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Coluna Você Sabia? : 100 Anos da morte de lenin: quem foi o líder russo e qual é o seu legado?
Enviado por alexandre em 22/01/2024 10:07:12

Talvez poucos nomes históricos juntem tanta polêmica quanto o de Vladimir Ilyich Ulianov, mais conhecido pelo seu pseudônimo, Lenin. Cem anos depois de sua morte, o líder continua como um personagem complexo que reúne muitas opiniões sobre o seu legado.,

 

O revolucionário russo atuou como político, intelectual e estrategista – mas se destacou, sobretudo, por ter sido o chefe de governo da Rússia Soviética de 1917 a 1924 e da União Soviética de 1922 até sua morte.

 

Nascido em uma família simples, formada por servos, Lenin veio ao mundo em 10 de abril de 1870, em Simbirsk. Recebeu logo o apelido de Volodya, que é um diminutivo de Vladimir. Ele era um dos 11 filhos de Ilya Nikolayevich Ulianov e Maria Alexandrovna Blank.

 

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OS PRIMEIROS ANOS DE LENIN

 

(Fonte: GettyImages)

 

Seus pais se consideravam monarquistas e eram contra os políticos radicais. Há registros históricos de que o pequeno Vladimir demonstrava uma personalidade competitiva e era, às vezes malcriado, mas se destacava nos estudos.

 

A vida de Lenin foi marcada pela morte de seu pai, em 1886, quando ele tinha então 16 anos, e de seu irmão Aleksandr. Ele havia organizado protestos contra o governo, uniu-se a uma célula que planejava executar o imperador e acabou sendo condenado ao enforcamento.

 

A ENTRADA NA VIDA POLÍTICA

 

(Fonte: GettyImages)

 

Estes dois fatos se tornariam traumas que trariam influência nos rumos tomados em seu futuro. Mas, além disso, impulsionariam toda a família para um maior envolvimento em questões políticas. Isso porque os Ulyanov acabaram, na sequência desses acontecimentos, isolados da vida burguesa, o que fez com que desenvolvessem uma raiva direcionada aos nobres e liberais.

 

Vladimir foi expulso da Universidade de Kazan, onde estudava Direito. Precisou estudar por conta própria e só obteve um diploma depois que sua mãe conseguiu que ele prestasse uma prova de Direito em São Petersburgo.

 

Desde muito cedo, Lenin foi influenciado pela leitura da obra de Karl Marx. Ao longo de sua vida intelectual, ele associou os princípios do marxismo com sua teoria de organização política, imaginando a formação de um grupo de elite formado por uma "vanguarda do proletariado", que seria responsável por conduzir as massas à libertação do regime czarista.

 

Em 1897, foi preso e condenado, sem julgamento, a um exílio na Sibéria, onde cumpriu sua pena. Durante todo o tempo, ele estudava e produzia uma de suas obras mais importantes, chamada O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia, na qual apresenta uma análise das relações de produção e o crescimento da divisão entre classes em seu país.

 

Lenin foi libertado no começo de 1900 e, após um período na Rússia, deixou o país ainda no mesmo ano para viver em países da Europa Ocidental, principalmente na Suíça, onde teve contato com outros marxistas.

 

LENIN E A REVOLUÇÃO RUSSA 

(Fonte: GettyImages)

 

Entre 1904 e 1905, a Guerra Russo-Japonesa fez com que a Rússia entrasse em uma crise econômica gigantesca, o que levou a uma mobilização dos trabalhadores pobres. Eles então estabeleceram uma greve geral e organizaram uma marcha em direção ao palácio onde morava o Czar Nicolau II.

 

Ao chegarem lá, os soldados abriram fogo contra a população, causando um massacre no qual pelo menos 200 pessoas morreram. O evento ficou conhecido como "Domingo Sangrento" e ajudou a espalhar o ímpeto por mudanças. Lenin, embora não tenha participado diretamente do acontecimento, estimulou os trabalhadores a se armarem e se rebelarem.

 

Lenin começou, então, a tomar a dianteira na liderança do crescente movimento revolucionário. Com a Primeira Guerra Mundial, a partir de 1914, a Rússia passou a se afundar em uma crise ainda mais grave, o que estimulou ainda mais o levante dos trabalhadores.

 

Em 23 de fevereiro de 1916, milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Petrogrado, atual São Petersburgo, levando à eclosão do movimento que culminaria na derrubada do czarismo.

 

Por fim, o czar Nicolau II abdicou do trono e um novo governo começou a ser organizado. Nesse momento, Lenin viu condições para o seu retorno à Rússia e defendeu que os sovietes (conselhos políticos formados pelas classes mais populares) deveriam canalizar a mobilização dos trabalhadores.

