaptação ao bipedismo.

 

Apesar de sua complexidade neuroendócrino-muscular, o orgasmo masculino pode ser resumido como uma cadeia complexa de movimentos de contração que culminam em uma sensação repentina de intenso prazer. Isso é acompanhado pela ejaculação, uma violenta ejeção de fluido que leva o esperma para a vagina.

 

Nos homens, o orgasmo é um requisito obrigatório para que a ejaculação ocorra, mas as mulheres não precisam dele para produzir cada um dos 300 óvulos mensais que produzem durante sua vida fértil, nem para ter filhos.

 

Então, qual é a função do orgasmo feminino do ponto de vista evolutivo? Embora tenha sido um tabu social e um enigma biológico, algumas evidências permitem esclarecer o assunto.

 

Em seu livro Solitary Sex: A Cultural History of Masturbation (Sexo Solitário: Uma História Cultura da Masturbação, em tradução livre para o português), o historiador americano Thomas Laqueur, professor do Departamento de História da Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, argumenta que "desde os tempos antigos até o século 19, a suposição geral era de que as mulheres experimentavam orgasmos como os homens, mas também que o orgasmo era necessário para a concepção."

 

Se a primeira é absolutamente verdadeira, a segunda está errada. Isso foi adiantado em 1967 pelo zoólogo britânico Desmond Morris em The Naked Ape ("O Macaco Nu", em tradução livre para o português) e também demonstrado pelos estudos de Masters e Johnson, baseados em dez mil atos sexuais humanos ("Sexualidade humana").

 

Isso confirmou que o que causa o orgasmo feminino na maioria dos casos é a estimulação do clitóris. Área que não é contatada pelo pênis durante a cópula e, portanto, não interfere no processo de inseminação.

 

No ensaio Male Nipples and Clitoral Ripples (Mamilos masculinos e ondulações do clitóris, em tradução livre para o português), Stephen Jay Gould postulava uma argumentação polêmica.

 

Em sua visão, como, do ponto de vista biológico, o importante é que os espermatozoides cheguem aos óvulos e para isso, basta o orgasmo masculino, o feminino deveria ser considerado "supérfluo". Seria assim algum tipo de acidente evolutivo, resultado secundário da necessidade do orgasmo masculino.

 

Segundo ele, existe um orgasmo feminino simplesmente porque o clitóris é o equivalente anatômico do pênis (ambos têm a mesma origem embrionária). Portanto, estimulação, ereção e orgasmo ocorrem em ambos. Para Gould, o orgasmo via clitóris é um artefato de desenvolvimento. Não tem nenhum significado adaptativo.

 

A controvérsia gerada por Gould ressurgiu em 2005, quando Elisabeth Lloyd, professora de Filosofia da Ciência na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, publicou um livro, The Case of the Female Orgasm: Bias in the Science of Evolution ("O caso do Orgasmo Feminino: Viés na Ciência da Evolução", em tradução livre para o português).

 

Com isso, Lloyd conclui que o orgasmo feminino não tem sentido evolutivo (exceto o de gozo, que não é pequeno). Como Gould, ela o vê como um subproduto da evolução.

 

A ideia de "subproduto evolutivo" é de Darwin, que o considerou como qualquer traço extraído de outros. Os mamilos dos homens são um exemplo claro. Nós os possuímos porque compartilhamos com as mulheres a mesma arquitetura fixada por um desenho embrionário comum, até que o surgimento da testosterona e dos estrogênios direcione o feto indiferenciado para um ou outro sexo. Enquanto nas mulheres servem para a lactação, nos homens seriam um subproduto sem valor adaptativo.

 

Mas isso não se aplica necessariamente ao orgasmo feminino.

 

Nove curiosidades sobre o orgasmo feminino | Metrópoles

Foto: Reprodução

 

FISIOLOGIA DO ORGASMO

 

Para começar, ambos os gêneros desenvolveram prazer no sexo. Esse prazer é a causa imediata da relação sexual, cujo objetivo final é o sucesso reprodutivo. Se considerarmos também os padrões que caracterizam o orgasmo feminino, a conclusão é ainda menos convincente.

 

Durante o orgasmo em ambos os sexos, ocorrem aumentos consideráveis nas pulsações (de 70 a 80 a 150 batimentos por minuto), na pressão arterial (de 120 a 250 mmHg no clímax) e na respiração, que se torna mais profunda e rápida até que, quando o momento do orgasmo se aproxima, fica ofegante. No final, o rosto se contrai, com a boca bem aberta e as narinas dilatadas, como atletas em seu nível máximo de esforço, já com falta de ar.

 

O que distingue o orgasmo feminino é uma série de contrações rítmicas na região perineal, na vagina e no útero. Tais contrações têm uma função absorvente do esperma descrito pelos pesquisadores britânicos Robin Baker e Mark Bellis na revista científica Animal Behavior que, além disso, aumenta sua retenção no canal vaginal, como o biólogo americano Paul R. Ehrich argumenta em Human nature: Genes, Cultures, and the Human Prospect (Natureza humana: genes, culturas e a Perspectiva Humana; em tradução livre para o português). Por esse motivo, as hipóteses evolutivas que mais têm respaldo entre os cientistas referem-se ao papel do orgasmo como mecanismo de retenção de espermatozoides no trato sexual feminino.

 

Finalmente, se considerarmos que o orgasmo é seguido por um período considerável de exaustão e sono, pode-se deduzir que outra de suas funções adaptativas é induzir o repouso horizontal após a cópula. Isso favorece a retenção de esperma e, portanto, aumenta as chances de a mulher ser fertilizada.

 

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Essa moleza pós-coito é outra diferença do orgasmo humano em relação aos demais primatas, o que se prova fundamental para a fêmea do único mamífero cuja vagina, em decorrência do bipedismo, se abre na posição vertical, o que acaba indiretamente por favorecer a queda gravitacional do fluido espermático. 

 

Fonte: BBC

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