Para Barroso, Tomás Paiva tem desempenhado um importante papel à frente do Exército
Nesta terça-feira (23), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, elogiou o comandante do do Exército, general Tomás Paiva. Para ele, o militar tem contribuído para a “pacificação” do Brasil.
A declaração ocorreu durante a assinatura de um acordo entre o STF e as Forças Armadas para a construção de uma usina de energia solar. Além dos elogios, Barroso disse que Paiva tem desempenhado um importante papel à frente do Exército.
– De contribuição e colaboração graciosa, o Exército Brasileiro, hoje comandado pelo general Tomás Paiva, atua com grande eficiência, com grande competência. Um homem que tem conseguido contribuir para a pacificação do país, que também é um projeto do Supremo Tribunal Federal – apontou.
Com o acordo, o Exército brasileiro terá que desenvolver projetos de sistemas fotovoltaicos para o STF, dar consultoria, capacitação pessoal e outros pontos. Já o Supremo terá que compartilhar experiências em projetos de engenharia e meio ambiente, implementar programas de sustentabilidade em suas instalações e outros tópicos.
O político se aposentou como deputado federal em 2013, na época do Mensalão
O ex-presidente do PT e ex-deputado federal José Genoino recebe mensalmente o valor de R$ 31,1 mil da Câmara dos Deputados. O valor é referente à sua aposentadoria que, após descontos de contribuição previdenciária e imposto de renda, o valor líquido passa a ser de R$ 21,1 mil.
O ex-deputado se aposentou da Câmara em julho de 2012 por tempo de serviço, uma vez que ocupou o cargo desde 1983, sendo um dos constituintes em 1988. Em 2012, sua aposentadoria bruta era de aproximadamente R$ 20 mil.
O político, que renunciou ao mandato de deputado em 2013 devido ao escândalo do Mensalão petista, chegou a solicitar aposentadoria integral por invalidez após uma cirurgia cardíaca, mas teve seu pedido negado por uma junta médica.
ACUSAÇÕES DE ANTISSEMITISMO O valor da aposentadoria de José Genoino foi divulgado pelo portal Metrópoles após a polêmica envolvendo o petista e a comunidade judaica no Brasil.
Genoino, em uma transmissão ao vivo no último sábado (20), apoiou “a ideia de boicote” a “determinadas empresas de judeus” e a “empresas vinculadas ao Estado de Israel” e ainda sugeriu que o governo brasileiro corte relações comerciais com o governo israelense.
A fala foi repudiada por grupos judeus como a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita de São Paulo (FISESP) que o acusaram de cometer antissemitismo.
Após as críticas, Genoino se defendeu e disse que “nunca fui antissemita” e que repudia “qualquer tipo de preconceito contra o povo judeu”. O petista ainda declarou que defende “a existência de dois Estados” e tem a obrigação de “denunciar o genocídio do governo de Israel contra o povo palestino”.
A Justiça de São Paulo condenou Laércio José de Oliveira, pai de santo, a 3 anos, um mês e 10 dias em regime fechado para por crimes de importunação sexual e violência sexual mediante fraude contra cinco mulheres na capital paulista. A decisão foi emitida nesta segunda-feira (22).
Laércio enfrenta acusações de abuso sexual durante consultas espirituais ocorridas em 2023. Embora sua prisão preventiva tenha sido decretada em 12 de setembro, até a data desta terça-feira (23), ele permanece foragido.
A defesa de Laércio contesta a decisão, alegando que as provas apresentadas são frágeis para sustentar uma condenação, especialmente para um crime tão grave. Afirmam ainda que buscarão a justiça por meio de recursos, incluindo apelação e habeas corpus liberatório, atualmente em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.
Em 2023, pelo menos oito mulheres denunciaram abusos de Laércio à Polícia Civil. Cinco delas relataram os abusos sob anonimato, descrevendo as alegadas agressões. Segundo as vítimas, o pai de santo justificava os atos alegando a necessidade de limpeza espiritual, manipulando as mulheres para a prática de relações sexuais
O Boletim dos Cientistas Atômicos, responsável pelo cálculo do Relógio do Juízo Final, ou do Apocalipse, realizará uma atualização nesta terça-feira (23), segundo o jornal O Globo. Conhecido como Doomsday Clock, o relógio é um indicador simbólico que leva em consideração eventos globais para estimar a proximidade de catástrofes, como ameaças de guerra, crises climáticas, armas nucleares e, mais recentemente, a inteligência artificial.