 

Assim, ele começou a estimular que as classes proletárias se revoltassem contra o governo provisório e a criticar quem defendia uma união entre bolcheviques e mencheviques, as duas vertentes políticas que disputavam o poder após a queda do czar. Sua meta era a instalação de um governo revolucionário exercido pelos trabalhadores, a partir da expressão “todo poder aos sovietes”.

 

A REVOLUÇÃO DE OUTUBRO

 

(Fonte: GettyImages)

Fotos:Reprodução

 

Nesse contexto, Lenin articulou um apoio das massas às suas ideias, unindo os trabalhadores urbanos e rurais. Em 24 de outubro de 2017, os bolcheviques conseguem tomar o poder em locais estratégicos de Petrogrado, dando espaço à chamada Revolução de Outubro.

 

Com a ascensão dos bolcheviques, Lenin vira líder da Rússia e estabelece várias mudanças. Dentre elas, está a tomada das terras e propriedades da aristocracia e da Igreja Ortodoxa, e a concessão;. do poder aos camponeses para a realização da reforma agrária.

 

LEGADO

 

O regime estabelecido pelo líder é, até hoje, visto sob extrema controvérsia. Há os que defendam que ele decretou medidas que combatiam a desigualdade social, como a reforma agrária, além de realizar ações de combate ao analfabetismo. Por outro lado, há os que o definam como um autoritário que massacrou todas as forças contrárias às suas ideias.

 

Nos últimos anos em que esteve no governo, Lenin enfrentou uma insurgência contrarrevolucionária formada a partir de 1918, o que levou à Guerra Civil Russa. Neste período, o governo implementou medidas que permitiam o confisco de grãos de camponeses contrários ao regime.

 

O poder de Lenin passou a se deteriorar a partir de 1922, por conta, sobretudo, dos problemas de saúde que o acometeram. Ele sofreu derrames cerebrais e ficou muito fragilizado, dando margem para que houvesse disputas pelo poder. Quem acabou sucedendo o líder soviético foi Josef Stalin.

 

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Em 21 de janeiro de 1924, sua morte foi anunciada. Por conta disso, a cidade de Petrogrado foi renomeada como Leningrado e Lenin entrou para a história como um dos grandes símbolos do socialismo. 

 

Fonte:MegaCurioso

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Brasil : Origem da vida: no que acreditam os povos indígenas?
Enviado por alexandre em 22/01/2024 10:06:31


Cosmologia - uma palavra que parece estar atrelada ao cosmos, ao "big bang", ao estudo do espaço e das estrelas, às equações físicas que levaram o homem a lua. Claro, tudo isso faz parte da explicação científica para a existência, mas esta não é a única forma de se pensar o universo, de entender seu funcionamento.

Na realidade, cosmologia pode ser definida como 'teorias de mundo', sobre sua composição, sua origem (chamada de cosmogonia), seu espaço e orientação temporal. Normalmente as cosmologias têm diversas personagens, algumas sagradas, exotéricas, outras (como o próprio ser humano) mais materiais.

Devido à grande variedade étnica dos povos originários, seus universos são, também, muito diversos. Cada um destes sendo responsável por moldar os costumes, cultura e vivências destas populações. 

A origem do universo e seu funcionamento também tem versões partir da visão de mundo de algumas etnias indígenas da Amazônia.

Constelações da etnia tukano. Crédito: AEITY/ACIMET. Editoração gráfica: Renata Alves de Souza/Povos Indígenas do Brasil

Yanomamis - Omama, a entidade criadora

O povo yanomami recebeu grande atenção midiática em 2023, mas não por questões positivas. Esta etnia, que vive relativamente isolada, sofre há anos com a invasão de suas terras por garimpeiros ilegais e com o desmatamento de seu território. Apesar do destaque dado a estes pontos negativos, pouco se fala sobre a rica cultura deste povo. Como eles enxergam o mundo? No que acreditam? 

"Para o povo Yanomami, Omama é a entidade responsável pela criação e organização do mundo, ele criou a terra, as árvores, as montanhas e os homens e mulheres que aqui habitam",

relata Daniela Gato, antropóloga e pesquisadora.
Abertura da Assembléia Geral Yanomami. À direita, o líder Davi Kopenawa (com Raimundo Yanomami). Aldeia Demini, 11/12/2000. Foto: Hervé Chandès/Povos Indígenas no Brasil

A colonização também influenciou na cultura dos povos originários, que explicam a interação do homem branco de sua própria maneira. Para eles, Omama é, também, a criadora do 'homem branco' (chamados de napü). Entretanto, este teria sido levado para as terras inférteis e frias da Europa. Por consequência, o homem branco passou a ter interesse nas terras Yanomami, por serem férteis e ricas em alimento, caça e pesca.

