O fisiculturista Matheus Pavlak, de 19 anos, morreu no último domingo (1º) em Blumenau, Santa Catarina, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua residência. Filho do 2º Sargento da Polícia Militar de Santa Catarina, Joel Marcelino Pavlak, Matheus era um atleta ativo em competições na região. O helicóptero Arcanjo 03 e o Samu foram acionados, mas, infelizmente, ele foi encontrado sem vida pelos bombeiros.
O Colégio Policial Militar de Blumenau, onde seu pai é professor de Educação Física, confirmou a identidade da vítima e expressou profunda tristeza pela perda: “Neste difícil momento, registramos aos familiares e amigos do Sgt PM Pavlak os sentimentos de profunda tristeza e solidariedade”. Nas redes sociais, amigos e colegas de Matheus prestaram homenagens, destacando sua dedicação ao esporte e lamentando a tragédia.
“Um garoto espetacular que nos deixa cedo, uma fatalidade que nos pegou de surpresa. Tinha um futuro brilhante pela frente, um atleta de respeito. Deus tem seus planos, difícil de entender, falta palavras para dizer o peso que tem no meu coração”, escreveu o treinador Lucas Chegatti, que acompanhava Matheus.
O Exército Brasileiro planeja investir R$ 841,7 mil na compra de espadas com acabamento em ouro para generais recém-promovidos. O valor será destinado à aquisição de 90 espadas, com custo individual de R$ 9,3 mil, podendo aumentar para 180 unidades se outras instituições aderirem à licitação aberta em 29 de agosto.
A empresa vencedora deverá fornecer um certificado de qualidade para o acabamento em ouro, que poderá ser verificado por microanálise em raio-x ou análise química. O edital prevê a entrega de 45 espadas em 2024 e outras 45 em 2025, com a possibilidade de ajuste na quantidade conforme a necessidade.
As espadas são réplicas do sabre utilizado pelo general Duque de Caxias, patrono do Exército, e simbolizam o compromisso e a tradição hierárquica na corporação. A justificativa para o contrato inclui a flexibilidade na quantidade para evitar falta de estoque e custos adicionais em novas aquisições.
As especificações técnicas das espadas incluem lâminas de aço inoxidável AISI com acabamento damasco, floreios dourados e gravações em baixo relevo. A cruzeta, em latão, e o punho, em resina termoplástica, também recebem acabamento espelhado e adornos dourados, reforçando a estética tradicional e simbólica do artefato.
Licitação do Governo Federal para duplicação e adequação da rodovia será em setembro superior a R$ 4 bi
Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
A duplicação e adequação da BR 364, principal rodovia federal em Rondônia, no trecho entre Porto Velho a Vilhena, na divisa com o Mato Grosso com pouco mais de 720 quilômetros está deixando de ser um sonho para se tornar realidade. Em períodos de safras de grãos (soja, milho, café), além da carne de gado, transitam na ligação Vilhena-Porto Velho cerca de 2,4 mil carretas, bitrens, treminhões, além de os veículos de passeio.
O alicerce da 364 é da década de 70 e não tem as mínimas condições de a demanda veículo atual, principalmente de carga. Por isso é necessária uma restauração e não somente recuperação. Os constantes trabalhos de tapa-buracos, que não atendem as necessidades da rodovia e só favorecem as empreiteiras.
O Governo Federal publicou edital, que será aberto no próximo dia 24, para o leilão de concessão para duplicação e adequação da 364 para março de 2025. O edital para a rodovia, a Rota do Agro Norte prevê uma série de etapas, que incluem duplicação de trechos críticos, construção de terceiras faixas, construção de viadutos e a ampliação de faixas de rodagem.
O trecho com 729 km é fundamental para a economia do Estado e ao País. A previsão é de duplicação da ligação Jaru e Presidente Médici com cerca de 113km e 200 km de terceiras faixas, com previsão de investimentos de R$ 4,1 bilhões e mais custos operacionais de R$ 3,9 bilhões.
Estão inclusos no edital “a construção de seis praças de pedágios, recuperação e restauração de trechos danificados e aplicação de novo revestimento, melhorias na sinalização, implementação de novas placas de sinalização em trechos mais perigosos, visando reduzir o número de acidentes, construção de pistas marginais para facilitar o acesso às propriedades rurais e melhorar a fluidez do tráfego de veículos pesados”.