Atualmente, o relógio aponta que a humanidade está a apenas 90 segundos da meia-noite, o que simbolicamente representa o fim dos tempos. Esta é a proximidade mais crítica já registrada, com um avanço de 10 segundos no ano anterior. A marcação foi influenciada por eventos como o início da guerra Rússia-Ucrânia e o aumento do armamento nuclear na China e Coreia Popular.
Em 2024, o cenário global permanece tenso, com a continuidade da guerra Ucrânia-Rússia e o início do conflito em Gaza, ameaçando se espalhar pelo Oriente Médio.
As preocupações com a inteligência artificial e a crise climática persistem e se agravam. Especialistas apontam que há razões substanciais para acreditar que o relógio permanecerá, no mínimo, nos atuais 90 segundos, se não avançar para um cenário ainda mais crítico.
Os cientistas alertam que o horário atual representa um “momento de perigo sem precedentes” para a humanidade.
No ano passado, quando o relógio avançou 10 segundos, o Boletim dos Cientistas Atômicos destacou que isso ocorreu “em grande parte (embora não exclusivamente) por causa dos perigos crescentes da guerra na Ucrânia”. Embora outras preocupações tenham sido mencionadas, a ênfase estava no perigo de escalada e uso de armas nucleares.
O Doomsday Clock é descrito como uma metáfora, logotipo e marca, sendo um dos símbolos mais reconhecidos nos últimos 100 anos. Em última análise, é um alerta visual do perigo iminente que a humanidade enfrenta.
Magistrados iniciaram nesta terça-feira (23) uma viagem a Israel promovida por duas entidades judaicas, a StandWithUs Brasil e a Conib (Confederação Israelita do Brasil). O cronograma de visitas, mantido em sigilo até então, tem o propósito de apresentar a perspectiva israelense sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas.
O grupo é composto por oito ministros e desembargadores, incluindo o ministro do STF André Mendonça. Também fazem parte da comitiva ministros do STJ Sebastião Alves dos Reis Júnior, Marco Aurelio Bellizze Oliveira, Antonio Saldanha Palheiro e Ricardo Villas Bôas Cueva, além do vice-presidente do STM José Coêlho Ferreira. Os desembargadores federais Marcus Abraham e Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro completam a lista.
Nesta terça, os magistrados visitaram o Knesset, o Parlamento de Israel, e se reuniram com o presidente da Casa, Amir Ohana. Acompanhados pelos anfitriões da viagem, o presidente-executivo da StandWithUs Brasil, André Lajst, e o vice-presidente da Conib, Luiz Kignel, o grupo ainda terá encontros com sobreviventes de ataques e visitará comunidades afetadas pelo conflito.
Além disso, de acordo com a Folha de S.Paulo, está prevista uma visita ao Supremo Tribunal de Israel, ocorrendo sob a polêmica reforma judicial de Binyamin Netanyahu.
A viagem gerou controvérsias por não abordar a visão palestina sobre o conflito, não incluindo passagens pela Cisjordânia ou pela Faixa de Gaza. Todos os custos da viagem serão cobertos por entidades que apoiam Israel, levantando questionamentos sobre a imparcialidade da iniciativa.
A StandWithUs Brasil e a Conib afirmam, em nota, que a viagem, de caráter técnico, segue padrões anteriores e é integralmente custeada por ambas as instituições.
Na semana passada, um dos magistrados convidados expressou que não recebeu convite para visitar Gaza, mas afirmou que iria caso fosse convidado. Vale ressaltar que Gaza é bloqueada por Israel, com acesso restrito por terra, mar e ar, sujeito à autorização israelense. A fronteira com o Egito permanece majoritariamente fechada, sendo aberta apenas excepcionalmente para auxílio humanitário e a saída de estrangeiros de Gaza.