Estas variações na tradição ocorrem por conta do caráter vivido das culturas. A pesquisadora explica que as cosmologias são variáveis conforme novas informações sobre o mundo surgem. Isto ocorre em todas as tradições, não apenas nas de etnias indígenas, mas até na maneira 'ocidental'. Por séculos, na Europa, acreditou-se que a Terra era plana, e que os planetas e o sol orbitavam a Terra por conta da tradição católica. Posteriormente, estas crenças se alteraram com novas evidências.

"A cosmologia Yanomami é muito vasta para ser resumida. Cada xapono (comunidade) possui seus mitos próprios e suas formas particulares de contar os acontecimentos, mas todos sempre envolvem a participação de Omama (ou Omawë) e a existência dos espíritos xapiripë, espíritos que habitam em tudo que existe, nas plantas, na chuva, nos rios, nos frutos e que se comunicam com os xamãs aconselhando sobre como cuidar e curar a terra e as pessoas", comenta a antropóloga. 

Povos do Alto Rio Negro 

Os povos do Alto Rio Negro – cerca de 23 povos indígenas – tem inúmeras diferenciações entre si, entre as quais: línguas faladas, organização social e habitações. Algo que os une, todavia, é sua cosmologia compartilhada. 

"Todos se baseiam na mesma ideia de 'criação de gente' que tem origem na baia da Guanabara, no Rio de Janeiro, local miticamente conhecido como 'lago de leite'. Com o mundo criado, o avô do universo (chamada de Yebá-buró pelos Dessana) resolveu criar seres humanos e foi lá, no lago de leite, onde surgiram as 'gente de transformação' que deram origem às pessoas",

relata.
Uma festa de oferenda, chamada em Língua Geral de Dabucuri. Ilustração: Maurice Wilson (in S. Hugh-Jones, 1978)/Povos Indígenas do Brasil

Para estes ancestrais foram dados poderes específicos. Juntos, eles embarcaram em uma canoa mágica, com formato de cobra-grande, que ficou conhecida como "canoa da transformação". Eventualmente, este povo, ao navegar pelo litoral brasileiro, adentrou a foz do Rio Amazonas, onde começaram seu processo de 'criação de gente'.

"Surgiram os Yepahmasã [gente da terra] Tukano e os Umukomasã [gente do universo] Dessana e os demais. A ordem de criação, ou seja, quem foi criado 'primeiro' e quem foi criado 'por último' define uma hierarquia que compões as relações sociais entre os povos indígenas do Alto Rio Negro até os dias atuais. Por exemplo, os Tukano dizem ter sido criados primeiro e que seus ancestrais saíram da cabeça da cobra e, por isso, eles ocupam um local de prestígio e centralidade nas relações com os outros povos, enquanto os povos de língua Maku foram criados a partir do 'rabo' da cobra e, por isso, eles não possuem poder político em relação aos demais povos", diz Daniela. 

A dinamicidade das culturas

Todas as culturas são passíveis de alteração, conforme novas perspectivas são apresentadas. No 'mundo globalizado', por exemplo, a cultura se altera na velocidade de um vídeo em rede social. 

Música, o que se gosta, o que não se gosta, personalidades admiradas, costumes, tudo isso é extremamente variável na contemporaneidade. 

"Assim como a 'cultura' é dinâmica, as cosmologias e mitos de criação (de universo, de gente, de leis sociais) também vão se alterando para abrir espaço a novos conhecimentos ancestrais e novas possibilidades de ver o mundo, isso não significa que a cultura 'está morrendo', pelo contrário, ela se renova de forma criativa e inventiva sobre uma mesma base comum. Omama e Yebá-buró vão ser sempre os deuses de referência para os povos que citei, respectivamente, os Yanomami e os Dessana, mesmo que a forma como a história é contada mude",

finaliza Daniela.

*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar

 

Brasil : Mais de 51 milhões de toneladas de grãos foram exportados pelos portos amazônicos em 2023
Enviado por alexandre em 22/01/2024 10:04:50

Levantamento mostra aumento de 22% do total de grãos exportados via Arco Amazônico.


A exportação brasileira de grãos nos portos da Amazônia alcançou, em 2023, quantidade superior a 51 milhões de toneladas, segundo dados da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT). Os números representam crescimento de, aproximadamente, 22% em relação às 41,5 milhões de toneladas movimentadas pelo Arco Amazônico em 2022.