O trecho da 364 que será readequado e recuperado é chamado de “Corredor da Morte”, devido ao elevado número de acidentes, a maioria com óbitos. Este ano o “Verão Amazônico” (estiagem durante meses) o maior dos últimos 50 anos, com rios secando, inclusive o Madeira, que está com a navegação suspensa à noite e limitada durante o dia, com as embarcações navegando com cargas mínimas.
Devido ao longo período sem chuvas, a 364, ainda, não está tomada pelos buracos, que ocorre todos os anos durante o período de seca. Mas o trânsito é intenso e, os cerca de 400km de Porto Velho a Ji-Paraná, por exemplo, além das passagens pelas áreas urbanas de Ariquemes, Jaru e Ouro Preto do Oeste, não oferece pontos de ultrapassagens seguros e, boa parte dos veículos de passeio fica durante a maioria do trecho, atrás dos veículos pesados.
Já que o Governo Federal está disposto a investir em melhorias na BR 364 é necessário que as Bancadas Federais de Rondônia e do Acre, que também é atendido pela rodovia, se agrupem para que, após a licitação os trabalhos sejam desenvolvidos com rapidez. A 364 recuperada e adequada não será importante, como é, somente para a economia dos Estados, mas do País.
É necessário que os três senadores deixem de lado vaidades pessoais, siglas partidárias, divergências regionais e unam forças em torno do que é melhor para o Estado. Temos dois senadores de direita, Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, ambos do PL, além de Confúcio Moura (MDB), de centro-esquerda. Que eles venham a somar forças com os oito deputados federais na cruzada pela modernização e adequação da 364.
Senadores e deputados federais unidos, com apoio do Governo do Estado, Assembleia Legislativa e a Associação Rondoniense dos Municípios (Arom) devem deixar de lado as divergências partidárias e buscar junto ao Governo Federal, o que é melhor para Rondônia. A reconstrução e adequação da BR 364 é um compromisso da bancada federal, que representa a população.
O grupo de políticos federais deve provar ao povo de Rondônia, que não é o menos operante dos que já passaram pelo Congresso Nacional como se comenta em Rondônia. É preciso de mais e melhores ações em favor do Estado, da região. Rondônia tem pouco mais de 40 anos de emancipação político-administrativa e, é considerada economia emergente do País oferecendo oportunidades econômica, social e financeira superior a outros estados. É um novo Eldorado, principalmente na agricultura e pecuária.
Senadores e deputados federais da atual legislatura, com raríssimas exceções não estão cumprindo com o mínimo de os compromissos de um político integrante do Congresso Nacional. É necessário deixar de lado as vaidades pessoais, as divergências regionais e priorizar a maioria da população.
O político deve –e precisa– se conscientizar, que os demais militantes da área, todos eleitos pelo povo, não importa o partido, não é um inimigo, mas sim um adversário. As vaidades pessoais devem ser abolidas e a prioridades da população priorizadas.
Além dos três senadores temos que cobrar, também, os oito deputados federais, Lúcio Mosquini (MDB), Thiago Flores (Republicanos), Sílvia Cristina (PL, Fernando Máximo (UB), Chrisóstomo Moura (PL), Cristiane Lopes (UB), Eurípedes Lebrão (UB) e Maurício Carvalho (UB).
A bandeira dos políticos federais deve ser única: a de Rondônia.
GUERRA ÀS QUEIMADAS E À FUMAÇA: ROCHA DISPARA ORDENS À SUA EQUIPE MADRUGADA ADENTRO, EM BUSCA DE SOLUÇÕES
São duas e meia da madrugada da sexta-feira. A enfumaçada Porto Velho dorme, mesmo com dificuldades para respirar o ar poluído das queimadas. Em sua residência, o governador Marcos Rocha está acordado, mesmo depois de um dia intenso de trabalho. Continua disparando ordens, que seus subordinados lerão tão logo acordem. “Estou com dificuldade de dormir, pois estou reunindo todos os dias com muitos secretários e comentando as ações que devem ser tomadas, com urgência, para conter a fumaça e ao mesmo tempo proteger a saúde da população. Determinei que Sesau, Sedam e Seduc trabalhem juntos.
A Sedam tem como detectar focos dos incêndios em tempo real e também a qualidade do ar. A Sesau tem o número de casos de problemas respiratórios, em razão da fumaça. A Seduc deve analisar diariamente os boletins das suas secretarias, para saber onde pode ou não ter atividade física nas escolas e onde, por necessidade, poderá instituir ensino online, provisoriamente”. Textualmente, foi o que resumiu Marcos Rocha, no seu diálogo da madrugada com o autor destas mal traçadas linhas.
O Governador comentou ainda que tem trabalhado arduamente, durante o dia, noite adentro e na madrugada, “para ampliar a luta contra os incêndios criminosos, que estão prejudicando a saúde de todos nós e em quase todo o Brasil”. Relatou que em Porto Velho, “não há mais praticamente focos de incêndio, mas a fumaça está vindo de outros municípios e também da Bolívia da Bolívia. Ainda sabemos que, de acordo com o vento, ela vem de Manaus e do sul do Amazonas”.
Marcos Rocha garantiu que toda a sua equipe está trabalhando muito, com afinco, para que se combatam as queimadas e a fumaça que assusta não só os porto-velhenses, mas também os rondonienses de diferentes regiões. Como em Guajará Mirim, onde a Prefeitura também decretou Estado de Emergência, porque a cidade está tomada pela fumaça, vinda principalmente do lado boliviano.
O decreto assinado nesta semana, por Rocha, “está pesado”, porque, segundo suas palavras, o seu governo está muito preocupado com a saúde de toda a população. As queimadas estão proibidas em todo o território do Estado durante os próximos 90 dias e quem for pego cometendo este crime, sofrerá pesadas sanções. Rondônia, mas principalmente sua Capital e a região de fronteira com a Bolívia, sofreram demais nesta semana, com recordes seguidos de péssima qualidade do ar.
Além disso, os voos da madrugada (por exemplo, todos que chegariam em Porto Velho na madrugada da sexta-feira) foram cancelados, pela fumaça e a falta de teto para aterrissagens e decolagens. Cerca de 900 passageiros foram prejudicados, nos três voos que chegariam e depois sairiam daqui. Em vários trechos da BR 364, a visibilidade não passava dos 100 metros. Marcos Rocha reforça que há um esforço concentrado para combater o fogo e a fumaça. Por isso, ele atravessa madrugadas, em busca de alternativas, disparando ordens para seus secretários.
Tomara que todo o trabalho dê resultados!
QUEIMADAS E DESMATAMENTO: UMA MINISTRA INCOMPETENTE CULPA TUDO, MENOS A FALTA DE AÇÃO DO SEU GOVERNO
Enquanto rondonienses e população do restante do país sofre com as terríveis queimadas, que enfumaçam nossas cidades e nossas vidas, a Rainha das ONGs, Marina da Silva, continua vivendo no seu mundo de ficção, sempre buscando explicações, algumas esdrúxulas, que caibam dentro da sua ideologia de esquerda e, mais que tudo, que atendam as exigências destas organizações, já que são elas quem realmente mandam nas questões ambientais, antes só na Amazônia, mas agora se também em outras regiões do país. Seu governo, extremamente competente para mandar a Polícia Federal e outras polícias explodirem balsas de garimpeiros pobres, com uma eficiência impressionante, para ela, não tem culpa alguma na tragédia que está se abatendo sobre milhões de brasileiros. Nem o recorde de queimadas e nem o aumento da devastação da floresta. Primeiro, Marina culpou o governo Bolsonaro, que terminou há mais de um ano e meio. Ironizada e tripudiada nas redes sociais, porque a grande mídia fiel não a critica, ela mudou o discurso. A culpa era da seca. Não colocou, porque tem seca todos os anos. Daí, começou a falar no seu tema ambiental preferido, que as ONGs adoram e, também por isso, ela é a Rainha delas: “é o aquecimento global”. Finalmente, depois de tudo isso, a Ministra que já deveria ter sido defenestrada há muito tempo, descobriu o óbvio: as queimadas na Amazônia são feitas por criminosos. Claro que ela não disse isso apenas por ignorância. Mais adiante, certamente, culpará os agricultores e os produtores brasileiros. Os bolsonaristas, enfim! E nós temos que aguentar este tipo de gente!!