Flávio Acatauassú, presidente da Amport, observa que o aumento representa o alcance da meta estimada pela entidade para o período.

"Apesar do ano difícil, em que fomos desafiados pela super seca que assolou a Região Norte do país e outras consequências da crise climática enfrentadas no Brasil, alcançamos, em operações de longo curso, 37% do total de granéis agrícolas exportados pelos portos brasileiros. Isso supera o ano de 2022, quando a região respondeu por 34%", 

detalhou.
Complexo Portuário e Industrial de Vila do Conde, no Pará. Foto: Divulgação/CDP

Ainda segundo o executivo, os avanços observados nos índices evidenciam o alto potencial da região e tornam ainda mais pertinentes os investimentos na atividade portuária amazônica.

"Podemos embarcar mais de 58 milhões de toneladas de graneis vegetais por ano nos portos de Itacoatiara, Santarém, Santana, Barcarena e Tegram e já temos projetos em andamento para expandir mais 42 milhões de toneladas, nos próximos 6 anos, nesses portos. É uma estimativa que vai de encontro com a demanda crescente do mercado e que nos mostra o quanto ainda podemos crescer de forma estratégica e sustentável", comentou.

Flávio reitera também que o Arco Amazônico, que compreende portos localizados entre os estados do Maranhão e de Rondônia, tem o estado do Pará como destaque no setor portuário e transporte de grãos, devido a infraestrutura portuária desenvolvida localizada em Barcarena, um município situado na Região Metropolitana de Belém (RMB). 

Mercado de peixe junto a terminal de soja da Cargill em Santarém (PA), próximo ao encontro dos rios Amazonas e Tapajós. Foto: Thaís Borges/Mongabay

"O complexo portuário de Barcarena tem uma localização estratégica e está encarregado das mais importantes áreas destinadas ao fundeadouro de embarcações. Por isso, a pertinência da nossa região e atuação ao setor. Além disso, a região possui as maiores profundidades de saída para o mar que permitem maiores volumes embarcados e viabilizam a logística portuária", comenta o presidente da Amport.

A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport) reúne 13 empresas de granéis vegetais, minerais e líquidos, que operam na região amazônica, contribuindo para o fortalecimento da cadeia logística e infraestrutura do Arco Norte. 

Brasil : 39,5% DOS BRASILEIROS DESEJAM VIVER FETICHES COM GAROTAS DE PROGRAMA
Enviado por alexandre em 22/01/2024 10:02:48

Uma pesquisa revelou que boa parte dos brasileiros contrataria garotas de programa para realizar seus fetiches

Os fetiches fazem parte do imaginário erótico de muitas pessoas, mas boa parte delas acaba não os realizando por falta de coragem de sugerir à parceria, por exemplo. Para resolver esse problema, há quem contrataria uma garota de programa, a fim de por em prática esses fetiches.

 

De acordo com um levantamento feito pelo site de acompanhantes Fatal Model com 164 mil respondentes, 39,5% dos brasileiros têm interesse em contratar uma profissional do sexo para finalmente experimentar novos hábitos na hora H.

 

Segundo a pesquisa, sexo anal é o que mais desperta interesse, com 35%; seguido por sexo oral (32%), menage à tróis (32%); beijo grego (28%); chuva dourada (16%); inversão (15%) e voyeurismo (8%). Era possível selecionar mais de uma opção na pesquisa.

 

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“É importante ressaltar que o acompanhante é um profissional experiente em sexo e relacionamentos. Somos contratadas por pessoas solteiras, mas muitas vezes também por casadas, que querem ter a oportunidade de vivenciar curiosidades sexuais”, afirma a acompanhante e diretora de comunicação do site, Nina Sag.

 

Foto colorida de um homem semi nu deitado em uma cama com uma mulher de salto alto em pé pisando nele - metrópoles

 

Para quem prefere não contratar profissionais, a terapeuta sexual Tâmara Dias explica que por meio do diálogo com a parceria é possível expressar todas as questões que envolvem o prazer. “Por isso, quanto mais assertiva, sincera e respeitosa for a comunicação, mais prazer você é capaz de sentir e proporcionar”, explica.

 

A maior dica é se colocar no lugar do outro e imaginar de que forma você gostaria que abordassem o assunto com você na situação contrária. Além disso, criar um ambiente agradável e intimista é sempre bem-vindo.

 

Foto em close de homem com coleira fetichista preta com fivela prata - Metrópoles

Fotos: Reprodução

 


 

“Lembrando que não só as palavras que você escolheu comunicam, mas também o tom da voz, a expressão do corpo, os olhos, tudo isso também estará transmitindo algo”, indica.