A HIPOCRISIA DESNUDADA: BOLSONARO E MOSQUINI LEMBRAM OS ATAQUES CONTRA O GOVERNO ANTERIOR E O SILÊNCIO DE AGORA
A hipocrisia está cada vez mais exposta e, quem foi vítima dela, começa a expor a situação pelas redes sociais. Em nível nacional, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo lembrando que em seu governo, “uma faísca na Amazônia” mobilizava a oposição contra ele. Bolsonaro destaca: era apenas hipocrisia política e nada em defesa real da nossa floresta. Silêncio total dos mesmos que faziam apenas barulho político. Em nível local, o deputado federal Lúcio Mosquini foi criativo. Postou-se no mesmo lugar onde gravou um vídeo em 2022, quando o então governo Bolsonaro (Mosquini era um dos vice-líderes) era atacado com virulência, porque havia algumas queimadas e fumaça em locais da região e, agora, no mesmo local, o parlamentar mostrou como está a situação, muito pior. No meio da BR 364, o deputado cobra: “a fumaça está insuportável. E eu quero saber da ministra Mariana Silva o que o Ministério do Meio Ambiente fez para resolver isso. Nós vamos culpar novamente o governo Bolsonaro? Cadê o Ministério do Meio Ambiente”, questiona Mosquini, ironizando: “vamos continuar culpando o Bolsonaro?” Ele afirma que vai querer respostas claras do atual governo, sobre a situação caótica das queimadas e da fumaça que toma conta de Rondônia e de toda a região. Mosquini, aliás, também divulgou outro vídeo, com pronunciamento na Câmara Federal, dizendo não aceitar que se culpe os produtores rurais “pelas queimadas que são feitas por criminosos”!
HORÁRIO ELEITORAL COMEÇA TÃO GELADO QUANTO A CAMPANHA QUE SE DESENROLA EM PORTO VELHO
Ao contrário da campanha pela Prefeitura de São Paulo, que fervilha com a presença de Pablo Marçal, hoje a grande novidade da política brasileira, a de Porto Velho está pífia, morna, quase parando. O horário eleitoral começou na sexta-feira, no rádio, com apenas quatro dos sete candidatos levando suas mensagens. Mariana Carvalho teve um longo e interminável tempo, ao lado do prefeito Hildon Chaves, ambos garantindo a continuidade do trabalho que foi feito até agora, muito dele, aliás, com Hildon à frente da Prefeitura e Mariana trazendo emendas, como deputada federal. “Vai lá Tourinho!”, uma paródia do grande economista brasileiro Pablo Spyer, quando fala da Bolsa de Valores. Ela criticou a falta de águia e a má qualidade da saúde na cidade e disse que quer mudar Porto Velho. Já Célio Lopes se autoapresentou e também disse que quer uma cidade melhor, com a participação direta da população nas decisões. Léo Moraes, em apenas 30 segundos, fez uma rápida apresentação com texto lido, sem que sua voz aparecesse. No final de semana, tanto no rádio quanto na TV, os candidatos ficaram longe de empolgar ou aprofundar debates sobre os problemas da Capital. Tomara que isso ocorra daqui para a frente e tire a campanha do clima modorrento em que ela está. Na TV, todos os seis candidatos que têm direito ao horário político apareceram, mas sem nenhum grande destaque.
PERTO DE LIBERADOS PARA A DISPUTA, CASSOL MUDA O CENÁRIO PARA O GOVERNO E ACIR PARA O SENADO
O quadro para a disputa do Governo do Estado tende a ter uma mudança das mais importantes, com o ingresso de Ivo Cassol, entre os candidatos ao Palácio Rio Madeira/CPA, porque está sendo beneficiado por decisão do Congresso que muda o tempo de cumprimento de pena das Lei da Ficha Limpa. Muda também o cenário para a corrida ao Senado, porque deve entrar nela outro beneficiado: o empresário e ex-senador Acir Gurgacz. Com Cassol entrando com tudo na corrida pelo Governo, o que pode se confirmar ainda este ano, como ficarão as pretensões de Hildon Chaves, que está deixando a Prefeitura da Capital, depois de dois mandatos vencedores? E as de Sérgio Gonçalves, o nome hoje ungido pelo governo Marcos Rocha? Ambos manterão seus planos, enfrentando Cassol nas urnas ou mudarão, em busca de novos espaços, já que o nome do ex-governador e ex-senador é considerado quase imbatível nas urnas, segundo voz corrente não só nos bastidores da política, mas também em todas as rodas de conversa onde o assunto é abordado? E a corrida pelo Senado, fará outros pretendentes buscarem também outras alternativas, na medida em que, para as duas vagas, estarão na disputa o atual governador Marcos Rochas e o ex-senador Acir Gurgacz? Mesmo que busque mais um mandato, Confúcio Moura, aliado de primeira hora do governo Lula, mas que enfrenta forte resistência no eleitorado conservador do seu Estado, teria êxito? E qual a escolha de Marcos Rogério: tentará outro mandato no Senado ou disputará o governo novamente? São perguntas pertinentes, mas que nem um estudo aprofundado de futurologia tem respostas. Só que, em plena disputa municipal de agora, é o 2026 o maior alvo de tantos grupos políticos e de seus poderosos líderes.