 

Fonte: Metrópoles

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Mais Notícias : Casos de dengue no país têm 'boom' em 2024 e dobram em relação ao mesmo período de 2023; seis mortes foram confirmadas
Enviado por alexandre em 22/01/2024 10:01:27

Aumento de casos ocorre em meio ao anúncio do governo de que o número de doses da vacina de dengue só dará para imunizar no máximo 3 milhões de pessoas neste ano.

O número de casos de dengue nas duas primeiras semanas de 2024 foi mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

 Nas duas primeiras semanas deste ano, houve 55.859 casos prováveis de dengue no país. Seis pessoas morreram por complicações da doença. A incidência de casos neste ano é de 27,5/100 mil habitantes.

 

No mesmo período de 2023, haviam sido registrados 26.801 casos, com 17 mortes.

 

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O aumento de casos ocorre em meio ao anúncio do governo de que o número de doses da vacina de dengue só dará para imunizar no máximo 3 milhões de pessoas em 2024.


O país é o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio com a baixa quantidade de doses.

 

 Considerada pelo ministério como a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.

 

O período do ano com maior transmissão é justamente nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio, e, portanto, o alerta é para o combate ao mosquito.

 

 Água parada é o principal foco, e os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.


A infectologista Luana Araújo afirma que o cenário para 2024 é "extremamente preocupante com relação às arboviroses de uma forma geral" em razão do momento climático favorável para a proliferação do mosquito - por causa do El Niño, que vem com calor intenso e muita chuva.

 

É tudo que o mosquito precisa. No calor, ele coloca os ovos, vem a chuva, que hidrata esses ovos e permite o desenvolvimento da larva. A larva eclode, vem o calor de novo, ela amadurece, vira um outro mosquito e por aí vai.

 

Ela ressalta a necessidade de diminuir a presença do mosquito.

 

Para barrar a proliferação do Aedes aegypti, é preciso evitar água parada — Foto: Bárbara Dantheias/ Sesa

Foto; Reprodução

 

"É muito importante que as pessoas cuidem de suas casas, aquilo que a gente sempre falou a vida inteira: pratinho de planta, garrafa retornável que está coletando água e não tem um escoamento, bandeja de degelo de geladeira, fonte em quintal, fontes ornamentais, depósitos, coisas ao ar livre, tudo isso pode coletar água. É de responsabilidade da gente, enquanto cidadão, cuidar de casa para diminuir isso", afirma.

 

No Rio de Janeiro, mais de 4 mil casos de dengue foram registrados em 13 dias. O número representa alta de 669%, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2023, no mesmo período, 566 casos foram registrados no estado.


Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, a ministra, Nísia Trindade, disse que o novo imunizante deverá começar a ser aplicado em fevereiro deste ano.

 

O ministério deve priorizar a imunização de crianças e jovens de 6 a 16 anos. A definição sobre por qual faixa etária e grupo a vacinação começará, além da quantidade de doses a ser distribuída aos estados, será tomada nas próximas semanas.

 

A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma.

 

A farmacêutica conseguiria entregar de fevereiro até novembro cerca de 5 milhões de doses. No entanto, esse número seria menor em volume de pessoas imunizadas, já que são necessárias duas doses para o ciclo completo.

 

O Ministério da Saúde ainda está em tratativas para receber doações. Com isso, a quantidade de doses pode chegar a 6 milhões de doses.

 

Entre as ações de combate à dengue, o ministério informou que foram distribuídos cerca de 175 mil testes aos estados para fazer a testagem da população.

 

Para a infectologista Luana Araújo, essa quantidade não será suficiente para o número de casos projetados, mas que também, em razão da validade dos testes, não é recomendável entregar a quantidade total agora.

 

Se a gente pensar que a projeção de número de casos para esse ano é maior, é claro que esse número de testes distribuídos não vai ser suficiente para lidar com esse cenário. Mas também não se faz a distribuição da quantidade total que se prevê necessária para um ano no começo do ano. Existe validade de teste.


Também foram distribuídas pelo ministério cerca de 30 toneladas de inseticidas utilizados no combate das larvas e dos mosquitos adultos. A pasta disse ainda que repassou neste ano R$ 256 milhões para ações de fortalecimento da vigilância e combate de endemias, com foco nas arboviroses.

 


Outras medidas incluem a implantação de uma Sala Nacional de Arboviroses (para tratar do controle, pesquisa e resposta) e a capacitação de médicos e enfermeiros. Além disso, o ministério tem programado apoio técnico a estados e municípios com aumento de casos. 

 

Fonte: G1

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