JÁ NÃO BASTAM A SECA, AS QUEIMADAS E OS ROLOS POLÍTICOS: AGORA TAMBÉM VAMOS PAGAR MAIS PELA ENERGIA
Já não basta a seca histórica, as queimadas, a fumaça, um governo federal que parece sem rumo na economia; o risco de mais desemprego com o fim dos benefícios fiscais para contratação de empregos; o país rachado ideologicamente e o superministro Alexandre de Moraes avançando em decisões ditatoriais. As más notícias para os brasileiros e rondonienses parecem não ter fim. Agora é mais um salto no preço da energia elétrica. Por causa da seca (fontes do governo Lula afirmam que é a maior de todos os tempos), a Aneel determinou a volta da bandeira vermelha a ser paga pelo pobre e corroído consumidor, que já não suporta pagar tantos impostos e taxas, sempre em proporção cada vez maior. As contas de luz, a partir de setembro, virão com o acréscimo da famigerada bandeira vermelha, que não era acionada desde meados de 2022. Isso significa que haverá um acréscimo de quase 8 reais em cada 100 kilowatts/hora gastos. Quem pagava, por exemplo, 500 reais de energia, consumindo 300 kw/hora, passa a pagar, enquanto durar a bandeira vermelha, mais 24 reais, arredondando, ou seja, quase 5 por cento a mais. O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara. Até quando a natureza se transforma, temos nós, pobres contribuintes, de sustentarmos tudo, com o suor do nosso trabalho, transformado em gastos extras pelos governos municipais, estaduais e federal. Já não basta o sofrimento por tudo o que está ocorrendo, agora mais esta má notícia.
FUMAÇA FAZ GOVERNO CANCELAR DESFILE MILITAR E ESTUDANTIL DO SETE DE SETEMBRO DESTE ANO
Já houve época em que o desfile do Sete de Setembro mobilizava cada região, cada cidade, cada escola brasileira. Hoje, claro, as coisas são diferentes. Nos últimos anos, os desfiles tiveram, no geral, um público muito menor, como ocorreu em Brasília no ano passado, com pouca gente acompanhando os desfiles militares. Rondônia também teve menos gente, na maioria das cidades onde ocorreram desfiles. Neste ano, contudo, ele não vai acontecer. O motivo principal, contudo, não tem nada a ver com eventuais descontentamentos com as forças militares. A causa é o fogo e a fumaça, que atingem em cheio nosso Estado e, principalmente, sua Capital. Uma nota técnica da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde, vinda de Brasília, via Ministério da Saúde, foi base para que o Governo determinasse o cancelamento do evento, “para resguardar a saúde ae a integridade física da população”. Segundo o governo estadual, “A Nota Técnica enfatiza a necessidade de proteção da saúde pública, prevenção de doenças relacionadas à exposição da fumaça e outros poluentes gerados pelos incêndios florestais, com atenção especial dada às populações mais vulneráveis, que estão em maior risco devido às condições ambientais adversas”.
OAB COMEMORA 50 ANOS COM FESTA, BAILE E GRANDE PARTICIPAÇÃO DOS QUASE 15 MIL PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ESTADO
A OAB de Rondônia está em festa. Nesta quinta-feira, dia 30, comemorou, com uma sessão solene, seus 50 anos de criação. Neste sábado, 31, realizou um grande Baile para os advogados e convidados na Talismã 21, o Baile do Rubi, inclusive com show nacional. Ao participar do programa Papo de Redação, na Rádio Parecis FM, o presidente da subseção regional da OAVB, o advogado Márcio Nogueira, falou com entusiasmo sobre o evento histórico, fez um balanço da sua gestão e destacou a grande participou dos advogados, hoje, na sua entidade. Houve grandes avanços desde que o advogado Fuad Darwich Zacharias foi escolhido como seu primeiro presidente, em 1974. O mesmo Zacarias, aliás, foi o primeiro presidente do Tribunal de Justiça do nosso Estado. Como curiosidade, informou que a inadimplência dos profissionais para com a OAB chegava a 70 por cento. Com medidas tomadas por ele e sua diretoria, como fazer o parcelamento das anuidades, o quadro foi revertido e hoje a adimplência é de 70 por cento. Outro destaque é a grande participação feminina no comando da entidade, com a maioria dos cargos ocupados por advogadas. Hoje, a OAB do nosso Estado tem cerca de 15 mil profissionais com carteira da Ordem, quase a metade representando o sexo feminino.
PERGUNTINHA
Na sua opinião, quem vai acabar ganhando a queda de braço: o superhipertripoderoso ministro Alexandre de Moraes, que usa sua função inclusive para digladiar com adversários pessoais ou o bilionário Elon Musk, dono de uma das maiores fortunas do mundo, dono da plataforma X (ex-Twitter) e principal financiador da campanha presidencial de Donald Trump, nos Estados Unidos?
Com o objetivo de alinhar estratégias ao combate às queimadas no estado, o governo de Rondônia participou da reunião ordinária do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada em Maceió, nos dias 27 e 28 de agosto. O evento, promovido pelo Ministério da Justiça, reuniu secretários de segurança dos estados da Amazônia Legal para discutir e alinhar estratégias e ações conjuntas voltadas à proteção da floresta Amazônica, com foco no combate às queimadas, que têm assolado a região.
A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) representou o estado no evento, com a expectativa de obter mais soluções para preservar a Amazônia, enfrentando de maneira firme os incêndios que ameaçam a biodiversidade e a saúde pública. A preservação da Amazônia é uma prioridade absoluta para Rondônia e ao Brasil.
PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o combate às queimadas exige a união de esforços entre todos os estados da Amazônia Legal e governo federal. “Essa reunião do Consesp é fundamental para traçarmos estratégias eficazes. O governo está empenhado e segue trabalhando para proteger essa riqueza natural, que é essencial à sustentabilidade do planeta”, ressaltou.
A Amazônia enfrenta desafios cada vez mais sérios devido ao aumento das queimadas, que têm devastado áreas significativas de floresta em Rondônia e em outros estados da Amazônia Legal. Durante a reunião, os secretários discutiram uma série de medidas para enfrentar essa crise ambiental, e proteger a biodiversidade da região. O titular da Sesdec, Felipe Bernardo Vital ressaltou a importância da cooperação entre os estados e o governo federal para enfrentar os desafios de forma eficaz.
“A proteção da Amazônia é uma responsabilidade que transcende fronteiras estaduais. As queimadas que assolam Rondônia e outros estados da Amazônia Legal são uma ameaça não apenas ao meio ambiente, mas à saúde e ao bem-estar de todos os brasileiros. Precisamos de ações integradas, rápidas e eficazes para preservar essa riqueza natural, que é vital para o planeta”, afirmou o secretário.
AÇÕES EM DEBATE
As discussões incluíram propostas como o reforço das operações conjuntas de combate às queimadas, a ampliação do uso de tecnologia para monitoramento em tempo real das áreas de risco, e o aumento das penalidades para crimes ambientais. Além disso, os secretários debateram a importância de ações preventivas, como campanhas educativas voltadas às comunidades locais, para reduzir as práticas que contribuem ao início dos incêndios.
Representantes do Ministério da Justiça, presentes no encontro, reafirmaram o compromisso do governo federal em apoiar os estados da Amazônia Legal, na proteção da floresta. Durante a reunião foram definidas medidas que deverão ser implementadas visando reverter a situação atual e garantir a preservação da Amazônia para as futuras gerações.
A reunião do Consesp, em Maceió, representa um avanço na construção de uma agenda comum de proteção ambiental, sublinhando a necessidade de esforços coordenados e contínuos para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e ação humana na Amazônia.